Após o encerramento da primeira etapa do TROFÉU BRASIL MARIA LENK, o autêntico Campeonato Brasileiro de Natação que está acontecendo no parque aquático de mesmo nome, no Rio, o Corinthians, através de seus nadadores, treinadores e staff, rendeu homenagem a um de seus treinadores, Lucas Fragoso, o Massa, ou Maceió.
Para a natação mundial, a semana começou com tristeza. É que faleceu, nesta segunda-feira, o nadador de Hong Kong, naturalizado australiano, Kenneth To, que contava 26 anos de idade. Sua morte foi confirmada primeiro pelos seus companheiros de treinamento do Gator Swim Club - onde treinava desde Janeiro, e depois, confirmada pela SwimSwam. To treinava na piscina do Gators quando sofreu um mal repentino e desmaiou no vestiário do clube. Acabou sendo levado a um hospital nas cercanias, em Gainesville, mas chegou lá enfartado e já sem vida.
A natação brasileira amanheceu mais triste neste Domingo das Mães, porque um de seus patriarcas partiu às 5:10: Rogério Carneiro, um dos mais lendários dirigentes que a FARJ (Federação Aquática do Rio de Janeiro) teve. O falecimento foi confirmado pelo filho, o locutor da CBDA Rodolfo Carneiro, e foi motivado por insuficiência coronária decorrente de problemas anteriores. Ele tinha acabado de completar 83 anos, e será enterrado nesta segunda, no Cemitério São João Batista, no Cajú.
Mais uma grande tristeza abateu a natação brasileira nesta quarta. Caio Ottoni, um garoto que tinha 13 anos e defendia o Tijuca Tênis Clube, acabou fulminado por um enfarte logo durante o treinamento. Segundo Alexandre Pussieldi, ele sofreu convulsões seguidas de um ataque cardíaco, ao qual não resistiu mesmo sendo atendido pelos médicos do Tijuca.
Era federado desde 2015 e tinha participado de vários campeonatos infantis. Sua última competição foi o Troféu Alexandre Pussieldi, na UFRJ, onde, segundo o próprio, "Caio nadou três provas e conquistou três melhores marcas pessoais, mas sem conseguir os índices para o Campeonato Brasileiro de categoria que tanto buscava".
Vários nadadores prestaram suas homenagens a Caio nas redes sociais e é bem possível que o Infantil de Verão, na próxima semana, em Porto Alegre, comece com um minuto de silêncio em homenagem a esse jovem talento. Fica também a nossa homenagem e sentimentos à família de Ottoni, que, com certeza, seria muito falado por aqui.
(informações do Best Swimming e foto de Ricardo Sodré/CBDA/SSPress)
Em meados de 2007, quando eu podia ficar acordado nos fins de noite, via o Leitura Dinâmica da RedeTV. Não só porque era - e ainda é - um dos melhores late news da televisão brasileira, como também por causa de sua bela apresentadora, Renata Maranhão. Sim, ela era bonita - e ainda é - mas o jeito dela dar as notícias também me cativava. O jornal era patrocinado pelo Bradesco, banco que até ano passado patrocinava os esportes olímpicos no Brasil. E, perto do Pan do Rio, teve uma propaganda marcante, com Thiago Pereira "treinando" e, ao mesmo tempo, fazendo coisas de qualquer banco (saque, caixa eletrônico, atendimento negocial), ao som de uma versão de "Corrida de Jangada", de Edu Lobo, imortalizada por Elis Regina, mas na voz de uma cantora genérica. E gostaria de tomar emprestados os versos desta canção para homenagear o agora ex-nadador, mas eternamente campeão, Thiago Machado Vilela Pereira.
A letra começa assim: "Meu mestre deu a partida/É hora, vamos embora/Pros rumos do litoral/Vamos embora/Na volta eu venho ligeiro/Vamos embora/Eu venho primeiro pra tomar teu coração". É mais ou menos um resumo do que foi a carreira de Thiago: sempre ligeiro, sempre em todos os rumos de todos os litorais, desde a CSN de Volta Redonda até o Minas, com duas passagens, inclusive passando por Corinthians e SESI. E em seus 31 anos, foi ligeiro nas idas e voltas.
"Minha jangada não é navio, não/Não é vapor nem avião". Thiago também. Mas por muitos anos foi um dos nomes imbatíveis e, até quem sabe, o maior rival que Michael Phelps teve, além de Ryan Lochte e Kosuke Hagino. Afinal, foram incontáveis vitórias em Copas do Mundo, 23 medalhas em Pan-Americanos (15 de ouro, uma prata Olímpica nos 400 medley em Londres (só atrás de Ryan Lochte), mas também houve frustrações. A mais recente delas foi no Rio. "Eu acreditei que poderia bater o Phelps. Mas meu corpo acabou sentindo isso e travei", me disse ele no Troféu José Finkel do ano passado, em Santos. Fiquei sem palavras quando vi aquilo. Talvez não tenha sido a despedida olímpica que ele sonhara, mas valeu pela ousadia.
Agora, "mestre, proeiro, segundo, primeiro", chegou a "reta de chegar" para uma carreira que começou em 1998, se solidificou e terminou ontem, em belo discurso no Prêmio Brasil Olímpico, no Rio de Janeiro que viu suas grandes glórias. Eu, sinceramente, achei que ele foi vitimado por esta maldita crise na CBDA e, por acreditarem que ele era "velho demais", não iria mais longe. Ainda bem que não foi isso. Ele já muito fez pela natação, e ainda muito fará, agora fora dela. Quem sabe o que o futuro reserva?
Só me resta agradecer ao Thiago pelos bons resultados, pelos grandes momentos, pela sensacional carreira e, pessoalmente, pelo Power Bank que até hoje é uma mão na roda! (risos) Que Deus o abençoe no que fizer!
VALEU, THIAGO!!
PS: Abaixo, a propaganda dele para o Bradesco. Até como homenagem a ele. E àqueles tempos:
Eis o vídeo hoje exibido em uma cerimônia de homenagem à eterna Sarah Corrêa (1992-2015), brutalmente assassinada por um louco chamado Diogo Barreira, que um dia terá o que merece. Mas, se Deus é justo, então quem fez o julgamento?
A propósito, um pedido à CBDA: como o Brasileiro Sênior de Natação ainda não tem nome, que tal batizá-lo, a partir do ano que vem, como TROFÉU SARAH GONÇALVES CORRÊA??? Fica a sugestão!
Nove dias se passaram desde que a notícia da estúpida e ainda não-aceita morte de Sarah Corrêa (1992-2015) se espalhou e causou indignação não apenas na comunidade aquática como no país inteiro. É impossível aceitar que este ser chamado Diogo Barreira Brito, cheio de multas por alta velocidade e que ainda responde por vários atos de violência, continuar a viver uma vida normal como empresário e dono de pizzaria, diante do que fez. É bom lembrar que ele matou não apenas Sarah, mas Paulo Soares Pessoa, um senhor de 58 anos, eletricista da Comlurb, que ganhava a vida justamente e estava começando a pensar numa velhice melhor.
A coisa foi tão grave que a Veja Rio, revista voltada para os cariocas que sai sempre encadernada com a Veja, dispensou sua capa e recheio para o, agora podemos chamar assim, "Caso Sarah Corrêa", com direito a uma descrição completa do caso e a dor de Dona Maria de Fátima que, pela primeira vez, passará um Dia das Mães sem Sarah. Aqui está a matéria e abaixo, a capa:
A propósito, já tem data e local a homenagem que a ela será feita no Rio de Janeiro: sábado que vem, 16:30, no Rico Point, na Barra da Tijuca. Quem avisa é Jéssica Bruin Cavalheiro (SESI). Abaixo, o convite, com nosso total apoio:
Aliás, por onde anda o ser que assassinou Pedro Nicholas Sena da Silva há quase dois anos???
(agradecimentos ao Grupo Não Foi Acidente pelo link da matéria)
A morte repentina de Sarah Corrêa (1992-2015) ainda dói para os amigos e companheiros da saudosa nadadora. Prova disso é que foi marcada para amanhã uma Missa de sétimo dia em sua homenagem, idealizada pela ex-nadadora Thaíris Canhete, companheira de Unisanta entre 2008 e 2009.
Vai acontecer nesta sexta-feira, às 19 horas, na Igreja São Judas Tadeu, no Marapé.
Segundo a organizadora, é uma oportunidade de prestar-se uma homenagem a pessoa que Sarah foi e que ela também fez história na cidade, tendo sido campeã paulista várias vezes. Lembrou ela de que uma missa de sétimo dia vai acontecer no mesmo horário no Rio, e que, como muitos de seus companheiros lá não estarão presentes, foi marcada esta missa. Por redes sociais, companheiros e amigos da Sarah aqui residentes confirmaram presença.
Vale sempre a pena lembrar do que Sarah foi para a natação brasileira, e continuar cobrando justiça. Ainda mais porque já sabemos quem a matou. (informações do Facebook de Thaíris Canhete)
