Na terceira etapa do CAMPEONATO PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR, duas atletas que corriam atrás de sua primeira vitória individual na categoria Sênior com a camisa e o maiô da Unisanta finalmente chegaram lá, e logo em casa: Alessandra Marchioro venceu os 50 metros borboleta com o tempo de 28.19 e Aline Saporito, os 100 costas Sênior, com 1:05.73 (ambas na foto com Paula Jardim Togeiro e Fernanda Carobino). Elas já haviam ganho várias provas com o revezamento da Unisanta. Alessandra ainda ficou em quarto lugar nos 100 livre Sênior (a prova foi ganha por Larissa Martins Oliveira, do Pinheiros, com 55.56). A vitória deu ânimo para a paranaense: "agora estou treinando para o Open. Estou bem focada, mas não sei o que vai acontecer. Ainda estou em processo de adaptação, apesar de que passaram quase seis meses que estou aqui. Ainda sinto um pouco de dificuldade, mas já estou recordando o que é subir no mais alto do pódio e isso me fez voltar a ter confiança. Acho que os treinos são só o extra. O resto é consequência", concluiu. Também houve a primeira vez que a ABDA, de Bauru, subiu no mais alto do pódio na história desta competição, com Deliê Fernanda Moraes, vitoriosa nos100 costas Júnior 2, com 1:07.46. Já garantida no Open com este tempo, Deliê nos disse: "estou confiante, apesar de pesada, como todos aqui".
Pela primeira vez também, a UNAERP, de Ribeirão Preto, mandou duas representantes nos 800 livre feminino para o pódio: Mariana Bertolini (9:58.30) e Jennifer Moraes (10:21.94), prata e bronze atrás de Bruna Primati (SESI), 9:00.66. "A Bruna foi uma inspiração, sempre acompanho ela nas competições. É uma grande atleta", disse Mariana, no que Jennifer completou: "a gente, eu e a Mari, sempre treinamos juntas, e dividir o pódio é melhor ainda". Ambas viveram grande ano, apesar de dificuldades de adaptação, isso ainda nos contaram.
A etapa foi cheia de emoções: nos 100 costas Júnior 1 deles, Maurício Nasri (Pinheiros) e Felipe Ribeiro de Souza (Unisanta) fizeram um duelo disputadíssimo. Nasri, por pouco, levou a melhor: 59.41 a 59.81 do medalhista em Singapura. Já no Sênior, Daniel Orzechowski e Fábio Santi, ambos do Pinheiros, bateram quase juntos: 55.38 a 55.72.
Recordes? Oito. O primeiro, de Sabrina Todão (SESI), 56.75 nos 100 livre Júnior 2, que, humilde, disse: "não estava em busca do recorde, mas de abaixar o meu tempo. Então para mim, o recorde foi uma consequência e estou muito feliz". O segundo, de Pedro Spajari, também nos 100 livre Júnior 2, com 49.79, derrubando os 49.83 de Matheus Santana (Unisanta), hoje segundo colocado com 50.16: "estou treinando há muito esta prova. Venho querendo há bastante tempo ganhar não só dele (Matheus), mas quero ser o melhor e pegar esta vaga olímpica do rev e talvez da prova também. Agora é trabalhar para o Open", disse. Sobre o quase em Singapura, ele foi sucinto: "faltou a medalha. Ganhei experiência, fiz meu melhor, mas só de conseguir fazer o 48 foi ótimo".
Ainda tivemos o duplo recordede Joanna Maranhão (Pinheiros), sempre ela: 2:16.55 nos 200 medley e 8:41.37 nos 200 livre, ambos Sênior, os 24.66 de Gabriel Santos (Pinheiros) nos 50 borboleta Júnior 2, os 23.55 de Nicholas dos Santos (Unisanta), também nos 50 borboleta mas sênior, os 15:48.40 de Guilherme Costa (Unisanta), nos 1500 livre Júnior 1, mostrando que agora temos fundistas, e os 56.30 de Vitor Guaraldo nos 100 costas Júnior 2. Se Gabrielle Roncatto não tivesse nadado os 200 medley Júnior 1 em observação, os 2:20.60 poderiam bem ser RC. Aliás, a Iron Baby já tem onde nadar em 2016, mas diremos em breve qual. E os demais resultados aqui veem.
Nisso, o Pinheiros se encaminha para um título assaz fácil, tendo 1328,50, seguido pelos locais, com 910,50 e pelo SESI, 676. Mas ainda há uma etapa: 400 livre, 50 costas, 200 peito, 200 borboleta e o 4 x 100 medley são as últimas atrações de um torneio que pode não ter o mesmo brilho que o Troféu Salvador Granieri Sobrinho, mas tem coisas boas para mostrar.
(informações da FAP e foto deste repórter)
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