Mesmo as congelantes águas de Doha (QAT) não foram empecilho para Ana Marcela Cunha (Unisanta). Ante uma temperatura de 16,5 graus que tornou obrigatório o uso dos wetsuits - obrigatório em temperaturas abaixo de 18 graus - a baiana mais uma vez mostrou que não estava para brincadeira e quer se manter no topo para ser mais que favorita aos JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2020. Na primeira etapa da FINA MARATHON SWIM SERIES, na praia de Corniche, um excelente início sacramentado com uma medalha de prata.
No último dia 7, Ana Marcela Cunha (Unisanta), mais uma vez foi eleita a melhor nadadora de águas abertas do mundo pela FINA, coroando seu 2019 quase perfeito - e digo quase pelo sexto lugar na prova de 10 km do MUNDIAL DA COREIA e pelo vice-campeonato na FINA MARATHON SWIM SERIES. É importante lembrar que ela ganhou as provas de 5 e 25 km de dito Mundial. Agora, classificada para os JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2020, Ana parte para um novo desafio: recuperar a coroa da Copa do Mundo, que começa neste sábado, em Doha (QAT).
Era mesmo difícil. Ana Marcela Cunha (Unisanta) tinha que tirar uma vantagem de 350 pontos de Rachele Bruni (ITA) e fazer uma combinação enorme de resultados para ser novamente campeã da MARATHON SWIM WORLD SERIES, já que a italiana se aproveitou da ausência da baiana de três provas do Canadá devido a conflitos com o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia e os JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima. Ela até chegou em segundo na etapa final, em Chun'An (CHN), atrás apenas de outra italiana, Arianna Bridi (2:04:05.4 contra 2:04:05.8, foi na batida). Mas não foi o bastante.
Nenhuma novidade na volta de Ana Marcela
Cunha (Unisanta) à FINA MARATHON SWIM SERIES. Após sua ausência na perna canadense da Copa do Mundo, a baiana regressou em grande estilo vencendo a etapa de Ohrid, na Macedônia. Não bastasse, agora ela assumiu a vice-liderança do circuito, atrás apenas de Rachelle Bruni (ITA). Bruni, que participou de todas as etapas, tem 4450 e Ana, agora, 3900
Uma semana de acontecimentos pesados e alegres tinha que terminar com motivos para celebração, e eles vieram da baía Corniche, em Doha: Ana Marcela Cunha (Unisanta) começou com triunfo a defesa do título do MARATHON SWIM WORLD SERIES, na etapa inicial da capital do Qatar, que também valeu como seletiva, para alguns países, ao MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia. Ao contrário da etapa do ano passado, quando ela ficou perto do pódio, o ambiente e os ventos ajudaram a baiana, que assim conseguiu mais um de seus finais sensacionais para vencer.
E vai começar o FINA MARATHON SWIM WORLD SERIES, o tradicional circuito mundial de maratona aquática, neste ano composto de nove etapas. A primeira delas será em Doha, no Qatar, neste sábado. Por ser seletiva do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia para alguns países (Brasil inclusive, mas só do lado masculino), com certeza será a mais forte do calendário porque toda a elite das águas abertas se fará presente no Doha Corniche.
Esta nota vai mesclar duas importantes notícias para o esporte aquático brasileiro. Importantes e ótimas: a segunda etapa da natação do SUL-AMERICANO DE ESPORTES AQUÁTICOS e a conclusão da FINA MARATHON SWIM SERIES (antes chamada COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA), com a confirmação do quarto título - e mais uma medalha - de Ana Marcela Cunha (Unisanta). A ver:
Ninguém mais segura Ana Marcela Cunha (Unisanta) neste ano de 2018. Após a etapa de Chun'an, na China, vencida pela local Xin Xin, ela conseguiu o bronze que lhe deu suficiente pontuação para, pela quarta vez, ser campeã da FINA MARATHON SWIM WORLD SERIES - esta foi a penúltima etapa. Com 96 pontos, basta só ela largar na etapa derradeira para sacramentar o título - a segunda colocada, Rachele Bruni (ITA), está 30 pontos atrás e não poderá mais alcança-la. Ana já havia sido campeã em 2010, 2012 e 2014.
A Copa do Mundo de futebol, para o Brasil, só começa neste domingo. Mas já temos motivos para comemorar: na FINA MARATHON SWIM WORLD SERIES deu Brasil! E logo com a nossa artilheira das águas: Ana Marcela Cunha (Unisanta), que vinha de um sétimo lugar nas águas portuguesas de Setúbal (claro, o pouco costume com o wetsuit foi decisivo) e que, num final impressionante, faturou a etapa do lago Balaton, na Hungria.
Na estreia da etapa de Seychelles da FINA MARATHON SWIM WORLD SERIES (a antiga COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA), também o Brasil estreou no pódio do circuito neste ano. E quem além de Ana Marcela Cunha (Unisanta) para tal feito? É que ela conseguiu uma prata comemoradíssima, entre duas italianas, que também a catapultou para o topo da classificação geral da World Series.
Foi por muito pouco que não estreamos com uma medalha na FINA MARATHON WORLD SERIES. A etapa inicial, ocorrida neste sábado, na praia de Corniche, em Doha (sede do Mundial de 2023 e da seletiva para os JOGOS OLÍMPICOS PARIS 2024), pela primeira vez em um circuito, foi vencida pela campeã olímpica Sharon van Rouwendaal (HOL), com 2:02:24.40. O pódio foi completado por duas surpresas alemãs, sequer apontadas como favoritas: Leonie Beck (2:02:25.20) e Finnia Wunram (2:02:26.70), que alijou Ana Marcela Cunha (Unisanta) do pódio na batida de mão.
Enfim, vai começar a temporada internacional de Maratona Aquática com a estreia do novo nome para o Circuito Mundial: a FINA MARATHON SWIM WORLD SERIES, que terá nove etapas passando por Europa, Ásia, Seychelles e Canadá, e a primeira deles já será neste sábado, nas águas turquesas da icônica Corniche de Doha (QAT), um lugar deslumbrante para o início da jornada dos melhores nomes das águas abertas no mundo.
Na esteira do ouro de Etiene Medeiros (SESI) nos 50 costas do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste, teve mais motivo para celebração. Foi nas águas abertas que já nos tinham dado ouro nos 25 km com a lendária Ana Marcela Cunha (Unisanta). E mais uma vez ela se aproveitou da boa fase para medalhar, na etapa do Lac St. Jean, em Roberval (CAN) da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONA AQUÁTICA, com direito a dobradinha! É que a baiana foi prata com 2:04:24.9 e Viviane Jungblut (GNU) veio logo atrás, com 2:04:26.4, sendo a segunda vez seguida no pódio. Só Arianna Bridi (ITA), que a partir da terceira volta foi soberana e absoluta, bateu antes delas, com 2:03:15.5. Ela mesma dividira o bronze com Ana na prova dos 10 km em Balatonfured.
"Estou muito feliz com mais este resultado. Foi uma prova de alto nível técnico, várias medalhistas do Mundial estavam presentes, e mesmo assim consegui me garantir no pódio após uma prova monstro como foi os 25km, menos de uma semana atrás. Isso me trouxe a certeza que estamos na trilha nesse início de planejamento para 2020", disse Ana à CBDA. A baiana, inclusive, já deixou suas medalhas na Unisanta, levadas que foram pelos pais, George e Ana Patrícia.
No masculino, faltaram três décimos para Allan do Carmo (IDEB) medalhar. Com 1:56:17.7, ele bateu só um pouquinho depois de Hau Li-Fan (CHN), que só pelo photofinish foi decretado o medalhista de bronze. Os outros brazucas também foram bem: Diogo Villarinho (Minas) foi o sétimo, com 1:56:45.9 e Fernando Ponte (GNU) foi o décimo sexto, com 1:57:41.1. A exemplo do feminino, também deu Itália, e também com dobradinha: Simone Ruffini faturou com 1:56:11.1 e Federico Vanelli veio logo atrás, com 1:56:13.7.
A próxima etapa também será no Canadá, no dia 12 de Agosto, no Lac Megantic. E por causa da coincidência, não teremos a presqença de Ana Marcela nem de Viviane no TROFÉU JOSÉ FINKEL, em Santos. Mas o que importa é que elas estão bem nos mares!
(informações do Best Swimming e da CBDA - foto da assessoria de imprensa de Ana Marcela Cunha)
Sabe daqueles dias em que tudo dá errado? Pois, na etapa de Abu Dhabi da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONA AQUÁTICA, nada deu certo para os nossos representantes brasileiros. Principalmente para Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, ambas da Unisanta. Elas talvez tenham sentido os efeitos da água muito quente da Emirates Bay e não foram capazes de seguir o pelotão formado pelas europeias e por Haley Anderson (EUA). Melhor para Aurelie Muller (FRA), que sagrou-se bicampeã da prova com o tempo de 1:52:35.3, após uma disputa espetacular com Sharon van Rouwendaal (HOL), que liderou a maior parte da prova, mas chegou dois centésimos depois da francesa e quatro antes de Arianna Bridi (ITA), que completou o pódio. Ana Marcela foi a melhor brasileira, com o décimo segundo posto (1:53:14.0) e Poliana foi só a 24ª, com 1:54:13.7. A medalhista de bronze no Rio justificou: "fui vitimada por uma intoxicação alimentar e cheguei a estar no primeiro pelotão, mas no sprint final me senti fraca. Não foi nosso dia". A outra brasileira, Betina Lorscheitter (GNU) foi a 37ª colocada.
Entre os homens, numa chegada apertada, o vitorioso foi Jack Burnell (GBR), com 1:44:57.9, chegando Ferry Weertman (HOL) cinco centésimos depois. Completou o pódio o francês David Aubry, com 1:44:58.6. Já Allan do Carmo (IDEB) foi o décimo quarto, com 1:46:09.5. Ficaremos devendo a posição e o tempo de Diogo Villarinho (Minas).
Depois deste passeio europeu, a próxima etapa será em Portugal, em Setúbal, no dia 24 de Junho. Me recuso a crer que a boa fase das brasileiras acabou: elas vão dar a volta por cima. Afinal, se até Ayrton Senna já teve se dia ruim...
(informações do Best Swimming e CBDA - foto de Stefano Ribaudo)
Neste sábado, nas águas de Abu Dhabi (EAU), acontece a segunda etapa da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONAS AQUÁTICAS, etapa esta que é considerada a mais disputada de todas, não só pelos 126 nadadores presentes, sendo 72 no masculino e 54 no feminino, como também pela gorda premiação de 7 mil dólares ao vencedor de cada prova.
Grandes nomes das maratonas aquáticas lá se farão presentes, como os campeões olímpicos holandeses Ferry Weertman e Sharon von Rouwendaal, os italianos Federico Vanelli, Simone Ruffini, Arianna Bridi e Rachele Bruni, ambos ouro e prata respectivamente na etapa de Viedma, no masculino e feminino, a francesa Aurelie Muller, de volta depois de jogar fora sua medalha de prata no Rio devido a uma obstrução em Bridi, a norte-americana Haley Anderson, os sempre favoritos alemães Angela Maurer, Rob Muffels e Christian Reichel, o inglês Jack Burnell e, claro, nosso trio olímpico: a medalhista de bronze Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha (ambas do Unisanta) e Allan do Carmo (IDEB), que tem a companhia de Betina Lorscheitter (GNU) e Diogo Villarinho (Minas), ambos viajando por custas próprias. O startlist completo está aqui.
A prova vai rolar às 15 horas, pelo horário local (aqui, 8 da manhã) no Emirates Palace Bay. Ano passado, teve dobradinha brasileira: Poliana foi prata e Ana, bronze, só atrás de Aurelie. Poliana vem da prata em Viedma e vive grande fase. Depois desta prova, a próxima etapa será em Portugal, no dia 24 de Junho.
(informações da CBDA e Best Swimming - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
Só não foi mais perfeito porque o ouro foi francês, mas o Brasil tem motivos pra se orgulhar depois da etapa de Abu Dhabi da COPA DO MUNDO FINA DE ÁGUAS ABERTAS (ou de Maratona Aquática, se preferir). É que Amélie Muller (FRA), vencedora do MUNDIAL em Kazan dominou a prova e deixou a concorrência longe, ao ganhar com 1:58:05.0. Mas, na disputa intermediária pelo segundo lugar, entre Ana Marcela Cunha (Unisanta), Poliana Okimoto (Unisanta), Keri Anne Payne (GBR) e Rachele Bruni (ITA), as brasileiras chegaram melhor: Poliana foi a segunda com 1:58:19.8 e Ana, a terceira, um centésimo depois, completando o pódio e o orgulho brasileiro! À Keri, restou o quarto lugar, com 1:58:20.3 e à campeã do circuito ano passado, o quinto, com 1:58:20.7.
Poliana e Amélie estiveram sempre entre as oito primeiras, mas a francesa, nos metros finais, atacou para sua primeira vitória na Copa do Mundo. Já a experiência das brasileiras contou para o bom resultado de ambas. Ana, apesar do bronze, comemorou: "foi a prova mais forte do calendário. Estou satisfeita com meu resultado porque comecei agora a temporada", disse.
Na prova masculina, Allan do Carmo (IDEB) não teve a mesma sorte, chegando em oitavo com 1:47:49.5, e Diogo Villarinho (SESI) só foi o 38º, com 1:48:53.2. Novamente deu França, com Marc Olivier faturando após 1:47:39.6, seguido de Jack Burnell (GBR) e Simone Ruffini (ITA), ambos com 1:47:47.0.
A próxima etapa do Circuito só acontece no dia 18 de Junho, em Balatonfured (HUN).
(informações do Best Swimming, da FINA e da CBDA - foto da FINA)
Mais do que a mais rica etapa da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONAS AQUÁTICAS, a etapa de Abu Dhabi, que se inicia às 8 da Manhã desta sexta-feira pelo horário de Brasília, é o grande ensaio para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Além da presença dos nossos Poliana Okimoto (Unisanta), Ana Marcela Cunha (Unisanta), Allan do Carmo (IDEB) e Diogo Vilarinho (SESI), o último ainda sem vaga olímpica, teremos a elite gringa da modalidade: Rachele Bruni (ITA), Eva Risztov (HUN), Keri Anne Payne (GBR), Aurélie Muller (FRA), Kalliopi Arauzou (GRE), Mireia Belmonte (ESP), Jack Burnell (GBR), Axel Raymond (FRA), Christian Reichert (ALE), Chad Ho (AFS), Spyridon Gianottis (GRE) e muitos mais.
Ou seja, 112 nadadores (50 elas e 62 eles) vão tentar faturar nada menos que 7 mil dólares (mais ou menos, pela cotação atual, R$27490), que é o prêmio para o vencedor no masculino e no feminino. A premiação vai até o 16º posto e totaliza 60 mil dólares (aproximadamente R$235.620), o que por si só já é uma fortuna. Além disso, países sem representantes até agora na maratona aquática vão ensaiar seus atletas para o Pré-Olímpico Mundial, em Abril, na portuguesa Setúbal. Daí a grande importância desta etapa, que tem transmissão ao vivo pelo site oficial.
Como sabem, Rachele Bruni e Alex Meyer (EUA) venceram a etapa anterior, em Viedma (ARG), com Poliana lá chegando em segundo. Uma possível revanche pode ser o combustível para Poliana, mas Ana e Keri Anne, além de Amélie, vencedora dos 10 km em Kazan, também vem com tudo para a jornada. Para Allan e Vilarinho, vale a chance de melhorar, visto que o baiano estreia e Villarinho só foi o 22º na Argentina. No ano passado, Bruni e Axel saíram vitoriosos nesta etapa, com Poliana Okimoto chegando na quarta posição.
Vale acordar cedo para torcer, já que muito do que veremos em Agosto, em Copacabana, será visto no Abu Dhabi Marine Swim Club.
(informações do Best Swimming e da CBDA - foto de Satiro Sodré/SSPress)
Nação, foram tantas competições neste fim de semana de que resolvemos resumir tudo no nosso mais tradicional quadro, que pela primeira vez rola em 2016: o GIRO GERAL. Vamos saber como foram as principais jornadas do fim de semana: já tínhamos falado da AQUATIC SUPER SERIES e de parte da etapa de Amiens do GOLDEN TOUR CAMILLE MUFFAT. Hoje completaremos o serviço com direito a resumo da etapa argentina da COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA, com Brasil no pódio e pedido de casamento. Comecemos.
ELA DISSE SIM!
O momento mais importante da parte feminina da etapa da COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA, em Viedma (ARG), não foi a vitória de Rachele Bruni (ITA), com 2:06:15.50, ela que é a atual campeã do circuito, e muito menos o bom vice-campeonato de Poliana Okimoto (Unisanta), que chegou dois segundos e meio depois. A etapa foi marcada por um pedido de casamento. Silvie Ribarova, nadadora da República Tcheca chegou em décimo quinto lugar, mas o maior prêmio viria no pódio, quando foi pedida em casamento pelo técnico Jan Kodes, até hoje namorado e agora seu noivo. Ano passado, Simone Ruffini (ITA) pediu Aurora Ponzele (ITA) em casamento após faturar os 25 km do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS em Kazan (RUS).
No masculino, também tivemos Itália no pódio, com a prata de Ruffini e o bronze de Federico Vanelli, mas o ouro ficou com o norte-americano Alex Meyer, terminando a prova com 1:55:44.72. Diogo Villarinho (SESI) foi bem, chegando na 22ª posição com 1:57:35:70. O evento comemorou dez anos nas terras portenhas e desde 2014 abre o calendário, já que Santos, até hoje só Deus sabe por quê, não tem mais etapa do Mundial. A próxima é em Abu Dhabi, dia 26, e aqui você confere os resultados completos.
COLOCA O MCEVOY NA LISTA
Se não fosse por Florent Manaudou (FRA), seria de Cameron McEvoy (AUS) o melhor tempo do mundo nos 50 livre em 2016. Até ano passado, o australiano não tinha tempos bons de serem registrados, mas no AQUATIC SUPER SERIES, em sua segunda etapa, ele simplesmente arrasou, fazendo 21.73, que não é necessário dizer que é sua melhor marca ever. Mas não foi só: nos 200 livre, Cameron foi fulminante e matador, com 1:46.71, abrindo espetaculares três segundos diante do segundo colocado, David McKeon. Mais do que justo ele ter sido o atleta mais eficiente da jornada.
Teve mais: nos 100 livre delas, as Campbell mostraram quem é que manda: Cate, com 53.02 e Bronte, 53.30. E Rie Kaneto quebrou o recorde japonês dos 200 peito com fortíssimos 2:20.04. Os demais resultados, você vê aqui.
DESSA VEZ DEU ALEMÃO
No GOLDEN TOUR CAMILLE MUFFAT, etapa de Amiens, encerrada neste domingo, Felipe Lima (Minas/Auburn) tinha vencido os 50. Marco Koch (ALE), os 200. No encontro entre os dois, nos 100 peito, a disputa foi intensa, mas o melhor final de Koch lhe foi determinante para faturar, com 1:00.55, contra 1:00.90 de Lima. Para vocês terem ideia do equilíbrio, as parciais de Koch foram 29.00 e 31.66, e a de Felipe, 28.38 e 32.52. Não foi de todo ruim, mas há muito o que melhorar até o MARIA LENK, lembrando sempre que ele já tem índice para a Olimpíada pelo Open.
Outro destaque foi dela, Katinka Hosszu (HUN), a Iron Lady, e outros apelidos, que fez mais uma maratona: 17 provas. Sim, 17 provas. as do programa, sendo 14 finais e 8 triunfos, abaixo descritos:
400 medley – 4:32.25
200 medley – 2:09.11
200 borboleta – 2:12.17
100 peito – 1:09.73
200 costas – 2:08.47
100 costas – 59.49
1500 livre – 16:58.04
800 livre – 8:31.43
Ela ainda pegou finais nos 50 peito, 50 costas e 50 livre, 200 peito, 50 e 100 borboleta, não indo tão bem. Mas até onde ela vai?
PHELPS ARRASTANDO MULTIDÕES
Encerrando, para mostrar que, se as autoridades acordarem, a natação pode atrair grandes plateias, Michael Phelps, The Greatest, fez com que o Mona Plummer Aquatic Center conseguisse a sua maior lotação - diz que com gente até no chão da piscina. Ele, com o time de Bob Bowman e Matt Greavers, participou de competições amistosas no Dual Meet entre as universidades Arizona State e Arizona University (ambas, sem brasileiros no time). E foi até bem: 1:34.04 nas 200 jardas livre e nas 100 medley, foi derrotado no final por Greavers: 47.06 contra 47.37. Segundo ele, foi sua última aparição na piscina de jardas.
Confira aqui as 200 jardas dele. Uma despedida de ouro, diga-se.
(informações da Best Swimming, Yes Swim, SwimSwam e foto da FINA)
Já que nossas autoridades parecem fingir que não leram o artigo do Coach Pussieldi de que para nós, os brasileiros, nos equipararmos às feras mundiais, o negócio é competir, competir e competir, os atletas vão fazê-lo lá fora, por si próprios. Já neste fim de semana haverá competições com a presença dos nossos nadadores.
A mais importante delas é a primeira etapa da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONAS AQUÁTICAS, em Viedma (ARG), às margens do Rio Negro. Será a primeira de sete provas, sendo esta a única na América do Sul, uma na Europa, duas na América do Norte (ambas no Canadá) e três na Ásia (Dubai, Chun'An, na China, e Hong Kong). A grande vantagem deste ano uma “turbinada” pela FINA incrementando a premiação da temporada, com o campeão ganhando 30 mil dólares, um aumento de 10 mil dólares em relação a premiação da temporada passada.
A primeira etapa, quatro voltas de 2,5 km, terá a presença de dois brasileiros, Poliana Okimoto (Unisanta - foto) e Diogo Villarinho (SESI). Poliana, campeã em 2009 e 2013, vencedora de tal etapa em 2014, volta de um treinamento de altitude em Flagstaff (Arizona, EUA) e começa os seus preparativos para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Poliana busca ser a maior vencedora da história da Copa, visto que ela e a agora companheira de time, Ana Marcela Cunha, tem 16 vitórias ambas. Já Villarinho faz a sua estreia em competições internacionais pelo SESI e sob o comando do melhor treinador do mundo em 2015, Fernando Possenti. Este tem muito o que comemorar: voltando de um princípio de câncer na tireoide, ainda conseguiu fazer as duas provas finais do Circuito e, mesmo sem a vaga na maratona aquática por não ter chegado entre os 10 nos 10 km do MUNDIAL DE KAZAN, ele pode conseguir a vaga nos 1500 livre.
Mas não é só isso: Felipe Lima (Minas/Auburn) vai tomar parte na segunda etapa do GOLDEN TOUR CAMILLE MUFFAT, o circuito nacional de natação na França. Ele foi direto do Alabama para Amiens, a 120 km da capital francesa, Paris, e vai tomar parte nos 50 e 100 peito. De lá, volta para Auburn, a fim de se preparar para a etapa de Orlando da ARENA PRO SWIM SERIES. E lá também teremos Florent Manaudou (FRA), Katinka Hosszu (HUN), Sarah Sjostrom (SUE), os David e Evelyn Verraszto (HUN), e muitos mais.
Como se vê, tem muita competição lá fora. Já aqui, só dia 20, em Santos.
Terminou a COPA DO MUNDO FINA DE MARATONAS AQUÁTICAS com um excelente saldo para o Brasil. Mais uma vez o nosso país, que tem dominado os mares do mundo desde o início da década, saiu do circuito com excelentes resultados. Por isso, é preciso não lamentar, mas comemorar, o vice-campeonato mundial de Allan do Carmo (IDEB), que também chegou em segundo na derradeira prova deste sábado, em Hong Kong. Um simples décimo o separou do agora campeão Christian Reichert (ALE - 1:56:07.4), que, para ser campeão, poderia ter chegado quatro posições atrás, pelo menos, de Allan. Assim, volta um alemão a ser campeão mundial, dois anos após Thomas Lurz. Reichert, vice três vezes anteriores (2011, 2012 e ano passado), terminou com 103 pontos, mesmo apenas tendo vencido em Hong Kong, contra 97 de Allan, que, mesmo assim, cumpriu sua missão neste ano com a vaga para a Olimpíada do Rio, conseguida no Mundial de Kazan. Completou o pódio o norte-americano Jordan Wilmovsky (1:56:09.3). Já Diogo Villarinho (Minas) foi o décimo com 1:56:15.0, suficiente para o quarto lugar na temporada. Uma pena ele não ir à Olimpíada.
Pelo lado feminino, a disputa foi entre a britânica Keri-Anne Payne e a baiana Ana Marcela Cunha (sem clube). A veterana britânica só saiu vencedora por um simples dedo: 2:05:25.6 a 2:05:25.7. A vitória inglesa foi decretada apenas no photofinish. E Poliana Okimoto (Unisanta) completou o pódio, chegando, com 2:05:26.4. Entretanto, ambas resolveram não priorizar o circuito e, mesmo tendo sido a segunda colocada em pontos, 92, Ana não leva o vice mundial porque nadou o circuito pela quinta vez. Ela - assim como Poliana - optou por se preparar para o Mundial, que valia a vaga olímpica. As duas, sabem bem, lograram êxito nesta jornada. Ainda tivemos Betina Lorscheitter (GNU) completando em sétimo lugar (mesmo competindo por conta própria), com 2:05:29.2, uma atrás da campeã Rachele Bruni (ITA), que só precisava largar para confirmar o título e o fez: 112 pontos.
E acham que acabou? Os brasileiros ainda disputaram uma prova extra, a Harbour Race de Hong Kong, de 1500 metros. E tanto Ana quanto Allan faturaram a prova comemorativa, tendo Diogo e Betina completado o pódio, estando entre eles os alemães Isabelle Harle e Reichert. Um fim digno para um ano tão digno quanto.
Agora, a próxima jornada deles, ainda nos preparativos para o Rio 2016, é Inema, onde, daqui a duas semanas, ou seja, 5 e 7 de Novembro, teremos as últimas etapas do Brasileiro, na base naval de Aratu, com direito, também, à presença do time italiano, com a campeã Rachele Bruni inclusive. Vai ser uma festança! (informações do Best Swimming, Yes Brasil e CBDA. Fotos de Jorge de Paula)
