terça-feira, 12 de abril de 2016

SELETIVA AUSTRALIANA: Quase WR e Top-3 do Mundo nos 100 livre delas

E ainda tem gente que se espanta com o nível da natação australiana. Na Seletiva Olímpica que vai até quinta em Adelaide, tem-se mostrado que a Austrália mandará o melhor time da natação nos JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Pois bem, hoje não foi diferente.
Nos 100 livre feminino, esperava-se até Recorde Mundial pelo que as irmãs Cambell e Emma McKeon mostraram já nas semifinais. Quase deu, mas os tempos delas são os melhores do mundo neste ano: Cate fez o melhor tempo da história sem trajes a exemplo do que fizera Cameron McEvoy: 52.38, faltando 31 centésimos para superar os 52.07 que Britta Steffen (ALE) fizera no Mundial de Roma em 2009, com trajes. A irmã, Bronte, fez 52.58 e Emma, 52.80. Outra que conseguiu lugar no revezamento 4 x 100 livre feminino australiano foi Britta Elmslie, com 53.54. E olha que ainda tem Europeu para vermos quem são as melhores, mas já vejo uma bandeira da Austrália no pódio.
Outro show foi de Mitchell Larkin. Simplesmente o melhor tempo do mundo nos 200 costas:  1:53.90, superando o próprio 1:54.68 que fizera nas semifinais. Joshua Beaver lhe fará companhia com 1:56.19.
Nos 50 livre, Cameron McEvoy, que ontem botou abaixo a galera com os 47.04 nos 100 livre, ainda não fez cócegas nos melhores tempos do mundo, mas foi o melhor classificado, com 22.21. Na final, não teremos Kyle Chalmers, agora recordista mundial júnior nos 100 livre, mas que ficou em nono com 22.53 e não superou o surpreendente e "sumido" chinês Yu Hexin, que tem 22.00 de Nanjing em 2014.
Nos 200 peito feminino, vitória de Taylor McKeown, a irmã de Emma, com o terceiro melhor tempo do mundo: 2:21.45. A exemplo dela, Emily Seebohm fez um tempo doutrinante nos 200 costas: 2:08.10, chegando a segunda colocada Belinda Hocking quarenta e cinco centésimos depois. Madison Wilson, melhor tempo do mundo com 2:07.18, só foi a terceira colocada: 2:08.91. Os demais resultados estão aqui.
Enquanto isso, no Brasil, acabam com campeonatos de inverno, os atletas tem que ir lá fora para competirem, cortam-se patrocínios, e não se aprende nada com o fraco resultado de Kazan. Ao contrário da Austrália, que desde o fracasso de Londres aprendeu e vemos o resultado. Quando vamos acordar?

(informações da Best Swimming, da Yes Swim e foto da Swimming World)

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