Como Berthold Brecht diz, existem homens que lutam toda a vida e são os imprescindíveis. No US OLYMPIC TRIALS de Omaha, a única seletiva da natação yankee para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, Michael Phelps lutou para se mostrar imprescindível na natação americana, principalmente na prova da qual é um dos maiores vitoriosos, os 100 borboleta. Após largar na raia 7 e fazer a primeira piscina em quarto, com a parcial de 24.06, voou, principalmente nos 25 metros finais, para garantir sua terceira prova nos jogos e cumprir sua promessa, sendo vitorioso com a segunda piscina de 26.94 e o total de 51 cravados, segundo tempo de 2016, 14 centésimos apenas acima do hungaro Laszlo Czeh (50.86). Claro que o CenturyLink foi abaixo com mais uma atuação épica de The Greatest, rumando ao, quem sabe, tetracampeonato olímpico inédito na história da natação. "Falei para o meu técnico Bob Bowman: não vou perder p***a nenhuma de provas. Agora sei que foi minha última prova na América", disse Phelps em entrevista coletiva. Será, hein? Tom Shields lhe fará companhia após ter feito 51.20 (24.30, 26.90). Esta foto, de Ian Crocker, outro fenômeno nesta prova, e que está na Yes Swim, mostra Shields agradecendo e abraçando a sua mãe após o triunfo; afinal, quem somos nós sem nossos pais?
Ainda justificando o título desta matéria, vamos ter outro velhinho no Parque Aquático Olímpico da Barra: Anthony Ervin. Quinto colocado em Londres 2012 e contando 35 anos, ele será o companheiro de Nathan Adrian nos 50 livre, eliminando Cullen Jones, prata há quatro anos, e Caeleb Dressel, novo recordista mundial nas 50 jardas livre, mas que vai ter que esperar até Tóquio para estrear nos Jogos. Cullen teve a melhor saída, mas Adrian e Ervin foram mais eficazes e vão com o terceiro e o quarto tempo do mundo, e separados por um centésimo: 21.51 e 21.52. Cullen foi o terceiro com 21.75. "Não sei o que vai acontecer comigo agora, mas vou torcer pela TV", disse à US Swimming. Já Dressel terminou com 21.80.
Agora falando das damas: nos 200 costas, Maya DiRado cumpriu sua derradeira prova em Trials com o quarto tempo do mundo, ou seja, 2:06.90 (30.32, 31.93, 32.05, 32.60). Ela já deixou claro que depois dos Jogos, onde nadará 200 e 400 medley e 200 costas, vai ser uma pessoa normal, uma engenheira casada que viverá uma vida de proletariada. Quem lhe fará companhia será ela, Missy Franklin, que apesar de uma primeira piscina péssima, conseguiu se recuperar a tempo de conseguir o segundo posto, com 2:07.89 (30.43, 32.38, 32.34, 32.74). Com isso, Melissa garante suas vagas nos 200 livre, 200 costas, 4×200 livre.
Já nos 800 livre, todos tinham a expectativa de mais um WR de Katie Ledecky. Ela até que foi bem nas piscinas iniciais, tendo 4:02.21 na primeira parte. Mas na piscina final, inexplicavelmente se cansou e, com a segunda parte em 4:08.11, ficou devendo o novo recorde. Mas vai com 8:10.32, terceiro melhor tempo ever, levando junto Leah Smith, com 8:20.18, terceiro tempo do mundo e sua melhor marca pessoal. Ok, Katie, história você já fez. Agora, é só pegar o Ouro na Barra. Aqui, o resultado completo do dia.
Hoje, termina o Trials e, depois dos 50 livre delas e 1500 livre deles, saberemos quem vai tentar manter o poderio americano nas piscinas olímpicas. Até agora são 39 nomes, sendo que 26 são jovens. Mas velhinhos sempre vem, claro.
(informações do Best Swimming, Yes Swim, US Swimming, SwimSwam e Swimming World - fotos da transmissão da NBC e de Ian Crocker)
Ainda justificando o título desta matéria, vamos ter outro velhinho no Parque Aquático Olímpico da Barra: Anthony Ervin. Quinto colocado em Londres 2012 e contando 35 anos, ele será o companheiro de Nathan Adrian nos 50 livre, eliminando Cullen Jones, prata há quatro anos, e Caeleb Dressel, novo recordista mundial nas 50 jardas livre, mas que vai ter que esperar até Tóquio para estrear nos Jogos. Cullen teve a melhor saída, mas Adrian e Ervin foram mais eficazes e vão com o terceiro e o quarto tempo do mundo, e separados por um centésimo: 21.51 e 21.52. Cullen foi o terceiro com 21.75. "Não sei o que vai acontecer comigo agora, mas vou torcer pela TV", disse à US Swimming. Já Dressel terminou com 21.80.
Agora falando das damas: nos 200 costas, Maya DiRado cumpriu sua derradeira prova em Trials com o quarto tempo do mundo, ou seja, 2:06.90 (30.32, 31.93, 32.05, 32.60). Ela já deixou claro que depois dos Jogos, onde nadará 200 e 400 medley e 200 costas, vai ser uma pessoa normal, uma engenheira casada que viverá uma vida de proletariada. Quem lhe fará companhia será ela, Missy Franklin, que apesar de uma primeira piscina péssima, conseguiu se recuperar a tempo de conseguir o segundo posto, com 2:07.89 (30.43, 32.38, 32.34, 32.74). Com isso, Melissa garante suas vagas nos 200 livre, 200 costas, 4×200 livre.
Já nos 800 livre, todos tinham a expectativa de mais um WR de Katie Ledecky. Ela até que foi bem nas piscinas iniciais, tendo 4:02.21 na primeira parte. Mas na piscina final, inexplicavelmente se cansou e, com a segunda parte em 4:08.11, ficou devendo o novo recorde. Mas vai com 8:10.32, terceiro melhor tempo ever, levando junto Leah Smith, com 8:20.18, terceiro tempo do mundo e sua melhor marca pessoal. Ok, Katie, história você já fez. Agora, é só pegar o Ouro na Barra. Aqui, o resultado completo do dia.
Hoje, termina o Trials e, depois dos 50 livre delas e 1500 livre deles, saberemos quem vai tentar manter o poderio americano nas piscinas olímpicas. Até agora são 39 nomes, sendo que 26 são jovens. Mas velhinhos sempre vem, claro.
(informações do Best Swimming, Yes Swim, US Swimming, SwimSwam e Swimming World - fotos da transmissão da NBC e de Ian Crocker)
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