quarta-feira, 10 de outubro de 2018

JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE: Sabor de ouro!



A chuva de prata continua caindo para o Brasil nos JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE de Buenos Aires. Desta vez, quem acresceu foi o time brasileiro do 4 x 100 livre masculino. Sem arriscar, com boa estratégia, e sabendo que a Rússia só tinha extraterrestre, Murilo Sartori (Americana, 50.55), Lucas Peixoto (GNU, 49.70), André Calvelo (Unisanta) e Vitor Pinheiro de Souza (Pinheiros, 51.87) nos deram 3:20.99, com direito a um parcial monstro do Crazy: 48.87, segunda parcial mais rápida, só atras do sensacional Kliment Kolesnikov (RUS): 48.04!. Ele, e mais Daniil Markov (48.04), Vladislav Gerasimenko (51.56) e Andrei Minakov (48.93), deram à Rússia 3:18.11, um tempo fantástico para os Jogos. A Itália, que chegou a estar na frente do Brasil nas quatro primeiras piscinas, completou o pódio: 3:22.01.

E ainda vamos ter Minakov e Calvelo na final dos 50 livre, nesta quarta, logo de cara. O russo vai para a raia 4 por ter feito 22.30 e André, para a raia 2, 22.71. Mas olho na grande surpresa desta prova, Abdelraman Sameh (EGI), que fez 22.48, e nos suecos Bjorn Seeliger e Robin Hanson. Não dá para saber quem vai ficar com as medalhas. E já que falamos em surpresas, tivemos uma nos 100 borboleta: a derrota de Kristof Milak (HUN). Não que fosse inesperada a vitória do Minakov, com 51.12, mas Milak, diante do programa carregado e dessa ter sido a prova que o consagrou, poderia levar mais uma vitória para casa, mas não deu tempo: 51.50. O projeto 100% do húngaro foi ao chão.


Já o público argentino delirou com a emocionada Delfina Pignatiello. A local deu a primeira medalha argentina na história dos JOJ com 8:32.42, uma prata, atras apenas de Ajna Kesely (HUN), que fez 8:27.60. E as duas ficaram parelhas, mas o final da húngara foi melhor. Pelo menos Delfina segue fazendo história. E o leste europeu também dominou as outras provas femininas: Tatiana Salcutan levou a Moldávia ao topo dos 200 costas com 2:10.13 e Bárbara Seemanova venceu, pela República Tcheca, os 100 livre com 54.19, encerrando uma hegemonia chinesa. Aqui veem os demais resultados.

Hungria e Rússia seguem na disputa do topo do quadro de medalhas: cinco para os russos, quatro para os húngaros. A China, com 4 ouros, completa o top-3 e o Brasil é o décimo primeiro. Nesta quarta começam os 50 borboleta masculino, 50 costas feminino (Pessanha e Goiej), e ainda já definiremos os 200 peito masculino (Pinheiro) e os 200 livre feminino (Vieira e Raurich). Sairemos das duas pratas e ganharemos outra???

(informações do Best Swimming e Yes Swim - fotos de Jonne Roriz/Exemplus/COB e da Reuters)

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