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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Pra não dizer que nada falei dos Jogos...

 


Bem, resguardei-me no direito de nada falar dos JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS neste site. Primeiro, porque fiquei triste com os resultados. Nossa PIOR participação desde 1988, pese o quase de Guilherme Cachorrão Costa (Unisanta) nos 400 livre e o nosso revezamento igualando o bom sétimo lugar com Gabi Roncatto, Mafe Costa, Stephanie Balduccini e Maria Paula Heitmann (todas do Santa). Pese também a batida na trave da Ana Marcela Cunha (Unisanta), quarta na maratona aquática, novamente vencida por Sharon von Rouwendaal (HOL). Segundo, pela falta de tempo. Mas não vai passar em branco minha opinião.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

OPINIÃO: Miguel saiu. E agora?


Decepção. Esta é a palavra que melhor resume o que senti com Miguel Carlos Cagnoni. Acreditei que, com ele, a CBDA voltaria aos tempos de glória vividos nos anos 90 e 2000. O objetivo era um só: revelar talentos e investir mais na base. Lamentavelmente, caímos todos num canto de sereia. Não houve investimentos para a base. Os patrocínios voaram. A CBDA perdeu a sede. Teve que demitir um monte de gente (acredito eu que só ficaram Ricardo Prado, Rodolfo Carneiro e Satiro Sodré). E está na maior penúria de sua história

domingo, 3 de abril de 2016

Sob a bandeira da FINA??


Nunca o Brasil esteve tão em baixa com a Federação Internacional de Natação (FINA). Claro que a crise a qual estamos enfrentando - a pior desde os tempos de Fernando Collor - colabora muito para que sejamos piada entre as nações ditas desenvolvidas. E no congresso técnico do Sul-americano de Desportos Aquáticos que está sendo realizado em Assunción (PAR), não foi nada diferente, como disse Alexandre Pussieldi no Blog do Coach. 
O presidente da entidade maior do esporte aquático, o uruguaio Júlio Maglione, simplesmente falou todos os termos chulos possíveis ao se referir ao nosso país. Disse que se sentiu decepcionado com a organização brasileira nos eventos da FINA, e falou tudo isso ao governador do Rio Luiz Fernando Pezão e ao prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB, ex-partido de sustentação ao governo de Dilma Rousseff. 
Ele ainda criticou, humilhou e esculachou os Jogos Olímpicos do Rio. Entre outras coisas disse que o Parque Aquático Maria Lenk poderia ter sido coberto para evitar a humilhação a qual os atletas de saltos ornamentais passaram no Evento-Teste (que teve chuva, sol e muito mais). Além disso, citou da bagunça que será ter três modalidades aquáticas lá, quais sejam: nado sincronizado, saltos ornamentais e polo aquático.
O maior alvo de suas críticas, no entanto, foi o Parque Aquático Olímpico, que vai sediar daqui a pouco mais de duas semanas o Troféu Maria Lenk, evento-teste para os jogos que também serão lá. Para ele: os 14 mil lugares serão insuficientes para um evento de demanda internacional e transmitido para o mundo inteiro, visto que o ideal seriam 18000 pessoas; há a falta de ar condicionado ali, o que vai ser ruim para a saúde dos atletas; e para terminar, porém não menos importante: o parque aquático Olímpico é uma piscina com lonas, cheia de palhaços. 
Por mais que ele tenha só criticado, segundo o Coach, não a CBDA mas a organização dos eventos, está cada vez mais claro de que a FINA, depois de agosto, vai esquecer que o Brasil existe para sediar qualquer coisa. Já perdemos Copa do Mundo de natação, já perdemos Copa do Mundo de maratona aquática, e acredita-se que o próximo passo é que o Brasil sofra o mesmo castigo do México - ser suspenso pela entidade e nossos atletas terem de competir sob a bandeira da FINA. Sem bandeira nem Hino nacionais. É importante lembrar que o México foi punido por não cumprir com as consequências da desistência de sediar o Mundial de Esportes Aquáticos de 2017, que seria em Guadalajara. No caso, o Brasil pode ser punido por não cumprir compromissos estabelecidos quando foi escolhido para sediar os Jogos Olímpicos. 
Sinceramente eu espero que isso não aconteça, visto que o Brasil tem uma grande tradição na natação desde os tempos de Maria Lenk. E muitos campeões vieram daqui. Já sediamos um Mundial de Piscina Curta com muito sucesso, na Praia de Copacabana. Temos ótimas piscinas. Mas pelo que estamos vendo, se essa maldita crise continuar, estaremos rebaixados à periferia da natação mundial. Reage, Brasil! 


(opinião pessoal baseada nesta matéria do Blog do Coach)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: Acertou a arbitragem (opinião de Vitória Gianlorenço)

Segue a polêmica quanto ao até agora grande assunto da natação dos JOGOS PAN-AMERICANOS: a desclassificação de Thiago Pereira (Minas/Flórida) nos 400 Medley, fato já consumado. Segundo o Coach Alexandre Pussieldi, a arbitragem errou. Mas, hoje trazemos a opinião de quem acha que Thiago errou. No caso, Vitória Gianlorenço, nadadora de águas abertas e nossa amiga:
"Thiago Pereira é um grande nadador, independente do erro cometido ontem ele não deixa a desejar, pelo menos para mim. As imagens deixam claro o incidente, e discordo de inúmeras críticas que li essa manhã a respeito do fato. Até os melhores erram e isso não é questionável com a experiência que o atleta tem ou não. Ouvi críticas do tipo “ É erro de atleta de 7 anos”, pera lá pessoal, quem foi que disse que um atleta de alto rendimento não pode errar como um amador? Fico triste por ele, porque imagino a dor de saber que além da medalha de ouro era um Record para o Brasil, mas infelizmente ele vacilou e foi corretamente desclassificado."
Esse assunto ainda vai render...

(agradecimentos a Victoria Gianlorenço)