sábado, 16 de abril de 2016

TROFÉU MARIA LENK: Deixaram para mais tarde?



A segunda etapa de eliminatórias do TROFÉU MARIA LENK 2016, a última seletiva olímpica, pelo menos foi motivos para alívio para alguns, mas no geral a grande maioria resolveu se poupar para as finais de mais tarde.
Nesta manhã, os 100 costas, tanto feminino quanto masculino foram os destaques. No feminino, Etiene Medeiros (SESI) tirou um peso nas costas ao fazer seu quarto índice olímpico: 1 minuto exato na sua prova mais importante. Após bater duas vezes na trave no OPEN de Palhoça, ela fez um nado seguro para cravar o segundo melhor tempo da história do continente. Das quatro provas as quais a pernambucana tem índice, só é certo que ela não fará os 100 borboleta, que afinal era só para "quebrar o gelo". O tempo-limite para a final A foram os 1:03.92 da chinesa Yifan Yang e para a B, os 1:05.85 de Isabela Vicente Silva (Corinthians).
Já no masculino, Guilherme Guido ficou a reles 1 centésimo do Recorde Sul-Americano feito em Palhoça, mas com 53.10 é novo RC, o primeiro, aliás, desta jornada. O restante ficou quase devendo: Henrique Rodrigues, Leonardo Guedes, Fábio Santi e Vitor Guaraldo, todos pinheirenses, nadaram abaixo de 55 e podem tentar algo abaixo dos 54.36 mais tarde. O mesmo se pode dizer do pai do ano Daniel Orzechowski (Pinheiros), que não foi bem, tendo que disputar a final B com 55.56, mas isso não é razão para dele se duvidar. O tempo-corte da final A foram os 55.48 de Henrique Handa Machado (Pinheiros/UNLV) e o do B, os 58.02 de Guilherme Rabelo (Iate Clube).
Nos 200 livre deles, nenhuma grande novidade: Nicolas Nilo Oliveira (Minas) foi o mais rápido com 1:46.97 e João de Lucca (Pinheiros/Louisville), com 1:47.77, mantém as suas vagas. Thiago Pereira (Minas/Florida) foi aquém do esperado, com 1:50.92, e não vai à final. Tudo indica que sua vaga voou. O tempo-corte para a final A foi de 1:49.70, de Gabriel Ogawa (Pinheiros) e para B, de 1:51.73, de Leonardo Coelho Santos (Pinheiros).
Nesse lance de vai, não vai, nada, não nada, Jhennifer Alves (Pinheiros) não nadou o que se esperava nos 100 peito delas. Liberada para competir pelo Pinheiros hoje cedo por decisão judicial (quando essa guerra vai parar?), fez 1:09.08, o que não a impede de sonhar com o 1:07.85 do Índice Olímpico. Entretanto, a melhor colocada foi a argentina Macarena Ceballos, com 1:08.73, comprovando que na Argentina, nado peito é coisa séria. O tempo de corte para a Final A foi o 1:10.81 da japonesa Sae Saito e para a B, 1:13.90 de Carolina Bergamaschi (Joinville Natação).
Nos 400 livre delas, até que vimos uma boa disputa entre Manuella Lyrio (Pinheiros) e Bruna Primati (SESI), mas ambas soltaram para mais tarde. Lyrio ficou com 4:16.89 e o segundo melhor tempo, já que quem larga na raia 4 da final A será Chinatsu Sato (JAP), com 4:15.99. Os tempos-corte: para a final estrangeira, 4:23.94 de Carolina Bilich (Minas) e para a nacional, 4:31.05 de Nicole Murdiga (GNU). O índice, ainda não-alcançado, é de 4:09.08.
Vamos ver se, nas provas da tarde-noite, o ônibus aumenta. Chances todos tem.

(informações da CBDA, do Best Swimming, da Yes Swim, do Terra e do Surto Olímpico - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

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