Está oficialmente encerrado 2016 para a natação mundial, pelo menos para as mais importantes competições. O MUNDIAL DE PISCINA CURTA de Windsor (CAN) terminou até que acima das expectativas. Os EUA retornaram ao trono do torneio após tê-lo perdido para o Brasil em 2014, com 9 medalhas de ouro, 14 de prata e 7 de bronze, contabilizando 30 medalhas. A segunda posição foi de Katinka Hosszu, ops, da Hungria, com 7 de ouro, 2 de prata e 2 de bronze. A Iron Lady só não ganhou as duas de bronze e, de quebra, ainda foi a melhor nadadora da competição, com 42 pontos e 9 medalhas, algo inédito para esta jornada. Ainda não se sabe de que planeta ela veio, porque da Terra, ela não é. Mesmo. Chad Le Clos (AFS) foi o melhor entre os homens, com 20 pontos, nas três vitórias do borboleta.
Já o Brasil, desfalcado e baleado pela sua crise, pelo menos conseguiu uma medalha de cada cor, duas com Etiene Medeiros (SESI). Foi dela o ouro (nos 50 costas), ela esteve com o time que levou prata nos 4 x 50 misto, ao lado de Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), Nicholas dos Santos (Unisanta) e Felipe Lima (Minas/Auburn). Lima, que foi o responsável pelo bronze brasileiro, nos 50 peito. Ele nadou muito bem e conseguiu seu primeiro 25, com 25.98. O ouro foi para Cameron Van Der Bergh (AFS, 25.64). Ele quase ficou de fora, com o sétimo tempo, mas se derem chance à ele, ele não falha. A zebra foi prata: Peter Stevens (SLO), com 25.85. Ele teve o oitavo tempo e não constava nem da lista de favoritos. Felipe França (Corinthians) talvez sentindo o peso de ter ficado de fora do pódio dos 100 livre, não se encontrou e foi só o quinto, com 26.13, junto com Giulio Zorzi (AFS), que, depois, revelou que foi sua última prova ever, assim se aposentando das piscinas. Pelo menos é do França ainda o RC, 25.63, de Doha.
Neste último dia, as canadenses tiveram mais motivos para celebrar: com Penny Oleksiak inspirada, mais um ouro, desta vez no 4 x 50 livre, com 1:35.00, com Holanda e Itália completando o pódio. Ranomi Kromowidjojo (HOL), em excelente fase, teve a melhor parcial desta prova com 23.11 e, mais tarde, o ouro dos 50 livre, com 23.60, segundo tempo do mundo. Outro que teve dose dupla foi Tae Hwan Park (COR). Nos 1500 livre, ele fez um tempaço, novo RC, para ganhar a prova: 14:15.51. O sempre favorito Gregorio Paltrinieri (ITA) desta vez se cansou a partiu dos 1250 e só foi prata com 14:21.94. Depois, o sul-coreano fez os 100 livre (é, na prova seguinte mesmo), mas foi só o sétimo, com 47.09, em prova vencida por Simonas Bilis (LTU), sua primeira vitória em Mundiais, com 46.58.
Já falamos da Iron Lady? Já, mas não que ela ganhou sua última prova, os 100 borboleta, com 55.12, 10 centésimos à frente de Kelsi Worrell (EUA), que bateu recorde americano e contabilizou três pratas, e 52 centésimos á frente de Rikako Ikee (JAP), que assim bate novo RMJ. Daiene Dias (Minas) não fez uma prova tão boa e foi a oitava, com 57.56. Ela já tinha feito melhor, em Santos inclusive, no Troféu José Finkel: 56.83. Os demais resultados estão aqui.
E assim acaba um bom campeonato, apesar das 203 desistências, recorde em uma competição da FINA. Mundial de Piscina Curta agora, só daqui a 727 dias. Na China, sabia? Mais precisamente em Hangzhou.
(informações da Best Swimming e Yes Swim - foto da transmissão do SporTV - esta reportagem iria ao ar no dia 12 de Dezembro, mas foi ao ar dia 13, por imprevistos)
Já o Brasil, desfalcado e baleado pela sua crise, pelo menos conseguiu uma medalha de cada cor, duas com Etiene Medeiros (SESI). Foi dela o ouro (nos 50 costas), ela esteve com o time que levou prata nos 4 x 50 misto, ao lado de Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), Nicholas dos Santos (Unisanta) e Felipe Lima (Minas/Auburn). Lima, que foi o responsável pelo bronze brasileiro, nos 50 peito. Ele nadou muito bem e conseguiu seu primeiro 25, com 25.98. O ouro foi para Cameron Van Der Bergh (AFS, 25.64). Ele quase ficou de fora, com o sétimo tempo, mas se derem chance à ele, ele não falha. A zebra foi prata: Peter Stevens (SLO), com 25.85. Ele teve o oitavo tempo e não constava nem da lista de favoritos. Felipe França (Corinthians) talvez sentindo o peso de ter ficado de fora do pódio dos 100 livre, não se encontrou e foi só o quinto, com 26.13, junto com Giulio Zorzi (AFS), que, depois, revelou que foi sua última prova ever, assim se aposentando das piscinas. Pelo menos é do França ainda o RC, 25.63, de Doha.
Neste último dia, as canadenses tiveram mais motivos para celebrar: com Penny Oleksiak inspirada, mais um ouro, desta vez no 4 x 50 livre, com 1:35.00, com Holanda e Itália completando o pódio. Ranomi Kromowidjojo (HOL), em excelente fase, teve a melhor parcial desta prova com 23.11 e, mais tarde, o ouro dos 50 livre, com 23.60, segundo tempo do mundo. Outro que teve dose dupla foi Tae Hwan Park (COR). Nos 1500 livre, ele fez um tempaço, novo RC, para ganhar a prova: 14:15.51. O sempre favorito Gregorio Paltrinieri (ITA) desta vez se cansou a partiu dos 1250 e só foi prata com 14:21.94. Depois, o sul-coreano fez os 100 livre (é, na prova seguinte mesmo), mas foi só o sétimo, com 47.09, em prova vencida por Simonas Bilis (LTU), sua primeira vitória em Mundiais, com 46.58.
Já falamos da Iron Lady? Já, mas não que ela ganhou sua última prova, os 100 borboleta, com 55.12, 10 centésimos à frente de Kelsi Worrell (EUA), que bateu recorde americano e contabilizou três pratas, e 52 centésimos á frente de Rikako Ikee (JAP), que assim bate novo RMJ. Daiene Dias (Minas) não fez uma prova tão boa e foi a oitava, com 57.56. Ela já tinha feito melhor, em Santos inclusive, no Troféu José Finkel: 56.83. Os demais resultados estão aqui.
E assim acaba um bom campeonato, apesar das 203 desistências, recorde em uma competição da FINA. Mundial de Piscina Curta agora, só daqui a 727 dias. Na China, sabia? Mais precisamente em Hangzhou.
(informações da Best Swimming e Yes Swim - foto da transmissão do SporTV - esta reportagem iria ao ar no dia 12 de Dezembro, mas foi ao ar dia 13, por imprevistos)
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