Se a segunda foi o dia do quase, a terça foi o dia do foi! A terceira etapa de finais do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE BUDAPESTE teve recordes estratosféricos e também motivo de festas para a Duna Arena, numa das etapas mais fortes de todos os Mundiais.
A começar pelo feroz, férreo, ferrabraz, fervoroso, ferro puro, ferrenho Adam Peaty (GBR), a fera que ferve e referve no nado peito, erguendo a cabeça acima do peitoral como se desse pulos de gato. E com essas qualidades, só podia ser ele o primeiro homem a nadar abaixo dos 26 na semifinal dos 50 peito masculino. Com inacreditáveis e inigualáveis 25.95, tempo que derrubou os 26.10 que ele fizera pela manhã, ele comprova o que dissemos mais cedo: ele não é deste planeta. Não, mesmo. Logo atrás, Felipe Lima (Minas/Auburn), com ótimos 26.68, um centésimo acima do Recorde Sul-Americano, de João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), feito logo cedo. João que, aliás, vai à final com o sexto tempo, com 26.86. A saída dele foi ruim, mas se melhorar...
Na prova seguinte, os 100 costas feminino, Kylie Masse (CAN) conseguiu o que almejava desde ontem: acabar com o WR mais antigo da natação até agora, que em três dias ia completar oito anos, de Gemma Spoffort (ALE), com 58.12. Doravante, nos balizamentos mundiais, estarão os seus 58.10. É a primeira vitória canadense no Mundial. A completar o pódio, Kathleen Baker (EUA), com 58.58 e Emily Seebohm (AUS), a então campeã, um centésimo depois.
Já na derradeira e mais esperada prova do dia, os 100 peito feminino, todos esperavam uma disputa grandiosa entre Lilly King (EUA), Yuliya Efimova (RUS) e Ruta Meilutyte (LTU). Até que a primeira piscina foi indefinida, mas na volta, King foi suprema e soberana, deixando para trás a concorrência e a linha do WR. Antes, a marca era de Meilutyte, 1:04.35. Agora, a marca é de Lilly: 1:04.13. Uma marca fortíssima! Katie Meili (EUA) veio de penetra para ser segunda colocada, com 1:05.03, e Efimova veio dois centésimos depois. Já Ruta ficou fora do pódio por 60 centésimos. Acabou o encanto?
Nas outras provas, disputas fortes e finais fortes. Na final dos 200 livre deles, Sun Yang (CHN), com uma piscina final sensacional, levou com 1;44.39, o segundo ouro do campeão olímpico, que teve atrás Townley Haas (EUA, 1:45.04) e o local Aleksandr Krasnykh (1:45.23). Sim, amigos, James Guy (GBR), campeão mundial, não logrou o pódio. Na semifinal da versão feminina, Katie Ledecky (EUA) mostrou que nunca se cansa e fez 1:54.69, para ser a mais rápida. Ela que tinha acabado de ganhar os 1500 livre, não com recorde, mas com bom tempo, 15:31.82, seis segundos acima do WR da própria, agora a mulher com o maior número de medalhas de ouro em Mundiais. Mireia Belmonte (ESP), mesmo com um corpo de distância, fez 15:50.89. Simona Quadarella (ITA) foi a terceira com 15:53.86.
Na final dos 100 costas masculino, Xu Jiayu (CHN) até começou abaixo do WR, mas no fim quase foi encaixotado por Matt Grevers (EUA) e Ryan Murphy (EUA). Ganhou, mas na bacia das almas, com 52.44, contra 52.48 de Matt e 52.59 de Ryan. Guilherme Guido (Pinheiros) foi o sétimo, mas melhorou o seu tempo e fez 53.66. O mesmo não se pode dizer de Leonardo de Deus (Unisanta), na semifinal dos 200 borboleta deles, que fez 1:56.85, tempo pior que nas eliminatórias, sétimo na sua série e 14º no geral. O tempo mais rápido foi de Daiya Seto (JAP), com 1:54.03 na semifinal 1, seguido do ídolo local Laszlo Cséh, com 1:54.22, e do também húngaro Tamas Kenderesi, com 1:54.98.
E depois de um dia forte, só nos resta esperar pela quarta-feira. Começam as provas que a gente espera: os 50 costas feminino, com Etiene Medeiros (SESI), 100 livre masculino, com Marcelo Chierighini e Gabriel Silva Santos (ambos do Pinheiros), 200 medley deles, com Thiago Simon (Unisanta) e mais os 200 borboleta delas, com Joanna Maranhão (Unisanta) e o revezamento 4 x 100 medley misto, sem representantes nossos, mas com emoção de sobra. Esperemos que a porteira dos recordes siga aberta!
(informações do Best Swimming, Yes Swim, SwimSwam, Swim Channel e Globo.com - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
A começar pelo feroz, férreo, ferrabraz, fervoroso, ferro puro, ferrenho Adam Peaty (GBR), a fera que ferve e referve no nado peito, erguendo a cabeça acima do peitoral como se desse pulos de gato. E com essas qualidades, só podia ser ele o primeiro homem a nadar abaixo dos 26 na semifinal dos 50 peito masculino. Com inacreditáveis e inigualáveis 25.95, tempo que derrubou os 26.10 que ele fizera pela manhã, ele comprova o que dissemos mais cedo: ele não é deste planeta. Não, mesmo. Logo atrás, Felipe Lima (Minas/Auburn), com ótimos 26.68, um centésimo acima do Recorde Sul-Americano, de João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), feito logo cedo. João que, aliás, vai à final com o sexto tempo, com 26.86. A saída dele foi ruim, mas se melhorar...
Na prova seguinte, os 100 costas feminino, Kylie Masse (CAN) conseguiu o que almejava desde ontem: acabar com o WR mais antigo da natação até agora, que em três dias ia completar oito anos, de Gemma Spoffort (ALE), com 58.12. Doravante, nos balizamentos mundiais, estarão os seus 58.10. É a primeira vitória canadense no Mundial. A completar o pódio, Kathleen Baker (EUA), com 58.58 e Emily Seebohm (AUS), a então campeã, um centésimo depois.
Já na derradeira e mais esperada prova do dia, os 100 peito feminino, todos esperavam uma disputa grandiosa entre Lilly King (EUA), Yuliya Efimova (RUS) e Ruta Meilutyte (LTU). Até que a primeira piscina foi indefinida, mas na volta, King foi suprema e soberana, deixando para trás a concorrência e a linha do WR. Antes, a marca era de Meilutyte, 1:04.35. Agora, a marca é de Lilly: 1:04.13. Uma marca fortíssima! Katie Meili (EUA) veio de penetra para ser segunda colocada, com 1:05.03, e Efimova veio dois centésimos depois. Já Ruta ficou fora do pódio por 60 centésimos. Acabou o encanto?
Nas outras provas, disputas fortes e finais fortes. Na final dos 200 livre deles, Sun Yang (CHN), com uma piscina final sensacional, levou com 1;44.39, o segundo ouro do campeão olímpico, que teve atrás Townley Haas (EUA, 1:45.04) e o local Aleksandr Krasnykh (1:45.23). Sim, amigos, James Guy (GBR), campeão mundial, não logrou o pódio. Na semifinal da versão feminina, Katie Ledecky (EUA) mostrou que nunca se cansa e fez 1:54.69, para ser a mais rápida. Ela que tinha acabado de ganhar os 1500 livre, não com recorde, mas com bom tempo, 15:31.82, seis segundos acima do WR da própria, agora a mulher com o maior número de medalhas de ouro em Mundiais. Mireia Belmonte (ESP), mesmo com um corpo de distância, fez 15:50.89. Simona Quadarella (ITA) foi a terceira com 15:53.86.
Na final dos 100 costas masculino, Xu Jiayu (CHN) até começou abaixo do WR, mas no fim quase foi encaixotado por Matt Grevers (EUA) e Ryan Murphy (EUA). Ganhou, mas na bacia das almas, com 52.44, contra 52.48 de Matt e 52.59 de Ryan. Guilherme Guido (Pinheiros) foi o sétimo, mas melhorou o seu tempo e fez 53.66. O mesmo não se pode dizer de Leonardo de Deus (Unisanta), na semifinal dos 200 borboleta deles, que fez 1:56.85, tempo pior que nas eliminatórias, sétimo na sua série e 14º no geral. O tempo mais rápido foi de Daiya Seto (JAP), com 1:54.03 na semifinal 1, seguido do ídolo local Laszlo Cséh, com 1:54.22, e do também húngaro Tamas Kenderesi, com 1:54.98.
E depois de um dia forte, só nos resta esperar pela quarta-feira. Começam as provas que a gente espera: os 50 costas feminino, com Etiene Medeiros (SESI), 100 livre masculino, com Marcelo Chierighini e Gabriel Silva Santos (ambos do Pinheiros), 200 medley deles, com Thiago Simon (Unisanta) e mais os 200 borboleta delas, com Joanna Maranhão (Unisanta) e o revezamento 4 x 100 medley misto, sem representantes nossos, mas com emoção de sobra. Esperemos que a porteira dos recordes siga aberta!
(informações do Best Swimming, Yes Swim, SwimSwam, Swim Channel e Globo.com - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
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