Desde que voltou de Auburn, Marcelo Chierighini (Pinheiros) tinha como meta, sonho, anseio, etc., conseguir o 47 almejado nos 100 livre masculino. Hoje, na etapa do TROFÉU BRASIL MARIA LENK, o autêntico Campeonato Brasileiro de Natação, que acontece no Parque Aquático homônimo, na Barra, RJ, não só ele conseguiu como o fez em grandioso estilo: 47.68, terceiro tempo do mundo no ano. E ainda trouxe com ele três pinheirenses para o 4 x 100 livre que defenderá nossas cores no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia.
Breno Correia, com 48.11, Pedro Spajari, 48.34, e Gabriel Silva Santos, 48.53, vão ser nossos nomes naquele que é o segundo revezamento mais rápido do mundo, 3:12.66, só atrás, adivinhem, da Rússia, por 14 centésimos. Voltando a Chierighini: ele disse que estava atrás desse tempo desde 2013, quando ainda morava nos EUA. Foram tantas batidas na trave, mas hoje a bola enfim entrou: "fazia 6 anos que queria baixar para 47. Mudei de técnico duas vezes, a molecada estava vindo com tudo, estava sentindo muita pressão por representar os veteranos, voltei para o Brasil, mudei o programa... Estou muito feliz por mim e pelos quatro companheiros. Sinceramente nadar com eles é uma satisfação, até mesmo porque dividimos a mesma raia e o mesmo tiro. Isso dá um entrosamento bem maior", comemorou Lelo.
O sul-mato-grossense Breno é, agora, o único brasileiro nos revezamentos dos 4 x 100 e 4 x 200 livre. "Digamos que fui para o bloco mais tranquilo quanto à prova de hoje, só podendo resolver alguns ajustes. Estou muito feliz porque os resolvi". Quanto à possibilidade de nadar, no mesmo dia, pelos JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO 2020, as eliminatórias e finais dos 200 livre e o 4 x 100, ele nem se mostrou preocupado: "Nem sei se estarei nos Jogos, ainda tem muito para rolar. A gente tem que viver um dia de cada vez. Temos primeiramente que comemorar o passo que foi dado. O TBML ainda não acabou. Quero deixar o ano que vem para o ano que vem e aproveitar minha boa fase na competição".
(direto do Rio de Janeiro - informações adicionais da CBDA e do Best Swimming - fotos deste repórter, de Ricardo Bufolin e de Luisa Celidônio)
O sul-mato-grossense Breno é, agora, o único brasileiro nos revezamentos dos 4 x 100 e 4 x 200 livre. "Digamos que fui para o bloco mais tranquilo quanto à prova de hoje, só podendo resolver alguns ajustes. Estou muito feliz porque os resolvi". Quanto à possibilidade de nadar, no mesmo dia, pelos JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO 2020, as eliminatórias e finais dos 200 livre e o 4 x 100, ele nem se mostrou preocupado: "Nem sei se estarei nos Jogos, ainda tem muito para rolar. A gente tem que viver um dia de cada vez. Temos primeiramente que comemorar o passo que foi dado. O TBML ainda não acabou. Quero deixar o ano que vem para o ano que vem e aproveitar minha boa fase na competição".
De provas individuais com o domínio brasileiro, só essa e mais os 400 medley masculino, vencidos por Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), com bons 4:13.69, e ainda tendo um ótimo segundo lugar de Leonardo Coelho Santos (Pinheiros), 4:17.98. Porque, de resto, em provas individuais, as gringas continuam dominantes.
Para se ter uma ideia, nos 400 medley feminino, a melhor brasileira, Fernanda Goeij (Curitibano), com o tempo de 4:51.10, foi apenas a q-u-i-n-t-a colocada no geral. "Esperar, não esperava, mas graças a Deus consegui fazer isso e estou muito feliz", nos disse Fernanda. Mais feliz ainda ficou Ilaria Cusinato (ITA/Minas) que, depois de ter vencido no Campeonato Italiano com 4:37.35, venceu aqui com tempo pouco pior: 4:40.57. "Estou feliz com minha prova, mas um pouco cansada por ter vindo do Italiano. Me sinto abençoada aqui por defender o Minas. É a primeira vez que nado no Brasil e a piscina daqui é linda", elogiou Ilaria.
Já nos 100 livre feminino, mais uma para Mallory Comerford (EUA/Minas), que, mais que vencer com 53.33, marcou novo RC e derrubou o tempo de 53.78 que Jeanette Grey (DIN) fizera ao defender o Corinthians em 2014, no Ibirapuera. Mas, por pouco, não tivemos recorde sul-americano, já que Etiene Medeiros (SESI) fez 54.48, 45 centésimos acima da marca que ainda é de Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), nesta oportunidade terceira colocada com 54.59. "Acho que meu momento é outro. Vou ver como foi minha passagem, mas estou bem feliz com essa vitória", disse a pernambucana, que ainda pode nos dar mais motivos de felicidade.
Por fim, nos 1500 livre feminino, outra vitória para a Campeã Mundial Júnior Delfina Pignatiello (ARG/Pinheiros), que fez 16:15.20, abaixo do RB que ainda é de Viviane Jungblut (GNU - 16:22.48). Desta vez a gaúcha fez 16:30 cravados. É triste saber que a única vitória de uma brasileira na jornada ainda é de Etiene nos 100 costas...
Afinal, os revezamentos 4 x 200 livre animaram a noite. No masculino, quase recorde sul-americano, mas RC, com Altamir, Felipe Ribeiro, Leonardo e Breno cravando 7:09.81. Por dez centésimos não cai a marca continental da nossa seleção no tempo dos trajes. Já no feminino, Mallory ajudou o Minas ao ter feito, lançada, 1:58.97, mas só no final tudo se decidiu: vitória minastenista com 8:04.52, contra 8:04.68 do Pinheiros.
E NO PLACAR...
Finda metade do TMBL, confiramos como está o placar parcial do prélio:
E na sexta-feira da Paixão, continua a jornada, com os 200 borboleta, 100 peito, 1500 livre masculino e o 4 x 100 livre. A segunda metade, amigos, pode nos dar muitas boas surpresas.
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