sexta-feira, 11 de outubro de 2019

CHICO PISCINA: Já largamos com dois recordes!


O 51º TROFÉU CHICO PISCINA começou do jeito que os fãs da natação gostam: com emoção e recordes. Como sempre lotada, a piscina da Mocoquense, em Mococa, viu duas novas marcas, e uma delas de categoria, nos 100 peito. Foi de Raphael Rached Windmuller (Curitibano), que foi o grande destaque do dia 1.

É dele, a partir desta quinta, o novo RBC Juvenil II, 1:03.14, derrubando o 1:03.36 de Eduardo Amaral (então no Minas, hoje aposentado), que também detinha o RC de 1:04.04 há 5 anos. A marca foi muito comemorada por Windmuller, que teve muitos quases durante o ano, mas finalmente a bola entrou: " Estou feliz com os recordes estabelecidos aqui e agora é melhorar cada vez mais os tempos até o fim da competição. Sei que posso render ainda mais e vou atrás", disse a João Paulo de Castro. No infantil, tivemos vitória estrangeira com Maximiliano Benitez (PAR) cravando 1:07.65. E só não foi mais longe porque ele estava voltando de lesão.

O outro RC - primeiro da jornada - foi de João Pierre Campos (Fluminense), nos 400 livre infantil. Ele não teve boas viradas para superar o RBC de 4:01.00 que fizera na COPA CBC CBDA de Porto Alegre, mas, com 4:04.49 e 11 segundos longe de Pedro Zaccharias (Unisanta, 4:15.33), foi o bastante para bater a marca que antes era de Gustavo Saldo (Curitibano). "Muito feliz com o resultado e por ajudar meu estado. Dessa vez o Rio vai ganhar", disse Pierre.

E falando em Saldo, foi por pouco que, na versão juvenil da prova citada, ele não quebrou o RC de Murilo Sartori (Americana). Na verdade, por 27 centésimos, já que ele fez 3:56.25 e a marca ainda é 3:55.98. Ele não ficou satisfeito porque tem o 3:56.06 do OPEN em Porto Alegre e por ter perdido a última chance da vida de superar tal marca (ele é Juvenil 2). Pelo que acompanho de natação, isso não é um bom sinal...

Outro que perdeu uma chance histórica, nos 50 livre juvenil, foi Guilherme Carybé (CEP/BA). Poderia ter batido o RC de Matheus Santana (hoje no Pinheiros), que é 23.01, mas, segundo Alexandre Pussieldi, veio nervoso demais: errou a saída, quase passou dos 15 metros submersos da regra (seria desclassificado sumariamente) e respirou na chegada. Fez 23.03. Venceu, mas... "não foi meu melhor tempo. Até gostei, mas faz parte". Ele é Juvenil II, portanto o recorde de Santana ficará mais tempo nos balizamentos do Chico. Repito: isso não é um bom sinal...

Pelo lado feminino, destaque para Pérola Silva Santos (Curitibano). Ela chegou perto do RC de Mayara Nascimento (então no Curitibano, hoje aposentada) de 1:12.74, e do próprio PB de 1:12.97, mas faturou com 1:13.78, deixando para trás por muito Beatriz Comini Romero (Minas, 1:16.50) e Ingra Pedroso Klapper (Flamengo, 1:17.11). Ela será Juvenil a partir de 2020, e tem todas as chances de quebrar o recorde de Giovanna Dorigon (então no Curitibano, hoje também aposentada) de 1:12.02.

Outro momento de emoção foi a homenagem feita às irmãs Milene e Patrícia Comini, que também fizeram história no Chico e na natação. É que Luiza Comini (Marina Barra Clube) - que, aliás, aniversariou, e Beatriz, estas no pódio do 4 x 100 misto infantil (com vitória fluminense de 4:21.14), receberam suas medalhas e, surpresa, medalharam ambas as mães - respectivamente casadas com Rogério Romero e Luiz Lima, dois craques das águas também. Merecimento é pouco! Aqui estão os resultados completos.

Com tudo isso, dentro do script, São Paulo está na frente, com 138 pontos, seguido do Paraná (110) e do Rio (103). Nesta sexta, a etapa do meio traz os 200 livre, 100 borboleta e os 200 medley, além do 4 x 100 livre. Esperamos que com muitos motivos a mais para celebrar.

(informações da CBDA, Best Swimming e Globo.com - foto de Ricardo Sodré/SSPress/CBDA)

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