Começou o TROFÉU MARIA LENK, na piscina do Flamengo, no Rio de Janeiro. E, como sempre, essas aí da foto brilharam intensamente: Mafê Costa e Gabi Roncatto (ambas da Unisanta) foram as únicas mulheres a conseguirem índice para o MUNDIAL de Singapura. E vão dividir o avião, pelo menos, com Guilherme Cachorrão Costa (SESC) e Stephan Steverink (Flamengo), que foram na balada de Sam Short (AUS/Unisanta). Em comum, a mesma prova: os 400 livre.
No feminino, as duas amigas, parceiras de clube e de treino fizeram uma primeira metade equilibrada, mas Mafê dominou as ações no fim. Até que Gabi encostou, mas a carioca fez 4:06.30 contra 4:06.53 da Iron Baby. Os tempos, abaixo do índice que era 4:10.23, confirmaram mais um Mundial de Esportes Aquáticos para as duas cecilianas. Segundo ela, a emoção não foi apenas pela prova ou pelo tempo, mas por todas as incertezas e o esforço do ano: “Foi um ano de muita dúvida, mas o trabalho está sendo feito com glória, um processo muito bom”, disse, também lembrando de homenagear o técnico Fernando Possenti, que no início deste ano se mudou para a Austrália. Gabi também comemorou sua grande melhora: "Era o que eu buscava, tá dentro da seleção pro Mundial. Nadar lado a lado com a Mafê, que é finalista olímpica, é uma grande honra, então tô bem satisfeita e bem empolgada para os próximos dias”.
Na prova masculina, Sam Short cumpriu duas missões: vencer a prova e ajudar os nadadores brasileiros. O australiano bateu na frente com 3:44.16, novo RC, e olha que a touca dele caiu no fim. E atrás, mais dois passaportes carimbados: o do Cachorrão, com 3:45.35, e do Holandês Voador, com 3:47.21, ambos abaixo de 3:48.15. Santa ajuda! "Eu pensei que estava indo um pouco mais rápido, mas minha touca caiu. É difícil sair da raia zero, mas estou feliz de ter tocado primeiro. O público foi muito bom. Estava bem ali, então foi muito divertido também.”, disse Short.
Outro destaque foi nos 100 borboleta, com uma batida na trave: por quatro centésimos, Kayky Mota (Fluminense/Tennessee) não conseguiu o índice de 51.77, mas fez 51.81, mesmo tempo da manhã. "Por mais que não venha o índice, eu fico muito feliz. Faz dois anos que não nado pra 51. Foi um processo que demandou muita adaptação, depois das Olimpíadas tive que dar alguns passos pra trás pra dar outros pra frente.", disse Mota. No feminino, deu Stephanie Balduccini (Unisanta/Michigan), que venceu a sua primeira prova com 58.94.
Nos 100 peito, como esperado, nada de índices: vitórias, no feminino, de Gabrielle Assis (Flamengo), com 1:08.62 (o índice é 1:06.87) e, no masculino, de Caio Pumputis (Pinheiros), com 1:01.13 (o índice era 59.75.
Mas a grande prova de que o Santa quer mesmo o bi foi no revezamento 4 x 100 livre: no feminino, como o esperado, Mafê, Teté, Nathália Almeida e Aimê Louise não deram chance para a concorrência e fizeram 3:43.14. Mas no masculino, uma inesperada e sensacional vitória de Caribé, Marco Antônio Ferreira Júnior, Fernando Scheffer e Tiago Senna, que resistiram à pressão do Pinheiros e fizeram 3:15.12. Todos os resultados cá estão.
Assim sendo, o placar parcial, passada uma etapa, é:
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