Por mais que tenham saído mais três importantes índices para o MUNDIAL DE SINGAPURA no TROFÉU MARIA LENK, no Flamengo, o destaque do quarto dia, infelizmente, foi um quase. Todos torciam, oravam, esperavam que Gabi Assis (Flamengo) poderia conseguir o índice para os 200 peito, visto que ela tinha nadado abaixo de 2:25.91. Ela foi muito bem nas três primeiras piscinas. Mas infelizmente não conseguiu a marca esperada, porque fez 2:26.48. Foi triste demais para uma garota que fazia por merecer, já que foi a primeira brasileira a vencer os 50, 100 e 200 peito. "Achei que o índice ia vir, já que nadei nove vezes abaixo do índice. Não deu. O esporte é isso, se não fosse assim não teria graça", disse Gabi, entre lágrimas. Eu mesmo estou chorando ao escrever essas linhas. Ah, no masculino deu Caio Pumputis (Pinheiros), com 2:13.51. Essa não foi digna de nota.
Outro dolorido quase foi nos 50 costas. Não de Guilherme Basseto (Unisanta), que confirmou o índice com 24.61, mas de Caio Viana Carvalho (Pinheiros), que fez 25.21. Um décimo acima do índice. Justamente. Mas deve ir para o Mundial Júnior de Otopeni (ROM). No feminino, vitória fácil pra Júlia Karla Goes (SESI), embora acima de seu melhor tempo: 28.84 - o índice era 28.22. O problema foi encostar na raia, mas os problemas citados fazem isso ser perdoado "Gostei da minha prova. Esperava um pouco melhor, mas estou feliz porque baixar tempo não é fácil", disse a Pernambucana, que homenageou o técnico Fernando Vanzella: "o resultado quem faz é um todo".
Mas vamos falar da Iron Baby? Gabi Roncatto (Unisanta) foi o grande nome feminino da jornada ao conseguir mais um índice e seu melhor tempo ever nos 1500 livre, com 16:19.82 e, de lambuja, terá a companhia de Letícia Romão (Minas), que fez 16:21.26, ambas abaixo de 16:24.56. Além disso, comandou o Santa na vitória - com RC - dos 4 X 200 livre feminino, ao lado de Stephanie Balduccini, Naná Almeida e Mafê Costa, com 8:01.17. "Eu conversei muito com meu treinador sobre esses 1500, e falei que vou fazer prova de meio-fundista. Não é uma prova que treino tanto, mas treinei tanto que dava", disse, ressaltando a disputa com Letícia.
Sam Short (AUS/Unisanta) foi a decisão mais acertada que o Santa tomou rumo ao bi. Ele foi o destaque masculino ao ganhar os 800 livre com RC de 7:48.83 - com Guilherme Cachorrão Costa (SESC) logo atrás, com 7:54.79. E ainda ajudou em mais uma vitória do Santa nos 4 X 200 livre masculino, ao lado de Davi Zanella, Fernando Scheffer e André Pereira. Aliás, foi a primeira medalha de Zanella em brasileiros absolutos. "Para mim isso é gratificante, ainda mais ao lado desses monstros. Scheffão lá no treino me puxando muito, André pelo menos três vezes por semana está no Santa e com a chegada do Sam não podia ser melhor", disse ele à Giovanna Diamante.
E, a dois dias do fim, eis o placar:
200 medley, 50 livre e 200 borboleta são as atrações desta sexta. Passaremos de 12? Vão ter mais no Bonde pra Singapura. A saber...
(informações do Best Swimming, CBDA e COB - fotos de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário