Ana Marcela Cunha (Unisanta) é o maior nome feminino do esporte brasileiro. E nesta terça, ela teve motivos para comprovar isso, ao vencer a prova de 5 km no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia, em Yeosu. Ela não se deixou abater por não ter conseguido chegar ao pódio da prova pré-olímpica de 10 km, em que pese ter logrado a vaga aos JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2020; comprovando que águas passadas não movem moinhos, fez uma prova equilibrada para atacar no final, como gosta de fazer.
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terça-feira, 16 de julho de 2019
segunda-feira, 15 de julho de 2019
MUNDIAL COREIA 2019: 75 em busca de 10 vagas
Após um dia de descanso das emoções do 10 km feminino no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia, agora é a vez deles correrem atrás das dez vagas para os JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2020, na praia de Yeosu. Desta vez, 75 nadadores disputarão a prova, novamente a partir das 20 horas (por Brasília, sendo oito da manhã do dia seguinte no horário local).
sábado, 13 de julho de 2019
MUNDIAL COREIA 2019: Xin Xin vence, mas Ana vai para Tóquio!
Não foi o final que se esperava, pelo menos para nós, brasileiros. Queríamos ver Ana Marcela Cunha (Unisanta) no pódio dos 10 km da maratona aquática do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia, até vencendo. Mas ela errou a estratégia e foi engolida no final da prova, chegando apenas na quinta colocação. Ela não foi para o pódio, mas o que importa é que a veremos pela terceira vez nos JOGOS OLÍMPICOS, agora em Tóquio. A vitória ficou para a menos favorita das favoritas, Xin Xin (CHN), que só apareceu na reta final para faturar pela primeira vez.
segunda-feira, 6 de junho de 2016
BRASILEIRO DE MARATONAS AQUÁTICAS: Em dia de frio e adeus, deu Unisanta no Guarujá
Na volta do CAMPEONATO BRASILEIRO DE MARATONAS AQUÁTICAS à Baixada Santista, agora no Forte dos Andradas, no Guarujá, a Unisanta foi soberana. Debaixo de um frio de 11 graus, Poliana Okimoto (foto) e Victor Colonese colocaram o time de Santos novamente no topo do pódio.
Uma de nossas representantes nos JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, Poliana não tomou conhecimento da concorrência, e com 1:50:15.00, foi soberana para mais uma vitória em meio ao seu treinamento para os Jogos. Viviane Jungblut (GNU), ainda líder do Circuito, só chegou muito depois, na verdade quatro minutos depois praticamente: 1:54:20.00 e sua companheira Gabriela Ferreira completou o pódio com 1:55:18.00. A prova também marcou a despedida oficial de Catarina Ganzeli (Unisanta), quarta colocada com 1:55:34.00. Ela anunciou sua aposentadoria no início de Maio por razões pessoais (e em breve terá texto sobre isso neste site).
Pelo lado masculino, Colonese, líder no masculino, teve até uma disputa maior com Luiz Gustavo Barros (GNU) e Samuel de Bona (GNU), mas com a força de estar nadando praticamente em casa, faturou com 1:50:02.00, chegando Barros dois segundos depois e de Bona, cinco.
Também houve a Copa Brasil de 5 km, para os amadores e vinculados, e deu Luiz Lima (Gladiadores). Escolhido para ser Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte e na véspera de ser empossado, não deixou de lado a tradição e faturou 55:29.00, contra 55.41.00 de Samir Barel (Gladiadores). No feminino, vitória de Beatriz Puciarelli (Mackenzie), com 1:06:47.00.
As próximas duas e últimas etapas serão em Inema (BA), em Outubro, talvez com a presença (e as medalhas olímpicas) de Ana Marcela Cunha (Unisanta) e Allan do Carmo (IDEB).
(informações da CBDA e da Best Swimming - foto de Satiro Sodré/SSPress)
As próximas duas e últimas etapas serão em Inema (BA), em Outubro, talvez com a presença (e as medalhas olímpicas) de Ana Marcela Cunha (Unisanta) e Allan do Carmo (IDEB).
(informações da CBDA e da Best Swimming - foto de Satiro Sodré/SSPress)
sábado, 1 de agosto de 2015
KAZAN 2015: Uma de cada cor!
Não falta mais nada para Ana Marcela Cunha (SESI). Foi ela o motivo para o nosso Hino tocar pela primeira vez no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan (RUS), após ganhar a mais longa e última das provas de maratona aquática, a de 25 km, dez voltas de 2,5 km. Com isso, ela consegue as três medalhas do Mundial, uma de cada cor: ouro hoje, prata na prova por equipes e bronze nos 10 km. E ainda manteve a escrita: desde 2009, pelo menos uma vez tem vitória brasileira no maior evento da FINA.
Entre sol e chuva, Marcelinha fez uma prova tecnicamente perfeita. Sem o que se preocupar, vez que já cumpriu a missão de garantir presença nos JOGOS OLÍMPICOS do Rio, resolveu usar da técnica e da estratégia para garantir o bicampeonato nesta prova, a qual ela já vencera em Xangai há 4 anos.
Nas primeiras voltas, ela ficava no pelotão de trás esperando o melhor momento para um ataque. Assim como Ayrton Senna, que ela homenageara na Capri-Napoli do ano passado, quando ela venceu com a touca do eterno ídolo brasileiro, Cunha provou que também debaixo de um temporal ela bota pra quebrar.
A partir da quinta volta, ela assumiu a liderança e começou a dar seu show. Tomando emprestadas as palavras de Carolina Moncorvo, "a brasileira baixou quase 2 minutos na segunda volta de 2,5km. A mudança do ritmo é como se baixasse 20 segundos em 400 metros!".
Na oitava e nona volta, Anna Olasz (HUN) chegou a tomar a dianteira, disputando-a com Ana. Mas na volta final, não teve jeito: a campeã do Circuito Mundial em 2014 disparou para faturar com 5:13:47.3. À campeã olímpica, restou a prata com 5:14:13.4. Aliás, valeu a pena ela ser abraçada por Ana, o que mostra que adversárias no mar são amigas fora das competições. Completou o pódio a veteraníssima Angela Maurer (ALE), com 5:15:07.6, deixando fora do pódio a campeã dos 10 km Amélie Muller (FRA), que chegou 59 segundos e 9 décimos depois. A outra brasileira, Betina Lorscheitter (GNU), parou na oitava volta, enquanto estava no segundo pelotão.
Com isso, Ana Marcela logrou a sua sétima conquista em Mundiais, sendo as três de 2015, e mais duas em 2013, uma em 2011 e uma em 2010, passando Poliana Okimoto (Unisanta), com seis, como a brasileira com mais medalhas em Campeonatos Mundiais de esportes olímpicos. E isso abre um grande caminho para um ouro no Rio! Mas sejamos justos: é bom que ela não seja vítima do oba-oba, como Daiane dos Santos e Diego Hypólito, e siga no bom caminho para faturar.
Ah, na prova masculina tivemos um momento romântico: o vitorioso Simone Ruffini (ITA, 4:53:10.7) pediu em casamento a namorada de muitos anos, Aurora Ponzele (ITA), que estava na cerimônia de premiação. Claro que ela disse sim, sob forte ovação. Felicitazioni a loro! O melhor brasileiro foi Allan do Carmo (IDEB), décimo sexto, com 5:06:27.9.
(informações do Best Swimming e da Yes Swim, fotos de Satiro Sodré e da RAI)
terça-feira, 28 de julho de 2015
KAZAN 2015: Três lá!!
Está mais do que comprovado: o país da maratona aquática é o Brasil. No MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE KAZAN, o objetivo na prova de 10 km era classificar-se para os JOGOS OLÍMPICOS do Rio, daqui a pouco mais de um ano. E vamos levar três para as águas cariocas.
No feminino, o Brasil é o único país com mais de uma nadadora nos Jogos. Em prova surpreendentemente vencida pela francesa Aurelie Muller (a primeira grande vitória dela na distância olímpica, e que não estava na lista de favoritas por ter como especialidade os 25 km), com o tempo de 1:58:04.3, Ana Marcela Cunha (SESI) explodiu no final para conquistar um bronze com sabor de ouro, só chegando atrás de Muller e da favorita Sharon Van Rouwendaal (HOL), mas superando a italiana Rachele Bruni, líder do circuito, no último quilômetro. Poliana Okimoto (Unisanta) fez uma prova técnica suficiente para garantir vaga com o sexto lugar. Como as brasileiras nadaram mais pela vaga do que pela vitória, não duvido nada que elas vão mostrar o seu melhor ano que vem. As dez classificadas foram:
2o Sharon Van Rouwendaal da Holanda 1:58:06.7
3o Ana Marcela Cunha do Brasil 1:58:26.5
4o Rachele Bruni da Itália 1:58:27.9
5o Anastasiia Krapivina da Rússia 1:58:28.6
6o Poliana Okimoto do Brasil 1:58:28.8
7o Isabelle Franziska Harle da Alemanha 1:58:30.0
8o Kalliopi Araouzou da Grécia 1:58:30.6
9o Haley Anderson dos Estados Unidos 1:58:35.9
10o Eva Ristov da Hungria 1:58:36.4
Nesta segunda, no Masculino, também deu zebra: campeão americano, mas fora de qualquer lista de favoritos, Jordan Willimovski (EUA) dominou desde a segunda volta para vencer com 1:49:48.2, abrindo uma grande distância quanto ao segundo colocado Ferry Weertman (HOL). Mas o Brasil terá um representante: Allan do Carmo (Ideb) fez uma sensacional prova para fechar em nono, com 1:50:23.1. Diogo Villarinho (Minas), foi só o vigésimo primeiro.
Sem dúvida, o Brasil honrou o espírito olímpico de ser importante competir e foi premiado. Um excelente começo. Entretanto, ainda faltam os 25 km e a prova por equipes. Vem mais medalha?
(informações da Best Swimming, da Yes Swim e foto de Satiro Sodré)
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
TROFÉU MARIA LENK: Com quem será, com quem será...
Quando, em fins de Novembro de 2014, saiu a minuta do calendário deste ano para a natação brasileira, muita gente foi pega de surpresa. O Rio de Janeiro está em preparativos finais para sediar o maior evento esportivo de sua história de quase 450 anos: os Jogos Olímpicos do ano que vem. Logo, causou espanto quando se soube que a Cidade Olímpica sediaria o TROFÉU MARIA LENK. Claro que o Rio é a meca da natação brasileira, mesmo com os problemas que a FARJ enfrentou nestes últimos anos. Mas as piscinas do Rio ainda não são, digamos, dignas para receber aquela que será a última grande seletiva para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan (RUS), em Agosto, e para o MUNDIAL JÚNIOR de Singapura, no mês seguinte. E não sou eu que estou dizendo isso: o próprio Coach, Alexandre Pussieldi, fizera várias vezes esta constatação.
Disse ele no Best Swimming: "O Parque Aquático Maria Lenk está em ótimas condições e pronto para uso, o problema são as obras de entorno. O acesso de carros e principalmente de ônibus, o tráfego no local, são condições que ainda persistem como problemas para confirmar a competição para o mesmo. A piscina do Botafogo, sede do Open em dezembro, já mostrou ser muito pequena para o evento. Com o Julio de Lamare fechado (por tempo indeterminado)*, sobra apenas a piscina do Fluminense, como plano B". Concordo que, visto o sucesso do TROFÉU JÚLIO DE LAMARE do ano passado e a tradição desta piscina em ter sediado tantas vezes o maior certame da natação brasileira quando se chamava Troféu Brasil de Natação, pode até ser uma alternativa. Afinal, as Laranjeiras (ainda) são um bairro pouco visado pela pilantragem.
Mas pintou um grande Plano B para sede do Lenk no ano que acabou de chegar: o mesmo Ibirapuera que, ano passado, sediou, com grande sucesso, tal evento. A razão? A prova de águas abertas, que agora pode ser que valha pontos para o Circuito Brasileiro de Águas Abertas. Ainda segundo o Best Swimming, se o Rio for escolhido, a prova vai rolar na tradicional Praia de Copacabana. Já se São Paulo for escolhida, vai ser novamente na (pouco segura) Raia Olímpica da USP. E mais que isso: tal prova, de 5 km, vai valer vaga também para Kazan. O que ainda torna difícil esta questão é que saiu o calendário de águas abertas (Brasileiro e Copa Brasil) para 2015. Se a prova do ML for no Rio, a etapa seguinte, a terceira será em Sampa. E vice-versa. No resto, estão garantidas a etapa de Porto Belo (SC), em 5 de Março, em Brasília, dia 13 de Setembro, e as de Inema, dia 5 e 7 de Setembro. Ou seja, parece tão cedo que não vai ter mais nem Brasileiro nem Copa do Mundo em Santos...
Mas voltando ao assunto: a "definição definitiva" da sede do Brasileiro Absoluto e dos outros eventos será depois do Carnaval, ou seja, entre 21 e 23 de Fevereiro. Vou ser sincero: não é hora de Porto Alegre voltar a sediar o Lenk, coisa que não acontece desde 1970? É só minha opinião...
(com informações do Best Swimming e fotos de Satiro Sodré e do Lancenet)
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