TROFÉU BRASIL MARIA LENK: Allan e Ana dominam em Copa

Apesar da chuva forte que caiu sobre a Praia de Copacabana, foi um grande sucesso a estreia oficial da Maratona Aquática no TROFÉU BRASIL MARIA LENK, neste domingo. Houve até uma certa demora para espera de uma melhor visibilidade, mas quando a buzina soprou, os atletas deram tudo por uma vaga no Sul-Americano do Perú e no Pan-Pacífico do Japão.

COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA: Itália campeã, Brasil vice!

Está consumada a edição deste ano da COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA. E terminou feliz para italianos e para brasileiros, visto que mais uma vez o título do circuito ficou na Itália, mas dois representantes brasileiros (baianos, para ser mais exato) foram vice-campeões. Acho que sabem de quem falo.

Na etapa de Hong Kong, Arianna Bridi (ITA) já largara campeã no feminino, e Ana Marcela Cunha (Unisanta) lutara pelo vice-campeonato pelo menos. E o resultado foi o mesmo na prova e no circuito: Arianna venceu Ana por um dedo: 2:02.12.6 a 2:02:12.7. Finnia Wunram (ALE) completou o pódio com 2:02.14.7.  Viviane Jungblut (GNU), nona colocada na prova, foi a quarta no geral. No circuito, a terceira colocada foi Rachele Bruni (ITA).
No masculino, também teve medalha para Allan: ele foi o terceiro, também por um dedo atrás, mas de Ferry Weertman (HOL), sendo 1:53.11.1 para o holandês e 1:53.11.2 para Allan, ambos atrás de Rob Muffels (ALE, 1:53.10.4). O campeão do circuito foi Simone Ruffini (ITA), sétimo colocado no geral, e Allan foi o segundo, junto com Federico Vanelli (ITA). Fernando Ponte (GNU) e Diogo Villarinho (Minas) foram o décimo terceiro e décimo quarto, respectivamente.
E assim o Brasil volta com a moral mais alta do circuito esperando que, ano que vem, o trono volte para nossas águas!

(informações da CBDA e do Best Swimming - foto da assessoria de imprensa de Ana Marcela Cunha)

COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA: Brasil dominante na China

É oficial: o Brasil está voltando a ser o país da Maratona Aquática! Depois de perder o trono para Holanda e Itália, o nosso país voltou a dominar o circuito e, de seis medalhas conquistadas, quatro foram parar no peito de nossos atletas na penúltima etapa, em Chun'An (CHN). Uma de ouro, uma de prata e duas de bronze.

A de ouro, claro, foi para Ana Marcela Cunha (Unisanta), que, em chegada apertada, bateu por um dedo a italiana Arianna Bridi (ambas chegaram com 1:37:29.2). E para completar, Viviane Jungblut (GNU) foi medalhista de bronze em sua estreia nas águas chinesas, com 1:37:30.8. Com isso, Ana ainda está na disputa pelo título do circuito, em segundo, atrás apenas de Bridi.
No masculino, o mesmo dedo que consagrou Ana tirou a vitória de Allan do Carmo (IDEB). Ele chegou primeiro, mas errou o dedo e o húngaro Kristof Rasouszut se aproveitou disso para vencer, o que só foi confirmado pelo árbitro de vídeo. Ambos chegaram com 1:31:52.4. Fernando Ponte (GNU) completou o pódio com 1:31:59.4. Ainda tivemos Diogo Villarinho (Minas), que foi o 20º lugar com 1:32:02.4.
Agora resta só uma etapa, em Hong Kong, no próximo sábado, e a torcida pela ótima fase da maraton aquática brasileira continuar!

FALANDO NISSO
Na última quarta, a International Marathon Swimming Hall of Fame alguns dos nomes que serão incluídos na entidade que reúne os maiores destaques da história do esporte das águas abertas. E Poliana Okimoto (Unisanta) está entre os novos anunciados, sendo, assim a primeira brasileira a entrar no Hall of Fame, O Hall of Fame, segundo o Blog do Coach, foi criado em 1963, já tem 269 nadadores incluídos e a cada ano uma nova classe é adicionada. Os brasileiros que lá estão são Abílio Couto, Igor de Souza e Ricardo Ratto. A cerimônia de premiação será no dia 31 de março de 2018 no The Chapel on Beaumont Estate, Old Windsor.
Muito merecida esta homenagem. Nem é necessário dizer o por quê. Poliana merece o mundo por tudo que fez pelo nosso esporte!

(informações do Best Swimming e de João Paulo de Castro/CBDA - foto da assessoria de imprensa da FINA)

BUDAPESTE: Já temos os quatro dos 10 km

 

E já temos os quatro representantes brasileiros na prova de 10 km de maratona aquática no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste. Segundo os critérios, os dois primeiros a chegaram na etapa de Foz do Iguaçu do CAMPEONATO BRASILEIRO DE MARATONA AQUÁTICA seriam logo consagrados para a disputa. E foi o que aconteceu, após uma etapa sensacional disputada no Lago Itaipu, perto da antiga maior hidrelétrica do mundo. A primeira de duas.

Na prova masculina, houve várias trocas de liderança, mas no final, surpresa: Fernando Ponte (GNU) deixou Allan do Carmo (IDEB) e Victor Colonese (Unisanta) para trás e venceu com 1:55:41, tendo chegado Allan três segundos depois. Colonese, com 1:55:48, ficou em terceiro.

Já no feminino, que Ana Marcela Cunha (Unisanta) estaria lá, era fato. Só o que não se esperava (para alguns) era a sensacional atuação de Viviane Jungblut (GNU) que quase tirou a vitória da baiana no último metro. Ana venceu com 2:05:36.0 contra 2:05:36.1 da gauchinha, que tirou da prova dos 10 km do Mundial ninguém menos que Poliana Okimoto (Unisanta). A medalhista de bronze no Rio ficou em terceiro com 2:05:40. Parece que os ótimos resultados no TROFÉU MARIA LENK do Rio lhe foram um empurrão para garantir esta vaga.

Para os que não conseguiram nos 10 km, a segunda chance será neste sábado, com os 5 km. Apesar de mais difícil, vale a expectativa até para completar o time da maratona aquática no Mundial.

(informações da CBDA, Best Swimming e Catarina Ganzeli - fotos de Mariana de Sá/Assessoria de Imprensa da CBDA)

COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA: Abu Dhabi é a próxima parada

Neste sábado, nas águas de Abu Dhabi (EAU), acontece a segunda etapa da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONAS AQUÁTICAS, etapa esta que é considerada a mais disputada de todas, não só pelos 126 nadadores presentes, sendo 72 no masculino e 54 no feminino, como também pela gorda premiação de 7 mil dólares ao vencedor de cada prova.
Grandes nomes das maratonas aquáticas lá se farão presentes, como os campeões olímpicos holandeses Ferry Weertman e Sharon von Rouwendaal, os italianos Federico Vanelli, Simone Ruffini, Arianna Bridi e Rachele Bruni, ambos ouro e prata respectivamente na etapa de Viedma, no masculino e feminino, a francesa Aurelie Muller, de volta depois de jogar fora sua medalha de prata no Rio devido a uma obstrução em Bridi, a norte-americana Haley Anderson, os sempre favoritos alemães Angela Maurer, Rob Muffels e Christian Reichel, o inglês Jack Burnell e, claro, nosso trio olímpico: a medalhista de bronze Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha (ambas do Unisanta) e Allan do Carmo (IDEB), que tem a companhia de Betina Lorscheitter (GNU) e Diogo Villarinho (Minas), ambos viajando por custas próprias. O startlist completo está aqui.
A prova vai rolar às 15 horas, pelo horário local (aqui, 8 da manhã) no Emirates Palace Bay. Ano passado, teve dobradinha brasileira: Poliana foi prata e Ana, bronze, só atrás de Aurelie. Poliana vem da prata em Viedma e vive grande fase. Depois desta prova, a próxima etapa será em Portugal, no dia 24 de Junho.

(informações da CBDA e Best Swimming - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

MARATONA AQUÁTICA: Força máxima brasileira na Argentina

Em 2016, a hegemonia brasileira nas águas abertas foi perdida para Itália e Holanda. Apesar disso, Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto (ambas da Unisanta) continuaram no topo das paradas e Poli conquistou o bronze para o Brasil na Olimpíada. Agora, 2017, apesar de tudo, será tempo de recomeço para as duas. O primeiro passo para a reconquista mundial pode ser neste sábado, às 16:40, em Viedma, na Argentina, quando acontece a primeira de sete etapas da COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA, quando elas estarão entre os cinco brasileiros, 38 ao todo, na disputa do certame.

Recomeço é a palavra que pode definir Ana Marcela. Favoritíssima na Olimpíada, foi vitimada pelo azar logo na prova que seria a da sua consagração: numa das paradas para alimentação, uma atleta (não se sabe quem até hoje) a atrapalhou e jogou fora não só a sua reidratação como a chance de medalha. Como se não bastasse, ela precisou fazer uma cirurgia no baço pouco tempo depois. Mas agora ela está de volta, firme e forte. "É uma nova vida, um novo ciclo que se inicia. Estou 100% recuperada e isso é o que realmente importa. Estou motivada para começar meu rumo à Tóquio", disse Ana Marcela, que é a personificação dos versos de Noite Ilustrada: "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". Poliana, por sua vez, está em fase espetacular. Além do bronze na Olimpíada, teve a chance de ser campeã do circuito, mas um sexto lugar na etapa da Hungria a impediu. Mesmo assim, o segundo lugar do ano passado pode ser a senha para um título neste, mesmo com a perda de um patrocínio importante: os Correios..

Entretanto, a concorrência é pesada: a atual campeã do circuito e prata na Olimpíada Rachele Bruni (ITA) estará lá, assim como Ariana Bridi (ITA), Vânia Neves (POR), Cecília Biagioli (ARG) e Betina Lorscheitter (GNU). Entretanto, a concorrência diminuiu, já que Keri Anne Payne (GBR) optou por parar, enquanto Sharon von Rouwendaal (HOL) e Aurelie Meurer (FRA) não se farão presentes.

Pelo lado masculino, o Brasil também traz força máxima: Allan do Carmo (IDEB) e Fernando Ponte (GNU) vão defender o país. Allan, campeão mundial de 2015, quer voltar à boa fase e mostrar que está melhor do que nunca. A concorrência italiana, porém, é forte: o campeão Simone Ruffini e Federico Vanelli vão tentar manter o poderio italiano nas águas abertas. Olho também em Santiago Enderica (EQU) e Logan Fontaine (FRA), que também vem de grandes resultados.

Abaixo, veem as outras etapas do certame:

GRAND PRIX: TEM SURPRESA BRASILEIRA TAMBÉM

Outro evento deste fim de semana na Argentina é o primeiro do GRAND PRIX DE ÁGUAS ABERTAS, que acontece no domingo. Será uma travessia de 57 quilômetros entre Santa Fé e Coronda. Serão 29 nadadores, e entre eles, três brasileiros.

Que Samir Barel e Mateus Evangelista estavam na lista, isso era certo. A grande surpresa foi a inclusão de Catarina Ganzeli (Unisanta), em cima da hora. Tão em cima, que nem está no balizamento. "Só soube ontem que eu iria. Agora vou me preparar muito para esta prova", disse a campinense.
Esta será a primeira de quatro etapas deste evento, que acontece desde 1961 e já teve etapas vencidas por Ana Marcela e pela saudosa Renata Agondi. Confira o calendário:

Vale a nossa torcida para nossos atletas nas maratonas, já que este ano tem Mundial e lá saberemos quem é o maior.

(informações da Yes Swim, Best Swimming, Onboard Sports e assessoria de imprensa de Ana Marcela Cunha - fotos de Satiro Sodré/SSPress/CBDA e assessoria de imprensa da Unisanta)

COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA: Ana "leva toco" de Harle e é quarta na Hungria

Ana Marcela Cunha (Unisanta) chegou perto do pódio no seu último ensaio para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, em Balafonfured (HUN), em prova que valeu pela terceira etapa da COPA DO MUNDO RIO 2016. Na verdade, foi por 11 centésimos. Em prova vencida pela cada vez mais favorita ao ouro em Copacabana Rachele Bruni (ITA, 1:59:58.01), seguida de outra "perigosa inimiga", Haley Anderson (EUA, 2:00:09.81), Ana e Isabelle Harle (ALE) quase chegaram juntas ao terceiro posto, mas, após muita revisão, os juízes chegaram à conclusão, e pela foto acima estavam certos, de que a alemã, também garantida nos Jogos, bateu antes de Ana (2:00:11.54 a 2:00:11.62). No clima da final da NBA, foi uma espécie de toco que Harle deu na baiana. A outra brasileira e outra garantida nos Jogos, Poliana Okimoto (Unisanta), também foi superada em batida de mão por Anna Olasz (HUN): 2:00:13.27 a 2:00:13.51. "Mas que resultado terrível para as brasileiras, vão perder o ouro, que vergonha, etc.", dirão alguns. Mas é bom deixar claro: foi apenas um E-N-S-A-I-O, um treino, e as duas já disseram que a prioridade é mesmo a Olimpíada. 

 

Já Allan do Carmo (IDEB) foi abatido por uma virose e quase ficou de fora da etapa, mas foi e conseguiu pelo menos o 16º posto, com 1:50:50.79. O outro brasileiro, Diogo Villarinho (SESI) fez o oitavo tempo, com 1:50:44.21. Novamente a vitória foi italiana, do romântico Simone Rufini, com 1:50:25.04, seguido de Andreas Washburger (ALE, 1:50:26.79) e Richard Weinberger (CAN, 1:50:27.17).
Para os três brasileiros garantidos na Olimpíada, a próxima parada de preparação é o treinamento de altitude de La Loma, no México, onde os três embarcam, no próximo dia 2, e voltam dia 24, para se juntar ao Time Brasil da natação na fase final dos treinos, no Centro Paralímpico Brasileiro em São Paulo.

(informações do Best Swimming, assessoria de Ana Marcela e fotos da Reuters)

COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA: Mais um teste para os olímpicos

Às 4:40 da manhã deste sábado (pelo horário de Brasília), a menos de 60 dias das provas de Maratona Aquática nos JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, acontece a terceira etapa do Circuito da FINA Copa do Mundo 10 quilômetros no Lago Balaton em Balatonfured, na Hungria. O local é interessante por se tratar do mesmo local que servirá para as provas de águas abertas no Mundial do próximo ano e por ser ensaio dos Jogos para 15 atletas, entre os 71 nadadores credenciados, sendo 47 no masculino e 24 no feminino.
Entre esses 15, Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto (ambas da Unisanta) e Allan do Carmo (IDEB) vão largar, tendo a companhia de Diogo Villarinho (SESI). Ficar de olho também na campeã do circuito Rachele Bruni (ITA), nas locais Anna Olasz e Eva Risztov, atual campeã olímpica, em Isabelle Harte (ALE) e em Haley Anderson (EUA), grandes concorrentes às brazucas nesta prova. Infelizmente grandes rivais como Aurelie Muller (FRA) e Sharon van Rowendall (HOL), que foram ouro e prata na prova de 10 km na qual Marcelinha foi bronze em Kazan, não virão por estratégia.
Atual vencedora da prova, Ana Marcela se diz confiante: "estamos fazendo os últimos ajustes na preparação olímpica e cada detalhe é importante. Será uma prova de alto nível técnico, mas estamos focados e trabalhando duro para alcançar este objetivo de ganhar em casa", disse. No masculino, Jack Burnell (GBR) não defenderá seu título. O start list completo aqui está.
No ranking da temporada, Poliana Okimoto lidera no feminino com 36 pontos, enquanto a baiana aparece em quarto com 16 pontos, enquanto entre eles, o líder é o italiano Simone Ruffini com 34 pontos. Allan do Carmo e Diogo Villarinho estão em 15º lugar com quatro pontos. Vale sempre a torcida para que nosso poderio seja mantido em boa hora.

(informações do Best Swimming, CBDA, Unisanta, assessoria de imprensa de Ana Marcela Cunha e foto da E5+ Comunicação)

COPA FINA DE MARATONA AQUÁTICA: A hora deles em Abu Dhabi??

Mais do que a mais rica etapa da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONAS AQUÁTICAS, a etapa de Abu Dhabi, que se inicia às 8 da Manhã desta sexta-feira pelo horário de Brasília, é o grande ensaio para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Além da presença dos nossos Poliana Okimoto (Unisanta), Ana Marcela Cunha (Unisanta), Allan do Carmo (IDEB) e Diogo Vilarinho (SESI), o último ainda sem vaga olímpica, teremos a elite gringa da modalidade: Rachele Bruni (ITA), Eva Risztov (HUN), Keri Anne Payne (GBR), Aurélie Muller (FRA), Kalliopi Arauzou (GRE), Mireia Belmonte (ESP), Jack Burnell (GBR), Axel Raymond (FRA), Christian Reichert (ALE), Chad Ho (AFS), Spyridon Gianottis (GRE) e muitos mais.

Ou seja, 112 nadadores (50 elas e 62 eles) vão tentar faturar nada menos que 7 mil dólares (mais ou menos, pela cotação atual, R$27490), que é o prêmio para o vencedor no masculino e no feminino. A premiação vai até o 16º posto e totaliza 60 mil dólares (aproximadamente R$235.620), o que por si só já é uma fortuna. Além disso, países sem representantes até agora na maratona aquática vão ensaiar seus atletas para o Pré-Olímpico Mundial, em Abril, na portuguesa Setúbal. Daí a grande importância desta etapa, que tem transmissão ao vivo pelo site oficial.
Como sabem, Rachele Bruni e Alex Meyer (EUA) venceram a etapa anterior, em Viedma (ARG), com Poliana lá chegando em segundo. Uma possível revanche pode ser o combustível para Poliana, mas Ana e Keri Anne, além de Amélie, vencedora dos 10 km em Kazan, também vem com tudo para a jornada. Para Allan e Vilarinho, vale a chance de melhorar, visto que o baiano estreia e Villarinho só foi o 22º na Argentina. No ano passado, Bruni e Axel saíram vitoriosos nesta etapa, com Poliana Okimoto chegando na quarta posição.
Vale acordar cedo para torcer, já que muito do que veremos em Agosto, em Copacabana, será visto no Abu Dhabi Marine Swim Club.

(informações do Best Swimming e da CBDA - foto de Satiro Sodré/SSPress)

GIRO GERAL: Agora 2016 começou mesmo! (atualizado)

Nação, segunda sim, segunda não, tem GIRO GERAL no nosso site. É a nossa seção mais tradicional, a qual destacamos grandes acontecimentos das águas pelo Brasil e pelo mundo. E nesta semana destacamos mais uma do novo rei das 50 jardas, vitória Brasil brasileira lá fora e os preparativos para a segunda etapa da COPA DO MUNDO DE ÁGUAS ABERTAS. A isso:

CAELEB APRONTOU DE NOVO

Já deveria bastar Caeleb Dressel (EUA - foto) ter batido o recorde mundial nas 50 Jardas livre, o que possibilita tê-lo como grande favorito nas US OLYMPIC TRIALS que vai definir o time norte-americano para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Agora, no encerramento da Southeastern Conference da NCAA, ele agora transformou em poeira o recorde norte-americano das 100 jardas livre (91,44 m), com 41.07. O recorde anterior tinha um centésimo a mais e pertencia a Nathan Adrian desde 2013. O recorde mundial da prova é do russo Vlad Morozov (RUS), que fez 40.76 em 2014.

Durante a SEC, ainda tivemos recordes brasileiros sendo batidos por Arthur Mendes Filho (Corinthians/Auburn). Em sua derradeira conference, ele fuzilou seus recordes nos 100 borboleta (45.98), onde foi terceiro lugar em prova novamente vencida por Dressel (44.80, novo recorde da conferência) e nos 200 borboleta (1:42.78), quinto em prova vencida pelo companheiro Hugo Morris (1:42.46). Arthur, que busca uma vaga para as Olimpíadas, vai agora para Atlanta disputar seu último campeonato universitário norte-americano da NCAA, entre 24 e 26 de Março.

No fim de tudo, vitória dos Florida Gators, no masculino, e do Texas A&M no feminino.

DAIENE VENCE NA FRANÇA
Fim de semana de mais natação na França (olha aí, CBDA) e teve vitória Brasileira no Meeting Olímpico Courbevoie, na cidade que fica na Ilha da França, mesmo estado da capital Paris. É que Daiene Dias (Minas) ganhou os 100 borboleta com 1:00.06, pior um pouco que os 59.63 feitos nas eliminatórias. Ainda rolou prata nos 50 livre, 26.45, atrás apenas da holandesa e favoritíssima Femke Heemskerke (que vez por outra nada aqui pelo Minas), com 25.95. Daiene ainda nadou os 100 livre, nadando borboleta, com 59.88 nas eliminatórias e 1:00.74 na final, terminando em 11º lugar. Novamente deu Femke, com 55.08. A holandesa ainda faturou os 200 livre (1:57.32), 400 livre (4:12.02) e 100 costas (1:02.94).
Outro brasileiro foi Alan Vitória (Minas), também treinador de Daiene, que ficou em quinto nos 100 livre (50.70), e foi bronze nos 50 (22.98), em ambas as provas vitorioso o Carrasco Florent Manaudou, com, respectivamente, 49.03 e 21.91.

FORÇA TOTAL EM ABU DHABI
Já se encaminharam para Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, os nadadores brasileiros que vão disputar a segunda prova da COPA DO MUNDO DE ÁGUAS ABERTAS nesta semana: Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto (ambas da Unisanta), Allan do Carmo (IDEB) e Diogo Villarinho (SESI). Ana, Allan e Poliana são os três representantes brazucas na maratona aquática. Diogo busca ainda vaga nos 1500 livre. Eles, e mais os técnicos Márcio Latuf, Ricardo Cintra, Rogério Arapiraca, o médico José Blanco Herrera e o chefe de delegação Igor de Souza, se juntam a mais 127 atletas de 33 países para a mais rica prova do circuito: ao vencedor, não as batatas, mas 7 mil dólares (28 mil reais, mais ou menos). Nada mal, hein?
Os campeões do ano passado, Rachele Bruni (ITA) e Alex Reymond (FRA) também estão lá garantidos, além, surpresa, surpresa, de Mireia Belmonte (ESP), que vai buscar também vaga olímpica também nas águas abertas. Recentemente, Mireia ventilou a possibilidade de desistência dos Jogos adivinhe por qual motivo? Sim, o Zika Vírus. Confira aqui o start list.

NASCE MAIS UMA ESTRELA NO JAPÃO
Rikako Ikee (JAP), eis mais um jovem talento a se prestar atenção. Após ser revelada na Copa do Mundo de 2015, quando quebrou o recorde japonês dos 100 borboleta na etapa local, com 57.76, a garota de 15 anos aprontou de novo, quebrando nada menos que o RECORDE MUNDIAL JÚNIOR dos 50 livre. O tempo, senhoras e senhores, é de 24.74. Repetimos: 24.74. Um senhor de um tempaço. O feito aconteceu na Konami Cup, em Tóquio. É nada menos que o décimo terceiro tempo do mundo atualmente.
Rikako já havia quebrado o Recorde Japonês dos 100 livre, na Kitajima Cup, com um tempo tão grandioso quanto: 53.99. Na matéria da Best Swimming está o vídeo com a prova desse prodígio de quem muito falaremos ainda.

E A COPA DO MUNDO DE SALTOS ORNAMENTAIS?
Continua rolando à toda na Cidade Olímpica a COPA DO MUNDO DE SALTOS ORNAMENTAIS DA FINA, evento-teste da modalidade para o RIO 2016, no Parque Aquático Maria Lenk. E já temos uma vaga brasileira confirmada para os Jogos: é a de César Castro, que se classificou na décima sexta posição para as semifinais no trampolim individual de três metros. Isso, depois da vaga ter batido na trave no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS em Kazan. É que 12 garantiam lá vaga direta e César foi o 14º, mas dois atletas, vencedores continentais, já tinham vagas garantidas e ele chegou a ser anunciado o 12º colocado, mas logo se voltou atrás. Agora a vaga é dele, ou melhor, do Brasil, e ninguém tasca. Isso porque ele poderia estar entre os 18 primeiros para tal. "Aqui foi o sufoco. Agora é saltar melhor na semifinal para garantir a pontuação, que são 410 pontos, para que eu esteja dentro. O nível de estresse dessa prova é bem alto e a gente acaba até fazendo um filme de tudo o que passou até chegar aqui", disse César, que voltaria hoje para as semifinais.
E nesta segunda, mais uma entrou no time. E aliás, pela quinta vez: Juliana Veloso, a melhor saltadora da história do país, vai, aos 35 anos, para sua (talvez) derradeira jornada olímpica porque ficou em nono lugar nas eliminatórias dos mesmos 3 metros de trampolim. Ela melhorou muito da sua péssima atuação em Kazan e fez sensacionais 315,50. Mesmo figurinha carimbada em competições internacionais, ela nem acreditou em saber que é recordista brasileira em participações nos saltos ornamentais olímpicos: "Talvez, eu sinta este negócio de recorde de participação, caia a ficha, quando parar, mas agora nem penso nisto, é apenas mais uma Olimpíada. Estou feliz em ter conseguido um patrocínio antes da Copa do Mundo, que sinto como um reconhecimento. E estou feliz por ter garantido a vaga na piscina e não por ser do país-sede. Minha meta agora é chegar a final, estar entre as 12 melhores. Já bati na trave uma vez, quando fiquei em 13º e agora quero superar isto", disse, lembrando que sua semifinal é nesta terça. O evento segue até quarta.

(informações da CBDA, Best Swimming, Yes Swim e fotos da transmissão da ESPN e de Satiro Sodré/SSPress)

COPA FINA DE MARATONA AQUÁTICA: Um piscar de olhos...

Terminou a COPA DO MUNDO FINA DE MARATONAS AQUÁTICAS com um excelente saldo para o Brasil. Mais uma vez o nosso país, que tem dominado os mares do mundo desde o início da década, saiu do circuito com excelentes resultados. Por isso, é preciso não lamentar, mas comemorar, o vice-campeonato mundial de Allan do Carmo (IDEB), que também chegou em segundo na derradeira prova deste sábado, em Hong Kong. Um simples décimo o separou do agora campeão Christian Reichert (ALE - 1:56:07.4), que, para ser campeão, poderia ter chegado quatro posições atrás, pelo menos, de Allan. Assim, volta um alemão a ser campeão mundial, dois anos após Thomas Lurz. Reichert, vice três vezes anteriores (2011, 2012 e ano passado), terminou com 103 pontos, mesmo apenas tendo vencido em Hong Kong, contra 97 de Allan, que, mesmo assim, cumpriu sua missão neste ano com a vaga para a Olimpíada do Rio, conseguida no Mundial de Kazan. Completou o pódio o norte-americano Jordan Wilmovsky (1:56:09.3). Já Diogo Villarinho (Minas) foi o décimo com 1:56:15.0, suficiente para o quarto lugar na temporada. Uma pena ele não ir à Olimpíada.
Pelo lado feminino, a disputa foi entre a britânica Keri-Anne Payne e a baiana Ana Marcela Cunha (sem clube). A veterana britânica só saiu vencedora por um simples dedo: 2:05:25.6 a 2:05:25.7. A vitória inglesa foi decretada apenas no photofinish. E Poliana Okimoto (Unisanta) completou o pódio, chegando, com 2:05:26.4. Entretanto, ambas resolveram não priorizar o circuito e, mesmo tendo sido a segunda colocada em pontos, 92, Ana não leva o vice mundial porque nadou o circuito pela quinta vez. Ela - assim como Poliana - optou por se preparar para o Mundial, que valia a vaga olímpica. As duas, sabem bem, lograram êxito nesta jornada. Ainda tivemos Betina Lorscheitter (GNU) completando em sétimo lugar (mesmo competindo por conta própria), com 2:05:29.2, uma atrás da campeã Rachele Bruni (ITA), que só precisava largar para confirmar o título e o fez: 112 pontos.
E acham que acabou? Os brasileiros ainda disputaram uma prova extra, a Harbour Race de Hong Kong, de 1500 metros. E tanto Ana quanto Allan faturaram a prova comemorativa, tendo Diogo e Betina completado o pódio, estando entre eles os alemães Isabelle Harle e Reichert. Um fim digno para um ano tão digno quanto.
Agora, a próxima jornada deles, ainda nos preparativos para o Rio 2016, é Inema, onde, daqui a duas semanas, ou seja, 5 e 7 de Novembro, teremos as últimas etapas do Brasileiro, na base naval de Aratu, com direito, também, à presença do time italiano, com a campeã Rachele Bruni inclusive. Vai ser uma festança!

(informações do Best Swimming, Yes Brasil e CBDA. Fotos de Jorge de Paula)

COPA FINA DE MARATONA AQUÁTICA: vai Allan ser bi???

Só mais uma etapa para encerrar-se a COPA FINA DE MARATONAS AQUÁTICAS. Esta etapa final acontece em Hong Kong, às 10 horas da manhã desta sábado (pelo horário chinês, 22 horas de sexta pelo horário de Brasília), em Repulse Bay, com a presença de 91 nadadores (41 mulheres, 50 homens). Foi esta mesma baía que consagrou, ano passado, Ana Marcela Cunha (sem clube) e Allan do Carmo (IDEB/BA) como campeões do circuito, consagrando ainda mais o Brasil como país das águas abertas.

A seleção vai com força máxima: além de Ana e Allan, vão também Diogo Villarinho (Minas), Poliana Okimoto (Unisanta) e Betina Lorscheitter (GNU), esta por conta própria. Quanto ao circuito feminino, Ana e Poliana resolveram deixá-lo de lado (não competindo as sete provas necessárias para o título) para tentar - e conseguir - a vaga para os JOGOS OLÍMPICOS do Rio no Mundial de Kazan. Entretanto, Ana tem participado de etapas para se preparar para tal evento, e tem ido bem: na última etapa, em Chun'An, ela foi vitoriosa. A nova campeã, lembremos, é Rachele Bruni (ITA), com inalcançáveis 102 pontos, ela que também vai ao Rio

Já o circuito masculino, este tá indefinido: a liderança segue nas mãos do alemão Christian Reichert, com 83 pontos, seguido de Allan, cinco pontos atrás, mas o britânico Jack Burnell, com 70 pontos, está também no páreo. Para o alemão, a vitória, que vale 20 pontos, ou chegar até a quarta colocação, já é suficiente para levar a taça. Para Allan, a coisa não é tão complicada. Ele é bicampeão, ou se vencer e Reichert for quinto ou pior, ou se ser o segundo, e Reichert for sexto ou pior, ou se, chegando em terceiro, Reichert for sétimo ou pior; ou se, quarto, Reichert chegar em oitavo ou pior, e Burnell faturar, ou ainda, sendo o quinto, Reichert não ir além do nono lugar ou Burnell não sendo primeiro ou segundo. O britânico, como antes dissemos, terá chances com essas possibilidades ou então se ambos, Allan e Reichert, não completarem. Mas acho difícil. Allan foi também vitorioso em Hong Kong ano passado e lá foi campeão mundial também.

Pelo regulamento, para além de participar de pelo menos seis das 11 etapas do circuito, o nadador terá o direito às premiações (e que premiações: 30 mil dólares para o campeão; 20 mil para o vice; 15 mil para o terceiro; 12 mil para o quarto; 8 mil para o quinto; e 5 mil para o sexto) se estiver na Super Final em Hong Kong, bastando largar nesta travessia. Este ano, a FINA considerou um “bloco” de três provas que para efeito de ranking seria utilizado apenas o melhor desempenho delas, a saber: as etapas canadenses dos lagos de St. Jean e Mégantic, e mais a etapa de 10km do Mundial de Kazan, na Rússia, realizada entre estas duas. Ana só não defende o título porque é sua quinta largada, mas com certeza deve ter boa prestação.
Agora, é bater os tambores para mais uma grande jornada brasileira em águas gloriosas.

(informações do Best Swimming, da CBDA, do Yes Swim e foto do Instagram de Ana Marcela Cunha)

Brasil, o país da maratona aquática!!

Nos tempos de crise, nada melhor do que nossos atletas de Maratona Aquática para nos dar alegrias. Neste esporte, o Brasil tem se saído melhor e tem grandes chances de medalhar na Olimpíada do Rio. E neste domingo, na China, não foi diferente!

É que lá, em Chun'an, aconteceu a penúltima etapa da Copa do Mundo FINA de Maratona Aquática. E nas provas de 10 km, o Brasil dominou geral. Primeiro as damas, ou melhor, nossa campeã mundial, Ana Marcela Cunha (sem clube). Mesmo não tendo condições de defender seu título, visto que não alcançou o número mínimo de provas exigidas no circuito (esta foi só sua quarta prova e ela priorizou o Mundial e conseguiu a vaga olímpica lá), ela mostrou que continua batalhando para confirmar o favoritismo no Rio. Nos mares chineses, ela protagonizou uma disputa sul-americana com a equatoriana Samantha Arévalo (que aqui nada pelo Fluminense) e com a argentina Cecília Biagioli. E usou da sua experiência para levar a melhor com 2:03:36 (tempo em horas, ok?), com as duas latinas chegando atrás com as mesmíssimas 2:03:39, tendo a prata de Samantha confirmada no photofinish. O resultado de Ana a colocaria na segunda posição com 74 pontos mas, repitamos, ela não competiu mais de sete provas no circuito. O título agora já tem dona: é a italiana Rachele Bruni, que chegou ontem em oitavo, e não pode mais ser alcançada por ter 103,5 pontos. A segunda colocada, com 74 pontos também, é a húngara Anna Olasz.

Na prova masculina, mais uma vez deu Brasil: Allan do Carmo (IDEB), em uma prova absolutamente disputada, tocou primeiro para vencer com 1:53:04, tendo atrás dele o canadense Richard Weinberger, bronze olímpico em Londres, chegando quatro segundos depois, e o equatoriano Esteban Enderica, um segundo atrás do canadense. A ser comemorado também o quarto lugar de Diogo Villarinho (Minas), que foi uma marca de superação. Ele estava com um princípio de câncer na tireóide, operado dois dias depois do evento teste. E fantasticamente ele se recuperou, para completar com 1:53.12, inclusive à frente do ainda líder do campeonato, o alemão Christian Reichert, que mesmo tendo batido no mesmo tempo que Villarinho, perdeu no photofinish. O germânico tem 83 pontos, mas se marcar bobeira (chegar em quinto, por exemplo), e Allan, que tem 76, chegar a frente dele na próxima e última prova, em Hong Kong, no próximo sábado, o baiano fica com o bicampeonato.
Realmente não dá pra não sentir orgulho vendo notícias como essas!

(informações da Best Swimming, Yes Swim, Blog da Swim Brasil e foto da CBDA - originalmente publicado no Opinião Sport Clube)

KAZAN 2015: Três lá!!

Está mais do que comprovado: o país da maratona aquática é o Brasil. No MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE KAZAN, o objetivo na prova de 10 km era classificar-se para os JOGOS OLÍMPICOS do Rio, daqui a pouco mais de um ano. E vamos levar três para as águas cariocas.

No feminino, o Brasil é o único país com mais de uma nadadora nos Jogos. Em prova surpreendentemente vencida pela francesa Aurelie Muller (a primeira grande vitória dela na distância olímpica, e que não estava na lista de favoritas por ter como especialidade os 25 km), com o tempo de 1:58:04.3, Ana Marcela Cunha (SESI) explodiu no final para conquistar um bronze com sabor de ouro, só chegando atrás de Muller e da favorita Sharon Van Rouwendaal (HOL), mas superando a italiana Rachele Bruni, líder do circuito, no último quilômetro. Poliana Okimoto (Unisanta) fez uma prova técnica suficiente para garantir vaga com o sexto lugar. Como as brasileiras nadaram mais pela vaga do que pela vitória, não duvido nada que elas vão mostrar o seu melhor ano que vem. As dez classificadas foram:

1o Aurelie Muller da França 1:58:04.3
2o Sharon Van Rouwendaal da Holanda 1:58:06.7
3o Ana Marcela Cunha do Brasil 1:58:26.5
4o Rachele Bruni da Itália 1:58:27.9
5o Anastasiia Krapivina da Rússia 1:58:28.6
6o Poliana Okimoto do Brasil 1:58:28.8
7o Isabelle Franziska Harle da Alemanha 1:58:30.0
8o Kalliopi Araouzou da Grécia 1:58:30.6
9o Haley Anderson dos Estados Unidos 1:58:35.9
10o Eva Ristov da Hungria 1:58:36.4

Nesta segunda, no Masculino, também deu zebra: campeão americano, mas fora de qualquer lista de favoritos, Jordan Willimovski (EUA) dominou desde a segunda volta para vencer com 1:49:48.2, abrindo uma grande distância quanto ao segundo colocado Ferry Weertman (HOL). Mas o Brasil terá um representante: Allan do Carmo (Ideb) fez uma sensacional prova para fechar em nono, com 1:50:23.1. Diogo Villarinho (Minas), foi só o vigésimo primeiro.

Sem dúvida, o Brasil honrou o espírito olímpico de ser importante competir e foi premiado. Um excelente começo. Entretanto, ainda faltam os 25 km e a prova por equipes. Vem mais medalha?

(informações da Best Swimming, da Yes Swim e foto de Satiro Sodré)

COPA FINA DE ÁGUAS ABERTAS: Não deu para o Brasil (em Abu Dhabi)

De tão acostumados a ver pelo menos um brasileiro no pódio de alguma etapa da Copa FINA de Águas Abertas, pode parecer desastroso o resultado de hoje na etapa de Abu Dhabi, a segunda de 2015, quando, pela primeira vez, não tivemos a nossa bandeira no pódio. É que Axel Reymond  (FRA) venceu a prova masculina, com 1:57:52.1, seguido de Jack Burnell (GBR) e Christian Reichert (ALE), e Rachele Bruni (ITA) disparou na liderança do circuito após vencer com 2:07:31.8, com a surpresa Siyu Yan (CHI) sendo a segunda colocada e a campeã olímpica de Londres Keri-Anne Payne (GBR), completando o pódio. Poliana Okimoto (Unisanta), voltando de lesão, ficou em quarto, e entre eles, Allan do Carmo (IDEB/BA) foi o sétimo, com Diogo Villarinho (Minas) e Samuel de Bona (GNU) sendo 11º e 12º, respectivamente. É a primeira vez desde Cozumel, em 2013, quando Ana Marcela Cunha (SESI) e Samuel de Bona foram quarto e oitavo, respectivamente, que não teve Brasil no pódio. Confira aqui o resultado completo.

Mas, meus amigos, não é razão para chorar nem para dizer "ah, mas acabou a hegemonia brasileira, era fogo de palha", e daí para baixo. Certo é que Ana Marcela Cunha, com problemas de saúde, não nadou esta etapa e poderia ter tido um bom resultado. Mas a Copa do Mundo FINA não era prioridade para a natação brasileira e, sim, serve como grande ensaio para o Mundial de Kazan, que é o evento mais importante do ano. E a etapa que vale mesmo é a de Cancún (MEX), em 2 de maio, que vai, aí sim, decidir quem nos representa no Mundial. Allan do Carmo, Diogo Villarinho, Samuel de Bona e Luis Rogério Arapiraca (Unisanta) estão na disputa pelo masculino. Os dois que sobrarem vão fazer companhia a Carolina Bilich (Minas) nos Jogos Pan-Americanos em Toronto (CAN). No feminino, as vagas já são de Poliana e Ana Marcela.

O circuito ainda está no início e a próxima etapa é Noumea (FRA), dia 18 de Abril. Pela primeira vez, vamos ver esta etapa no Mundial. Será que podemos ver novamente a nossa bandeira num pódio? Se não, não tem problema. O Circuito, repito, é importante, mas não é prioridade.

(informações e foto da Best Swimming)

AH, ITÁLIA: primeira etapa do Circuito FINA de Águas Abertas é deles

Show brasileiro, vitória italiana. Assim foi a primeira etapa da COPA FINA DE ÁGUAS ABERTAS, no último sábado, em Viedma (ARG). Na etapa masculina, os brasileiros Allan do Carmo (IDEB) e Diogo Villarinho (Minas) dominaram grande parte da prova, chegando a disputar até a primeira colocação, juntamente com o argentino Guillermo Bertola e o russo Daniel Serebrennikov. Mas, na última volta, o italiano Simone Ruffini "estragou" a festa brasileira e as possibilidades russas e locais e venceu a prova, seguido pela dupla brazuca. Mas não há razão para choro: os dois garantiram, assim, a classificação para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no meio do ano.

Outra que carimbou nosso passaporte foi Carolina Bilich (Minas). A ruivinha sensação chegou entre as sete primeiras sul-americanas na prova feminina, que foi vencida por Rachelle Bruni, outra italiana, e contou com Kristel Kobrich (Chile) e Cecília Biagioli (Argentina) completando o top-3.

Che giorno para a Itália, que reafirmou sua tradição nas maratonas aquáticas!

ENQUANTO ISSO, NO SUL-AMERICANO...

Na quinta-feira, tivemos a prova de 5 km e com direito a dobradinha no feminino. Gabriela Ferreira (GNU) foi a primeira a tocar a borda final, com 1:10:04.56 seguida bem de perto por Viviane Jungblut (GNU), 1:10:08.32.

No domingo, houve a prova por equipes. Diogo, Allan e Carol, nossos representantes em Toronto, até se saíram bem, mas chegaram atrás dos locais Guillermo Bertola, Martin Carrizo e Cecília Biagioli, por quase um segundo: 33.19 para os locais, 34.15, para os brazucas.

Parece que o ano vai ser sensacional para nós, brasileiros!

(informações e fotos do Best Swimming)