Começar a COPA DO MUNDO DE MARATONAS AQUÁTICAS ouvindo o Hino Nacional Brasileiro é muito legal, não é? Imagina depois de uma jornada épica, com vitória sendo definida na reta final! Pois Ana Marcela Cunha (Unisanta) mostrou novamente porque é a melhor do mundo nas águas abertas, ao vencer a etapa de abertura de 10 km do Circuito, em Katara Beach, Doha (QAT), primeira etapa após pausa forçada pelo Covid-19.
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sábado, 13 de março de 2021
sexta-feira, 12 de julho de 2019
MUNDIAL COREIA 2019: Começou e já com disputa nas águas abertas
Está iniciado o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia! Sabe-se que a sede é Gwangju, mas considerando que as águas abertas ocorrem em Yeosu, ao sul da península coreana, vamos considerar como sendo o Mundial da Coreia. E é por elas que começa nossa torcida já na noite deste sexta (por Brasília).
domingo, 14 de abril de 2019
GIRO GERAL EXPRESSO: Campeões no Chile e na Urca
Como estamos arrumando as malas para irmos ao Rio de Janeiro cobrir o TROFÉU BRASIL MARIA LENK, vamos resumir a etapa final do SUL-AMERICANO JUVENIL de Santiago e a prova de maratona aquática do referido Troféu, na Urca, nesta versão expressa do GIRO GERAL. Vamos lá:
domingo, 7 de abril de 2019
SULAMERICANO JUVENIL: Resumindo a maratona aquática
Já começou o SULAMERICANO DE ESPORTES AQUÁTICOS em Iquique, Chile, com as provas de maratonas aquáticas. E o Brasil fez bonito, com onze medalhas, e duas delas, de ouro.
domingo, 1 de abril de 2018
Poliana eternizada no Hall of Fame das Maratonas Aquáticas
:
Não falta quase nada mais a ser dito sobre Poliana Okimoto. Mas, diante de tudo que já foi dito, escrito e transformado em livro, mais um capítulo se escreveu em Londres, capital da Grã-Bretanha, quando ela foi induzida na classe de 2018 do International Marathon Open Water Swimming Hall of Fame.
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
GIRO GERAL: A natação continua ativa
Após mais uma parada forçada, devido a mais um problema alheio à nossa vontade, estamos de volta com nosso mais tradicional quadro, o GIRO GERAL, que resume tudo o que acontece pelas águas do mundo. Destacamos hoje a COPA DO MUNDO FINA DE NATAÇÃO, os JOGOS SUL-AMERICANOS DA JUVENTUDE e muito mais. A isso:
COPA DO MUNDO: IRON LADY E MEDALHA BRAZUCA EM HONG KONG
A etapa de Hong Kong da COPA DO MUNDO FINA DE NATAÇÃO agitou o fim de semana da natação mundial. O grande destaque, como não podia deixar de ser, foi Katinka Hosszu (HUN). Nos dois dias, seis provas, seis vitórias: 26.24 nos 50 costas, 2:05.29 nos 200 medley, 2:03.14 nos 200 costas, 56.20 nos 100 costas, 56.97 nos 100 medley e 4:33.55 nos 400 medley. Não tão fortes tempos, mas quem liga? Destaque também para Sarah Sjostrom (SUE), com 23.42 nos 50 livre, e Femke Heemskerk (HOL), com 1:53.48 nos 200 livre.
Pelo lado masculino, teve medalha para o Brasil: Nelson Silva (Unisanta), nos 50 costas, foi bronze com 23.76, apenas atrás de Pavel Sankovich (BLR, 23.03) e Vlad Morozov (RUS, 23.71), garantindo que, pelo menos uma vez, o Brasil pegue pódio na Copa do Mundo a cada ano. Ele ainda foi o quinto nos 200 costas (1:56.76), sétimo nos 50 borboleta (24.08) e quarto nos 100 costas (51.94). O melhor resultado foi de Tom Shields (EUA), nos 200 borboleta, com 1:49.62, mas Cameron van der Bergh (AFS) também deu show, com 56.43 nos 100 peito. Os demais resultados aqui estão. Agora, a elite da natação mundial vai para Doha, que quarta e quinta recebe mais uma etapa do giro.
NO CHILE, LUCAS COMANDA A ONDA BRASILEIRA
Já valendo os recordes de categoria (valeu, Pussieldi, Julian e Cordani!), o Brasil foi empolgado para Santiago disputar os JOGOS SUL-AMERICANOS DA JUVENTUDE. E marca nova é o que não para de sair. Pedro Henrique Motta (N1), por exemplo, bateu o RB Juvenil II nos 50 costas, com 26.12, fuzilando os 26.67 que eram de Vitor Guaraldo (Pinheiros). Mas o grande nome da competição é Lucas Peixoto (GNU), vitorioso nas provas nobres, com RC, inclusive. 23.12 nos 50 livre e 50.56 nos 100 livre. E nas duas provas, com dobradinha: nos 50, prata para Bruno Guerra (Pinheiros, 24.06) e nos 100, prata para Murilo Sartori (Americana, 51.64).
Além disso, tivemos vitórias com Kaique Morais (Pinheros) nos 100 borboleta (56.20), Rafaela Raurich (Curitibano) nos 100 livre (56.73), Fernanda Goeij nos 50 costas (29.10) e os revezamentos 4×100 metros nado livre feminino (Camila Lins de Mello, Rafaela Raurich, Maria Eduarda Sumida, Ana Carolina Vieira) e 4×100 metros livre misto (Lucas Peixoto, Murilo Sartori, Rafaela Raurich e Camila Mello). Com isso, por agora, 19 medalhas, oito de ouro. E ainda tem mais vindo, com certeza!
ENQUANTO ISSO, EM SÃO PAULO...
Aconteceu na Praia da Cocanha, em Caraguatatuba, o desafio Super 5 de Maratona Aquática, valendo também pela terceira etapa do Campeonato Paulista da modalidade. Como o próprio nome já diz, eram 5 km contornando a ilha de mesmo nome. O tempo bom e a estrutura da FAP colaboraram para a presença de grande público, além, é claro, da presença de grandes nomes da natação estadual.
E, para manter a tradição, os vitoriosos vieram da Unisanta: Victor Colonese foi o vencedor no masculino com 54:38.83, seguido de Matheus Hirota (Esperia, 54:39.14), que, inclusive, é treinado pelo casal Ricardo Cintra e Poliana Okimoto, e Bruce Hanson Almeida (Corinthians. 54:40.08). No feminino, dobradinha ceciliana: Carol Bilich tocou primeiro a borda com 1:03:07.89, com Gabrielle Roncatto logo atrás, 1:03:13.28, e Gabriela Mello (Corinthians) em terceiro, 1:03:16.53. Aqui, os resultados.
O fim de semana, entretanto, não se resumiu às águas abertas no estado: ainda tivemos quatro Torneios Regionais no sábado, com destaque para o da 7ª Região na Unisanta. Tivemos um esquema diferente: não duas, mas quatro etapas, com intervalos de 15 minutos entre a 1ª e a 2ª e entre a 3ª e a 4ª, e de uma hora entre a 2ª e a 3ª. Um formato mais dinâmico, mais rápido, que pode ser usado em 2018. Tivemos a presença do time de elite do Santa, e mais de SESI (que desta vez não trouxe Etiene Medeiros) e Corinthians (com um time mais júnior), além do time paralímpico. Destaques, no feminino, para Daynara de Paula (SESI), vitoriosa nos 100 borboleta, com 1:01.64, e Alessandra Marchioro (Unisanta), com bons 56.83 nos 100 livre. No masculino, Phelipe Rodrigues (CPB), da categoria S10, teve o melhor desempenho no geral, com 52.83 também nos 100 livre. Confira aqui os resultados.
CBDA MAIS ABERTA PARA OS ATLETAS
Outro grande desejo dos atletas e compromisso da campanha triunfante de Miguel Carlos Cagnoni à presidência da CBDA vai se tornar realidade. Será inaugurada nesta terça-feira a sala dos atletas na sede da entidade, na Presidente Vargas, Rio de Janeiro. A solenidade terá a presença de Leonardo de Deus (Unisanta), presidente da comissão de atletas, que é também formada pela atleta do pólo aquático do Flamengo Samantha Rezende, pelos maratonistas Carlos Rosa e Luiz Lima, pelo jogador de pólo aquático Rudá Franco (SESI), e pela atleta de nado sincronizado Jessica Gonçalves, que lá também irão. Eles e o gerente geral de esportes Ricardo Prado atenderão a imprensa depois da solenidade.
Pena não podermos ir, mas está cada vez mais valendo a pena ter um Presidente que trabalhe pelos esportes aquáticos desde que presidia a FAP.
POR FIM
Fica nossa homenagem a Ramom Melo, ex-nadador de Siderúrgica (Volta Redonda), Minas, Flamengo e Universidade do Missouri, que sucumbiu na última semana a um raro e incurável câncer no cérebro após sofrer um AVC em Dallas, onde morava. Ele, pelo menos, seguirá vivo em outras pessoas que precisam, já que seus órgãos serão doados.
Perdeu a batalha, mas ganhará uma grande guerra pela vida!
(informações do Best Swimming, Yes Swim e CBDA - foto do Facebook de Nelson Silva - ouça também esta coluna no Antena Quebrada, nesta terça, 22:00, na Rádio Show do Esporte)
Além disso, tivemos vitórias com Kaique Morais (Pinheros) nos 100 borboleta (56.20), Rafaela Raurich (Curitibano) nos 100 livre (56.73), Fernanda Goeij nos 50 costas (29.10) e os revezamentos 4×100 metros nado livre feminino (Camila Lins de Mello, Rafaela Raurich, Maria Eduarda Sumida, Ana Carolina Vieira) e 4×100 metros livre misto (Lucas Peixoto, Murilo Sartori, Rafaela Raurich e Camila Mello). Com isso, por agora, 19 medalhas, oito de ouro. E ainda tem mais vindo, com certeza!
ENQUANTO ISSO, EM SÃO PAULO...
Aconteceu na Praia da Cocanha, em Caraguatatuba, o desafio Super 5 de Maratona Aquática, valendo também pela terceira etapa do Campeonato Paulista da modalidade. Como o próprio nome já diz, eram 5 km contornando a ilha de mesmo nome. O tempo bom e a estrutura da FAP colaboraram para a presença de grande público, além, é claro, da presença de grandes nomes da natação estadual.
E, para manter a tradição, os vitoriosos vieram da Unisanta: Victor Colonese foi o vencedor no masculino com 54:38.83, seguido de Matheus Hirota (Esperia, 54:39.14), que, inclusive, é treinado pelo casal Ricardo Cintra e Poliana Okimoto, e Bruce Hanson Almeida (Corinthians. 54:40.08). No feminino, dobradinha ceciliana: Carol Bilich tocou primeiro a borda com 1:03:07.89, com Gabrielle Roncatto logo atrás, 1:03:13.28, e Gabriela Mello (Corinthians) em terceiro, 1:03:16.53. Aqui, os resultados.
O fim de semana, entretanto, não se resumiu às águas abertas no estado: ainda tivemos quatro Torneios Regionais no sábado, com destaque para o da 7ª Região na Unisanta. Tivemos um esquema diferente: não duas, mas quatro etapas, com intervalos de 15 minutos entre a 1ª e a 2ª e entre a 3ª e a 4ª, e de uma hora entre a 2ª e a 3ª. Um formato mais dinâmico, mais rápido, que pode ser usado em 2018. Tivemos a presença do time de elite do Santa, e mais de SESI (que desta vez não trouxe Etiene Medeiros) e Corinthians (com um time mais júnior), além do time paralímpico. Destaques, no feminino, para Daynara de Paula (SESI), vitoriosa nos 100 borboleta, com 1:01.64, e Alessandra Marchioro (Unisanta), com bons 56.83 nos 100 livre. No masculino, Phelipe Rodrigues (CPB), da categoria S10, teve o melhor desempenho no geral, com 52.83 também nos 100 livre. Confira aqui os resultados.
CBDA MAIS ABERTA PARA OS ATLETAS
Outro grande desejo dos atletas e compromisso da campanha triunfante de Miguel Carlos Cagnoni à presidência da CBDA vai se tornar realidade. Será inaugurada nesta terça-feira a sala dos atletas na sede da entidade, na Presidente Vargas, Rio de Janeiro. A solenidade terá a presença de Leonardo de Deus (Unisanta), presidente da comissão de atletas, que é também formada pela atleta do pólo aquático do Flamengo Samantha Rezende, pelos maratonistas Carlos Rosa e Luiz Lima, pelo jogador de pólo aquático Rudá Franco (SESI), e pela atleta de nado sincronizado Jessica Gonçalves, que lá também irão. Eles e o gerente geral de esportes Ricardo Prado atenderão a imprensa depois da solenidade.
Pena não podermos ir, mas está cada vez mais valendo a pena ter um Presidente que trabalhe pelos esportes aquáticos desde que presidia a FAP.
POR FIM
Fica nossa homenagem a Ramom Melo, ex-nadador de Siderúrgica (Volta Redonda), Minas, Flamengo e Universidade do Missouri, que sucumbiu na última semana a um raro e incurável câncer no cérebro após sofrer um AVC em Dallas, onde morava. Ele, pelo menos, seguirá vivo em outras pessoas que precisam, já que seus órgãos serão doados.
Perdeu a batalha, mas ganhará uma grande guerra pela vida!
(informações do Best Swimming, Yes Swim e CBDA - foto do Facebook de Nelson Silva - ouça também esta coluna no Antena Quebrada, nesta terça, 22:00, na Rádio Show do Esporte)
sexta-feira, 28 de julho de 2017
E teve mais medalha na Maratona Aquática!
Na esteira do ouro de Etiene Medeiros (SESI) nos 50 costas do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste, teve mais motivo para celebração. Foi nas águas abertas que já nos tinham dado ouro nos 25 km com a lendária Ana Marcela Cunha (Unisanta). E mais uma vez ela se aproveitou da boa fase para medalhar, na etapa do Lac St. Jean, em Roberval (CAN) da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONA AQUÁTICA, com direito a dobradinha! É que a baiana foi prata com 2:04:24.9 e Viviane Jungblut (GNU) veio logo atrás, com 2:04:26.4, sendo a segunda vez seguida no pódio. Só Arianna Bridi (ITA), que a partir da terceira volta foi soberana e absoluta, bateu antes delas, com 2:03:15.5. Ela mesma dividira o bronze com Ana na prova dos 10 km em Balatonfured.
"Estou muito feliz com mais este resultado. Foi uma prova de alto nível técnico, várias medalhistas do Mundial estavam presentes, e mesmo assim consegui me garantir no pódio após uma prova monstro como foi os 25km, menos de uma semana atrás. Isso me trouxe a certeza que estamos na trilha nesse início de planejamento para 2020", disse Ana à CBDA. A baiana, inclusive, já deixou suas medalhas na Unisanta, levadas que foram pelos pais, George e Ana Patrícia.
No masculino, faltaram três décimos para Allan do Carmo (IDEB) medalhar. Com 1:56:17.7, ele bateu só um pouquinho depois de Hau Li-Fan (CHN), que só pelo photofinish foi decretado o medalhista de bronze. Os outros brazucas também foram bem: Diogo Villarinho (Minas) foi o sétimo, com 1:56:45.9 e Fernando Ponte (GNU) foi o décimo sexto, com 1:57:41.1. A exemplo do feminino, também deu Itália, e também com dobradinha: Simone Ruffini faturou com 1:56:11.1 e Federico Vanelli veio logo atrás, com 1:56:13.7.
A próxima etapa também será no Canadá, no dia 12 de Agosto, no Lac Megantic. E por causa da coincidência, não teremos a presqença de Ana Marcela nem de Viviane no TROFÉU JOSÉ FINKEL, em Santos. Mas o que importa é que elas estão bem nos mares!
(informações do Best Swimming e da CBDA - foto da assessoria de imprensa de Ana Marcela Cunha)
"Estou muito feliz com mais este resultado. Foi uma prova de alto nível técnico, várias medalhistas do Mundial estavam presentes, e mesmo assim consegui me garantir no pódio após uma prova monstro como foi os 25km, menos de uma semana atrás. Isso me trouxe a certeza que estamos na trilha nesse início de planejamento para 2020", disse Ana à CBDA. A baiana, inclusive, já deixou suas medalhas na Unisanta, levadas que foram pelos pais, George e Ana Patrícia.
No masculino, faltaram três décimos para Allan do Carmo (IDEB) medalhar. Com 1:56:17.7, ele bateu só um pouquinho depois de Hau Li-Fan (CHN), que só pelo photofinish foi decretado o medalhista de bronze. Os outros brazucas também foram bem: Diogo Villarinho (Minas) foi o sétimo, com 1:56:45.9 e Fernando Ponte (GNU) foi o décimo sexto, com 1:57:41.1. A exemplo do feminino, também deu Itália, e também com dobradinha: Simone Ruffini faturou com 1:56:11.1 e Federico Vanelli veio logo atrás, com 1:56:13.7.
A próxima etapa também será no Canadá, no dia 12 de Agosto, no Lac Megantic. E por causa da coincidência, não teremos a presqença de Ana Marcela nem de Viviane no TROFÉU JOSÉ FINKEL, em Santos. Mas o que importa é que elas estão bem nos mares!
(informações do Best Swimming e da CBDA - foto da assessoria de imprensa de Ana Marcela Cunha)
sexta-feira, 21 de julho de 2017
MUNDIAL BUDAPESTE 2017: Sua tricampeã, senhoras e senhores!!!
Não tem pra ninguém! Quando falamos de maratona aquática no Brasil, falamos de Ana Marcela Cunha (Unisanta). E mais uma vez ela mostrou que é a maior do país, ao lado de Poliana Okimoto (Unisanta). Na manhã desta quinta, ela se tornou a PRIMEIRÍSSIMA atleta do mundo a conquistar três medalhas de ouro em MUNDIAIS DE ESPORTES AQUÁTICOS (isso, sem contar os extintos MUNDIAIS DE MARATONA AQUÁTICA) em tal modalidade. Na última prova da maratona aquática, os 25 km, a baiana precisou de 5 horas, 21 minutos, 58 segundos e 40 centésimos para entrar na história mundial das águas abertas, já que fora campeã nesta mesma prova em Xangai 2011 e Kazan 2015. Logo atrás dela, Sharon von Rouwendaal (HOL), a campeã olímpica, que fez 5:22:00.80, e Arianna Bridi (ITA), que dividira o bronze com Ana nos 10 km, e que novamente saiu com esta medalha após fazer 5:22:08.20. Até o momento desta matéria ir ao ar, não sabemos a posição de Betina Lorscheitter (GNU).
Ela largou ao estilo Bomba (que é aquele mergulho onde você se joga todo se abraçando, sabe?) e repetiu a estratégia de Ferry Weertman (HOL), cadenciar e esperar a hora certa de atacar as rivais. Nas primeiras voltas, ela ficou entre o 20º e o 13º posto, só guardando energia para o final. E que final. Já na terceira volta, ela era a sexta. Na quarta, já estava entre as líderes e mais uma vez esperou que Sharon e Anna se degladiassem pela liderança para atacar. Foi o que aconteceu: gastou toda energia que tinha, deixou as duas na saudade e tocou na borda para entrar para a história!
"Com certeza eu pensei no Cesar Cielo, que também é tricampeão, e queria fazer algo que nenhuma atleta brasileira fez antes. Vim mais confiante para a prova. Tentei me concentrar o máximo possível pra gastar no final. É onde tudo recomeça", disse Ana ao SporTV, deixando definitivamente para trás o seu pavoroso 2016 onde ela teve problemas de saúde, teve de se internar e não foi aquela que nos acostumamos nos JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Festa também para Fernando Possenti, que após ser demitido do SESI sem nenhuma explicação, reassumiu o cargo de coach da baiana e mostrou que a parceria está afiada: 10 provas juntos, 8 medalhas: "como diz o Muricy Ramalho, o trabalho é o segredo para a Ana ser o que é". Este resultado mantém uma boa estatística para o nosso país: desde Roma 2009, saímos, pelo menos, com uma medalha de ouro.
Na prova masculina, a França de novo foi ao topo, agora com Axel Raymond. Ele venceu após 5:02:46.40, seguido de Matteo Furlan (ITA, 5:02:47.00) e Evgenii Drattcev (RUS, 5:02:49.80) O melhor brasileiro foi Allan do Carmo (IDEB), décimo terceiro após 5:06:55.70, enquanto Victor Colonese (Unisanta) foi o vigésimo segundo, com 5:27:14.20. A vitória de Raymond confirmou a França como campeã da modalidade neste ano e o que muitos dizem: vamos ter muita Marselhesa nas águas abertas!
E com chave de ouro, terminam as provas de maratona aquática no MUNDIAL de Budap... ops, em Balatonfured. Que os resultadaços de Ana Marcela inspirem nossos herois das piscinas, a partir de domingo!
VALEU DE NOVO, ANA!!
(informações do Best Swimming, Yes Swim, Swim Channel e SporTV - imagens da transmissão do SporTV)
quinta-feira, 20 de julho de 2017
MUNDIAL BUDAPESTE 2017: Allez Les Bleus!
Nesta quinta, aconteceu a prova de revezamento 5 km de maratona aquática no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE BUDAPESTE (mas, lembremos, a prova é em Balatonfured, no Lago Balaton). E o esquema foi diferente dos outros anos: quatro nadadores, dois homens e duas mulheres, cada um percorrendo 1,25 km com batida de mão. E comprovando a fase que a França vive nas águas abertas desde 2012, o time francês foi o primeiro campeão no novo formato.
Tendo escalados Jeanne Cassignol, Logan Fontaine, Aurelie Muller e Marc-Antoine Olivier, Les Bleus aproveitaram-se de uma tática conservadora e tiveram o melhor final, chegando após 54:05.90. O time dos EUA foi o segundo, com Brendan Casey, Ashley Twichell, Haley Anderson e Jordan Wilimovsky cravando 54:18.10. Quem completou o pódio foi o time Italiano, escalado com Rachele Bruni, Giulia Gabbrieleschi, Federico Vanelli e Mario Sanzullo, e o tempo total de 54:31.00.
A água pouco mexida não fez com que o time brasileiro fosse lá tão bem, mas o sexto lugar também deve ser comemorado. Allan do Carmo (IDEB) até que começou legal, mas Viviane Jungblut (GNU) e Ana Marcela Cunha (Unisanta) sentiram o "piscinão" e chegaram a estar longe dos 10 primeiros. Entretanto, o bom final de Fernando Ponte (GNU) colocou o Brasil no Top-10. O tempo total foi de 55:19.60, à frente até da anfitriã Hungria e do Japão, que teve uma boa primeira passagem, mas se cansou. Aqui estão os resultados completos.
A maratona aquática chega à sua prova final amanhã, e logo a maior de todas: os 25 km. A prova começa às 8 da manhã no horário local (3 da manhã em Brasília) e deve terminar por volta das 13 horas, horário local (7 da manhã em Brasília). A atual campeã da prova é Ana Marcela, que terá uma missão muito difícil. Afinal, Aurelie, Arianna Bridi (ITA), Martina Grimaldi (ITA), Anna Olasz (HUN), Becca Mann (EUA) e Sharon von Rouwendaal (HOL) também estão nessa e querem destronar nossa rainha das águas. No masculino, nossa torcida é para Victor Colonese (Unisanta) e Allan do Carmo, mas olho vivo em Simone Ruffini (ITA), o atual campeão, Jack Brazier (AUS), Logan Fontaine, Axel Raymond (FRA) e Chip Peterson (EUA), esses com alta possibilidade de pódio. A prova é longuíssima, mas que encerre com chave de ouro esse esporte que nos tem dado tanta alegria!
(informações do Best Swimming, Yes Swim, Swim Channel e SwimSwam - foto da Federação Francesa de Natação)
quarta-feira, 19 de julho de 2017
MUNDIAL BUDAPESTE 2017: Outra medalha pra Ana Marcela!
Já virou rotina ver Ana Marcela Cunha (Unisanta) nos pódios dos MUNDIAIS DE ESPORTES AQUÁTICOS com aquela garra e emoção que só ela pode mostrar! E nesta terça-feira, não foi diferente! Na prova dos 5 km, acontecida em Balatonfured (lembremos, o Mundial é de Budapeste, mas o lago Balaton é bem mais tradicional para este tipo de provas), ela esperou o momento certo para reagir e fez um inacreditável sprint final, deixando para trás na última batida ninguém menos que Sharon von Rouwendaal (HOL). As duas vieram emparelhadas, mas a baiana foi mais esperta na hora H e tocou dez centésimos antes da campeã olímpica: 59:11.40 contra 59:11.50. Não teve como dar empate porque a imagem foi clara: o bronze era dela e de mais ninguém! O ouro, pela primeira vez neste Mundial, foi dos EUA, com Ashley Twichell parando o cronômetro em 59:07.00, seguida por Aurelie Muller (FRA), em grandiosa fase, com 59:10.50. Betina Lorscheitter (GNU) também fez boa estreia: 20º posto, com 1:01:14.1. Aqui está o resultado completo da prova.
Alguma dúvida, caros? A foto de Satiro Sodré comprova quem bateu antes!
Ao SporTV, Ana disse que o holandês Ferry Weertman, vitorioso nos 10 km, foi sua inspiração para mais esse triunfo: "Normalmente procuro nadar sempre na frente ao longo de todo o percurso, mas hoje comecei mais a atrás para ir crescendo. Passei a primeira volta mais tranquila e depois apertei. Ontem assisti a prova masculina dos 10 km e vi a tática do Ferry Weertman. Ele acabou servindo como um espelho para mim e consegui chegar muito bem e ganhar mais uma medalha o que me deixa feliz". Deu certo, como vimos, e isso comprova o que Daniel Takata dissera depois dos 10 km, sobre a sua capacidade de reinvenção.
Outra que merece nossos aplausos é Aurelie. Antes de Kazan, ela era pouco notada fora da Europa, mas bastou que Philippe Lucas começasse a treiná-la para que ela virasse essa referência. No que pese sua justa desclassificação nos 10 km no Rio 2016 (ela passou por cima da italiana Rachele Bruni perto da chegada e isso deu de bandeja o bronze para Poliana Okimoto), ela mostrou cabeça e coração para definir suas provas. Hoje ela liderou a prova quase toda, mas se cansou no final e tentou até um sprint, insuficiente para alcançar Twichell (em sua primeira vitória em Mundiais), mas mostrando que é uma das melhores do mundo.
Já quanto à Ana, nem é preciso de mais palavras: oitava medalha em Mundiais, ampliando ainda mais seu recorde nas maratonas aquáticas, de longe a brasileira mais laureada. Segundo bronze nesta prova - ela já o fora em Barcelona, atrás de Haley Anderson (EUA) e Poliana Okimoto (Unisanta). E ela ainda vai nadar os 25 km dos quais é defensora do título - Betina também vai nessa, e, nesta quinta, os 5 km em revezamento, junto com Allan do Carmo (IDEB), Viviane Jungblut (GNU) e Fernando Ponte (GNU). Acho que vamos ter mais medalhas no peito de Ana Marcela!
(informações do Best Swimming, Yes Swim, Swim Channel e assessoria de Ana Marcela Cunha - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
terça-feira, 18 de julho de 2017
MUNDIAL BUDAPESTE 2017: Em intensa chegada, Ferry unifica os títulos
Nesta terça-feira, depois de um dia de folga, as Maratonas Aquáticas voltaram no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE BUDAPESTE (embora aconteçam em Balatonfured, no Lago Balaton) com a prova masculina dos 10 km. E o que não faltou foi equilíbrio. Depois de muitas trocas de liderança, tivemos um final impressionante: no último metro, o holandês Ferry Weertman, campeão no Rio 2016, deu um glorioso sprint final para vencer a prova, após 1:51:58.50. O norte-americano e campeão em Kazan, Jordan Willimovski, chegou exatos dez centésimos depois. O pódio foi completado pelo francês vitorioso nos 5 km, Marc-Antoine Olivier, este com 1:51:59.20.
Com este resultado, o holandês, apenas credenciado para esta jornada em Budapeste, fez o que muitos tentaram, mas não conseguiram: ser campeão olímpico e mundial nos 10 km. É importante relembrar que Sharon von Rouwendaal, também neerlandesa, veio com o título olímpico na bagagem, mas se cansou no final da prova de domingo e não foi além do décimo sexto lugar.
Os brasileiros sentiram o cansaço da última volta e o peso de uma água pouco mexida, ao contrário da prova feminina. Fernando Ponte (GNU), aniversariante do dia, ficou sempre entre os 20 primeiros e terminou em 19º, com 1:52:35.50. Já Allan do Carmo (IDEB) quase ficou entre os 12 primeiros, mas foi o 29º a tocar na faixa final, com 1:52:40.70. É a primeira vez desde 2011 que o Brasil não fica entre os 10 primeiros, mas ficar entre os 30 ainda é lucro. Aqui está o resultado completo.
Nesta quarta, teremos a prova feminina dos 5 km, com Betina Lorscheitter (GNU) e Ana Marcela Cunha (Unisanta), na quinta, o revezamento misto, agora com 4 nadadores, e na sexta, fechando os trabalhos, os 25 km.
(informações da Best Swimming, Yes Swim e Swim Channel - foto da Reuters)
domingo, 16 de julho de 2017
MUNDIAL BUDAPESTE 2017: Ana Marcela, na raça, é bronze!
Suada, sofrida, mas conquistada! A nossa primeira medalha no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE BUDAPESTE 2017 tinha que ser de Ana Marcela Cunha (Unisanta)! Na prova dos 10 km feminino, em Balatonfured, ela foi guerreira e precisou disputar com duas italianas o lugar no pódio. Uma delas lhe fez companhia: Arianna Bridi (ITA), que tocou rigorosamente junto com ela no pórtico final, com 2:00:17.20. Nem mesmo as imagens tiveram certeza de quem tocou antes, e assim a organização proclamou Arianna e Ana medalhistas, deixando para trás e em quinto Rachele Bruni (ITA).
Aurelie Muller (FRA) confirmou o favoritismo e, após liderar por quase a prova inteira, faturou o bi-campeonato com 2:00:13.70. A grande surpresa foi Samanta Arévalo (EQU). Grande nome das águas abertas na América Latina, faltava um bom resultado em âmbito mundial. E ele veio, com um final impressionante e o segundo lugar, com 2:00:17.00. A grande decepção foi Sharon von Rouwendaal (HOL). A campeã olímpica chegou a liderar a prova, mas na volta final acabou o gás e ela foi ultrapassada até por Viviane Jungblut (GNU), que terminou sua prova de estreia em Mundiais com um ótimo décimo segundo lugar, com 2:01:06.10, junto à chinesa Siyu Yan (CHN). Já Sharon não foi além do décimo sexto posto, com 2:01:55.50. Aqui, o resultado completo.
Enfim, vale a pena comemorar esse bronze sofrido para Ana Marcela. Desde a operação no baço ano passado, ela tem passado por altos e baixos (lembram do Rio 2016, quando uma atleta a atrapalhou na alimentação e por isso ela não foi o que sempre foi?). Voltar a treinar com Fernando Possenti foi também essencial para este resultado. Os dois se completavam no SESI e agora a tendência é melhorar ainda mais.
A próxima jornada de Ana será quarta, nos 5 km, com Betina Lorscheitter (GNU) junto com ela. Quem sabe vem outro bom resultado aí?
VALEU, ANA!
(informações do Best Swimming, Yes Swim, Swim Channel, Santaportal e SporTV - fotos de Satiro Sodré/SSPress/CBDA e da transmissão do SporTV)
sábado, 15 de julho de 2017
MUNDIAL BUDAPESTE 2017: Na festa francesa, começamos bem
O primeiro ouro do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE BUDAPESTE 2017 é francês. Na prova masculina dos 5 km, em Balafonfured, Marc Antoine Olivier, francês que foi medalhista de bronze nos JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, foi o grande vitorioso após 54:31.40 de prova e liderou um pódio completamente europeu, o que não acontecia desde 2011. Mario Sanzullo (ITA) chegou a se aproximar do francês no fim da prova, mas ficou em segundo com 54:32.10. Em terceiro, após disputa apertada, ficou o britânico Timothy Shuttleworth, com 54:42.10, seguido por Kirill Abrosimov (RUS, 54:42.90).
Olivier é treinado por Phillipe Lucas, o mesmo treinador de Florent Manaudou e Aurelie Muller, dois dos melhores nadadores franceses. Foi campeão europeu júnior de Águas Abertas em 2012 e venceu a prova de Abu Dhabi da Copa do Mundo ano passado e ficou com o bronze, como antes falamos, na Olimpíada do Rio de Janeiro, após quase empatar com Zu Lijen Chen (CHN).
Mas a grande notícia para o Brasil foi o grandioso quinto lugar de Fernando Ponte (GNU). Com 54:47.10, ele chegou a ser declarado o nono lugar, mas depois de diversas revisões, foi oficialmente declarado o quinto colocado.
Por si só, o nono lugar já era um triunfante resultado para o estreante em mundiais, mas o quinto lugar foi histórico! Com isso, ele iguala Allan do Carmo (IDEB), que também foi quinto nos 25 quilômetros de Barcelona 2013, melhor resultado ever do país no masculino. Realmente é pra se comemorar!
O outro brasileiro, Victor Colonese (Unisanta), foi o quadragésimo colocado com 55:46.30.
Ponte voltará na segunda com a prova dos 10 km e Colonese irá nos 25 km. Já o próximo motivo para torcermos será já na próxima madrugada, com os 10 km feminino. Afinal, Ana Marcela Cunha (Unisanta) e Viviane Jungblut (GNU) estão em grande fase e podem colocar o Brasil no pódio!
(informações do Best Swimming, Swim Channel, Yes Swim e Projeto Atleta - foto do Instagram de Fernando Ponte)
(informações do Best Swimming, Swim Channel, Yes Swim e Projeto Atleta - foto do Instagram de Fernando Ponte)
sábado, 24 de junho de 2017
MARATONA AQUÁTICA: O primeiro pódio de Jungblut
Comprovando que para tudo existe sempre uma primeira vez, na etapa de Setúbal da COPA DO MUNDO DE MARATONAS AQUÁTICAS, pela primeira vez temos no pódio uma brasileira que não Ana Marcela Cunha (Unisanta) ou Poliana Okimoto (Unisanta). Desta vez quem ocupou um lugar no degrau dos vencedores foi Viviane Jungblut (GNU), após chegar em segundo lugar, atrás apenas de Rachele Bruni (ITA), por um segundo. A italiana, líder durante a maior parte do tempo, terminou com 1:37:36.2. Exato um segundo depois, veio a gauchinha, que assim levou a primeira medalha absoluta no circuito (tinha sido bronze por equipes em Balafonfured, no Mundial Júnior de Maratonas) e teve Samantha Arévalo Salinas (EQU) como companheira de pódio, com 1:37:42.9. Já Ana Marcela foi a quinta colocada, com 1:38:10.6.
Em gloriosa fase, Vivi não esperava por tal resultado: "O que decidiu foi a última volta. Foram cinco voltas, mas na última consegui me posicionar bem no começo e aí no sprint final consegui dar um “gás” a mais e ficar em segundo. Esta foi minha primeira prova de Copa do mundo pra valer e fiquei bem surpresa, e muito feliz porque a gente está treinando muito para o Mundial de Budapeste e não estava descansada pra essa prova", disse a gauchinha à CBDA. Ela também falou que seu ponto fraco foram as boias, mas conversará com o técnico Kiko Klaser a respeito para melhorar no MUNDIAL de Budapeste: Ela ainda justificou ter usado o mesmo traje nas piscinas: "o traje de borracha a gente não precisou usar porque a temperatura da água estava em 20 graus e só é permitido abaixo de 20 graus, mas eu particularmente achei bom não usar porque por ser de borracha, ele iria pesar no ombro, não daria uma mobilidade tão boa ali. Achei melhor não utilizar".
Entre os homens, os que esperavam show do holandês Ferry Weertman, viram vencer o húngaro Kristof Rasovsky (1:29:50.97), da Hungria. Completaram o pódio Rob Muffels (ALE, 1:29:52.97) e Andrea Manzi (ITA, 1:29:59.06). Os brazucas só ficaram na meiúca: Allan do Carmo (IDEB) foi o 11º, com 1:30:09.17; Diogo Villarinho (Minas), o 14º, com 1:30:15.15; e Fernando Ponte (GNU) terminou em 34º, com 1:34:56.53.
Agora, as atenções se voltam para o MUNDIAL, em Balafonfured. Será que Jungblut pode surpreender ainda mais?
(informações da Best Swimming e da CBDA - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
quinta-feira, 22 de junho de 2017
NATAÇÃO BRASILEIRA: Dois importantes desafios (e um Paulista Juvenil)
Um importante fim de semana para os esportes aquáticos brasileiros, na preparação para o MUNDIAL de Budapeste, daqui a cerca de 46 dias. Os maiores nomes estão a caminho de duas importantes jornadas de preparação para o grande evento do ano.
Na natação, de sexta a domingo, vai acontecer o tradicionalíssimo Sette Colli, no mesmo Foro Italico que viu dois Mundiais, em 1994 e 2009. Lá, ELE (Cesar Cielo - Pinheiros) bateu seu até hoje válido WR nos 100 livre, com 46.91. Neste fim de semana, ELE volta, trazendo com ele mais doze nomes que vão representar o Brasil, entre os quais Etiene Medeiros (SESI), Marcelo Chierighini (Pinheiros), Guilherme Guido (Pinheiros), Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), Gabriel Silva Santos (Pinheiros), João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), Manuella Lyrio (Pinheiros), Leonardo de Deus (Unisanta) e Thiago Simon (Unisanta). Ainda há a presença de Luiz Gustavo Borges (Pinheiros), que será um dos representantes do Brasil no MUNDIAL JÚNIOR de Indianápolis. Esse timaço vai medir forças com grandes astros e estrelas das águas pelo mundo, como Adam Peaty (GBR), Daiya Seto (JAP), Chad Le Clos (AFS), Laszlo Cseh (HUN), Cameron McEvoy (AUS), Ranomi Kromowidjojo (HOL), Femke Heemskerk (HOL) e locais como Simone Sabbioni, Gregorio Paltrinieri e Luca Dotto. Duas ausências certas são Katinka Hosszu (HUN), por estratégia, e Kyle Chalmers (AUS), que se recupera de cirurgia no coração. É um evento fortíssimo, que serve mesmo como grandioso ensaio para Budapeste. O balizamento completo vocês aqui conferem.
Enquanto isso, na maratona aquática, sábado é o último teste para grande parte dos que vão para o Mundial: a tradicional Travessia de Setúbal, terceira etapa da COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA, em Portugal, mais precisamente no Parque Urbano de Albarque, na Baía do Sado. 47 homens e 34 mulheres se fazem representar, com destaque para Ferry Weertman (HOL), ouro no Rio, os italianos Simone Ruffini, Rachele Bruni, Arianna Bridi e Federico Vanelli, Angela Maurer (ALE), e claro, Ana Marcela Cunha (Unisanta), vitoriosa lá duas vezes: 2008 e 2014. "Gosto muito de nadar em Setúbal, porque me identifico bem com o local e as pessoas. Além disso, a água é bem mais fria do que as outras etapas, e isso me agrada", disse a baiana. Também lá irão Viviane Jungblut (GNU), Fernando Ponte (GNU), Allan do Carmo (IDEB) e Diogo Villarinho (Minas). A intenção é fazer o Brasil voltar aos bons resultados, porque em Abu Dhabi, não fomos nada bem. Aqui está o start list.
Mas não é só pelo mundo que acontecem eventos espetaculares das águas: em Bauru, na Arena ABDA, já está tudo preparado para o PAULISTA JUVENIL - TROFÉU JOÃO SASAKI, evento esse que já teve cobertura deste site, em 2014, quando sediado em Santos. Para este ano, 272 atletas de 41 entidades de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Além de muitos clubes de São Paulo, temos o Doze de Agosto (SC), Fluminense (RJ) e GNU (RS), temos o Pinheiros, atual campeão, maior detentor (15 títulos) e maior esquadra (30 atletas). Destaques também para SESI e Corinthians, ambos com 25 atletas. Mas olho em Murilo Sartori (Americana), que deve bater alguns recordes. A TV FAP transmite e o balizamento aqui está.
Portanto, um fim de semana cheio de emoções está reservado para os fãs das águas!
Enquanto isso, na maratona aquática, sábado é o último teste para grande parte dos que vão para o Mundial: a tradicional Travessia de Setúbal, terceira etapa da COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA, em Portugal, mais precisamente no Parque Urbano de Albarque, na Baía do Sado. 47 homens e 34 mulheres se fazem representar, com destaque para Ferry Weertman (HOL), ouro no Rio, os italianos Simone Ruffini, Rachele Bruni, Arianna Bridi e Federico Vanelli, Angela Maurer (ALE), e claro, Ana Marcela Cunha (Unisanta), vitoriosa lá duas vezes: 2008 e 2014. "Gosto muito de nadar em Setúbal, porque me identifico bem com o local e as pessoas. Além disso, a água é bem mais fria do que as outras etapas, e isso me agrada", disse a baiana. Também lá irão Viviane Jungblut (GNU), Fernando Ponte (GNU), Allan do Carmo (IDEB) e Diogo Villarinho (Minas). A intenção é fazer o Brasil voltar aos bons resultados, porque em Abu Dhabi, não fomos nada bem. Aqui está o start list.
Mas não é só pelo mundo que acontecem eventos espetaculares das águas: em Bauru, na Arena ABDA, já está tudo preparado para o PAULISTA JUVENIL - TROFÉU JOÃO SASAKI, evento esse que já teve cobertura deste site, em 2014, quando sediado em Santos. Para este ano, 272 atletas de 41 entidades de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Além de muitos clubes de São Paulo, temos o Doze de Agosto (SC), Fluminense (RJ) e GNU (RS), temos o Pinheiros, atual campeão, maior detentor (15 títulos) e maior esquadra (30 atletas). Destaques também para SESI e Corinthians, ambos com 25 atletas. Mas olho em Murilo Sartori (Americana), que deve bater alguns recordes. A TV FAP transmite e o balizamento aqui está.
Portanto, um fim de semana cheio de emoções está reservado para os fãs das águas!
(informações do Best Swimming, Yes Swim, FAP, assessoria de Ana Marcela e Onboard Sports - fotos da assessoria de Ana Marcela e do Pinheiros)
quinta-feira, 11 de maio de 2017
BUDAPESTE: Já temos os quatro dos 10 km
E já temos os quatro representantes brasileiros na prova de 10 km de maratona aquática no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste. Segundo os critérios, os dois primeiros a chegaram na etapa de Foz do Iguaçu do CAMPEONATO BRASILEIRO DE MARATONA AQUÁTICA seriam logo consagrados para a disputa. E foi o que aconteceu, após uma etapa sensacional disputada no Lago Itaipu, perto da antiga maior hidrelétrica do mundo. A primeira de duas.
Na prova masculina, houve várias trocas de liderança, mas no final, surpresa: Fernando Ponte (GNU) deixou Allan do Carmo (IDEB) e Victor Colonese (Unisanta) para trás e venceu com 1:55:41, tendo chegado Allan três segundos depois. Colonese, com 1:55:48, ficou em terceiro.
Já no feminino, que Ana Marcela Cunha (Unisanta) estaria lá, era fato. Só o que não se esperava (para alguns) era a sensacional atuação de Viviane Jungblut (GNU) que quase tirou a vitória da baiana no último metro. Ana venceu com 2:05:36.0 contra 2:05:36.1 da gauchinha, que tirou da prova dos 10 km do Mundial ninguém menos que Poliana Okimoto (Unisanta). A medalhista de bronze no Rio ficou em terceiro com 2:05:40. Parece que os ótimos resultados no TROFÉU MARIA LENK do Rio lhe foram um empurrão para garantir esta vaga.
Para os que não conseguiram nos 10 km, a segunda chance será neste sábado, com os 5 km. Apesar de mais difícil, vale a expectativa até para completar o time da maratona aquática no Mundial.
(informações da CBDA, Best Swimming e Catarina Ganzeli - fotos de Mariana de Sá/Assessoria de Imprensa da CBDA)
quarta-feira, 10 de maio de 2017
BUDAPESTE: Agora é a Maratona em Foz
Depois do grande sucesso do TROFÉU MARIA LENK, os fãs das águas não terão tempo para respirar direito, já que não terminaram as seletivas para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste. Agora é a Seleção Brasileira de Águas Abertas que começa a ser definida na seletiva única marcada pela CBDA para o Mundial da Capital húngara. Tal seletiva vai rolar em Foz do Iguaçú (PR), mais especificamente no Lago Itaipu, na altura do Iate Clube,
oitavo maior do Brasil, e valerá também pela segunda etapa do CAMPEONATO BRASILEIRO DE MARATONA AQUÁTICA. O local da prova foi construído artificialmente com a Barragem
de Itaipu em 1982, responsável por grande parte da energia
hidroelétrica do país. Já a prova do Mundial, vez que na Hungria não há mar, acontecerá na cidade de Balatonfüred, no Lago Balaton. Conhecido como "lago barrento" é o maior lago da Europa Central e Oriental, sua largura varia de 4 a 14 km, sua superfície do lago situa-se a 104 metros acima do nível do mar, e sua profundidade chega a 11 m (profundidade média 3,2 m). Sua alta estação vai de Junho até o fim de Agosto. A temperatura média do chamado "Mar Húngaro", durante o verão é de 23 °C, o que torna banhos e nado bem agradáveis. E que deve tornar difícil a missão dos brasileiros, já que não temos tido bons resultados com lagos...
Mesmo assim, o Brasil vai confiante para tentar recuperar o terreno perdido para os europeus (principalmente Itália e Holanda) nos últimos anos. Para que saibamos quem vai nos representar na Húngria, serão duas provas; na quinta, a prova olímpica dos 10 quilômetros e no sábado, a distância dos 5 quilômetros. Os dois primeiros de cada prova, no masculino e no feminino, garantem passaporte, segundo os critérios da CBDA. Outras duas provas serão disputadas no Mundial, 25 quilômetros e o revezamento misto de 5 quilômetros, porém não haverá seletiva e os indicados sairão dos selecionados das provas de 5 e 10 quilômetros. É importante lembrar que neste ano, como nos diz o Coach Alexandre Pussieldi, "o revezamento será diferente das edições anteriores do Mundial. São quatro atletas e não mais nadando juntos, mas disputando um circuito de 1,25 quilômetros, com toque para a saída do próximo companheiro".
Irão para Foz 86 nadadores na prova dos 10 km e 97 para a prova dos 5 km. O trio olímpico estará presente na seletiva. Nem preciso dizer que se trata de Poliana Okimoto (Unisanta), única brasileira medalhista nos esportes aquáticos, com o bronze na maratona, Ana Marcela Cunha (Unisanta), que foi vitimada pelo azar no Rio, mas quer voltar a ser a mais temida do mundo, e Allan do Carmo (IDEB). Além deles, prestar atenção em Victor Colonese (Natação Unisanta) e Betina Lorscheitter (Grêmio Náutico União), campeões brasileiros em 2015 e vice-campeões sul-americanos, em Diogo Villarinho (Minas), prata em Kazan com a equipe brasileira, em Viviane Jungblut (GNU), que regressa de um ótimo ML, onde quase bateu RB nos 1500 livre, Carolina Bilich (Unisanta), que nos representou em Toronto, Gabriela Cordeiro Ferreira (GNU), campeã sul-americana dos 5 km e Fernando Ponte (GNU), medalhista sul-americano.
Mesmo assim, o Brasil vai confiante para tentar recuperar o terreno perdido para os europeus (principalmente Itália e Holanda) nos últimos anos. Para que saibamos quem vai nos representar na Húngria, serão duas provas; na quinta, a prova olímpica dos 10 quilômetros e no sábado, a distância dos 5 quilômetros. Os dois primeiros de cada prova, no masculino e no feminino, garantem passaporte, segundo os critérios da CBDA. Outras duas provas serão disputadas no Mundial, 25 quilômetros e o revezamento misto de 5 quilômetros, porém não haverá seletiva e os indicados sairão dos selecionados das provas de 5 e 10 quilômetros. É importante lembrar que neste ano, como nos diz o Coach Alexandre Pussieldi, "o revezamento será diferente das edições anteriores do Mundial. São quatro atletas e não mais nadando juntos, mas disputando um circuito de 1,25 quilômetros, com toque para a saída do próximo companheiro".
Irão para Foz 86 nadadores na prova dos 10 km e 97 para a prova dos 5 km. O trio olímpico estará presente na seletiva. Nem preciso dizer que se trata de Poliana Okimoto (Unisanta), única brasileira medalhista nos esportes aquáticos, com o bronze na maratona, Ana Marcela Cunha (Unisanta), que foi vitimada pelo azar no Rio, mas quer voltar a ser a mais temida do mundo, e Allan do Carmo (IDEB). Além deles, prestar atenção em Victor Colonese (Natação Unisanta) e Betina Lorscheitter (Grêmio Náutico União), campeões brasileiros em 2015 e vice-campeões sul-americanos, em Diogo Villarinho (Minas), prata em Kazan com a equipe brasileira, em Viviane Jungblut (GNU), que regressa de um ótimo ML, onde quase bateu RB nos 1500 livre, Carolina Bilich (Unisanta), que nos representou em Toronto, Gabriela Cordeiro Ferreira (GNU), campeã sul-americana dos 5 km e Fernando Ponte (GNU), medalhista sul-americano.
Já na prova dos 5 km, teremos a interessante adição de Brandonn Pierry Almeida (Corinthians/South Carolina), Miguel Leite Valente (Minas), Leonardo de Deus (Unisanta), Joanna Maranhão e Gabrielle Roncatto (ambas do Unisanta). Eles estão voltando de grandiosos resultados no Lenk e podem também surpreender em Itaipú. Atenção especial à Gabi, que regressa de um bronze no Sul-Americano Juvenil.
Confira, desde já, o calendário das águas abertas em Budapeste, ops, Balafonfüred:
�15 de julho – 5 quilômetros masculino
�16 de julho – 10 quilômetros feminino
�18 de julho – 10 quilômetros masculino
�19 de julho – 5 quilômetros feminino
�20 de julho – 5 quilômetros revezamento misto
�21 de julho – 25 quilômetros masculino e feminino.
Vale a pena torcer para ser formado o melhor time possível, e continuar com pelo menos uma medalha a cada edição. Isso, se italianos e holandeses deixarem...
(informações da CBDA, Best Swimming e Catarina Ganzeli - foto da divulgação da CBDA)
sábado, 22 de outubro de 2016
BRASILEIRO DE MARATONA AQUÁTICA: Ó xentchê!
Na terra onde o Brasil começou, teve churrasco e chimarrão. É que, na derradeira etapa do CAMPEONATO BRASILEIRO DE MARATONA AQUÁTICA, em Inema, o Grêmio Náutico União foi dominante e levou para Porto Alegre não apenas as vitórias absolutas como também o título geral do certame. Além do título geral, dois unionistas comemoraram o título individual do torneio. Ou poderia dizer, três.
Na etapa de 7,5 km, começou o domínio geral, com um pódio completamente gaúcho no feminino. Betina Lorscheitter chegou após 1:40:08. Um segundo depois, veio Viviane Jungblut e, completando o pódio, Gabriela Cordeiro Ferreira. Este é o mesmo pódio de Santa Catarina e Brasília, que comprova que, na ausência de Poliana Okimoto (Unisanta) e de Ana Marcela Cunha (Unisanta), elas é quem dominam. No masculino, tivemos um "intruso": Victor Colonese (Unisanta), terceiro com 1:31:30. Mas os dois melhores também são do União. Samuel de Bona venceu, com 1:31:28, seguido de Luiz Gustavo Barros, vindo um segundo depois.
Na etapa de 7,5 km, começou o domínio geral, com um pódio completamente gaúcho no feminino. Betina Lorscheitter chegou após 1:40:08. Um segundo depois, veio Viviane Jungblut e, completando o pódio, Gabriela Cordeiro Ferreira. Este é o mesmo pódio de Santa Catarina e Brasília, que comprova que, na ausência de Poliana Okimoto (Unisanta) e de Ana Marcela Cunha (Unisanta), elas é quem dominam. No masculino, tivemos um "intruso": Victor Colonese (Unisanta), terceiro com 1:31:30. Mas os dois melhores também são do União. Samuel de Bona venceu, com 1:31:28, seguido de Luiz Gustavo Barros, vindo um segundo depois.
Na etapa de 5 km, neste sábado, quase nada de diferente. Betina novamente levou a melhor, chegando com 1:10:20. A "intrusa" foi Carolina Bilich (Minas) é a terceira colocada foi novamente Gabriela Ferreira. Mas a campeã brasileira do circuito foi outra Unionista: Viviane Jungblut, quarta colocada nesta prova em Inema e campeã geral com 158 pontos, 20 à frente de Betina. A fase de Jungblut comprova que, atualmente, tirando Poliana e Ana, ela é a melhor nadadora de longa distância do país. E por ser ainda nova tem muitas alegrias para nos dar. Destaque também para uma estreia e um adeus no Santa: Gabrielle Roncatto, a Iron Baby, estreou bem, cravando um sexto lugar na prova longa e um quinto lugar na prova curta, e garantindo vaga para o Sul-americano Juvenil de Cali, no próximo ano. Já o adeus foi de Catarina Ganzeli, que abandona as competições de alto rendimento mas que continua como uma simples amadora, disputando no próximo ano a Copa Brasil.
No masculino, de Bona confirmou ser dominante em todas as distâncias, vitorioso sendo com 1:03:05, um segundo antes de Fernando Ponte, companheiro de União. Por isso, ele compensou a sua ausência dos Jogos Olímpicos Rio 2016 com mais um título brasileiro, computando 156 pontos. O vitorioso do ano passado, Victor Colonese, foi vice com 140, mantendo a regularidade.
No final das contas, título geral e merecido por equipes para o Grêmio Náutico União, com 1052 pontos, contra 315 do SESI e 284 da Unisanta.
Já na Copa Brasil, Luiz Lima e os seus Gladiadores conseguiram mais um título absoluto, com 4724 pontos, contra 3978 do Círculo Militar. Lima e Beatriz Puciarelli venceram a prova e o campeonato individual no masculino e no feminino, respectivamente.
E assim termina uma inesquecível temporada nas águas abertas brasileiras. Vamos ver se vamos ter mais Chimarrão para todo mundo em 2017.
(informações da CBDA e da Best Swimming - fotos de Satiro Sodré - texto republicado por problemas do aplicativo)
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
ÁGUAS ABERTAS: Na festa italiana, Poliana é vice!
Não foi desta vez que o Brasil recuperou o poderio nas águas abertas mundiais. Desta vez, quem estragou a festa foi a Itália, que agora tem dois campeões da COPA DO MUNDO FINA DE MARATONA AQUÁTICA. No feminino, uma bicampeã. No masculino, um campeão inédito. Como consolo, temos uma vice-campeã.
É que, na última etapa do certame, acontecida em Hong Kong, Rachele Bruni (ITA) só não poderia ficar quatro posições atrás de Poliana Okimoto (Unisanta), mas fez melhor: venceu a prova e consagrou-se bi-campeã do certame, com 2:17:12.7, e terminando o ano com 86 pontos. Arianna Bridi (ITA) e Poliana chegaram juntas, com 2:17:28.2, mas o dedo italiano foi mais forte. Bridi, logo, chegou em segundo e Poliana, com o mesmo terceiro lugar dos Jogos Olímpicos do Rio, ficou com a segunda posição no geral, dez pontos atrás de Bruni. A paulistana chegou a liderar o certame, mas o péssimo sexto lugar na etapa da Hungria, combinado com a grande fase da Italiana, a fizeram adiar o sonho de um novo título para o ano que vem. Mas, para ela, e daí? "Foi o melhor ano da minha vida. Ganhei uma medalha olímpica e agora esse vice-campeonato. Estou muito feliz e vou curtir as férias", disse ela à assessoria. Poliana só volta a nadar mesmo no ano que vem. Ana Marcela Cunha (Unisanta) que, convenhamos, teve um ano para esquecer, ficou em quarto, mas não teve o número de provas suficientes para disputar o circuito por ter priorizado os Jogos Olímpicos. Só que alguém atrapalhou... Ah: se for servir de consolo, as brasileiras e mais Sharon van Rouwendall
(HOL) venceram uma travessia local de revezamento de 1500 metros.
Entre os homens, Allan do Carmo, bronze em Chun'an, não disputou o circuito porque também priorizou os Jogos. Ele foi o quarto colocado, perdendo o bronze por um dedo para o alemão Rob Muffells (ambos chegaram com 2:10:29.3). O vitorioso da prova e do campeonato foi Simone Ruffini (ITA), 2:10:15.8 na prova e 94 pontos no geral.
E assim termina o Circuito Mundial, sem vitórias para o Brasil, até por prioridade aos Jogos. Esperamos que no ano que vem, o Brasil volte a reinar nas águas, embora seja difícil, já que a grave crise que se instalou nos esportes aquáticos pode trazer uma nuvem negra para tão vitorioso esporte. Afinal, Poliana e Ana Marcela não vão durar para sempre.
(informações da CBDA e da Best Swimming - foto da E5+ Comunicação)
segunda-feira, 20 de junho de 2016
COPA DO MUNDO DE MARATONA AQUÁTICA: Ana "leva toco" de Harle e é quarta na Hungria
Ana Marcela Cunha (Unisanta) chegou perto do pódio no seu último ensaio para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, em Balafonfured (HUN), em prova que valeu pela terceira etapa da COPA DO MUNDO RIO 2016. Na verdade, foi por 11 centésimos. Em prova vencida pela cada vez mais favorita ao ouro em Copacabana Rachele Bruni (ITA, 1:59:58.01), seguida de outra "perigosa inimiga", Haley Anderson (EUA, 2:00:09.81), Ana e Isabelle Harle (ALE) quase chegaram juntas ao terceiro posto, mas, após muita revisão, os juízes chegaram à conclusão, e pela foto acima estavam certos, de que a alemã, também garantida nos Jogos, bateu antes de Ana (2:00:11.54 a 2:00:11.62). No clima da final da NBA, foi uma espécie de toco que Harle deu na baiana. A outra brasileira e outra garantida nos Jogos, Poliana Okimoto (Unisanta), também foi superada em batida de mão por Anna Olasz (HUN): 2:00:13.27 a 2:00:13.51. "Mas que resultado terrível para as brasileiras, vão perder o ouro, que vergonha, etc.", dirão alguns. Mas é bom deixar claro: foi apenas um E-N-S-A-I-O, um treino, e as duas já disseram que a prioridade é mesmo a Olimpíada.
Já Allan do Carmo (IDEB) foi abatido por uma virose e quase ficou de fora da etapa, mas foi e conseguiu pelo menos o 16º posto, com 1:50:50.79. O outro brasileiro, Diogo Villarinho (SESI) fez o oitavo tempo, com 1:50:44.21. Novamente a vitória foi italiana, do romântico Simone Rufini, com 1:50:25.04, seguido de Andreas Washburger (ALE, 1:50:26.79) e Richard Weinberger (CAN, 1:50:27.17).
Para os três brasileiros garantidos na Olimpíada, a próxima parada de preparação é o treinamento de altitude de La Loma, no México, onde os três embarcam, no próximo dia 2, e voltam dia 24, para se juntar ao Time Brasil da natação na fase final dos treinos, no Centro Paralímpico Brasileiro em São Paulo.
(informações do Best Swimming, assessoria de Ana Marcela e fotos da Reuters)
Para os três brasileiros garantidos na Olimpíada, a próxima parada de preparação é o treinamento de altitude de La Loma, no México, onde os três embarcam, no próximo dia 2, e voltam dia 24, para se juntar ao Time Brasil da natação na fase final dos treinos, no Centro Paralímpico Brasileiro em São Paulo.
(informações do Best Swimming, assessoria de Ana Marcela e fotos da Reuters)
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