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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

BRASILEIRO DE ÁGUAS ABERTAS: Um dedo italiano...


Mais uma vez, um dedo definiu uma prova de Maratona Aquática. E desta vez, foi um italiano. Rachele Bruni (ITA), campeã da Copa do Mundo FINA de Maratonas Aquáticas, que veio com a seleção italiana para treinar e fazer uma aclimatação no Brasil com intenção de se preparar para o Rio 2016, venceu Ana Marcela Cunha (Unisanta) por um reles dedo. Pelo tempo: 2:27:16 a 2:27:17. Ana chegou a largar e estar na frente, mas não segurou o ímpeto na disputa entre as duas últimas campeãs daMartina Grimaldi (ITA) foi a terceira com 2:22:18 e Betina Lorscheitter (GNU) foi a quarta, com 2:27:19, ganhando, assim, vaga para o Sulamericano de Maratonas Aquáticas de Março próximo, no Paraná. Já Mariana Serrano Souza (SESI), com 2:27:20, também foi ao pódio, pelo fato das italianas nadarem em observação. Mais do que isso, está com uma mão e quatro dedos na taça do Circuito, com 136 contra 121 de Gabriela Ferreira (GNU). Ana, com o segundo lugar, desbancou Catarina Ganzeli (Unisanta) do terceiro lugar, tendo 109 a 98.
No lado masculino, disputa tão intensa quanto, mas dobradinha gaúcha, aliás, dobradinha do Grêmio Náutico União: Samuel de Bona tocou primeiro com 2:11:02 e Fernando Ponte, após, com 2:11:03, e farão companhia a Lorscheitter no Paraguai. Quem completou o pódio foi o campeão dos 25 km em Kazan, Simone Ruffini (ITA), aquele mesmo que pediu a sua namorada, Aurora Ponzele, em casamento no pódio. Ponte agora é o líder do circuito, com 134, tendo superado Victor Colonese (Unisanta), quarto hoje e que agora está com 131.
Nada está definido, entretanto. Neste sábado, teremos a prova de 5 km, e aí, os campeões brasileiros da Terra da Maratona Aquática. Ou será que vai acabar em pizza de novo?

(informações da CBDA e fotos de Satiro Sodré)

quinta-feira, 30 de julho de 2015

KAZAN 2015: Subindoooo!

Sempre é bom começar o dia com notícias espetaculares, ainda mais vindo de um esporte que só nos dá alegrias. Na prova por equipes do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan, 5 km misto, o Brasil, que foi bronze em Barcelona, subiu um degrau e, empatado com a Holanda, ficou com a medalha de prata, com 55:31.2. O time foi formado por Ana Marcela Cunha (SESI), Allan do Carmo (IDEB) e Diogo Vilarinho (Minas), ou seja, só o lado feminino mudou, já que em Barcelona Poliana Okimoto (Unisanta) foi a mulher do time.
A favoritíssima Alemanha de Rob Muffels, Christian Reicher e Isabelle Harle comprovou o favoritismo e faturou o bi com 55:14.4 e a Holanda, vice também, esteve com Marcel Schouteen, Ferry Weertman e a vice-campeã dos 10 km Sharon Van Rouwendaal. O Brasil foi o penúltimo a largar. E ainda levou um susto: a cronometragem chegou a errar o tempo, dando cinco minutos a mais no tempo final, mas após reclamação do time brasileiro e do público, tudo se resolveu.
Foi um excelente resultado, visto que o Brasil claramente não veio para ser bicampeão mundial, e sim para correr atrás das vagas para as OLIMPÍADAS do Rio. Como diz aquela música, "viver um dia de cada vez".
Sábado teremos a última jornada das maratonas aquáticas: os 25 km, com Ana, Poliana, Samuel e Vilarinho. Torçamos por um gran finale, embora ache difícil medalha sair. Mas Ana é vencedora atual da Capri-Napoli, nunca se sabe...

(informações da Best Swimming e Yes Swim, foto da FBPA)

sexta-feira, 13 de março de 2015

COPA FINA DE ÁGUAS ABERTAS: Não deu para o Brasil (em Abu Dhabi)

De tão acostumados a ver pelo menos um brasileiro no pódio de alguma etapa da Copa FINA de Águas Abertas, pode parecer desastroso o resultado de hoje na etapa de Abu Dhabi, a segunda de 2015, quando, pela primeira vez, não tivemos a nossa bandeira no pódio. É que Axel Reymond  (FRA) venceu a prova masculina, com 1:57:52.1, seguido de Jack Burnell (GBR) e Christian Reichert (ALE), e Rachele Bruni (ITA) disparou na liderança do circuito após vencer com 2:07:31.8, com a surpresa Siyu Yan (CHI) sendo a segunda colocada e a campeã olímpica de Londres Keri-Anne Payne (GBR), completando o pódio. Poliana Okimoto (Unisanta), voltando de lesão, ficou em quarto, e entre eles, Allan do Carmo (IDEB/BA) foi o sétimo, com Diogo Villarinho (Minas) e Samuel de Bona (GNU) sendo 11º e 12º, respectivamente. É a primeira vez desde Cozumel, em 2013, quando Ana Marcela Cunha (SESI) e Samuel de Bona foram quarto e oitavo, respectivamente, que não teve Brasil no pódio. Confira aqui o resultado completo.
Mas, meus amigos, não é razão para chorar nem para dizer "ah, mas acabou a hegemonia brasileira, era fogo de palha", e daí para baixo. Certo é que Ana Marcela Cunha, com problemas de saúde, não nadou esta etapa e poderia ter tido um bom resultado. Mas a Copa do Mundo FINA não era prioridade para a natação brasileira e, sim, serve como grande ensaio para o Mundial de Kazan, que é o evento mais importante do ano. E a etapa que vale mesmo é a de Cancún (MEX), em 2 de maio, que vai, aí sim, decidir quem nos representa no Mundial. Allan do Carmo, Diogo Villarinho, Samuel de Bona e Luis Rogério Arapiraca (Unisanta) estão na disputa pelo masculino. Os dois que sobrarem vão fazer companhia a Carolina Bilich (Minas) nos Jogos Pan-Americanos em Toronto (CAN). No feminino, as vagas já são de Poliana e Ana Marcela.
O circuito ainda está no início e a próxima etapa é Noumea (FRA), dia 18 de Abril. Pela primeira vez, vamos ver esta etapa no Mundial. Será que podemos ver novamente a nossa bandeira num pódio? Se não, não tem problema. O Circuito, repito, é importante, mas não é prioridade.

(informações e foto da Best Swimming)