domingo, 9 de agosto de 2015

KAZAN 2015: Ué, cadê o Sun Yang??

Acabou o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan (RUS) e a última coisa que poderia acontecer era treta. Mas aconteceu, e logo com aquele que foi eleito o maior nome masculino da natação nesta competição: Sun Yang (CHN). Era esperada sua presença e mais um ouro nos 1500 livre. Mas eis que a raia 3, onde ele estava, rigorosamente não tinha NINGUÉM. Ele não veio e a jornada perdeu a graça. Depois, o site SwimSwam esclareceu: houve uma confusão entre ele e uma nadadora brasileira, que o GloboEsporte.com revelou ser Larissa Martins Oliveira (Pinheiros). Alberto Silva, head coach brasileiro, esclareceu: "ao passar por cima dessa nadadora hoje pela manhã, dessa vez o chinês não saiu ileso e recebeu uma cotovelada de volta. E começou a acontecer um bate-boca, que depois incluiu o treinador da nadadora para defende-la". Sun Yang se recusou a fazer qualquer comentário, e bem assim Larissa, mas se comprova a fama de brigão do chinês, que mesmo assim ainda recebeu o prêmio de Best Male Swimmer, com muitos "I'm Sorry" para Julio Magliocca, presidente da FINA. Quem se aproveitou foi Gregorio Paltrinieri (ITA), vitorioso com 14:39.67, seguido de Conor Jaeger (EUA) e Ryan Cochrane (CAN). Essa história do Yang vai longe.
Tirando esta polêmica, tivemos um final de altíssimo nível com vitórias, nos 50 costas, de Camille Lacourt (FRA), 24.23, melhor tempo do ano; de (surpresa, surpresa) Jeannie Johansson (SUE), com 30.05, nos 50 peito, seguida de Alia Atkinson (JAM, 30.11) e Yuliya Efimova (RUS, 30.13), com Ruta Meilutyte (LIT) fora por um centésimo, para tristeza dos seus fãs; de Daiya Seto (JAP), com 4:08.50, sendo bicampeão nos 400 medley deles que não tiveram os cansados Thiagos; de Katinka Hosszu (HUN) no 400 medley delas, dominante a Iron Lady do início ao fim, apesar do cansaço e do não-recorde, com 4:30.39, seguida de Maya Di Rado (EUA, 4:31.71) e de Emily Overholt (CAN, 4:32.52), injustamente desqualificada do Pan; e dos times norte-americano e chinês, respectivamente, no 4 x 100 medley.
Com tudo isso, os EUA, apesar de performance abaixo do esperado para o nível deles, ficou com o título da natação e a China, o título geral. O Brasil foi bem: se não fosse a falta de polimento Pan-Mundial, poderíamos ter ao menos um ouro na piscina, mas valeu a pena: saímos com um ouro, o de Ana Marcela Cunha (SESI) nos 25 km, quatro pratas e dois bronzes. Nada que lamentar: só começar a reação a partir do TROFÉU JOSÉ FINKEL de daqui a uma semana, no Pinheiros.
Agora, que venha Budapeste 2017 e, antes disso, a Olimpíada de 2016 no Rio! Simbora?

(informações do Best Swimming, Yes Swim e foto da FINA)

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