domingo, 11 de outubro de 2015

TROFÈU CHICO PISCINA: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, Parabééééns pra vocêêêê... (corrigido)

Um verdadeiro baile de debutantes. São 15 anos seguidos, ininterruptos, de domínio de São Paulo no TROFÉU CHICO PISCINA. E em 2015, não foi diferente. Mais uma vez, desde o início, o estado bandeirante foi, como dizia aquele jingle antigo, dominante, triunfante, e venceu o torneio com expansivos 550 pontos, sendo 291 no Infantil e 259 no Juvenil. O Rio ficou em segundo, com 245 pontos, mostrando que a natação fluminense está saindo do caos. Minas completou o pódio, com 224,5. Entre os não-brasileiros no Torneio Internacional, deu Perú, quinto lugar geral com 128 pontos, com a Argentina logo atrás, 114,5.
A derradeira etapa do Chico, a única a ter transmissão do SporTV (ano que vem esse erro tem que ser corrigido) não teve recordes, mas teve grandes emoções. Nos 100 livre juvenil, por exemplo, repetiu-se o duelo Maria Paula Heitmann (Minas) x Rafaela Raurich (Curitibano), e mais uma vez a mineirinha levou a melhor: 56.57, contra 57.76 da paranaense. Mas a Iron Baby Gabrielle Roncatto (sem clube) ainda é a recordista com os 56 exatos que a levariam a Singapura meses depois. No infantil feminino, prova disputada, mas quem tocou primeiro foi a também paulista Sofia Rondel (São José), com 59.18, tendo após a panamenha Ireyra Tamayo com 59.40 e, um centésimo depois, Aimee Louise (AABB).
Nas versões masculinas, fácil vitória no infantil de Eduardo Martiniano (Flamengo), com 53.76, tendo atrás a grande sensação Murilo Sartori (Rio Branco), com 54.47, e no juvenil, mais fácil ainda para Breno Correia (Fluminense), com 51.29.
Nos 100 costas feminino infantil, a única vitória gringa coube a Lola Cantera (ARG), com 1:07.86, mesmo dezoito centésimos pior do que feito na manhã. No juvenil, Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube) enfim se reencontrou após passar mal, mas com um tempo que já foi melhor, 1:04.34. No masculino, vitórias no Infantil, de Victor Rocha (Minas), com um penteado à lá Neymar nos bons tempos, tendo feito 1:01.43, e no Juvenil, João Victor Pena (Unisanta) venceu bem com 58.47. A se lamentar Pedro Corá Azevedo (Pinheiros) ter escorregado na largada e jogado fora um pódio certo. Chegou em oitavo.
E nos revezamentos 4 x 100 medley, só o Infantil Masculino não foi de São Paulo, mas do Rio, com 4:05.43. De resto, no infantil feminino, com 4:27.13 (a três centésimos do RC), no juvenil feminino, com 4:21.18 e no juvenil masculino, com 3:51.92, superioridade paulista.
Ah, ia me esquecendo dos prêmios individuais: todos os quatro vitoriosos tiveram o melhor índice técnico e mais eficiência. No infantil, desde o início do ano eu falo deles. Maria Eduarda Sumida (Pinheiros) presenteou São Paulo com 37 pontos, sendo a única a vencer três provas, 200 livre, 200 medley e 400 livre, que também foi o melhor índice técnico com 862 pontos. Já Sartori, esse pode nos orgulhar muito ainda. O garoto de Americana juntou 35 pontos ao estado bandeirante e, pelos 400 livre, teve 826 pontos, melhor índice técnico.
A melhor atleta Juvenil Feminina não foi paulista, mas não poderia ser outra que não Maria Paula Heitmann. Voltando de boa prestação em Singapura, teve a maior pontuação técnica de toda a competição, com 927 pontos, frutos dos 2:00.71 dos 200 livre, e tendo dado a Minas 47 pontos. Outrossim, Caio Pumputis (Pinheiros), também vindo do Mundial Júnior, bateu um recorde nos 200 medley histórico e ainda teve o melhor índice técnico: os 2:03.75 viraram 899 pontos, e olha que só duas provas ele fez.
A festa da nova geração terminou, mas com gosto de quero mais. As próximas jornadas da nova geração serão o TROFÉU CARLOS CAMPOS SOBRINHO, no novo Centro Olímpico Parahyba, em João Pessoa, entre 25 e 28 de Novembro, e o TROFÉU MAURÍCIO BEKENN, entre 9 e 12 de Dezembro, na Piscina do Corinthians, no Parque São Jorge, na Capital dos Paulistas.

(informações da Best Swimming, do Yes Swim, do Blog da Swim Brasil, da FAP e foto de Liliane Yoshino - nossos agradecimentos a ela e ao professor Roberto Callero, supervisor da FAP, pela correção do local do Brasileiro Infantil)

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