sábado, 10 de setembro de 2016

PARALIMPÍADA: Chuva de prata

Mais duas medalhas para o Brasil nos JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016, todas elas da mesma cor, prata. Uma 'amarga", a outra com sabor de vitória, até pelas circunstâncias. 
A "amarga" foi nos 50 livre S10. Todos esperavam dobradinha de Philippe Rodrigues e André Brasil. Faltou combinar com os ucranianos. Principalmente, com o favorito Maksym Krypak. Na primeira parte, Philippe chegou a assumir a liderança, mas o final do ucraniano foi melhor e Maksym venceu, com 23.33, contra 23.56 do Brasileiro. André, maior favorito, nem medalha teve: fez uma prova irreconhecível e acordou tarde demais, tendo perdido o bronze por três centésimos para Denys Dubrov, outro ucraniano, com 23.75 a 23.78. André ficou revoltado, mas valorizou o resultado: "tem dias que é assim mesmo. Ainda tenho provas para fazer e dá para recuperar", disse.
A segunda prata veio no revezamento 4 x 50 livre 20 pontos. Clodoaldo Silva, Joana Neves, Susana Schanrdorf e Daniel Dias lutavam, pelo menos, para manter o WR de 2:29.80 com l tempo melhor. E conseguiram, com 2:25.45.
O que ninguém esperava era que a China pudesse nadar muito melhor do que todas as equipes balizadas. E ainda bater o WR por inacreditáveis ONZE segundos, 2:18.03. Um tempo, para alguns, estranho. Mas não foi essa distância que o Daniel Dias abriu na prova desta quinta-feira?
O que importa é que China e Ucrânia disputam o poderio da natação paralímpica, tendo os chineses 25 medalhas, 9 de ouro, 11 de prata e 5 de bronze, e os ucranianos 16 medalhas, 5 de ouro, 3 de prata e 8 de bronze. O Brasil está em oitavo lugar com 4 medalhas, uma de ouro, duas de prata e uma de bronze, mas a tendência é melhorar.
Confira aqui os recordes e resultados de sexta.

(informações do CPB e do Best Swimming - foto da Reuters

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