segunda-feira, 12 de setembro de 2016

TROFÉU JOSÉ FINKEL: O dia era de Manuella

Definitivamente, o primeiro dia do TROFÉU JOSÉ FINKEL teve um nome: Manuella Lyrio (Pinheiros). Apesar de não ter conseguido, nos 200 livre feminino, o 1:54.01 que lhe credenciaria o índice para o Mundial de Piscina Curta de Windsor (CAN), levantou a piscina do Internacional da Ponta da Praia, em Santos, com o tempaço de 1:54.76, abaixando o Recorde Sul-Americano de 1:55.90 que era dela desde hoje cedo e confirmando quão mágica é a piscina do Vermelhinho. E mesmo não logrando êxito no índice, ela se deu por satisfeita: "faltou um pouquinho para o índice, fiquei acima. Mas fiquei feliz por ter sido a minha melhor marca. E como o foco era a Olimpíada, não aqui, o que viesse também era lucro", disse. Completaram o pódio Larissa Martins Oliveira (Pinheiros, 1:55.59) e a sensação Rafaela Raurich (Curitibano, 1:56.33). Na parte masculina da prova, surpresa total com a vitória de Fernando Scheffer (GNU), após impressionante disputa com Nicolas Nilo Oliveira (Minas). Scheffer fez 1:43.39 contra 1:43.60 de Nilo, levantando a galera, mas ainda longe do 1:42.44 que era o índice. André Pereira (GNU), que esteve nos Jogos Olímpicos, foi o terceiro com 
Nos 100 costas delas, sem Etiene Medeiros (SESI), caminho fácil para Andrea Berrino (ARG/Unisanta), vitoriosa com 59.06. "Não foi fácil, apesar da falta da Etiene. Natalia de Luccas (Corinthians) foi uma grande rival. Estive mais aqui para ajudar meu time, a Unisanta. Não era esse o tempo que eu queria fazer, mas vou ver com meu treinador que coisas tenho para melhorar", contou, com humildade, Berrino. De Luccas fez 59.46 e Malu Pessanha (Marina Barra Clube) fechou o pódio com 1:00.55. O índice era 56.62. Entre os homens, Guilherme Guido (Pinheiros) voou, mas novamente chegou perto dos 50.21. Aliás, ele nem ligou para os 50.70. "Agora vou descansar. Mesmo se eu conseguisse o índice, a gente tem que se decidir porque é necessária uma adaptação da piscina curta para a longa. Estamos aqui mais para ajudar o nosso time", contou. O pódio foi todo azulnegro: segundo lugar para Fábio Santi (51.92) e bronze para o torcedor do Santos Vitor Guaraldo (52.44). Nos 1500 livre delas, sem índice, destaque mesmo para Viviane Jungblut (GNU), com 16:21.59.
No revezamento 4 x 50 livre, a prova feminina comprovou que o SESI, apesar de tudo, não tá morto e o time rubro bateu o recorde sul-americano, delas. Em Guaratinguetá, 1:39.85. Em Santos, Etiene, Daynara de Paula, Priscila Souza e Clarissa Rodrigues fizeram 1:38.93. Já no masculino, deu Pinheiros, com os olímpicos Bruno Fratus, Marcelo Chierighini (ambos também de Auburn) e Gabriel Silva Santos, ao lado de Pedro Spajari, fazendo 1:25.56. "Quando a gente veste o uniforme azulnegro a gente sempre dá uma garra a mais nos revezamentos. E tenho certeza que estaremos ajudando uns aos outros", disse Fratus.
Tal ajuda fez o Pinheiros pular na frente, com 441. O Corinthians vem logo atrás, com 234 e, surpresa, surpresa, o GNU está em terceiro com 231. Amanhã teremos 100 medley, 200 peito, 100 borboleta e os 1500 masculino. Ainda não tivemos índices. Mas foi só o início.

Confira, aqui, a galeria de nossas fotos para esta etapa inicial.

(informações do Best Swimming e CBDA, foto deste repórter)

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