Sem medalhas brasileiras no último dia do PAN PACÍFICO 2018, que terminou neste domingo, em Tóquio. Pelo menos dentro da piscina, porque, ao final das provas, recebemos o ouro que nos foi logrado devido à desclassificação dos EUA pelo erro primário de trocar dois integrantes de seu revezamento sem avisar á organização do evento, quais sejam, Blake Pieroni e Zach Apple. Assim, Gabriel Silva Santos (Pinheiros), Marcelo Chierighini (Pinheiros), Marco Antônio Ferreira (Minas) e Pedro Spajari (Pinheiros) puderam ouvir nosso Hino, fechando com chave de ouro um bom evento para nossa seleção, que terminou em quinto lugar geral. Para variar, a vitória ficou com os EUA.
A etapa começou com os 1500 livre feminino, em uma apresentação previsível de Katie Ledecky (EUA). Sim, ela fez o décimo tempo e tem nove entre os dez da história, mas sendo quem é, esperava-se mais do que os 15:38.97. As outras nadadoras nem nadaram abaixo dos 15: Kiah Melverton (AUS) foi prata com 16:00.08 e Leah Smith (EUA) foi bronze com 16:00.82 da série mais fraca, seu melhor tempo ever. Nos 800 livre masculino, Naito Ehara (JAP) chegou a liderar os primeiros metros, mas, a partir dos 350 metros, e passando de maneira negativa na reta final, só deu Zane Grothe (EUA), que faturou com 7:43.74, novo RC, apagando a marca de Grant Hackett (AUS) feita em 2002, de 7:44.78. Atrás deles, Jordan Wilimovsky (EUA), bom nos mares e nas piscinas, com 7:45.19, e Jack McLoughlin (AUS), com 7:47.31. Guilherme Cachorrão Costa (Pinheiros/RKF), chegou perto de seu recorde sul-americano, ficando num bom quarto lugar, com 7:51.67.
Nos 200 costas feminino, Kathleen Baker (EUA) fez um nado controlado para a décima marca da história, 2:06.14, também novo recorde de campeonato - a marca anterior era de Elizabeth Pelton (EUA), em 2010. Taylor Ruck (CAN) e Regan Smith (EUA) tentaram chegar, mas não houve piscina suficiente para tanto: segundo lugar para Ruck com 2:06.41 e bronze para Smith, cinco centésimos após, novo Recorde Mundial Júnior. E comprovando que o Pan Pacs foi o evento dos quase-recordes mundiais, o primeiro deles veio na versão masculina. O cansaço na piscina final impediu que a marca de Aaron Peirsol, 1:51.92 - outra que vai soprar 10 velas em 2019 - fosse apagada. Mas os 1:53.57 são novo recorde de campeonato - ele, nas eliminatórias, tinha feito 1:54.07. Completaram o pódio Ryosuke Irie (JAP), 1:55.12 e Austin Katz (EUA), com 1:56.00. Na final A, Leonardo de Deus (Unisanta) fez 2:01.56 e foi o oitavo, e na final B, Brandonn Pierry Almeida (Corinthians/South Carolina) foi melhor: 2:00.79, sexto lugar, e Leonardo Coelho Santos (Pinheiros), foi o oitavo, com 2:04.51. A vitória na final de compensação foi de Jacob Pebley (EUA), com 1:57.12.
Ainda falando de quase-recordes mundiais, nos 50 livre feminino, poderíamos estar celebrando a nova marca mundial, mas, sabe lá Deus por quê, Cate Campbell (AUS) não chegou lá. Ficou a 14 centésimos da marca de Sarah Sjostrom (SUE), fazendo apenas o recorde de campeonato. Foi uma prova quase perfeita, pois, da australiana, que deixou para trás Simone Manuel (EUA), 24.22 e Emma McKeon (AUS), com 24.34. Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) nadou para 25.03 e, na final B, Lorrane Ferreira (Pinheiros) fez 25.08 e foi a quarta, na prova vencida por Shayna Jack (AUS), com 24.70. Na versão masculina, sem Bruno Fratus (Minas), fácil demais para os americanos: Michael Andrew (EUA), a grande revelação americana do meio da década, venceu fácil com 21.46, mas sem alcançar os 21.44 que deram a vitória a Fratus há quatro anos e é ainda RC da prova. Caeleb Dressel (EUA) completou a dobradinha com 21.93 e de 21, só isso. O medalhista de bronze Yuri Kisil (CAN) fez 22.02. Os brasileiros foram meros coadjuvantes: Pedro Spajari fez 22.30 e Marcelo Chierighini, 22.50, estes sexto e oitavo lugar na final A. Já na B, Silva Santos não teve um bom final e fez 22.39. A vitória foi de Blake Pieroni, com 22.22.
Nos 200 peito feminino, houve zebra: esperava-se vitória de Lilly King (EUA), mas Micah Sumrall (EUA) dominou do início ao fim e venceu com 2:21.88, o tempo mais rápido que ela nadou em cinco anos. Embora King tentasse chegar nela no final, faltou piscina e ela ficou em segundo, com 2:22.12, e Satomi Suzuki (JAP), dez centésimos depois, colocou o time da casa no pódio. Julia Sebastian (ARG/Unisanta) ficou a centésimos de seu próprio recorde sul-americano, ao ter feito 2:25.55. Na parte masculina, disputa intensa: Yasuhiro Koseki (JAP) liderou os primeiros 50 metros, depois Matthew Wilson (AUS) dominou as piscinas seguintes, mas mostrando porque é o atual recordista da prova, Ippei Watanabe (JAP) fez um final mais negativo para fazer o novo RC, 2:07.75, apagando a marca feita nas eliminatórias por Josh Prenot (EUA), de 2:08.02. Zach Stubblety-Cook (AUS) também superou Wilson no final, com 2:07.89, contra 2:08.22 do ex-líder, que ficou com o bronze.
Por fim, os revezamentos 4 x 100 medley. No delas, o Canadá até largou na frente no costas, com Kylie Masse tendo feito 58.63. Mas a partir do peito, os EUA dominaram as ações com Lilly King fazendo 1:04.86 no peito e Kelsi Worrell Dahlia cravando 56.72 no borbo - mas, atrás de Emma McKeon (56.45) e Rikako Ikee (55.48) . Aí apareceu quem? Cate Campbell, que voou para fazer uma parcial monstro de 51.19 e levar a Austrália à vitória com 3:52.74, novo RC. Os EUA, com Simone Manuel fazendo 52.22, fechou em segundo com 3:53.21 e o time da casa foi bronze, com 3:55.03, novo recorde local. No masculino, esperava-se uma porfia entre Austrália e EUA pelo ouro e Japão, Brasil e Canadá pelo bronze. Mas o Japão veio forte demais, e estava na frente por 99% da prova, com Ryosuke Irie (52.61, costas), Yasuhiro Koseki (58.62, peito) e Yuki Kobori (51.19, borbo). Mas aí vieram Caeleb Dressel (50.64, borbo) e Nathan Adrian (47.71, livre) e deram, no finzinho, a vitória para os americanos, com 3:30.20. Prata local, com Katsumi Nakamura fechando com 47.83. Bronze para a Austrália, com um fabuloso 46.91 (mesmo tempo do WR de Cielo) de Kyle Chalmers. O Brasil foi só o quarto, com Gabriel Fantoni (Minas/Indiana, 53.72), João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros, 59.05), Vinícius Lanza (Minas/Indiana, 51.68) e Spajari (47.71) somando 3:32.16. Um bom fecho, pelo menos.
E assim, termina o Pan-Pacífico, que, em 2022, deve ser sediado no Canadá. O Brasil sai forte e de cabeça erguida, com um ouro, uma prata e dois bronzes, campanha além do esperado. Que a tendência seja melhorar. A próxima jornada internacional é o MUNDIAL MILITAR de Samara (RUS), que começa nesta quinta, com um time maior; e ainda temos o TROFÉU JOSÉ FINKEL, de 24 a 28, a grande seletiva para o MUNDIAL DE PISCINA CURTA de Hangzhou, em Dezembro. O Agosto da natação só começou...
(informações do Best Swimming, Yes Swim e SwimSwam - reprodução do SporTV)
Nos 200 peito feminino, houve zebra: esperava-se vitória de Lilly King (EUA), mas Micah Sumrall (EUA) dominou do início ao fim e venceu com 2:21.88, o tempo mais rápido que ela nadou em cinco anos. Embora King tentasse chegar nela no final, faltou piscina e ela ficou em segundo, com 2:22.12, e Satomi Suzuki (JAP), dez centésimos depois, colocou o time da casa no pódio. Julia Sebastian (ARG/Unisanta) ficou a centésimos de seu próprio recorde sul-americano, ao ter feito 2:25.55. Na parte masculina, disputa intensa: Yasuhiro Koseki (JAP) liderou os primeiros 50 metros, depois Matthew Wilson (AUS) dominou as piscinas seguintes, mas mostrando porque é o atual recordista da prova, Ippei Watanabe (JAP) fez um final mais negativo para fazer o novo RC, 2:07.75, apagando a marca feita nas eliminatórias por Josh Prenot (EUA), de 2:08.02. Zach Stubblety-Cook (AUS) também superou Wilson no final, com 2:07.89, contra 2:08.22 do ex-líder, que ficou com o bronze.
Por fim, os revezamentos 4 x 100 medley. No delas, o Canadá até largou na frente no costas, com Kylie Masse tendo feito 58.63. Mas a partir do peito, os EUA dominaram as ações com Lilly King fazendo 1:04.86 no peito e Kelsi Worrell Dahlia cravando 56.72 no borbo - mas, atrás de Emma McKeon (56.45) e Rikako Ikee (55.48) . Aí apareceu quem? Cate Campbell, que voou para fazer uma parcial monstro de 51.19 e levar a Austrália à vitória com 3:52.74, novo RC. Os EUA, com Simone Manuel fazendo 52.22, fechou em segundo com 3:53.21 e o time da casa foi bronze, com 3:55.03, novo recorde local. No masculino, esperava-se uma porfia entre Austrália e EUA pelo ouro e Japão, Brasil e Canadá pelo bronze. Mas o Japão veio forte demais, e estava na frente por 99% da prova, com Ryosuke Irie (52.61, costas), Yasuhiro Koseki (58.62, peito) e Yuki Kobori (51.19, borbo). Mas aí vieram Caeleb Dressel (50.64, borbo) e Nathan Adrian (47.71, livre) e deram, no finzinho, a vitória para os americanos, com 3:30.20. Prata local, com Katsumi Nakamura fechando com 47.83. Bronze para a Austrália, com um fabuloso 46.91 (mesmo tempo do WR de Cielo) de Kyle Chalmers. O Brasil foi só o quarto, com Gabriel Fantoni (Minas/Indiana, 53.72), João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros, 59.05), Vinícius Lanza (Minas/Indiana, 51.68) e Spajari (47.71) somando 3:32.16. Um bom fecho, pelo menos.
E assim, termina o Pan-Pacífico, que, em 2022, deve ser sediado no Canadá. O Brasil sai forte e de cabeça erguida, com um ouro, uma prata e dois bronzes, campanha além do esperado. Que a tendência seja melhorar. A próxima jornada internacional é o MUNDIAL MILITAR de Samara (RUS), que começa nesta quinta, com um time maior; e ainda temos o TROFÉU JOSÉ FINKEL, de 24 a 28, a grande seletiva para o MUNDIAL DE PISCINA CURTA de Hangzhou, em Dezembro. O Agosto da natação só começou...
(informações do Best Swimming, Yes Swim e SwimSwam - reprodução do SporTV)
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