domingo, 9 de junho de 2019

MARE NOSTRUM: Três reais medalhas brasileiras em Mônaco


Começou bem o MARE NOSTRUM para a natação brasileira, com direito a medalhas e tempaços. Bruno Fratus (Minas), Jhennifer Alves da Conceição (Pinheiros) e Felipe Lima (Pinheiros/Auburn) optaram por só disputar as diferenciadas provas de 50 no livre e peito, respectivamente, passando por eliminatórias, oitavas, quartas, semifinais e finais, e foram muito bem.

Nos 50 peito masculino, Felipe só não foi mais rápido nas eliminatórias, mas das oitavas para frente foi mais rápido e, na final, venceu Ilya Shymanovich (BLR), com o melhor tempo do ano e Recorde do Mare Nostrum: 26.33. Este, também, é o novo recorde sul-americano e das Américas. Uma prova dominada pelo sul-matogrossense dos 10 metros até o final, mostrando que, sim, ele é o grande favorito no que tange ao MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia.

No feminino, vitória escrita nas estrelas para Yuliya Efimova (RUS), com 30.04. Mas prata com sabor de ouro para Jhennifer, com novo RSA de 30.42, quarto tempo do mundo. Aliás, FINA, rola convite pra Jhennifer também? Ela tá merecendo.

Mas quem deu mesmo show foi Fratus. Voando desde as eliminatórias, enfrentou na final Kristan Gkolomev (GRE), que fez uma grande largada, mas não resistiu às braçadas e aos fundamentos perfeitos do macaense-potiguar, que, com 21.31, não só fez novo Recorde do Circuito como conseguiu abaixar mais ainda o tempo 1 do mundo, que era dele próprio: 21.56, na semifinal. O ouro no Mundial virá?

A se destacar, latinamericamente falando, também, a vitória de Delfina Pignatiello (ARG) nos 400 livre, com 4:08.34, recorde nacional da prova. É difícil vê-la no pódio na Coreia, mas temos certeza de que ela deve ter uma boa posição na final. As demais provas estão.

Agora, que venha a etapa de Canet (FRA), que é terça e quarta. Será um bom sinal?

(informações do Best Swimming - fotos dos Instagram de Jhennifer Alves e Michelle Lenhardt)

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