quinta-feira, 4 de julho de 2019

UNIVERSÍADE: Pé direito no 4 x 100 livre


Começou a UNIVERSÍADE, a Olimpíada universitária, que este ano acontece em Nápoles (ITA), visto a desistência de Brasília por problemas financeiras - esta geração, talvez, não verá mais eventos multidesportivos neste país. Mas, se não temos mais o privilégio de sediar, temos o privilégio de ver nossa natação a brilhar lá fora. Hoje foi a vez de mais uma medalha no 4 x 100 livre masculino, a terceira prata, em quatro medalhas, da história do evento (também com pratas em Fukuoka 1995 e Shentzen 2011 e bronze em Bucareste 1981).

Como já estava escrito nas estrelas, os EUA venceram com 3:11.03 - com Zach Apple largando para 47.79, Dean Farris, 47.47, Robert Howard, 47.74, e Tate Jackson, 48.02. Só não foi mais perfeito porque o RC ainda é da Rússia, que fizera 3:10.88. A disputa maior seria pela prata, que foi nossa - com 3:15.27, e teve um sabor especial.

É que Luiz Gustavo Borges (Pinheiros/Michigan) repetiu o feito de seu pai, Gustavo Borges, pelas mesmas cores brasileiras e mesma universidade americana, em Fukuoka, há 24 anos. Foi ele quem abriu o revezamento, com 49.57. O Brasil era sexto. Depois, Marco Antônio Ferreira Júnior (Minas), com 48.99, deu-nos duas posições.

Aí veio a grande surpresa: Gabriel Ogawa (Pinheiros), em fase tão espetacular quanto no início para o meio desta década, com velocidade de reação nula (a mais rápida da prova), nadou para ótimos 48.58. Aí Felipe Ribeiro de Souza (Pinheiros) completou com 48.13 e deixou a Itália - que estava na nossa frente - para trás: 3:15.27 a 3:15.91.

Com isso, pela terceira vez seguida, o Brasil vai para o pódio na natação da Universíade. A última vez que passamos em brancas nuvens na piscina foi em 2013, mas de resto, pelo menos uma medalhinha abiscoitamos. Será um bom sinal? Aqui, os demais resultados.

(informações da Best Swimming e foto da CBDU)

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