O ano de 2019 termina dentro de algumas horas. Tivemos muitas alegrias, muitas tristezas, motivos para celebração. E, botando tudo na balança, tivemos um ano dentro do esperado. Nesta última matéria do ano, vamos resumir o que houve e escrever o que desejamos para 2020, que já bate à nossa porta.
O FamilAquatica começou o ano cheio de esperanças, com a chegada da Piscina Pública, tão esperada, no Rebouças. Ela sediou o TROFÉU SALVADOR GRANIERI SOBRINHO, mas a chuva e os desfalques estragaram um pouco o espetáculo. Mas valeu por ver Murilo Sartori (Americana) em ação. O mesmo Murilo que nos deu grandes alegrias, entre elas, um bronze nos 200 livre do MUNDIAL JÚNIOR de Budapeste. Imagina ano que vem, quando ele ser Júnior 2 e, possivelmente, ser olímpico?
Abril veio, e com ele, o TROFÉU BRASIL MARIA LENK (último ano com esta nomenclatura), lá na Barra da Tijuca. Ele serviu de seletiva para os JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima e o MUNDIAL da Coreia. Tivemos 21 recordes, 5 sul-americanos, e o título do Pinheiros. Não foi aquele campeonato ao qual podemos dizer "oh, que campeonato épico e espetacular, o nosso melhor ever", mas valeu para formarmos uma boa seleção. Só que o de 2020 é a seletiva olímpica. Aí saberemos quem se preparou melhor. Estaremos lá.
O ano prosseguiu e, pouco antes do Mundial da Coreia, uma bomba explodiu: Gabriel Silva Santos, um dos nossos grandes favoritos para comandar o revezamento, tinha sido pego em anti-doping surpresa por Clostebol. Segundo sua defesa, por causa de uma toalha contaminada. Resultado: oito meses de gancho (que podem ser diminuídos). E torçamos para que sejam. Gabriel nunca foi de resultados sujos. Conseguiu seus resultados por mérito.
Isso afetou demais nosso revezamento 4 x 100 que ficou longe do pódio no Mundial, mas se servir de consolo, vimos as medalhas dos pinheirenses Felipe Lima e João Luiz Gomes Júnior nos 50 peito, a prata de Bruno Fratus (Minas) nos 50 livre, o bronze do vovô-garoto Nicholas dos Santos (Unisanta) nos 50 borboleta e a prata de Etiene Medeiros (SESI) nos 50 borboleta.
Nas águas abertas, dois ouros para Ana Marcela Cunha (Unisanta), nos 5 e 25 metros. Nos 10, ela foi atrapalhada no fim por um monturo de nadadoras e só foi a quinta colocada na vitória de Xin Xin (CHN). Mas em 2020, em Tóquio, será bem melhor. E diferente! Ah, e Ana Marcela só não ganhou a Copa do Mundo da FINA por causa do Pan. Ela foi dominante. em cinco provas. E recebeu de novo o prêmio de maior de todas as maratonistas no ano. 2020 será da baiana, podem anotar!
Depois, veio o Pan. E mandamos muito bem, embora com tempos abaixo do ideal. Mas valeu por termos a segunda marca em ouros e medalhas no geral. E também porque ajudamos a termos nossa melhor marca, apesar do doping de outras modalidades.
Nasceu a ISL, que mostrou ser um espetáculo de natação, ainda mais porque tivemos recordes mundiais, como o do sensacional Caeleb Dressel, agora detentor do WR nos 50 livre, com 20.24 (em piscina curta, naturalmente). E veio para ficar. Assim como a Copa CBC, que segue seu estilo com a nova geração.
Para a CBDA, vale desejar que as nuvens negras que a atrapalharam nesses anos vão-se de vez, visto que agora temos uma nova administração. E que a SELETIVA OLÍMPICA escolha qualidade, e não quantidade, para tentarmos uma nova jornada em Tóquio.
As luzes das piscinas se apagaram para Rikke Pedersen (DIN), Jazzmin Carlin (GBR), Zetao Ning (CHN), Brittany Elmslie (AUS), Pâmela Rocha (ex-Unisanta), Ruta Meilutyte (LTU), Katie Meili (EUA), Danna Volmer (EUA), Conor Dwyer (EUA), Júlia Riccardi (ex-Paineiras), entre outros e, infelizmente, perdemos Kenneth To (HKG), Walter Stamford Júnior, Andrea Pollack (GER) e Michel Karfunkenstein, que estarão lá em cima torcendo pela nova geração.
Bem, dito isto, hora de fechar as cortinas de 2019. Nós, do FamilAquatica, desejamos um 2020 maravilhoso para todos que estão lendo. E esperamos que neste ano que está prestes a começar, muita coisa boa seja relatada por essas linhas. Bom ano!!
Contribua para o FamilAquatica clicando aqui
(editorial e foto deste repórter)
Abril veio, e com ele, o TROFÉU BRASIL MARIA LENK (último ano com esta nomenclatura), lá na Barra da Tijuca. Ele serviu de seletiva para os JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima e o MUNDIAL da Coreia. Tivemos 21 recordes, 5 sul-americanos, e o título do Pinheiros. Não foi aquele campeonato ao qual podemos dizer "oh, que campeonato épico e espetacular, o nosso melhor ever", mas valeu para formarmos uma boa seleção. Só que o de 2020 é a seletiva olímpica. Aí saberemos quem se preparou melhor. Estaremos lá.
O ano prosseguiu e, pouco antes do Mundial da Coreia, uma bomba explodiu: Gabriel Silva Santos, um dos nossos grandes favoritos para comandar o revezamento, tinha sido pego em anti-doping surpresa por Clostebol. Segundo sua defesa, por causa de uma toalha contaminada. Resultado: oito meses de gancho (que podem ser diminuídos). E torçamos para que sejam. Gabriel nunca foi de resultados sujos. Conseguiu seus resultados por mérito.
Isso afetou demais nosso revezamento 4 x 100 que ficou longe do pódio no Mundial, mas se servir de consolo, vimos as medalhas dos pinheirenses Felipe Lima e João Luiz Gomes Júnior nos 50 peito, a prata de Bruno Fratus (Minas) nos 50 livre, o bronze do vovô-garoto Nicholas dos Santos (Unisanta) nos 50 borboleta e a prata de Etiene Medeiros (SESI) nos 50 borboleta.
Nas águas abertas, dois ouros para Ana Marcela Cunha (Unisanta), nos 5 e 25 metros. Nos 10, ela foi atrapalhada no fim por um monturo de nadadoras e só foi a quinta colocada na vitória de Xin Xin (CHN). Mas em 2020, em Tóquio, será bem melhor. E diferente! Ah, e Ana Marcela só não ganhou a Copa do Mundo da FINA por causa do Pan. Ela foi dominante. em cinco provas. E recebeu de novo o prêmio de maior de todas as maratonistas no ano. 2020 será da baiana, podem anotar!
Depois, veio o Pan. E mandamos muito bem, embora com tempos abaixo do ideal. Mas valeu por termos a segunda marca em ouros e medalhas no geral. E também porque ajudamos a termos nossa melhor marca, apesar do doping de outras modalidades.
Nasceu a ISL, que mostrou ser um espetáculo de natação, ainda mais porque tivemos recordes mundiais, como o do sensacional Caeleb Dressel, agora detentor do WR nos 50 livre, com 20.24 (em piscina curta, naturalmente). E veio para ficar. Assim como a Copa CBC, que segue seu estilo com a nova geração.
Para a CBDA, vale desejar que as nuvens negras que a atrapalharam nesses anos vão-se de vez, visto que agora temos uma nova administração. E que a SELETIVA OLÍMPICA escolha qualidade, e não quantidade, para tentarmos uma nova jornada em Tóquio.
As luzes das piscinas se apagaram para Rikke Pedersen (DIN), Jazzmin Carlin (GBR), Zetao Ning (CHN), Brittany Elmslie (AUS), Pâmela Rocha (ex-Unisanta), Ruta Meilutyte (LTU), Katie Meili (EUA), Danna Volmer (EUA), Conor Dwyer (EUA), Júlia Riccardi (ex-Paineiras), entre outros e, infelizmente, perdemos Kenneth To (HKG), Walter Stamford Júnior, Andrea Pollack (GER) e Michel Karfunkenstein, que estarão lá em cima torcendo pela nova geração.
Bem, dito isto, hora de fechar as cortinas de 2019. Nós, do FamilAquatica, desejamos um 2020 maravilhoso para todos que estão lendo. E esperamos que neste ano que está prestes a começar, muita coisa boa seja relatada por essas linhas. Bom ano!!
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