quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

PAULISTA - ETAPA 1: Começou forte!



Foi, talvez, o mais forte início de um CAMPEONATO PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR DE VERÃO - TROFÉU ALBERTO MARTIN PÉREZ que este repórter tinha visto. De saída, a piscina do Corinthians viu quatro recordes, sendo um deles Paulista, e tempos que, se não foram recordes, chegaram perto e foram sensacionais até para a fase.

A prova que mais recordes viu foi os 50 borboleta. No Júnior 1 masculino, um surpreendente: Gabriel Almeida Oliveira (Corinthians) bateu o recorde Paulista que era de 24.45, "só" de um tal de César Cielo (Itajaí). Agora a marca que estará nos balizamentos é 24.01. "Este foi um ano que a gente trabalhou muito com velocidade. Eu não consegui imprimir o que eu queria nos 100 livre. Mas tive a segunda chance nos 50 borbo e pude bater o recorde de um grande ídolo nosso, o César Cielo. Estou feliz", disse Oliveira, que tem também como referência Nicholas dos Santos (Unisanta), ausente por disputar um torneio na Europa. No Júnior 2, Bernardo Bondra (Pinheiros), derrubou, com 24.42, os 24.60 que eram de Vinícius Misina (SESI).

Já nos 100 peito Júnior 1 feminino, quase Raphaela Nakashima (Corinthians) derruba a marca da companheira de time Bruna Leme. Na verdade, por 18 centésimos: 1:12.45. "A minha melhor marca é 1:11.4, mas pelo período de treino, estou feliz com meu tempo". Mas no Júnior 2, a mesma Bruna unificou os recordes tendo feito 1:12.07 e derrubado, por 5 centésimos, a marca anterior, de Pâmela Souza (então no Corinthians, hoje no Pinheiros). "Não é minha melhor fase porque estou na base. Não descansamos tanto para este campeonato, mas estou feliz pelos recordes", nos disse Bruna. Esta não é sua melhor marca, mas pode dar um impulso no TROFÉU BRASIL MARIA LENK 2020, a Seletiva Olímpica, no Rio. O outro RC registrado foi de Pablo Vieira (Minas), nos 400 livre Júnior 2, com 3:53.91, derrubando o 3:56.53 "apenas" de Guilherme Cachorrão Costa (então na Unisanta, hoje no Minas).

Como aqui conferem pelos resultados, tivemos um show de marcas expressivas que quase redundaram em RC. Lucas Ferreira (Unisanta), nos 100 livre Júnior 1, ficou a 38 centésimos de quebrar a marca do campeonato, com 50.67. Os 50.29 ainda pertencem a quem? A ELE! "Para mim seria legal bater o RC do Cielo, que é uma inspiração. Cheguei perto, mas não deu". Mas André Calvelo (Unisanta) está no balaio para uma vaga no 4 X 100 livre também. Ele fez 49.38 no Júnior 2, ficando a 37 centésimos da marca de Breno Correia (Pinheiros), que, por sua vez, venceu no Sênior, com 48.80, 19 centésimos acima da marca de Pedro Spajari (Pinheiros). Aliás, é difícil dizer quem vai para o Rev. Marcelo Chierighini (Pinheiros) fez 48.94, Spajari, 49.20, Matheus Santana (Pinheiros), 49.21 e Felipe Ribeiro (Pinheiros), 49.40. E ainda tem o caso do Gabriel Silva Santos (Pinheiros) que, dependendo da decisão do TAS sobre o doping, pode voltar mais forte que nunca.

Falando em voltar, Rafaela Raurich (Pinheiros) quer voltar a ser aquela que encantou os fãs da natação no meio da década, defendendo o Curitibano. Ela venceu os 100 livre Júnior 2, com 58.76, mas sabe que não teve um 2019 para ser lembrado. "Não foi um ano que esperava, mas não me arrependo de nada do que fiz. Fui para o Pinheiros para testar novas coisas. Acho que amadureci bastante. Meus objetivos seguem os mesmos e vou seguir treinando até a Seletiva".

O Pinheiros, que busca o tricampeonato consecutivo, largou na frente com 323 pontos, tendo atrás o time da casa com 268, o SESI, com 199 e a Unisanta, com 164. Aqui, conferem o balizamento de logo mais à tarde, no SP OPEN. Se São Pedro ficar de bem com São Paulo.

Confira aqui as fotos da etapa. 

(direto do Corinthians - informações da FAP - foto deste repórter)

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