A gaúcha, que na véspera do início efetivo da jornada, descobriu estar com o vírus, conseguiu o salvaguardo para tentar o índice. E não fez feio, pelo contrário: bateu o tempo que era da agora companheira de seleção Beatriz Dizotti (Minas), que fizera 16:22.07 - aliás, nem bateu, destroçou-o, ao fazer 16:14.00. Ok que não era tempo pra top-8 no Mundial, mas tenhamos fé: talvez melhorando, Jungblut pode levar uma final olímpica. Ela ainda tentou o índice dos 800, mas com 8:41.94 ficou longe, mas longe mesmo de 8:33.36.
"Estava muito preparada para nadar em abril, quando tive a notícia que testei positivo e fiquei isolada em um hotel aqui perto do Parque Aquático onde foi disputada a Seletiva. Aquilo me magoou muito, mas tive apoio da minha família, dos meus treinadores e todos que trabalharam muito para que eu chegasse aqui hoje e concretizasse meu sonho de dizer: sou uma atleta olímpica", disse Viviane, com a missão mais do que cumprida.
Também tentaram, mas não lograram êxito, Alexia Assunção (Fluminense), Maria Luiza Pessanha (Pinheiros) e Vinícius Assunção (Fluminense). E, com isso, estamos confirmando 23 atletas, mas podem ser mais, se o 4 x 200 feminino tiver desistências. A lista é praticamente a que publicamos, com a exceção de Betina Lorscheitter (Corinthians), cuja vaga foi ocupada por Jungblut.
Agora vão começar as mais fortes seletivas de todas, a americana e a australiana - que já teve até WR de Kaylee McKeown. Está se afunilando o caminho para Tóquio!
(informações da Best Swimming e CBDA - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
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