segunda-feira, 27 de junho de 2022

MUNDIAL DE BUDAPESTE: fim de jornada na piscina


E a parte da natação no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste foi para os livros, com zebras, novas e velhas estrelas. Tivemos alegrias e decepções. Não só aqui, mas lá fora. Caeleb Dressel (EUA) se mandou mais cedo. Bruno Fratus (sem clube) errou, mas vai se recuperar. Katinka Hosszu (HUN) não foi a dama de ferro que queríamos ver. Mas deu para matar as saudades de um Mundial.

Consagraram-se feras internacionais, como Katie Ledecky (EUA), agora a maior medalhista feminina do Mundial no que se diz respeito a piscinas, sendo a única penta da história consecutivamente. Vimos o ressurgimento da natação francesa, com Leon Marchand (FRA) dominando suas provas e sendo, merecidamente, o melhor nadador masculino do certame. 

Também tivemos Kristof Milak (HUN) mostrando que não é desse planeta e batendo WR nos 200 borboleta, e Gregorio Paltrinieri (ITA), nos 1500, sendo super-homem nos 1450, mas falhando nos 50 finais e vendo o WR voar. E o surgimento de duas novas estrelas femininas: Summer Mcintosh (CAN) e Molly O'Callaghan (AUS), que devem dominar o ciclo Paris 2024 nas suas provas.

E quanto ao Brasil? Duas medalhas, mas 14 finais (segundo melhor tempo da história), melhoras espetaculares, enfim a afirmação da natação feminina com seis finais melhores posições da história em revezamentos, três finais com Guilherme Cachorrão Costa (Unisanta), que destruiu seus recordes nos 800 e 1500 e medalhou nos 400, Stephanie Balduccini (Paineiras) aparecendo para o mundo e mostrando que, a melhorar, será nossa melhor nadadora. E uma alta expectativa para Fukuoka 2023.

Como bônus, fiquem com a palavra de Balduccini, que falou com a gente direto de Budapeste, via nosso Instagram:


ATUALIZANDO - ADIVINHA QUEM GANHOU DE NOVO??
E já começaram as águas abertas, com o nosso revezamento 4 x 1500 formado por Cachorrão, Bruce Hanson Almeida (Paineiras), e pelas manas Cibelle e Viviane Jungblut (GNU) sendo Top-5 do mundo, atrás apenas da campeã Alemanha, da Hungria, da Itália e da França, que eram favoritas.


Já nos 5 km feminino, sempre ela! Ana Marcela Cunha (Unisanta) fez pela primeira vez ser executado nosso Hino em Budapeste, sendo campeã (ficamos devendo o tempo), seguida de Aurelie Muller (FRA) e Giulia Gabbrieleschi (ITA). É simplesmente  Jungblut ficou em sétimo. É a décima terceira medalha da baiana, que coleciona seis ouros, duas pratas e quatro bronzes. Falta só os 10 km, mas acho que não faltará mais.

(informações do Best Swimming - fotos da AP e da CBDA)

Nenhum comentário:

Postar um comentário