sexta-feira, 17 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: Redenção e história!

Um dia cheio de emoções e surpresas, além de feitos históricos. Este pode ser, em uma frase, o resumo do que foi a penúltima jornada da natação nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Toronto.
O dia começou glorioso, com as duas medalhas brasileiras nos polêmicos 400 livre, com o bronze de Joanna Maranhão (Pinheiros), e o ouro de Brandonn Pierry Almeida (Corinthians).
Mas a história seria feita já na primeira prova, os 100 costas, quando Etiene Medeiros (SESI) fez uma prova espetacular e não apenas tornou-se a primeira mulher brasileira a ganhar uma prova no Pan como pulverizou os recordes Pan-Americano e Sul-Americano com 59.61, e mais: é a primeira brasileira a nadar abaixo do minuto nos 100 costas, sendo este o sexto tempo do mundo neste ano. Olivia Smoliga (EUA), que era a detentora do recorde desde esta manhã, foi prata com 1:00.06, e Clara Smiddy (EUA) foi bronze. Natália de Luccas (Corinthians) venceu a Final B com 1:02.15.
Etiene ainda voltava para brilhar nos 50 livre. Só a favorita Arianna Vanderpool-Wallace (BAH) tocou antes da pernambucana, com 24.38. Etiene foi prata com 24.55. Um dia sensacional para essa menina. Imagina em Kazan.
Já na versão masculina, um erro colocou os brasileiros em finais diferentes: Nicholas dos Santos (Unisanta) foi o segundo na final B, perdendo no final para Dylan Carter (TRI). Na final A, mais uma vez Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn) bateu na trave. Uma largada excelente foi o bastante para Josh Schneider (EUA) garantir a primeira posição com 21.86. Pelo menos o potiguar conseguiu superar a barreira dos 22, cravando 21.92 e ficando com a prata. O problema é que Alexandre Pussieldi não gostou nada do Pan de Fratus. Vamos ver o que vai acontecer no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS DE KAZAN.
Nos 100 peito deles, que prova a de Felipe França (Corinthians): ouro, recorde Pan-Americano com 59.21 e terceiro tempo do mundo. E a dobradinha que não houve nos 400 medley veio nos 100 peito, com o outro Felipe, o Lima (Minas/Auburn), com 1:00.01. Assim, repete-se o resultado de Guadalajara. No feminino, Katie Meili (EUA) confirmou o resultado após disputa com Alia  Atkinson (JAM) (1:06.26 X 1:06.59). Mais cedo, Meili bateu o recorde do evento e ainda fez o segundo tempo do mundo: 1:05.64. Beatriz Travalon (Pinheiros/Auburn) foi a sexta colocada (1:09.23) e, só Deus sabe o motivo, Jhennifer Alves (Flamengo) foi desclassificada. Supostamente por erro na virada, mas nenhuma imagem comprovou.
Destaquemos também a prata de Guilherme Guido (Pinheiros), nos 100 costas, quinze centésimos atrás de Nicholas Thoman (EUA), 53.20 a 53.35, o bronze de Leonardo de Deus (Corinthians) nos 400 livre, com 3:50.30, só atrás dos dois Ryan, o vencedor Cochrane (CAN - 3:48.29, PR) e Feeley (EUA - 3:49.69), e o quase de Manuella Lyrio (Pinheiros), quarta com 4:10.92 e Recorde Brasileiro, em prova que marcou a recuperação de Emily Overholt (CAN) após ser ontem garfada nos 400 livre - 4:08.42.
Amanhã, podemos ver a volta por cima de Thiago Pereira (Minas/Florida), nos 200 medley e 4 X 100 medley. Se Deus quiser e ninguém meter a colher, amanhã poderá ser o dia em que o record de maior número de medalhas dos Jogos Pan-Americanos mudará de dono. Ainda teremos as provas longas. E a saudade já começa a bater.

(informações da Best Swimming e foto de Sátiro Sodré)

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