Na quarta etapa do TROFÉU JOSÉ FINKEL, que está rolando no Pinheiros, na Zona Oeste da Capital dos Paulistas, rolou muita coisa. De recordes a uma reclamação sobre maiô. Joanna Maranhão (Pinheiros) mais uma vez fez a sua parte e faturou os 200 borboleta com 2:13.75. Mas no final quase deixou a vitória escapar, já que Manuella Lyrio (Pinheiros) quase a ultrapassou com 2:14.19. Não bem pelo cansaço: o "culpado" foi o fast preto com um detalhe em amarelo. "Fui inventar de colocar um maiô novo para esta prova. Não deu certo. Quando pulei na piscina, senti que ele me apertou demais e quase fiquei sem respirar à prova inteira. Nos últimos 50, senti que havia alguém chegando em mim. Foi na raça. Mas consegui". Sobre a possibilidade de, como Katinka Hosszu (HUN) e Gabrielle Roncatto (Pinheiros) fizeram certas vezes, de fazer as eliminatórias com maiô normal e as finais de fast, a pernambucana refutou e foi clara: "seria um desrespeito, porque faria você pressupor que não precisa de tecnologia e que você é melhor que as outras. Não faço isso nem em Campeonato Pernambucano. É humilhação", concluiu. De fast trocado, ela ajudou o Pinheiros no 4 X 100 livre e deu certo: 3:42.64 para ela, Luana Obino, Larissa Martins Oliveira e Manuella Lyrio.
Na versão masculina, Leonardo de Deus (Corinthians), após intensa disputa com Kaio Márcio (Minas), faturou com 1:56.53, com domínio total das duas piscinas finais. O potiguar foi prata com 1:57.80 e o bronze coube a Lucas Salatta (Corinthians), 1:58.29.
Nos 100 peito, dois RC. No feminino, Taylor McKeown (AUS, Minas) novamente foi dominante e derrubou o RC que fizera de manhã com 1:08.23. Jhennifer Alves da. Conceição (Flamengo) chegou logo após, ganhando também o ouro com um bom 1:09.08. "Cheguei perto do índice olímpico, que é 1:08.76. Estou bem cansada do Pan e do Mundial. Então foi um bom tempo para esta competição, porque perdi um pouco de rendimento", justificou, lembrando que passou por um polimento de um mês e meio. Importante lembrar: o Finkel ainda não dá vaga para os Jogos Olímpicos do Rio.
Já no masculino, prova disputada do tiro de largada até o final. Foi por 12 centésimos que João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros) não foi ouro em seu retorno: Felipe França (Corinthians) fez novo RC com 1:00.15, o Capixaba, 1:00.27 e Felipe Lima (Minas), 1:00.41, sendo os únicos na marca do minuto. Sobre aquele assunto: "pra mim já passou. Não tenho mais isso na cabeça. Agora vou pensar na Olimpíada ano que vem", ponderou João. E tivemos um revés: Pedro Cardona (Pinheiros) teve uma distensão e saiu de maca. Que ele se recupere logo, já que esse é o pesadelo de qualquer atleta.
Falou longa distância, falou Miguel Leite Valente (Minas). Mais uma vez ele levou a melhor nos 800 livre, liderando do início ao fim e cravando 8:08.68. O segundo posto foi de Luís Rogério Arapiraca (Unisanta, 8:09.25) e o terceiro, de Lucas Kanieski (Minas, 8:09.39). E no revezamento 4 X 100 livre deles, novamente deu Pinheiros, com o RC de 3:15.57 com Marcelo Chierighini (que também nada por Auburn) e Bruno Fratus (também nada por Auburn) com bons tempos.
O pentacampeonato do Minas parece que vai virando fato a duas etapas do fim. O time de BH está com 1503 pontos, seguido agora dos locais, com 1256, Corinthians, 1243 e Unisanta, 713. Mas só parece. Nada está definido. Amanhã (com direito a tempo real ao vivo do nosso Twitter e mais novidades, direto do Pinheiros), tem 200 medley, 50 borboleta, 400 livre e 50 costas. O Finkel está perto do fim, mas as emoções são infinitas.
(informações da Best Swimming, Yes Swim, Globo.com e Terra. Foto deste repórter)
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