Nação, fatores (férias, inclusive) afastaram este repórter do FamilAquatica por uns dias, mas ele, a partir de agora está de volta. Muitos até pensaram que esquecemos de muita coisa que aconteceu pelas águas do mundo, mas precisávamos de um tempo para respirar.
Mas acompanhamos o Mundial Júnior. Faltou a medalha, mas o Brasil está em entressafra. É claro que ficamos tristes com o 4 x 100 livre nosso, que largou da raia 4, mas se deixou levar por isso e nem pódio teve, mas a nova administração Miguel estará dando um jeito nisso e vamos ter fé que em 2019, medalhas, sim, haverá. Pelo menos, para compensar, saímos da Universíade com dois bronzes (Henrique Martins) e uma prata (Ítalo Manzine).
E o que dizer de Ana Marcela Cunha? Mais uma vez ela triunfou na Capri-Napoli (que só se resumiu em algumas voltas por Napoli devido ao mau tempo), com onze minutos da segunda colocada, provando que o Rio 2016 foi só um acidente de percurso. Ainda tivemos o sensacional oitavo lugar de Catarina Ganzeli, mesmo que ela tenha ficado sem tempo por ter já sido ultrapassado o limite da prova. É, Ana, você é nosso maior orgulho nas águas!
Além disso, valem meus aplausos para a CBDA. Apesar de polêmica, foi acertada a decisão de tirar os revezamentos 4 x 50 dos Brasileiros Infantil e Juvenil, já a partir deste ano. Temos que parar mesmo de pensar em só velocistas, porque, para sermos referência mundial, temos de ter nadadores competitivos em todas as provas. Além disso, não haverá os 50 estilos (só o livre) no Pan-Pacífico de Tóquio, para o ano, o que aumenta mais nossa responsabilidade.
É importante lembrar: só haverá uma seletiva para os Mundiais e etc., já a partir de 2017: no Júlio de Lamare, no Rio de Janeiro, será definida nossa seleção Júnior para os Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (BOL). enquanto no Maria Lenk, no parque aquático homônimo, também no Rio, teremos definida nossa seleção para os Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires. Como ficamos entre os melhores em Budapeste, vão 4 meninos e 4 meninas, ambos pelo ranking, sempre os melhores posicionados. Já os 16 melhores do ranking mundial vão para Tóquio, com direito à prioridade para o 4 x 100 livre masculino, depois da prata no Mundial. Por compensação, 28 (14 para cada sexo) que não lograram êxito para as duas jornadas ainda vão compensar na disputa do Sul-Americano Absoluto, em Trujillo (Peru).
Para terminar: tivemos a Copa España, no Chile, e o Brasil mandou o time do Paineiras e duas representantes do Corinthians, Gabriela Mello e Letícia Rodrigues, para disputar a competição. E não fez feio: o Paineiras foi vice-campeão geral, atrás do Once Unidos (ARG). Confira aqui os resultados completos. E ainda tivemos a proibição, pela CBDA, dos fasts nas jornadas mirim e petiz. Justíssimo! Além do preço altíssimo das peças de alta performance, a CBDA quer ensinar à criança que não é o traje que a faz nadar mais rápido, mas sim a técnica, a disciplina e o treino. Ou seja, não é uma roupa que faz um campeão.
Enfim, pelo menos estamos de volta. Como diz a parte censurada do Samba de Orly, "perdão pela omissão um tanto forçada".
(informações do Best Swimming - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
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