A hora dele tinha que chegar. E veio nesta quarta-feira, na terceira etapa do TROFÉU JOSÉ FINKEL, na Capital dos Paulistas. OK que não teve um febril Thiago Pereira (Minas/Florida) na final dos 400 medley, mas mesmo assim a prova foi assaz disputada entre Leonardo Santos (Pinheiros), Ícaro Ludgero (Fluminense), Thiago Simon (Corinthians) e o Spider Samurai Gabriel Ogawa (Pinheiros). No borboleta, Simon tocou primeiro. No costas, Leonardo. No peito, Ícaro tocou primeiro. Mas no crawl, a força japonesa de Ogawa prevaleceu e ele conseguiu sua primeira vitória nesta prova em campeonatos absolutos, com 4:23.14. E para o delírio da superlotada arquibancada da piscina pinheirense, teve até dobradinha: Leo Santos chegou 74 centésimos depois, enquanto o tricolor fez 4:24.43 e Simon ficou fora do pódio com 4:26.59. "Fico muito feliz de ter ganho esta competição em casa. Dei 'sorte' do Thiago Pereira não ter nadado, e seria um dos alvos principais. Vi a chance e me concentrei de tarde para esta vitória", disse Ogawa.
No feminino, deu a lógica: Joanna Maranhão (Pinheiros) nadou como quem nada queria e venceu de ponta a ponta, com 4:43.35. Certa piora com relação a Kazan, mas ela mesma explicou: "mesmo a Katinka Hosszu (HUN) piorou seus tempos nadando a Copa do Mundo. Meus 200 foram mais fracos, mas foi uma prova de bom grado, e vamos em frente". Ela ainda falou sobre a possibilidade de ser a primeira brasileira a vencer todas as provas da natação, haja vista o título inédito dos 1500 livre: "eu nado as provas que meu clube acha que é melhor pra ele. Se eles acharam que eu devia entrar nos 1500, entrei para fazer o melhor possível. Se o Pinheiros me pedir para nadar os 50 livre em outra competição, vou fazer. Confio no que eles acham que é melhor para mim", concluiu. Na Final B, um susto: Júlia Gerotto (Corinthians), após ter concluído a prova e chegado em segundo com 5:03.91, centésimos atrás de Beatriz Dizotti, perdeu os sentidos e desmaiou, sendo levada de maca da piscina. Não passou de susto. A justificativa foi a alta temperatura interna da piscina coberta. Em competições anteriores, Matheus Louro Neto (Corinthians), Marina Nascimento (Unisanta) e Sarah Marques (Curitibano) também desmaiaram, mas nada de grave. Ufa.
Nos 50 livre deles, mais um 21 de Bruno Fratus (Pinheiros): ele faturou com 21.89, o que já era índice olímpico se valesse. Ítalo Manzine (Minas) chegou logo atrás, 22.14, e o bronze foi para Matheus Santana (Unisanta), com 22.22. "Como voltei agora da Rússia, não tive tempo de analisar a fundo minhas provas anteriores, para ver no que posso melhorar", disse. No feminino, nem Etiene Medeiros (SESI) gostou dos 25.18 que lhe deram a vitória. "Não foi o tempo que queria, pois gostaria de um 24 para manter a regularidade. Mas verei no que posso melhorar para o Open". Gracielle Hermann (GNU, 25.25) e Lorrane Ferreira (Minas, 25.42) completaram o pódio.
Nos 800 livre, domínio total da australiana Leah Neale (Minas), vencendo com 8:38.31, jogando ao chão o RC de 8:40.05 de Poliana Okimoto (Unisanta), que chegou em segundo com 8:42.19, seguida por Viviane Jungblut (GNU, 8:48.08) e Carolina Bilich (Minas, 8:49.68).
Por fim, nos revezamentos 4 X 200 medley, disputa intensa no masculino, com Corinthians vencendo com 7:21.71 e Pinheiros, Minas e Unisanta disputando o segundo posto, que, graças de novo a Ogawa, foi local. Por um centésimo do Timão. No feminino, nenhuma dificuldade para o Pinheiros: 8:05.60, agora novo RC. Atrás, o Minas, com 8:13.61 e o SESI, 8:18.96.
Percorrida a metade do caminho, o Minas Tênis continua na trilha do penta com 1115 pontos, seguido de Corinthians com 904 e dos anfitriões, com 883 pontos, e da Unisanta, com 504. Amanhã, segue o baile, com os 200 borboleta, 100 peito, 800 livre e 4 X 100 livre. E a temperatura, apesar da frente fria que chegou, segue quente!
(informações do Best Swimming, Yes Swim, CBDA, assessoria de imprensa do Pinheiros e Veja. Foto de Liliane Yoshino)
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