É lamentável que, por questões financeiras, este site não tenha-se feito presente na Academia Cardiofísico, em Jaboticabal, para o CAMPEONATO PAULISTA JUVENIL DE VERÃO - TROFÉU RONALDO DE SOUZA PASSOS, porque, pelo que se leu e se viu na transmissão via YouTube, foi o melhor campeonato de todos os quais a Federação Aquática Paulista organizou. Antes das explicações, vamos aos resultados: deu novamente Pinheiros, pela nona vez, com 842,5, tendo completado o Top-3 o Corinthians, com 698 e o SESI, com 493. Os resultados individuais foram:
Beatriz Dizotti (Corinthians) – 800 livre, 8:50.83
Enzo Kihara (Yara Clube) – 1500 livre, 16:14.94
Índice Técnico - Juvenil 2
Clarissa Rodrigues (SESI) – 200 livre, 2:02.66
Caio Pumputis (Pinheiros) – 200 peito, 2:10.51
Eficiência - Juvenil 1
Beatriz Dizotti – 96 pontos
João Victor Pena (Unisanta) – 57 pontos
Eficiência - Juvenil 2
Clarissa Rodrigues, 65 pontos
Caio Pumputis, 83 pontos
Nesta jornada, tivemos 13 RC's, sendo 5 deles paulistas, e os quais vou destacar: Caio Pumputis, sempre ele, nos 200 peito Juvenil 2 com 2:10.51, Beatriz Dizotti, nos 200 borboleta Juvenil 1, com 2:17.87, e Isabel Fagundes (SESI), com 1:09.89 nos 100 peito Juvenil 2, além dos Recordes do Pinheiros no Juvenil 2, com 1:48.09 no 4 x 50 medley misto e 1:46.63 no 4 x 50 livre feminino. Até teve RC argentino: Delfina Pignatello (FANNBA) fez 4:14.16 nos 400 livre Juvenil 2 e foi aplaudida de pé por todo o público que superlotou o local, mostrando que quando a atleta é boa, não se levam em conta as nacionalidades. Os demais recordes aqui conferem.
Mas vamos aos fatos: há muito tempo este repórter sonha com uma competição de natação como as que os norte-americanos fazem, especialmente na USA Trials de Omaha: efeitos especiais, telões de LED, apresentações especiais dos atletas, fumaça, luzes, enfim. E o Paulista Juvenil de Jaboticabal demonstrou, sim, que é possível uma competição com ares de espetáculo, pensando primeiramente no público e no atleta.
Na abertura, o desfile das delegações com os logos das entidades já demonstrava o show que seria a competição. A cada prova, as séries mais fortes eram precedidas de apresentações ao estilo que vimos no mundial: "pela baliza número 1, representando tal clube, Fulano de Tal". A cada Recorde, Tema da Vitória e bandeira correndo pelas arquibancadas. Um DJ nos aquecimentos. Locutor inflamando a torcida nos intervalos. Transmissão pelo YouTube. Sim, é possível, mesmo num Brasil em crise.
A Federação Aquática Paulista merece aplausos por ter feito, numa cidade pequena, o maior evento de sua história. Cujas inovações mostradas poderiam, sim, acontecer não só em Jaboticabal, mas em São Paulo, Santos, Ribeirão Preto, Piracicaba, Penápolis, Mococa, Guarujá... E que ele sirva de exemplo para as outras competições Brasil afora, ou até a CBDA, que, com mais esforço e força de vontade, pode fazer algo parecido. Aliás, aproveito para abrir uma campanha: que tal se o Troféu José Finkel de 2016, o primeiro do novo ciclo olímpico, que deve acontecer em piscina curta e valer vaga para o Mundial de Windsor (CAN), acontecesse em Jaboticabal, com todos os aparatos vistos no Paulista Juvenil? Certeza que ia dar certo.
(informações da FAP e foto de Liliane Yoshino)
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