sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

OPEN: Adieu, Cielo. Adieu.



Pode ser que estejamos começando a ver o ocaso da carreira de Cesar Cielo (Minas). Logo após ter feito um tempo na média no 4 x 50 livre e ter sido limado da final dos 100 livre, ELE resolveu declinar de participar do restante do OPEN CBDA/CORREIOS de Palhoça. Os motivos não foram revelados. Mas, alguns já estão dizendo que, se Cielo falhar os índices no TROFÉU MARIA LENK de Abril próximo, no Parque Aquático Olímpico da Barra, será, Deus me livre, o adeus daquele que foi o maior atleta das piscinas no Brasil, por nos ter dado um ouro olímpico, títulos mundiais, recordes e motivos para festa. 
Infelizmente pode ser que as lesões que ele sofreu no decorrer deste ano tenham definido tal destino para ele. Porém, já o vimos se recuperar de coisas piores, tipo doping e baques. Assim, vale a espera de vermos aquele Cielo que deu show em Pequim (o que acho difícil, pela idade dele). Ou então, um adeus precoce. Que ele não aconteça.


MAS A VIDA CONTINUA... 
E o Open segue em frente. A etapa 3 começou com uma grande novidade: Ana Giulia Zortea (Flamengo), que faturou os 50 costas nadando pela primeira vez abaixo de 30. Na verdade, 50 centésimos (29.50). A segunda colocada foi Isabela Vicente Silva (Corinthians) com 30.07. A terceira, surpresa surpresa, foi Maria Clara Almeida (Ítalo-Brasileiro), uma nadadora capixaba de resultados bons no Espírito Santo e que, assim, consegue sua primeira apresentação excelente em competições absolutas no Brasil. No masculino, sem novidades: Guilherme Guido (Pinheiros) crava melhor tempo sem trajes, 24.76. E se torna um dos grandes nomes desta jornada. 
No pra valer, o melhor resultado da tarde veio novamente de Joanna Maranhão (Pinheiros - foto), nos 200 medley feminino. Nadando com a estratégia, ela agora não teve dificuldades para cravar seu segundo índice, agora de 2:14.04. A boa notícia é que Nathália Almeida (Flamengo) já deu sinais de que também pode nadar na Olimpíada, ao fazer um bom 2:16.81. Imagina quando Gabrielle Roncatto reestrear no Unisanta. Difícil? Sim. Impossível? Nunca. 
Outro índice novo veio dos 200 peito. Thiago Simon (Corinthians) não fez uma grande prova, errou na piscina final, mas o 2:11.29 foi suficiente. Até ele queria mais. Assim como Etiene Medeiros (SESI), já garantida pelo índice nos 100 livre. com o fabuloso 54.26 de mais cedo. Sem pressões, ela fez 54.76. E, por agora, está tendo a companhia de Manuella Lyrio (Pinheiros - 55.20), Larissa Martins Oliveira (Pinheiros -  55.37 de manhã, não nadou à tarde) e Luana Obino (Pinheiros - 55.40).
No masculino, sem novidades. Nicolas Nilo Oliveira (Minas), com a melhor volta, cravou 48.66, seguido de Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn), com 48.72 e Matheus Santana (Unisanta), 48.79. Até agora, eles e mais Alan Vitória (Minas) seguem no time do reveza. Matheus e Nilo seguem no individual.
Assim como ELE, Thiago Pereira (Minas/Florida)já se mandou da jornada, mas porque logrou êxito na sua busca pelo índice. Assim, Henrique Rodrigues (Pinheiros) não teve problema nem pressão e venceu novamente, com 1:59.85, de novo abaixo do índice. Nos 200 peito feminino, aquela prova de índice difícil, não houve dificuldades para Pamela Souza (Corinthians) abaixar seu tempo, agora conseguindo 2:32.94.
No placar, a uma etapa do fim, Pinheiros com a mão no nono Open, está com 370 pontos. A novidade é que o SESI está em segundo, com 185 e o Timão, 175. No Daltely, Pinheiros com 342,50 não perde mais. O Minas tomou o vice da Unisanta, 258 a 204. Mas ainda temos uma última etapa. E nela, vale tudo: 50 livre, 100 peito, 200 borboleta e 4 x 100 medley. Amanhã, sabemos quem completa a primeira van. 
Ah, um recadinho: VOLTA, PLACAR DE OITO LINHAS DA FAP! O que eles arranjaram tá danando a parar...

(informações da Best Swimming, CBDA, Yes Swim e Terra - fotos de Satiro Sodré/SSPress)

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