Mais uma bomba atômica explodiu na já combalida Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), senhoras e senhores. Agora foi o Ministério Público Federal (MPF), em nota assinada pelos desembargadores Thamea Danelon Valiengo e Karen Louise Jeanette Kahn, quem mandou uma nota para a entidade maior do esporte aquático brasileiro, sugerindo a suspensão da Assembleia Geral da CBDA, que aconteceria nas próximas segunda e terça. Além disso, há sérias ameaças, entre elas perda de recursos financeiros.
Na nota, o MPF determina um prazo de 30 dias para a CBDA fazer uma mudança do estatuto da entidade, para se adequar a artigos da Lei Pelé, referentes à uma maior transparência nos recursos recebidos, a saber: limitação de mandatos, representação de atletas nos conselhos técnicos, e cumprimento de padrões do COB na prestação de contas da entidade.
Não acontecendo essas mudanças, o órgão diz que vai pleitear a "interrupção definitiva de recebimento de recursos públicos federais, bem assim a suspensão cautelar de isenções fiscais e repasses de recursos públicos". Em outras palavras, podemos não ter apoio aos atletas e sequer competição.
Em tempos de lava jato, e com a natação brasileira com resultados quase todos insatisfatórios (a não ser por Etiene, Poliana e Ana Marcela), realmente podemos correr o risco de sequer saber onde serão oficialmente as jornadas depois de 22 de Agosto. Se houver.
Aguardemos os próximos capítulos.
(informações da Best Swimming e do Lance)
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