sexta-feira, 1 de abril de 2016

SUL-AMERICANO: Santi foi o cara na segunda etapa!!

Finda a segunda etapa da natação no SUL-AMERICANO DE DESPORTOS AQUÁTICOS, no Centro Aquático Nacional de Assunción (PAR), certo é que Brasil e Argentina continuam disputando o poderio do continente. Nesta etapa, o Brasil venceu três vezes, contra três portenhas e uma venezuelana.
O grande destaque foi esse cara da foto: Fábio Santi (Pinheiros), que, nos 200 costas, destroçou o recorde mais antigo do certame: com 1:59.47, fez virar poeira os 1:59.77 que Rogério Romero fizera em 2000, dominando a prova dos 50 ao final e deixando para trás Omar Pinzon (COL), que chegou a bater a primeira piscina na frente, mas se cansou e ficou com 2:00.03. Completou o pódio o local Matias Lopez, primeiro medalhado do Paraguai, chegando dez centésimos depois.
O destaque feminino foi Andreína Pinto (VEN), que nos 400 livre delas, não tomou conhecimento da concorrência e fez o nono melhor tempo do mundo neste ano: 4:07.17, novo RC e índice olímpico (que ela já tinha). Manuella Lyrio (Pinheiros) até aguentou os primeiros 200 metros, mas a experiência de Andreína e o cansaço não a fizeram ir além dos 4:10.62. O bronze foi para Delfina Pignatiello (ARG), com 4:13.75, que deixou para trás outra da nova geração: Bruna Primati (SESI), quarta com 4:15.10. Ambas tem 17 anos e muito falaremos delas. Assim também como de Luiz Altamir (Flamengo), que deu um showaço na versão masculina: ele explodiu na piscina final e fez seu segundo melhor tempo ever: 3:51.33, novo RC. Destaque para a última piscina: 27.92. A prata foi para o argentino fez uma melhor piscina final do que Altamir, 27.36. porém não lhe alcançou e terminou com 3:52.23. Christian Quinteros (VEN) chegou a liderar sete oitavos da prova, mas o cansaço e a reação do cearense e do argentino só o fizeram terminar com o bronze, um centésimo depois.
Em outras notícias, Raphael Rodrigues (Unisanta) bateu continência após manter a hegemonia brasileira nos 50 peito, a qual desde 2000, quando esta prova foi implantada na competição. Eduardo Fischer foi vitorioso de 2000 a 2004, Felipe Lima (Minas/Auburn) faturou em 2006 e 2008 e nas de 2010 até 2014, só dava Felipe França (Corinthians). Ausentes os Felipes, Raphael foi ouro com 27.97, seguido de Martin Melconian (URU, 28.01) e Jorge Murillo (COL, 28.04). Já no feminino, não se pode dizer a mesma coisa, porque não houve brasileiras no pódio pela primeira vez desde 2008. Novamente se repetiu o 1-2 argentino dos 100: Macarena Ceballos ouro com 31.93 e Julia Sebastian (Unisanta), prata com 32.13. A surpresa foi a venezuelana Mercedes Toledo, bronze com 32.36. Nossa representante Pamela Souza (Corinthians) foi só a quinta colocada, com 33.64.
Nos 200 costas delas, até que o Brasil tentou, mas chegou perto do pódio: Natalia de Luccas (Corinthians), outrora recordista sul-americana, só foi a quarta com 2:15.41, e a parceira Gabriella Mello (Corinthians) veio logo atrás, com 2:18.24. Elas disputavam lugar no pódio, mas perderam, para a prateada Carolina Colorado (COL, 2:15.04) e para a bronzeada Florencia Perotti (ARG/Pinheiros, 2:15.30). Mas todas não foram páreo para Andrea Berrino (ARG), novo RC com 2:13.47.
O dia terminou com polêmica: nos 4 x 100 medley misto, o Brasil teve disputa franca com a Argentina, mas terminaria em segundo (3:52.31 e novo RC para os portenhos, enquanto Natália de Luccas, Henrique Barbosa, Daynara de Paula e Alan Vitória terminariam com 3:54.36). Terminaria, porque, segundo a arbitragem, houve uma troca mal-feita entre Daynara, no borboleta, e Alan, no Crawl. Logo, Brasil desclassificado (segundo alguns, injustamente, mas só acredito ao ver o vídeo). O Paraguai ficou, assim, com o segundo posto, 3:57.70.
Isso, entretanto, não tira a liderança do Brasil do quadro de medalhas, com 18 medalhas, sendo 8 ouros, 5 pratas e 5 bronzes, seguido dos portenhos, com 15 medalhas: 7 ouros, 4 pratas, 4 bronzes. O Brasil também lidera em pontos com 191, contra 172 dos argentinos. Só no feminino dá Argentina: 96 x 94. Hoje o show continua e tem, de verdade, os 50 livre, 200 borboleta e o 4 x 100 livre misto. Só está na metade.

(informações do Best Swimming e da Yes Swim, e foto de Satiro Sodré/SSPress)

Nenhum comentário:

Postar um comentário