terça-feira, 13 de setembro de 2016

TROFÉU JOSÉ FINKEL: Aleluia, aleluia, aleeeluiaaaaaa...


Agradeçam aos céus: saiu, enfim, o primeiro índice para o Mundial de Piscina Curta de Windsor no TROFÉU JOSÉ FINKEL, que está acontecendo em Santos, na "piscina mágica" do Internacional. Um não: dois. Ambos, nos 200 peito deles, cujo índice era de 2:04.29. E ambos do Corinthians. O penapolense Thiago Simon fuzilou seu próprio Recorde Sul-Americano. Em Guaratinguetá, ele fizera 2:04.28 e hoje ele fez 2:02.58, segundo melhor tempo do mundo, atrás apenas dos 2:01.92 que Marco Koch (ALE) fizera na etapa de Berlim da Copa do Mundo de Piscina Curta. "Essa piscina é muito boa e estou aproveitando para nadar bem. O metrônomo subiu depois que desci a serra para Santos. Vou tirar uma semana de folga para repor as energias. Acho que minha cidade está muito feliz. Apenas fiz o meu trabalho e esta é uma marca forte", Simon ainda elogiou o trabalho de Carlos Matheus e Sérgio Marques. "Isso só mostra o trabalho que viemos fazendo, comigo sendo treinado pelo Carlos e Felipe sendo treinado pelo Serjão. E que essa piscina é mágica", disse. E justifica-se: Felipe França vai junto com ele com o terceiro melhor tempo do mundo, qual seja, 2:03.49. "Sempre aproveitamos esse tempo depois das Olimpíadas para vermos onde erramos. Com tudo isso, quero visualizar este mundial e tentar bater o WR nos 50 peito", disse o nadador de Cristo. Na parte feminina da prova, vitória e Recorde Sul-Americano para Julia Sebastian (ARG/Unisanta). Ela, também em Guará, fizera 2:22.32 e hoje baixou quatro centésimos do tempo. "Estou feliz com o tempo. Descansei bastante para esta competição", disse Julia, que, perguntada o que as argentinas tem que as brasileiras não tem no nado peito, disse não saber. Nem Macarena Ceballos (ARG/Minas), que completou a dobradinha argentina com a prata, tendo feito 2:27.30. Juliana Marin (GNU) foi a campeã brasileira, com 2:27.89.
Nos 100 medley delas, mais um recorde sul-americano para a conta da pernambucana Joanna Maranhão (Pinheiros). Prestes a se casar, ela começou sua despedida de solteira com um excelente 1:00.21, chegando perto da marca dos 59 e do índice de 58.73. "Esta é a primeira vez que bato recordes nos 100, 200 e 400 medley, e olha que não nadava há oito anos. Minha meta é sempre ser a melhor Joanna que posso ser, e aos 29 consigo isso. Quando você coloca o coração, dá sempre certo. E enquanto eu continuar me divertindo, vou correr atrás do melhor. Agora vou me casar e viver novas experiências, mas não deixarei a natação de lado dependendo de mim e de Lu (Luciano Corrêa)", disse. A nova geração completou o pódio: Nathália Almeida (Flamengo) fez 1:02.00 e Andressa Cholodovskis Lima (Minas), 1:02.10. O lado masculino foi dominado por Thiago Pereira (Minas/Florida), com intensa disputa contra Nicolas Nilo Oliveira (Minas): 52.53 a 52.59. Ainda tivemos Diego Prado (Pinheiros) completando o pódio com 52.82. Pena não ter sido alcançado o índice de 51.35. "Estou ainda no início da minha jornada. Depois do Finkel, vou viajar com a minha esposa e pensar se venho para o Brasil ou vou para os Estados Unidos continuar meu treino", disse. Ele ainda nos explicou o que aconteceu no Rio, mas deixemos para os nossos depoimentos em áudio, que colocaremos neste domingo.
Ainda tivemos um Recorde Sul-Americano nos 1500 livre. A prova foi acompanhada por todos com atenção e aplaudida ao final por todo o Vermelhinho. Não foi à toa: Lucas Kanieski (Minas), Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) e Guilherme Costa (Unisanta) disputaram a série mais forte até o final. Melhor para Kanieski, que fuzilou seu próprio RSA com 14:40.31 (o anterior era 14:44.66). "A água estava quente, mas fiquei feliz com o recorde", disse ele à CBDA. Brandonn fez 14:40.33 e Guilherme, 14:41.23. O índice era 14:29.41.
Nos 100 borboleta, deu Daiene Dias (Minas), com 57.22, entre elas, e Nicholas dos Santos (Unisanta), com 50.86, entre eles, longe do índice, respectivamente, de 56.49 e 49.91. Henrique Martins (Minas), segundo colocado com 51.01, ficou feliz com a prata: "eu estou bem feliz. Depois dos Jogos Olímpicos não esperava nadar bem numa piscina curta. Mas esse foi o melhor tempo da minha vida. Então está positivo e espero continuar bem assim". Sobre prioridades entre os mundiais, Henrique foi enfático: "Eu quero ir para o Mundial de Curta, tentarei os 50 borboleta, mas o tempo está fora da minha realidade. Mas independente disso, vou pensar mais no Mundial de Longa".
Depois de um dia de tantas emoções, o Pinheiros ainda está na frente, com 777 pontos. O Minas está em segundo, com 682, seguido pelo Timão, com 550 e pela Unisanta, com 471. A jornada ainda está no início, mas já começa a esquentar nesta quarta, com os 400 medley, os 50 livre, os 800 livre delas e os revezamentos 4 x 200 livre. A piscina mágica ainda vai guardar mais mágicas?

Confira aqui as fotos das finais de hoje.

(informações da CBDA e Best Swimming - foto deste repórter)

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