Foram menos dias, menos atletas, uma competição mais compacta, mais recordes, mas o final foi o mesmo. Pela décima sexta vez seguida, São Paulo comprovou o favoritismo no TROFÉU CHICO PISCINA e conquistou a taça mais desejada pela nova geração brasileira. O estado anfitrião conquistou 573,5 pontos, enquanto o Paraná, com a sua força feminina, ficou com o vice-campeonato, com 315,5, e o Rio, último campeão sem ser Sampa, isso em 2000, ficou em terceiro com 276. Entre os estrangeiros, com a ausência da Argentina, o título ficou com o Uruguai, que fez 55 pontos e ficou no oitavo posto geral.
Mococa viu uma competição espetacular, que consagrou uma nova tetra-campeã: Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube). Com quatro títulos seguidos nos 100 costas, Malu ainda bateu o recorde juvenil desta prova: 1:03.36, unificando os recordes das duas categorias (no infantil, o RC é dela, com 1:04.24). Assim, ela se junta a Gabrielle Roncatto (Unisanta), tetra-campeã nos 100 peito. Mas também há ótimos nomes a se prestar atenção: Nichelly Lysy (Corinthians), que bateu o recorde brasileiro de categoria (não o RC) nos 100 peito Infantil 1, 1:13.78, cinco centésimos abaixo de Isabel Fagundes (então no Fluminense, hoje na Unisanta), isso em 2012; Sofia Rondel (Corinthians), que comprovou a fase que vive e foi o melhor índice técnico e a mais eficiente do infantil, destacando-se o RC que fizera nas eliminatórias dos 100 livre, 57.99 (na final, com a pressão de Aime Louise, do DF, não repetiu o bom resultado, tendo feito 58.16, quatro centésimos abaixo da brasiliense); e Rafaela Raurich (Paraná), em seu ano de despedida, com dois RC's: 4:15.03 nos 400 livre e 2:00.14 nos 200 livre (todos esperavam 1:59 alto). Só não foi perfeito porque, nos 100 livre, ficou a 20 centésimos acima dos 56.00 que Gabi Roncatto fizera em 2014. Mesmo assim, o suficiente para ganhar os prêmios individuais.
No masculino, o grande nome foi Kaique Kauan Alves (Pinheiros), vitorioso em três provas no sábado, todas as que disputou, no Juvenil: 100 borboleta, com 56.07, 200 medley, com 2:11.49, e mais o revezamento 4 x 100, com 3:30.73, ao lado de João Victor Pena (Unisanta), Brunno Suzuki (Pinheiros) e André Luiz Sousa (Unisanta). Mas ele não levou prêmio individual: no infantil, Murilo Sartori (Rio Branco) foi quase perfeito. Nos 100 livre, o primeiro abaixo de 53, 52.87, e nos 200, 1:55.48. Mas nos 400 livre, acabou errando quando não podia e fez péssimos (para seus padrões) 4:08.57. Nada que o tirasse as suas premiações individuais. No juvenil, Pena teve uma vitória individual apenas: 57.42 nos 100 costas, novo RC, mas fez 31 pontos e foi o mais eficiente, e Lucas Peixoto (GNU), mais uma vez em grande fase, fez seu melhor tempo, 50.74, nos 100 livre. Foi a melhor performance, mas não rendeu RC (que ainda é de Felipe Ribeiro, da Unisanta e futuramente da Florida, 50.49). Aliás, os três melhores índices foram do gaúcho: 1:52.02 nos 200 livre e 4:02.18 nos 400, nenhum deles com recorde. Ou seja, Lucas foi bem, mas poderia (e deverá) melhorar. Os resultados completos estão aqui.
Para os infantis, a próxima jornada nacional será a última do ano, o BRASILEIRO INFANTIL - TROFÉU MAURÍCIO BEKENN, em Aracaju, entre 7 e 10 de Dezembro. Ainda antes, em Curitiba, os Juvenis farão o BRASILEIRO JUVENIL - TROFÉU CARLOS CAMPOS SOBRINHO, entre 30 de Novembro e 2 de Dezembro. Mas o sonho dessa galera ainda é brilhar na piscina que revelou grandes talentos. Esperamos algo maior no Chico ano que vem.
(informações da CBDA, FAP e Best Swimming - foto de Liliane Yoshino)
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