sexta-feira, 12 de outubro de 2018

JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE: Na trave de novo, Calvelo...


Terminou com três medalhas de prata a participação brasileira nos JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE de Buenos Aires (ARG). Infelizmente André Calvelo (Unisanta), apontado por nós como grande esperança brasileira para medalhas individuais, vai voltar para Santos só com as duas pratas dos revezamentos, porque ficou com as mãos abanando nos 100 livre. Mais uma vez foi quarto lugar, com 49.84, separado por 34 centésimos do pódio, que ficou com Andrei Minakov (RUS, 49.23, e só não foi 48 porque se cansou no final), Jakub Kraska (POL, 49.26) e Robin Hanson (SUE, 49.52). Lucas Peixoto (GNU) foi o oitavo, com 50.43. André até começou bem na primeira piscina, mas virou de maneira errada e foi superado pelos três antes citados.

Antes que você, caro brasileiro que se enquadra naquela teoria de que "brasileiro não gosta de esporte, mas gosta de vencer", comece a metralhar suas críticas e xingamentos ao Crazy, vamos esclarecer uma coisa: conheces Pedro Spajari (Pinheiros)? Pois bem, ele foi quarto lugar nos 100 livre no Mundial Júnior de Indianapolis. Acha que ele se abateu?? Pois foi um dos mais rápidos deste ano na mesma prova e ainda foi campeão na principal competição sênior de 2018, o PAN-PACÍFICO em Tóquio, com o 4 x 100 livre. Então, ficam nossos aplausos e nossa confiança de que André Calvelo seja nosso novo grande nome, nossa nova esperança, no rumo para os JOGOS OLÍMPICOS de Tóquio, ainda mais agora que Cielo vai parar.

RÚSSIA: POTÊNCIA DA NATAÇÃO DO FUTURO
Já pode-se deixar claro que a Rússia vai ser a próxima potência da natação mundial, ou, quando muito, disputar tal primazia com os Estados Unidos. Desde o início, era a favorita, e confirmou: foi a grande campeã, com 13 ouros, quatro pratas e dois bronzes, 19 medalhas totais. Oito feras de alta qualidade e alto calibre, que devem dominar, na próxima década, as provas nas águas.

Na última etapa, deu Rússia não só nos 100 livre, como também nos 200 livre com Kliment Kolesnikov (1:56.14) e os 100 borboleta com Polina Egorova (59.22). Kliment e Minakov conseguiram seis ouros cada e saem como maiores nomes desta competição, e devem ser muito visados para as próximas provas. Só não foram sete porque a China fez uma estratégia monstro de dois homens e duas mulheres, e venceu o 4 x 100 medley com 3:49.79, contra 3:51.74 dos russos.

Mas nas finais de ontem, também tivemos a redenção de Kristof Milak (HUN), nos 200 borboleta, vencendo com 1:54.89; mais uma prata comemoradíssima de Delfina Pignatiello (ARG), desta feita nos 400 livre, com 4:10.40, perdendo apenas para a melhor atleta feminina destes jogos, Ajna Kesely (HUN), com 4:07.14; e nos 50 peito, mais um quase para o Brasil: Vitor Pinheiro (Pinheiros) começou bem, mas se cansou nos metros finais ficando em quinto (28.24), tendo sido vitorioso Michael James Houlie (AFS), com 27.51, Os demais resultados aqui estão.

Terminam assim os JOJ para a natação. Repetimos as três medalhas de Nanjing (mas lá tínhamos Matheus Santana - hoje no Pinheiros, que agora volta a ser aquele da época), mas fica nossa expectativa pelos nossos futuros nomes, num ciclo olímpico que começa no MUNDIAL JÚNIOR de Budapeste, e terminará em Dacar, Senegal, onde serão os próximos. Nova e novíssima geração brasileira, que comecem os treinos!!

(informações do Yes Swim e Best Swimming - foto de Joanne Roriz/Exemplus/COB)

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