sábado, 13 de abril de 2019

SULAMERICANO JUVENIL: Domínio total a uma etapa do fim


O penúltimo dia de competições do SUL-AMERICANO JUVENIL DE NATAÇÃO na piscina do Estádio Nacional Júlio Martinez Pradanos, em Santiago, foi dominado pelo Brasil, como no primeiro. Foram 28 medalhas ganhas, 11 de ouro, 10 de prata e 7 de bronze, o que nos faz totalizar 39 ouros, 29 pratas e 19 bronzes, 87 medalhas totais. Parece que nada mais tira o Brasil do topo do quadro.

O Brasil começou dominando a prova mais nobre da natação, os 100 metros livre. As quatro provas foram ganhas, com três dobradinhas. No Juvenil A delas, Giovanna Reis Medeiros (Pinheiros) dominou a prova e fez 57.85, contra 58.26 de Stephanie Balduccini (Paineiras) - só não fez mais por estar resfriada; no deles, Witor Lima (ASBAC) dominou a prova, mas respirou na hora errada. Aí o final de Lucas Tudoras (Paineiras) foi arrasador: 53.86 contra 53.92 de Witor, mais uma medalha no peito do fenomenal Tudoras. No Juvenil B, quase dobradinha no feminino, com Ana Carolina Vieira (Minas) ganhando com 57 exatos, Anicka Delgado (EQU) sendo prata ao chegar onze centésimos depois e Aimé Louise (Iate Clube), que chegara a liderar na primeira piscina, bronze com 57.30; no masculino, Lucas Souza (Unisanta), na véspera do aniversário, ganhou o ouro como presente com 51.50, seguido de Bruno Guerra (Pinheiros), com 51.96. Estariam eles se guardando para o TROFÉU BRASIL MARIA LENK?

Nos 50 costas Juvenil A, não teve pódio no feminino, pois na vitória de Alexia Sotomayor (PER) com 30.38, nossa melhor nadadora, Thyara Cardoso (MAC-Nina) foi só a quinta colocada, com 31.78, faltando 15 centésimos para o pódio. No masculino, vitória de Witor, com 28.23 e Lucas Tudoras falhou o pódio pela primeira vez, por sete centésimos (fez 28.44). Segundo Alexandre Pussieldi, ele ainda estava ajeitando a touca quando o árbitro geral disse o "a sus marcas" - faltou ele levantar a mão para ser ordenado o "última forma" e ele preparar melhor a touca. Por bobagem, voou a medalha. No Juvenil B feminino, teve o primeiro RC e a primeira vitória venezuelana, com Mayerly Escalante fazendo 29.72 e derrubando os 29.77 que Camila Lins Mello (Minas/Miami Ohio) fizera em 2017. E o resto do pódio foi brasileiro: Fernanda Celidônio (ASBAC) fez seu PB com 29.91 e Alexia Assunção (Pinheiros) fez 30.70. Já no B, vitória de Anthony Rincón (COL), confirmando o favoritismo com 26.63, quase RC, com Guerra sendo prata com 27.01.

Nos 50 peito Juvenil A, deu zebra. Pérola Silva Santos (Curitibano) era a favorita, mas fez uma saída meio errada e era tarde demais para reagir. Vitoria portenha, com Mainque Mujica cravando 34.04 (olha a fábrica argentina de nado peito em funcionamento) e prata para a brasileira, 34.21. A prova masculina foi considerada a melhor da penúltima etapa, porque os primeiros colocados chegaram quase juntos. A saída do local Maximiliano Cereceda foi ótima e isso definiu sua vitória - para o delírio do Estádio Nacional - com 31.03, chegando Tiago Faleiros (Minas) um centésimo depois, ambos abaixo do 31.27 que Giordano Fabián Gonzales Rosas (PER) fizera em 2015, mas a marca do RC ficará com o chileno. O holandês voador Stephan Steverink (AABB) completou com 31.28 o pódio. No Juvenil B feminino, outra dobradinha, mas o inverso dos 100 peito: vitória de Ana Carolina Vieira (Minas), perto do RC: 33.15, contra 33.41 de Nichelly Lysy (Minas) - temos certeza de que será um combustível a mais para o TBML. Mas se Ana ficou no quase, Vitor Pinheiro de Souza (Pinheiros) foi além dele no masculino: 29.10 e novo RC - a marca anterior era de Santiago Saint-Upery (URU), com 29.34.

Nos 400 medley, 3 x 1 para a Argentina contra o Brasil. A única vitória brazuca coube a Steverink, no Juvenil A, com 4:32.71 - melhor performance do dia e do TORNEIO, eu diria, com novo RC, derrubando o 4:40.15 de Gerardo Alonso Huidobro (PER) em 2011. Pedro Henrique Ferreira (Minas) completou a dobradinha chegando muito depois, 4:47.44. No feminino, Magdalena Portela (ARG) venceu com 5:06.22, com Luiza Lima (Marina Barra Clube) sendo bronze com 5:14.34. No Juvenil B, mesma coisa do A no feminino: vitória argentina, bronze brasileiro. A vitória foi de Selene Alborzen, com 4:58.96 e Nichelly Lysy cravou 5:05.02 para ser terceira. No masculino, não foi tão bom o tempo do vencedor Nicolas Weigandt (ARG) para os padrões: 4:33.34. Pedro Cristo (Minas) foi o segundo, 4:35.50.

E pela primeira vez o Brasil foi batido em um revezamento: foi no Juvenil B do 4 x 200 livre, quando a Argentina ganhou com 7:46.98 - o Brasil, sem Gustavo Saldo foi o terceiro, 7:51.09. Primeira derrota brasileira desde 2015, inclusive. De resto, deu Brasil, com dois recordes no Juvenil A (desta vez ficaremos devendo os parciais), quando Giovanna Reis Medeiros, Thaiana Amaral (SESI), Ana Luiza Daisson (Flamengo) e Stephanie Balduccini cravaram 8:39.36, numa disputa sensacional com a Argentina; e no masculino, João Pierre Campos (Fluminense), Vitor Ballan Sega (Americana), Steverink e Tudoras ganharam sem deixar dúvidas: tempaço de 7:49.65. Aqui, os resultados.

Falta uma etapa, faltam os 100 borboleta, 200 peito, 800 livre feminino e os 4 x 100 medley, mas já podemos dizer que o Brasil é campeão? Aguardemos...

(informações do Best Swimming e foto de Alexandre Pussieldi)

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