sábado, 27 de julho de 2019

MUNDIAL COREIA 2019: Na festa de Dressel, mais uma medalha para Fratus


Em mais um dia de consagração para Caeleb Dressel (EUA) no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia, teve mais motivo de comemoração para o Brasil. Confirmando a melhor fase de sua vida, Bruno Fratus (Minas) medalhou pela terceira vez seguida em Mundiais de Longa e colocou de novo uma prata no seu peito nos 50 livre masculino, com 21.45. Só não foi mais perfeita sua prova porque ele errou na chegada, e Kristian Gkolomeev (GRE) se aproveitou disso para igualar seu tempo e dividir a prata com o macaense-potiguar.

Como todo bom nadador, Fratus não se deu por satisfeito, apesar de mais uma medalha: "Por um lado terceiro pódio de mundial seguido, o que significa muito para mim. Desde molequinho quando comecei a nadar até hoje, significa muito para mim. Por outro lado, daria para nadar em 21.0. Não é difícil. Acho que ter nadado o revezamento sem ter treinado pesou muito para mim. Não sei também se foi a aclimatação muito longa. Vou sentar e conversar com a Michelle (Lenhardt, sua esposa e preparadora física) e com o Brett (Favre, seu head coach). Agora está terminado o tempo de errar", disse ele, visivelmente querendo mais já nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima.

A expectativa é que os 20.91 de Cesar Cielo (Itajaí) virassem história neste sábado. Não viraram. Caeleb Dressel só conseguiu fazer 21.04, pelo menos a melhor marca sem trajes ever e novo recorde de campeonato, três abaixo d'ELE. Como ele ainda tinha muito show para fazer, ele usou a piscina de saltos para soltar e se preparar para os 100 borboleta masculino. Novamente ele chegou perto do próprio WR de 49.50, mas ele se cansou no final. A vitória veio com 49.66. Terminando seu máximo dia, ele ajudou os EUA a baterem o WR do 4 x 100 livre misto, com 3:19.40, tendo feito 47.34, ao lado de Zach Apple, Mallory Comerford e Simone Manuel.

E se Dressel não fez o WR nas provas que se esperava, a expectativa era que Regan Smith (EUA) fizesse o mesmo na final dos 200 costas feminino, depois da sensacional semifinal. Nas três primeiras piscinas, até que ela conseguira (28.68, 30.77, 31.56), mas no fim ela sentiu o cansaço e ficou perto do tempaço que fizera. 2:03.69, 34 centésimos acima da marca espetacular que fez. Não foi o que ela esperava, mas nasceu uma grande atleta para a próxima década.

Para os veteranos, um dia de mais triunfo. Sarah Sjostrom (SUE), por exemplo, maratonou: em treze minutos, venceu os 50 borboleta com 25.02 (ela largou mal e, por isso, fez tempo acima do que se esperava) e foi a mais rápida nos 50 livre, com 24.05. Infelizmente Etiene Medeiros (SESI) não foi nada bem nas eliminatórias e por lá ficou. Nos 50 peito feminino, vamos ter não só Lilly King (EUA) e Yuliya Efimova (RUS), respectivamente raia 4 e 5 com 29.84 e 30.12, mas Benedetta Pilato (ITA), a garota de 14 anos, que pode surpreender. Ela fez 30.17. Olho nessa guria!

Nos 800 livre feminino, parecia que Katie Ledecky (EUA) ia perder o poderio para a vencedora dos 1500, Simona Quadarella (ITA). Mas o final de Katie, voltando de problemas alimentares, foi espetacular, mesmo não sendo a prova que a recordista mundial sabe mostrar: 8:13.58 para ela, 8:14.99 para Quadarella. E, por fim, quase tivemos um brasileiro na final dos 50 costas. É que Guilherme Guido (Pinheiros) ficou a um reles centésimo de Apostolos Christou (GRE), sendo o nono geral com 24.87. Kliment Kolesnikov (RUS), o recordista mundial, vai para a raia 4 com 24.35.

No último dia, restaram os 400 medley, o 4 x 100 medley e as finais das provas citadas. Será que Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) vai salvar o dia quanto à medalhas em provas olímpicas?? O Mundial está terminando, mas vai deixar saudade...

(informação do Best Swimming, Globoesporte.com e Swim Channel - foto de Satiro Sodré/SSPress/Rede do Esporte)

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