Incontáveis foram os ouros do Brasil hoje nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima nesta quinta, que nos fizeram somar 46 e, possivelmente, confirmar o segundo lugar geral no quadro de medalhas pela primeira vez desde São Paulo 1963. Desses, três vieram do Centro Aquático, metade das provas do dia: Etiene Medeiros (SESI) e Bruno Fratus (Minas) nos 50 livre, e mais o reveza 4 x 200 livre masculino.
Comecemos falando da pernambucana. Campeã nos 100 costas em Toronto, Etiene deixou claro que o objetivo para o ciclo eram os 50 livre. E depois do pavoroso final de prova no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia que lhe custou vaga na semifinal, ela se recuperou e muito, com uma vitória inconteste e um tempo de 24.88. Aliás, único 24 da prova. Margo Geer (EUA) fez 25.03 e Madison Kennedy (EUA), 25.14. Lorrane Ferreira (Pinheiros) foi a quarta colocada com 25.52, juntamente com Kyla Liebel (CAN).
Já na prova masculina, quando Fratus dispara, não há chance para os adversários. Ainda mais com mais um 21 na conta, 21.67. Ele ainda ajudou Nathan Adrian (EUA) e Michael Chadwick (EUA) a completarem o pódio com 21.87 e 21.99, respectivamente. É a primeira vez na história do Pan que o pódio da prova mais rápida masculina teve três 21. "Sensação boa. Não podia ser diferente. Vim aqui, estava devendo esse ouro dos 50 livre desde 2015. Tem sido uma competição pesada, vindo do Mundial, vindo de uma cirurgia. Então estou ansioso para dar uma descansada", disse Fratus, com a sensação do dever cumprido. Pedro Spajari (Pinheiros) não largou bem e foi o quinto, com 22.27.
Nos 400 medley feminino, não tivemos americanas no pódio pela primeira vez. Tessa Cieplucha deu ao Canadá a primeira vitória nas piscinas de Lima com 4:39.90, com Virginia Bardach (ARG) sendo prata com 4:41.05 e Mary-Sophie Harvey (CAN) sendo bronze, 4:43.20. Fernanda Goeij (Curitibano) não medalhou, mas deixou sua marca: melhorou seu PB por um centésimo e, mesmo sendo a sétima colocada, fez 4:50.83. E pensar que ela não tinha ido bem nas parciais. Olho nela, mais que nunca! A propósito, enquanto tal prova rolava, uma de suas representantes ganhava seu primeiro herdeiro: nascia Caetano, o primogênito de Joanna Maranhão e Luciano Corrêa. Felicidades!
No masculino, o nado peito de Charles Swanson (EUA), com a sensacional parcial de 1:08.94, foi decisiva para faturar o ouro com 4:11.46, quase Recorde Pan-Americano. Pode ter sido descoberto o maior nadador de peito do mundo?? Leonardo Coelho Santos (Pinheiros) foi prata com 4:19.41 e Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), mesmo não tendo ido bem, o próprio reconhecera, foi bronze com 4:21.10.
No revezamento 4 x 200 livre feminino, esperava-se um bom tempo para o Brasil com vistas à repescagem rumo a Tóquio. Aline Rodrigues (Minas) até começara bem com 1:59.56. Mas o cansaço bateu logo nas nossas melhores nadadoras: Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) fez 2:01.69 e Manuella Lyrio (Pinheiros), 2:01.59. O Canadá disparou e ganhou facilmente a prata com 7:59.16 - o ouro era para ser, e foi, dos EUA, com 7:57.33. Gabrielle Roncatto (Unisanta) pelo menos nos fez conquistar o bronze - mesmo com 2:04.93 - com 8:07.77. Mas, já digo, ficou difícil, difícil demais, ver o 4 x 200 feminino nos Jogos de Tóquio. Ah, e se for para servir de consolo, esta foi a nona medalha da juiz-forana, agora a maior laureada da natação brasileira em Pans de maneira isolada. Merecidamente!
Entretanto, o time masculino, já classificado, mostrou que pode mostrar melhoras neste fim de ciclo. Luiz Altamir (Pinheiros, 1:48.10), Fernando Scheffer (Minas, 1:46.36), João de Lucca (Minas/Louisville, 1:48.62) e Breno Correia (Pinheiros, 1:47.58) foram soberanos e somaram o novo Recorde Pan-Americano de 7:10.66. Um grande final para um dia glorioso. Com seis medalhas, agora somamos nove ouros, sete pratas e nove bronzes, 25 totais, atrás dos 17 ouros, 13 pratas e 7 bronzes, 30 totais, dos imbatíveis americanos.
E neste sábado, tudo termina com os 1500 livre, 200 medley e 4 x 100 livre. Uma jornada que vai deixar muita saudade...
Resultados completos aqui estão. As partes sublinhadas indicam opiniões e críticas construtivas deste repórter.
(informações do Best Swimming, Swim Channel, SwimSwam, Olimpíada Todo Dia, Surto Olímpico, R7 e Globoesporte.com - fotos de Sergio Moraes/Reuters)
Já na prova masculina, quando Fratus dispara, não há chance para os adversários. Ainda mais com mais um 21 na conta, 21.67. Ele ainda ajudou Nathan Adrian (EUA) e Michael Chadwick (EUA) a completarem o pódio com 21.87 e 21.99, respectivamente. É a primeira vez na história do Pan que o pódio da prova mais rápida masculina teve três 21. "Sensação boa. Não podia ser diferente. Vim aqui, estava devendo esse ouro dos 50 livre desde 2015. Tem sido uma competição pesada, vindo do Mundial, vindo de uma cirurgia. Então estou ansioso para dar uma descansada", disse Fratus, com a sensação do dever cumprido. Pedro Spajari (Pinheiros) não largou bem e foi o quinto, com 22.27.
Nos 400 medley feminino, não tivemos americanas no pódio pela primeira vez. Tessa Cieplucha deu ao Canadá a primeira vitória nas piscinas de Lima com 4:39.90, com Virginia Bardach (ARG) sendo prata com 4:41.05 e Mary-Sophie Harvey (CAN) sendo bronze, 4:43.20. Fernanda Goeij (Curitibano) não medalhou, mas deixou sua marca: melhorou seu PB por um centésimo e, mesmo sendo a sétima colocada, fez 4:50.83. E pensar que ela não tinha ido bem nas parciais. Olho nela, mais que nunca! A propósito, enquanto tal prova rolava, uma de suas representantes ganhava seu primeiro herdeiro: nascia Caetano, o primogênito de Joanna Maranhão e Luciano Corrêa. Felicidades!
No masculino, o nado peito de Charles Swanson (EUA), com a sensacional parcial de 1:08.94, foi decisiva para faturar o ouro com 4:11.46, quase Recorde Pan-Americano. Pode ter sido descoberto o maior nadador de peito do mundo?? Leonardo Coelho Santos (Pinheiros) foi prata com 4:19.41 e Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), mesmo não tendo ido bem, o próprio reconhecera, foi bronze com 4:21.10.
No revezamento 4 x 200 livre feminino, esperava-se um bom tempo para o Brasil com vistas à repescagem rumo a Tóquio. Aline Rodrigues (Minas) até começara bem com 1:59.56. Mas o cansaço bateu logo nas nossas melhores nadadoras: Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) fez 2:01.69 e Manuella Lyrio (Pinheiros), 2:01.59. O Canadá disparou e ganhou facilmente a prata com 7:59.16 - o ouro era para ser, e foi, dos EUA, com 7:57.33. Gabrielle Roncatto (Unisanta) pelo menos nos fez conquistar o bronze - mesmo com 2:04.93 - com 8:07.77. Mas, já digo, ficou difícil, difícil demais, ver o 4 x 200 feminino nos Jogos de Tóquio. Ah, e se for para servir de consolo, esta foi a nona medalha da juiz-forana, agora a maior laureada da natação brasileira em Pans de maneira isolada. Merecidamente!
Entretanto, o time masculino, já classificado, mostrou que pode mostrar melhoras neste fim de ciclo. Luiz Altamir (Pinheiros, 1:48.10), Fernando Scheffer (Minas, 1:46.36), João de Lucca (Minas/Louisville, 1:48.62) e Breno Correia (Pinheiros, 1:47.58) foram soberanos e somaram o novo Recorde Pan-Americano de 7:10.66. Um grande final para um dia glorioso. Com seis medalhas, agora somamos nove ouros, sete pratas e nove bronzes, 25 totais, atrás dos 17 ouros, 13 pratas e 7 bronzes, 30 totais, dos imbatíveis americanos.
E neste sábado, tudo termina com os 1500 livre, 200 medley e 4 x 100 livre. Uma jornada que vai deixar muita saudade...
Resultados completos aqui estão. As partes sublinhadas indicam opiniões e críticas construtivas deste repórter.
(informações do Best Swimming, Swim Channel, SwimSwam, Olimpíada Todo Dia, Surto Olímpico, R7 e Globoesporte.com - fotos de Sergio Moraes/Reuters)
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