Missão muito cumprida. A natação brasileira, mesmo com todos os problemas que tem enfrentado, cumpriu a missão de ajudar o Brasil nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima. Sai do Centro Aquático empunhando 10 ouros, 9 pratas e 11 bronzes, 30 medalhas, com o segundo lugar no quadro, apenas atrás dos imbatíveis EUA, que tiveram 21 ouros, 15 pratas e 8 bronzes, 44 totais (até o Clark Kent, aquele nadador prodígio de 11 anos homônimo ao Super-Homem, ganharia ouro se chamado fosse, dizem alguns). Mais que isso: confirmou o segundo lugar geral do Brasil no quadro de medalhas e ainda fez com que superássemos a campanha dos Jogos do Rio, em 2007.
O responsável por isso fez feliz Seu Nildo no Dia dos Pais. Ele e Cláudia (nossa leitora) vibraram com o ouro de Guilherme Cachorrão Costa (Minas) nos 1500 livre. Ele deixou para trás uma horrível jornada no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS da Coreia graças a Rogério Karfunkelstein (infelizmente ausente por ter, pouco após, perdido o pai, e por isso nossos votos de pêsames à família), que lhe deu um programa na intenção de voltar aos melhores dias. E deu certo: o Cachorro Gigante dominou a prova desde o início, começou forte, economizou forças no meio e explodiu no final para vencer com 15:09.93, o ouro 10 da natação e o ouro 53 no geral, superando os 52 no Rio. "Estou feliz porque queria consertar o que errei no Mundial, e porque batemos o recorde de 2007", comemorou o Cachorrão, que teve, no pódio, a companhia de Nicholas Sweetsser (EUA, 15:14.24) e Ricardo Vargas (MEX, 15:14.99). Aliás, desde 1951, no primeiro Pan, o Brasil não ganhava tal prova, pois Tetsuo Okamoto, o primeiro medalhista brasileiro nos Jogos Olímpicos, o fez em Buenos Aires. Diogo Vilarinho (Minas) foi o sexto, com 15:26.94.
A marca de melhor campanha no total de medalhas tinha sido alcançada antes, nos 200 medley masculino, por Caio Pumputis (Pinheiros/Georgia Tech) e Leonardo Coelho Santos (Pinheiros). As dores na virilha e o peito sensacional de William Licon (EUA) impediram Pumputis de faturar a prova (Licon venceu com 1:59.13), mas a prata com 2:00.12 e o bronze de Léo, com 2:00.29 devem ser comemorados porque, sendo as medalhas 26 e 27, ratificaram um grande resultado que superou as 26 medalhas do Rio e de Toronto. "Queríamos o ouro, mas a gente tem que comemorar porque veio de uma maratona", disse Léo.
Já os revezamentos 4 x 100 medley fizeram sua parte. Etiene Medeiros (SESI, costas, 1:00.99), Jhennifer Conceição (Pinheiros, peito, 1:08.39), Giovanna Diamante (Pinheiros, borbola, 1:00.52) e Larissa Martins Oliveira (Pinheiros, crawl, 55.06) deram-nos um bom bronze com 4:04.96 - vitória óbvia dos EUA, 3:57.64 - tempo ainda insuficiente para entrar nos JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2020. Mesmo assim, a juiz-forana sai do Pan como a brasileira com o maior número de medalhas na história do evento no tocante à natação: sete em Lima, três em Toronto. Só melhorar, Tóquio é logo ali.
No masculino, tentamos. Brasil e EUA disputaram palmo a palmo o ouro. Foi uma disputa forte. Guilherme Guido (Pinheiros), no borboleta, saiu na frente: 53.70, contra 53.95 de Daniel Carr. No peito os EUA venceram por pouquíssimo: Nic Fink fez 58.56, João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), 58.86. A vantagem aumentou um pouco com o borboleta de Tom Shields - 50.40 contra 51.13 de Vinícius Lanza (Minas/Indiana). No livre Marcelo Chierighini (Pinheiros) tentou, mas os EUA fizeram o bastante. Mesmo com 47.29 contra 47.33 de Nathan Adrian, o time americano levou o ouro com 3:30.25 (novo Recorde Pan-Americano, que era de 3:32.68 e nos pertencia) contra 3:30.98 do Brasil. Fomos bem, eles ainda melhor. A Argentina completou o pódio, 3:38.41.
Assim terminaram os Pan-Americanos para o Brasil. Muito há a melhorar, afinal os Jogos Olímpicos de Tóquio trarão os EUA com os melhores do mundo, a Europa sempre dominante e o Japão jogando em casa. Ao Brasil, resta por os pés no chão e colocar a cabeça no lugar, para pelo menos fazer o suficiente e medalhar, esquecendo assim Rio 2016, aquele com muita expectativa e nenhum resultado. Vamos arrumar a casa??
DESTREINAMENTO
A partir desta matéria, este site entra no tradicional período de destreinamento, ou seja, de folga absoluta. Voltaremos a atualizá-lo em setembro, com o TROFÉU JOSÉ FINKEL, que este ano não será coberto in loco por este site por razões de estratégia e preparação para o TROFÉU BRASIL MARIA LENK 2020 - SELETIVA OLÍMPICA, no Rio de Janeiro. Até lá!!
Resultados completos aqui estão.
(informações do Best Swimming, Swim Channel, SwimSwam, Olimpíada Todo Dia, Surto Olímpico, R7 e Globoesporte.com - fotos de Wander Roberto/COB)
A marca de melhor campanha no total de medalhas tinha sido alcançada antes, nos 200 medley masculino, por Caio Pumputis (Pinheiros/Georgia Tech) e Leonardo Coelho Santos (Pinheiros). As dores na virilha e o peito sensacional de William Licon (EUA) impediram Pumputis de faturar a prova (Licon venceu com 1:59.13), mas a prata com 2:00.12 e o bronze de Léo, com 2:00.29 devem ser comemorados porque, sendo as medalhas 26 e 27, ratificaram um grande resultado que superou as 26 medalhas do Rio e de Toronto. "Queríamos o ouro, mas a gente tem que comemorar porque veio de uma maratona", disse Léo.
Já os revezamentos 4 x 100 medley fizeram sua parte. Etiene Medeiros (SESI, costas, 1:00.99), Jhennifer Conceição (Pinheiros, peito, 1:08.39), Giovanna Diamante (Pinheiros, borbola, 1:00.52) e Larissa Martins Oliveira (Pinheiros, crawl, 55.06) deram-nos um bom bronze com 4:04.96 - vitória óbvia dos EUA, 3:57.64 - tempo ainda insuficiente para entrar nos JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2020. Mesmo assim, a juiz-forana sai do Pan como a brasileira com o maior número de medalhas na história do evento no tocante à natação: sete em Lima, três em Toronto. Só melhorar, Tóquio é logo ali.
No masculino, tentamos. Brasil e EUA disputaram palmo a palmo o ouro. Foi uma disputa forte. Guilherme Guido (Pinheiros), no borboleta, saiu na frente: 53.70, contra 53.95 de Daniel Carr. No peito os EUA venceram por pouquíssimo: Nic Fink fez 58.56, João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), 58.86. A vantagem aumentou um pouco com o borboleta de Tom Shields - 50.40 contra 51.13 de Vinícius Lanza (Minas/Indiana). No livre Marcelo Chierighini (Pinheiros) tentou, mas os EUA fizeram o bastante. Mesmo com 47.29 contra 47.33 de Nathan Adrian, o time americano levou o ouro com 3:30.25 (novo Recorde Pan-Americano, que era de 3:32.68 e nos pertencia) contra 3:30.98 do Brasil. Fomos bem, eles ainda melhor. A Argentina completou o pódio, 3:38.41.
Assim terminaram os Pan-Americanos para o Brasil. Muito há a melhorar, afinal os Jogos Olímpicos de Tóquio trarão os EUA com os melhores do mundo, a Europa sempre dominante e o Japão jogando em casa. Ao Brasil, resta por os pés no chão e colocar a cabeça no lugar, para pelo menos fazer o suficiente e medalhar, esquecendo assim Rio 2016, aquele com muita expectativa e nenhum resultado. Vamos arrumar a casa??
DESTREINAMENTO
A partir desta matéria, este site entra no tradicional período de destreinamento, ou seja, de folga absoluta. Voltaremos a atualizá-lo em setembro, com o TROFÉU JOSÉ FINKEL, que este ano não será coberto in loco por este site por razões de estratégia e preparação para o TROFÉU BRASIL MARIA LENK 2020 - SELETIVA OLÍMPICA, no Rio de Janeiro. Até lá!!
Resultados completos aqui estão.
(informações do Best Swimming, Swim Channel, SwimSwam, Olimpíada Todo Dia, Surto Olímpico, R7 e Globoesporte.com - fotos de Wander Roberto/COB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário