sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

GIRO RÁPIDO 2: E continuam os recordes! (atualizado)


Se a quarta foi boa, a quinta foi espetacular para a natação brasileira. No US OPEN, em Atlanta, mais um Recorde Sul-Americano para Guilherme Cachorrão Costa (Minas/RKF). E em Vitória, dois recordes caem, e um deles durava DEZOITO ANOS. Acho que sabem quem o fez. Vamos resumir então os feitos dos nossos nadadores.

Na piscina da Georgia Tech, Cachorrão colocou-se como mais um nome a se candidatar à vaga olímpica nos 400 livre. Os 3:46.57 que lhe deram a segunda vitória no US OPEN agora estarão escritos nos balizamentos nacionais e sul-americanos, ao invés dos 3:47.99 que Fernando Scheffer (Minas) fizera no TROFÉU BRASIL MARIA LENK, em Abril. Scheffer, que ficou com o quarto posto, com 3:49.47, mas que também não pode ser descartado. Os outros brasileiros foram Miguel Leite Valente (Minas), 40º com 3:58.19, Giuliano Rocco (Minas), 50º com 3:59.15, Luiz Altamir Mello (Pinheiros), 54º com 3:59.61 e Diogo Villarinho (Minas), 73º com 4:02.64. Mas eles também estão na disputa pelo menos para o 4 x 200 livre masculino, do qual o Brasil já está garantido. No feminino, mesma coisa que nos 1500: vitória de Katie Ledecky (EUA), 4:00.81, novo RC, e melhor tempo ever para Aline Rodrigues (Minas), 4:10.88, 12º posto. Melhor fase da carreira de Aline?

E nos 50 livre, mais uma vitória para Bruno Fratus (Minas), com mais um 21 em sua carreira. Na verdade, dois: 21.57 nas eliminatórias e 21.72 na final. No pódio, só 21: Zach Apple (EUA, 21.81) e Michael Chadwick (EUA, 21.97). Nos 200 medley, Caio Pumputis (Pinheiros/Georgia Tech) foi o oitavo com 2:00.67, em prova vencida por Chase Kalisz (EUA) com RC de 1:57.28. A jornada segue até sábado e os resultados estão.

Já no Álvares Cabral, o Holandês Voador continua voando. Desta vez, ele estraçalhou o RBC Juvenil 1 dos 400 metros medley que durava desde 2002 e pertencia a Lucas Salatta. Antes 4:27.60. Agora, ele simplesmente fez 4:21.35. Tempo até melhor que o 4:21.60 que Salatta tem de RBC no Juvenil 2. Olha as parciais: 1:00.53, 1:09.47, 1:12.50 e 58.75. "Eu acho que acertei nas parciais. Esperava 4:26, mas 4:21... juro que não esperava, e agradeço ao meu treinador e aos meus familiares", disse, sem acreditar no feito.

Outra que brilhou foi Stephanie Balduccini (Paineiras), que nos 100 livre Juvenil 1, pôs abaixo o RBC que era de Aime Louise (Iate Clube) e durava pouco menos: dois anos. De 56.74, a marca agora é 56.00. Aliás, a mesma que Gabrielle Roncatto (então no Pinheiros, hoje na Unisanta) fizera em 2014 para ser RBC Juvenil 2. "Esse ano não foi fácil para mim. Fiquei doente em quase todas as competições em que participei, mas nesta está ocorrendo tudo muito bem. Quero agradecer ao meu técnico, à minha família e ao meu namorado (Lucas Tudoras, também do Paineiras) que sempre acredita muito em mim", comemorou.

Tudoras, aliás, venceu a versão masculina da prova com 51.07, além dos 200 costas juvenil 1, com 2:07.37. Ele assim compete com o holandês, pelo menos, pela marca de atleta mais eficiente. Já Stephanie - vitoriosa também nos 200 costas com 2:24.52 - pode ser nome certo para ganhar algum prêmio individual ao fim do certame. Os resultados completos aqui conferem.O certame segue na sexta, com 200 medley, 800 livre masculino, 100 borboleta, 1500 livre feminino e 4 x 100 livre, e no sábado, se encerra com 200 borboleta, 100 peito, 400 livre e 4 x 100 medley.

ATUALIZAÇÃO URGENTE: E o Holandês Voador de novo aprontou na manhã desta sexta-feira, agora nos 800 livre. Na primeira das seis séries (lembrando que a, aparentemente, mais forte, seria nadada à tarde), Stephan Steverink simplesmente destruiu o RBC Juvenil 1 da prova com um sensacional 8:07.21. Um tempo espetacular até para qualquer fase. A marca anterior era de Gustavo Saldo (Curitibano), 8:11.07, feito no Brasileiro Juvenil anterior, em Porto Alegre. Sério: será que pintou o novo nome da natação mundial?

ATUALIZAÇÃO URGENTE 2: Stephanie Balduccini, como se não bastasse, ainda bateu o novo RBC Juvenil 1 nos 100 borboleta, com tempo de 1:01.63, derrubando a marca de Maria Luiza Pessanha (então Marina Barra Clube, hoje Pinheiros), de 1:02.68, feito em 2015, em João Pessoa (PB). Que fase vive essa menina também!

NOTA: Por motivos de viagem deste repórter, as atualizações restantes dos campeonatos citados ficarão para segunda-feira

(informações da CBDA e do Best Swimming - fotos de Ricardo Sodré/SSPress/CBDA)

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