quarta-feira, 22 de junho de 2022

MUNDIAL DE BUDAPESTE: Dressel vazou. Oh, e agora?


A grande bomba do MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste foi a repentina saída de Caeleb Dressel (EUA) do supracitado certame, logo após a eliminatória dos 100 livre, ele que tinha ganhado os 50 borboleta. A USA Swimming divulgou nota confirmando que o campeão olímpico pegou avião pra América e não irá tomar parte nem dos 50 livre. Havia até a possibilidade, logo refutada, de doping - e isso poderia mudar a cor da medalha de Nicholas dos Santos (Unisanta). Mas parece que o efeito de sua ausência foi forte demais.

É que a final dos 100 livre masculino foi um caos. Esperava-se que o recorde d'ELE (César Cielo) fosse ao chão, como quase tantas vezes foi. Mas, não. Pelo menos por uns tempos, ELE e a bandeira do Brasil continuarão nos balizamentos como WR. David Popovici (ROM) faturou até, mas só no fim, e com tempo muito pior que na semifinal: 47.58, contra 47.13. E quase perdeu para Maxime Grosset (FRA), que fez 47.64. A amarração do Dressel - e do Cielo - talvez tenha dado certo... (risos).

Falando ainda de 100 livre, mas no feminino, temos mesmo que exaltar Stephanie Balduccini (Paineiras). Na semifinal de poco fa, ela ficou a um detalhe de bater o RS de Larissa Martins Oliveira (Flamengo, 54.03), tendo feito 54.10, mas entrando para a história como a melhor performance brasileira na prova de todos os tempos. Ela ainda foi a sexta colocada com o revezamento brasileiro 4 x 200 livre, ao lado de Aline Rodrigues (Minas), Giovanna Diamante (Pinheiros) e Maria Paula Heitmann (Unisanta), com 7:58.38, elas que estão na foto com Joanna Maranhão. Que competição, Balduccini! Que competição!

O mesmo se pode dizer de Guilherme Cachorrão Costa (Unisanta). Nos 800 livre, ele fez uma tática meio "suicida" para tentar quebrar o recorde sul-americano, tendo, inclusive, liderado os 350 primeiros metros. Conseguiu, chegando em quinto com 7:45.48, nova marca continental. Ele tem, sim, todas as condições para algo melhor ainda neste ciclo de Paris. Vale destacar o belo final de Bobby Finke (EUA), deixando os favoritos Florian Wellbrock (ALE) e Mykhailo Romanchuk (UCR) com 7:39.36.

A competição segue. Nesta quinta, começa os 50 livre. Palpite: vamos ouvir o nosso Hino Nacional na Duna Arena...

(com informações do Best Swimming - fotos da Reuters e do Instagram da Joanna Maranhão)

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