quinta-feira, 9 de maio de 2024

SELETIVA OLÍMPÍCA: Caribé confirma e Cachorrão bate RC em tarde esquecível

 


Ficou um sabor de tristeza e decepção para os apaixonados por natação. Afinal, é o dia da prova mais nobre da natação na SELETIVA OLÍMPICA, na Piscina da UNIFA no Rio de Janeiro. E, mais uma vez, o melhor ficou mesmo para o final, já que nas provas finais, houve expectativas cumpridas, ao contrário das três primeiras. Muito ao contrário, inclusive.

É que nos 100 livre masculino, todo mundo queria ver, ao menos, um 47 de Guilherme Caribé. Até que viu, mas pela manhã: 47.95. Mas no que todos esperavam, a final, ele foi horrível, péssimo, horroroso, terrível... claro que falo com todo respeito, mas não foi o que de melhor vimos dele. Ele terminou com 48.16 (ao menos abaixo do 48.34) do índice, e levará consigo três nadadores no Pinheiros no 4 x 100 livre: Marcelo Chierighini (48.41) - também garantido por salvaguarda no individual, Gabriel Silva Santos (48.83) e Breno Correia (48.84). "Por agora esperava mais. Estou feliz com a vaga e o revezamento. Prova difícil. Não estou satisfeito, mas feliz".


Mas se eles não foram o esperado, elas arrebentaram. OK que o índice era forte, sendo 53.61, mas a disputa entre Ana Vieira (Pinheiros) e Stephanie Balduccini (Unisanta/Michigan) valeu a pena, e elas fizeram um tempo ótimo: 54.45 e 54.47, respectivamente. "No Paulista eu estava com uma lesão, mas fui incentivada a nadar peito hoje, até para aquecer. Mas acho que o que consegui foi uma construção, desde Ubatuba até agora no Pinheiros. Agradeço ao Amém por essa primeira Olimpíada, mas o trabalho é de todos", disse. Com elas vão Mafe Costa (Unisanta, 54.99) e Giovanna Medeiros (Pinheiros, 55.26), elas que melhoraram seu tempo.

Nos 200 peito feminino, Gabi Assis (Flamengo) poderia ter sido melhor. Mais uma vez, a piscina final foi fatal, e olha que ela estava indo bem, mas terminou com 2:26.94. Ela poderia não conseguir o índice de 2:23.91, mas ela poderia fazer um 2:25. Uma pena. Mas, pelo menos, Andressa Sango (Indaiatuba) pôde comemorar seu primeiro pódio em Troféu Brasil aos 29 anos, tendo feito 2:32.87 e ficando em terceiro. Nos 200 medley masculino, a expectativa nem era pelo índice (1:57.94), mas por nadadores abaixo dos 2. Também não aconteceu: Vinícius Lanza (Minas) fez uma bela prova e um belo final, mas terminou com 2:00.06, vencendo Caio Pumputis (Pinheiros) por 10 centésimos. "Dei tudo de mim. Nem consigo falar", disse ele.

Pelo menos Guilherme Cachorrão Costa (Unisanta) mostrou que, mesmo não sendo os 1500 livre sua prova principal, ainda domina as ações. Ele bateu o RC, com 15:03.42. Mesmo que fizesse o 15:00.99, ele nem iria para lá. Mas vale exaltar que o GNU, diante da tragédia gaúcha, conseguiu ainda colocar dois de seus nadadores no pódio: Thiago Ruffini (15:16.26) e Pedro Farias (15:20.29). "Fico feliz de ver dois gaúchos no pódio, diante de tudo o que está acontecendo. Na natação todos se ajudam e estamos ajudando no possível", disse o Cachorro.

E com isso, o Troféu Brasil até agora está assim, a duas etapas de seu fim:


Esperamos muita melhora nos 400 medley F, 200 costas M, 200 borbo F, 100 borbo M e 200 costas F. Quantidade não precisa tanta, mas qualidade tem que ser alta!

(informações do Best Swimming, Swim Channel, CBDA e fotos da transmissão do Canal Olímpico e de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

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