Mostrando postagens com marcador Felipe Ribeiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Felipe Ribeiro. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A AMERICA CHAMA: Felipe Ribeiro vai para a Florida

E mais um jovem talento brasileiro parte rumo à América. É a vez de Felipe Ribeiro de Souza (Unisanta) se despedir momentaneamente de Santos para se juntar à Florida State University, em Tallahassee. O próprio Felipe já havia manifestado, durante o TROFÉU MARIA LENK, na Terra da Caridade, seu interesse por nadar na América. Após receber convites de várias universidades, ele aceitou, segundo nota da SwimSwam, ser companheiro, entre outros, de Chase Kalisz.
"Aceitei a FSU pela estrutura que ela tem e tenho certeza que lá vou melhorar para o meu ciclo olímpico", contou o mais novo Seminole da praça. "Mal posso esperar para estrear". Ele será treinado por Neal Studd, mas continuará defendendo o Santa em competições nacionais. Ainda não se sabe a data da partida, mas é bem possível que seja nos próximos dias. Ele, lembremos, foi o terceiro colocado nos 100 livre no Mundial Júnior de Singapura.
Recentemente, Maria Paula Heitmann (Minas) aceitou o convite para ser parte da Indiana University e para lá irá quando raiar 2017. Outro brasileiro que tomou o rumo da América foi Luiz Gustavo Franco Borges (Pinheiros), que agora defende a mesma Michigan University do pai, Gustavo Borges.
Toda sorte do mundo à Felipe na nova jornada!

(informações do Best Swimming e SwimSwam - foto de Felipe Ribeiro)

domingo, 30 de agosto de 2015

MUNDIAL JÚNIOR: Chave de bronze e OURO

E o Brasil terminou de maneira épica sua jornada no MUNDIAL JÚNIOR de Singapura. comprovando a excelente fase desses dois aí da montagem, Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) e Felipe Ribeiro de Souza (Unisanta). Primeiro, Felipe caprichou nos 100 livre, pescando a medalha de bronze com 49.30, com uma volta espetacular, mostrando o seu ponto forte, mesmo este não sendo seu melhor tempo. O ouro ficou com o maior favorito, Kyle Chalmers (AUS), com o novo RC de 48.47, seguido pela sensação americana Maxime Rooney, com os mesmos 48.87 que Pedro Spajari (Pinheiros) fizera ontem. Hoje ele foi o quarto com 49.56.
Mas, como Guilherme Arantes, o melhor ia começar. E ele veio com o Tsunami do Timão. Após a ótima prata no 400 medley, ele veio mais descansado para uma prova de estratégia nos 1500 livre. Nos primeiros 1400, Taylor Abbott (EUA) dominava a prova, mas se via o cansaço no americano e Brandonn esperando a melhor hora para atacar. E ela veio nas duas piscinas finais, quando ele assumiu a ponta para não mais largar: 15:15.88, marcando o primeiro ouro para o Brasil em Mundial Júnior desde os 50 costas Leonardo Guedes (Nikita/SESI) em 2006 e o primeiro em provas olímpicas. A Abbott, coube a prata com 15:16.35, com o espanhol César Castro completando o pódio com 15:17.10. Um grande show do Tsunami, que mostrou como se fazia! Guilherme Costa (Unisanta) foi o 12º, com 15:33.78.
Um fecho com chave de ouro e bronze para a melhor atuação brasileira neste certame criado por ideia brazuca: um ouro, duas pratas e um bronze. Boa, guris!

MAS E "OZOTRO"?
O Mundial Júnior de Singapura comprovou: Austrália, EUA e Rússia são as melhores escolas da natação internacional. A Austrália venceu, com 9 ouros, seguido pelos 7 da Rússia e os 6 dos EUA (que tem mais medalha), e que demonstrou melhor desempenho em Singapura do que em Kazan. Hoje, a Rússia foi melhor, com os recordes mundiais júnior masculino (3:36.44, seguido de EUA, Austrália e Brasil) e feminino (4:01.05, com Austrália e Japão atrás) do 4 x 100 medley, e mais a vitória de Mariia Kameneva nos 50 livre com 25.12. Se tivesse mais provas, a Rússia ia superar os Aussies.
Pois bem, dois são os grandes destaques femininos desta competição: Viktoria Gunes, a ucraniana que defende a Turquia, hoje vitoriosa com incríveis 2;19.64, agora a MELHOR MARCA DO ANO nos 200 peito, e com isso, quatro ouros para ela, igualando Ruta Meilutyte (LIT); e Taylor Ruck (CAN), com 1:57.87 vitoriosa nos 200 livre. Sem dúvidas, vamos ficar de olho nestas duas nas próximas competições. Rikako Ikee (JAP) também teve apresentação invejável hoje, com ouro nos 100 borboleta, com novo RC de 58.28 e prata nos 50 livre com 25.19.
De destaque no masculino hoje, Nao Horomura do Japão e Daniil Pakhomov da Rússia disputando um épico 200 borbo. com vitória do japonês com 1:56.80. chegando o russo apenas 13 centésimos depois. Aliás, como nos 400 medley de ontem, o segundo liderava, mas sentiu cansaço na reta final. Ontem com Brandonn, hoje com Pakhomov.
E assim termina o mais forte Mundial Júnior da história, um evento que revelou talentos espetaculares e que nada tem a dever ao MUN|DIAL de Kazan. O próximo, daqui a dois anos, seria em Budapeste, mas com a escolha da capital húngara para o Mundial Absoluto, ainda não sabemos onde será. O mais provável é que seja na Europa ou no Japão. Aguardemos!

(informações da Best Swimming, Yes Swim e CBDA e colagem sob fotos de Satiro Sodré/SSPress e Elizabeth Almeida)

sábado, 29 de agosto de 2015

MUNDIAL JÚNIOR: Brandonn é prata e Spajari, RC


Quando Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) venceu os 400 medley dos Jogos Pan-Americanos de Toronto (após a desclassificação ainda polêmica de Thiago Pereira), com direito a RMJ, o mundo chegou a conclusão de que os 400 medley do MUNDIAL JÚNIOR de Singapura já tinha dono. Era só confirmar. Mas ninguém esperava um cansaço na reta final e que Sean Grieshop (EUA) se aproveitasse disso. Ele derrotou Brandonn na última piscina dos 400 medley, cravando 4:15.67, mas não tirando o RMJ do Tsunami, que sentiu o crawl, mas medalhou: prata com 4:17.06, a primeira acima de 200 na nossa natação, o que é bom. O bronze ficou com o espanhol Hugo Gonzales, 4:18.04. É a segunda medalha brasileira neste Mundial. E Brandonn ainda tem os 1500 livre ainda, com a expectativa de mais uma medalha.
Que também pode vir amanhã, de qualquer cor serve, nos 100 livre. A disputa fica entre os brasileiros Pedro Spajari (Pinheiros) e Felipe Ribeiro de Souza (Unisanta) e o australiano Kyle Chalmers, ao nosso ver. Hoje, foi a vez de Spajari, que, com 48.87, conseguiu o novo RC. É a primeira vez que ele nada abaixo de 49. Já Ribeiro nadará na raia 6, quarto tempo com 49.62. Como este é um Mundial Júnior de reviravoltas, ninguém sabe quem vai levar.
Falando nisso, quem esperava que Gabrielle Fa'amausili (NZL) fosse reverter o RMJ de Minna Atherton (AUS) nos 50 costas? Ela conseguiu e tornou-se a primeira bi-campeã da história do Mundial, com 27.81, chegando Atherton dois centésimos após. Nos 50 borbo deles, Vinícius Lanza (Minas) foi onde deu: oitavo com 24.54. A vitória foi de Andrii Kloptsov (UCR), com 23.64, chegando o norte-americano Michael Andrew 20 centésimos depois. Aqui, você confere os demais resultados.
Amanhã, batam todos os tambores. Podemos sair com pelo menos um ouro, ou sem, mas com uma campanha melhor de que em Dubai, quando apenas Pedro Vieira (Corinthians) medalhou, com a prata nos 100 borbo. A Austrália já não perde mais. Mas ainda tem chão.

(Informações do Best Swimming, Yes Swim e CBDA, foto de Satiro Sodré/SSPRESS)

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

MUNDIAL JÚNIOR: Esse maldito quase...

Três centésimos. De novo, uma pequena distância impediu um brasileiro de fazer pódio, agora nos 50 livre. Que Kyle Chalmers (AUS) ia ganhar a prova, era fato: 22.19. Que Michael Andrew (EUA), finalmente comprovando que era o "new Michael Phelps" seria prata, de novo, fato: 22.36. Mas existia a possibilidade de Felipe Ribeiro (Unisanta) ou Pedro Spajari (Pinheiros) medalhar. Só não contaram isso para o italiano Giovanni Izzo, que conseguiu "roubar" o bronze de Ribeiro por três centésimos, aquele tempo que falei acima: 22.52, contra 22.55 de Ribeiro e 22.59 de Spajari. E pensar que no meio da prova, ambos até estavam bem para, talvez, uma prata, mas a chegada do italiano, que era o sétimo balizado, foi espetacular. Apesar da falta de medalhas, foram bons os resultados de ambos, mas, para Felipe, ainda há esperança de medalha na prova que é a dele: os 100 livre, com eliminatórias e semifinais amanhã e final no derradeiro dia de competições, já que ele é o segundo melhor tempo nesta prova, atrás apenas de Chalmers. Spajari também está nessa e busca talvez um grande resultado.
De todo, o dia brasileiro não foi nada ruim: Vinícius Lanza (Minas) garantiu, depois de um desempate, a vaga brasileira para a final dos 50 borboleta. Na sua série, tinha feito o melhor tempo ever seu: 24.38, mas o polonês Pawel Sendyk e o australiano Brayden McCarthy fizeram o mesmíssimo e oitavo tempo das semifinais, e o desempate foi necessário. O minastenista foi superior e levou a vaga com um tempo ainda melhor: 24.06, o que seria o quinto melhor tempo. Andrew fez o melhor tempo, 23.66.
Falando nele, finalmente o puxão de orelhas valeu a pena: ouro e RC nos 50 costas. 25.13, tendo atrás Javier Acevedo (CAN), prata com 25.46 e Mohamed Samy (EGI) e Robinson Molina (VEN) com 25.54, ambos com o bronze. Outro RC foi para Anton Chupkov (RUS), desta vez nos 200 peito: um sensacional 2:10.19, que o firma como o atual grande nome da nova geração neste estilo. Pódio completo com Matthew Wilson (AUS, 2:11.23) e Ippei Miyamoto (JAP, 2:11.59). Quanto aos brazucas, Caio Pumputis (Pinheiros) foi o 15º com 2:17.45 e Eduardo Amaral (Minas), o 17º com 2:18.13.
O quarto dia de jornadas em Singapura teve recorde atrás de recorde: começou com Minna Atherton (AUS) com 27.92 batendo seu próprio Recorde Mundial Júnior na semifinal dos 50 costas. Semifinal, diga-se. Imagina o que ela fará na final. A prova contou com Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube), 19ª colocação com 29.95 e pela primeira vez fazendo tempo abaixo de 30. Nos 50 borboleta, quase Rikako Ikee (JAP) bateu Recorde Mundial Júnior, mas seus 26.28 (dois centésimos do RMJ de Rosaliya Nasretdinova) foram novo RC. Só que, como falamos, o grande nome feminino caminha para ser a turco-ucraniana Viktoria Gunes, soberana nos 100 peito (1:06.77, sem RC) e nos 200 medley (2:11.03, novo RC), com grandes distâncias à concorrência. Seria ela a nova Katinka? Bem, falando nisso, Gabi Roncatto (Pinheiros) fez um bom 2:20.05, alçando o 20º posto.
De ruim mesmo, foi a desclassificação do nosso time do 4 x 200 livre masculino (era o 5º posto) porque Victor Furtado (Pinheiros) pulou antes da hora ao receber de Nathan Bighetti (Minas). Mas que tempaço o de Giovanny Lima (SESI), 1:49.18. Seria final. A vitória e o RMJ ficaram com os EUA (7:13.76), com Maxime Rooney, segundo nadador na água, fazendo 1:46.55, seguido dos sempre favoritos Austrália e Rússia.
Amanhã pode ser que tenhamos nosso primeiro ouro, já que Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) vai nadar os 400 medley. E ainda tem Felipe e Spajari nos 100 livre. Teremos mais recordes e show?

(informações da Best Swimming, Yes Swim e CBDA e foto de Satiro Sodré/SSPRESS)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

MUNDIAL JÚNIOR: Lanza de prata!!

Saiu a primeira medalha brasileira no MUNDIAL JÚNIOR de Singapura, e não podia ser de outro: Vinícius Lanza (Minas) comprovou a sensacional fase e conquistou uma excelente prata com o tempaço de 52.88. seu melhor da carreira. Só o russo Daniil Pakhomov, que de fato era o maior favorito, bateu antes por 60 centésimos, sendo os 52.28 o novo RC. O xará Antipov, também russo, também abaixo dos 53, mas por centésimo, fechou o pódio talvez mais forte da história dos 100 borboleta, com Rússia e Brasil, dois países tradicionais. Henrique Painhas (Curitibano) também foi bem: sexto lugar, com 53.44.
Além da histórica final, tivemos duas batidas na trave: nos 800 livre, Brandonn Pierry Almeida (Corinthians) até que foi o terceiro na sua série com um tempaço de 7:59.49. Mas dois nadadores tinham tempo abaixo dele nas séries fracas e por isso, ele foi o quinto colocado. Coube o ouro ao chinês Jingtong Yang, com 7:55.19, seguido por Cesar Castro (ESP), que numa das séries fracas fez 7:57.21 e por Ernest Maksumov (RUS), com 7:57.40. Mas a principal prova longa de Brandonn são os 1500 livre e, a não ser que haja alguma surpresa, ele pode lá medalhar. Já no revezamento 4 x 100 livre misto, a briga principal era mesmo pelo quarto lugar, já que se sabia que o pódio ficaria entre Canadá, Austrália e Rússia, tendo os canadenses ficado com ouro e Recorde Mundial Júnior de 3:27.71, seguido pelas que já disse, com direito a final espetacular de Arina Openysheva. Mas, graças aos 48.56 de Felipe Ribeiro (Unisanta), a melhor parcial de todos lá presentes e que chegou a nos dar a liderança, o Brasil conseguiu ser "o melhor entre os normais", com Pedro Spajari (Pinheiros, 49.63), Gabrielle Roncatto (Pinheiros, 56.04) e Maria Paula Heitmann (Minas, 55.69) fazendo 3:29.93. Foi a melhor parcial. Mas poderia ter sido melhor.
Aliás, também poderia ter sido melhor o desempenho de Guilherme Massê Bassetto (Pinheiros), que por reles sete centésimos não vai para a final dos 50 costas, com 25.99. A oitava vaga foi de Roman Larin (RUS) e o melhor tempo foi de Michael Andrew, com 25.66. E que ele não amarele amanhã. Já Felipe Ribeiro e Pedro Spajari estão na final dos 50 livre, tendo o ceciliano o quarto tempo, com 22.67 e o pinheirense, o oitavo, com 22.76. Só que Kyle Chalmers (AUS), o nome destas provas nobres, é o melhor tempo com 22.44, seguido de Andrew, com 22.50, e do húngaro Peter Lavotha, com 22.55.
Entre os especialistas de natação, segue a dúvida: quem é o grande nome feminino deste Mundial Júnior: Viktoria Gunes (TUR) ou Taylor Ruck (CAN)? A primeira não teve rivais nas semifinais dos 100 peito, com 1:06.90, enquanto Ruck foi soberana na final dos 100 livre, com 53.92, novo RC. As duas disputam por fora este título. Nos 100 peito, Gabi Roncatto só fez um ensaio geral para os 200 medley, ficando na 27ª posição com 1:13.19. Outro nome feminino a se prestar atenção é o de Minna Aetherton (AUS), vitoriosa nos 200 costas com novo RC de 2:09.11, e ainda antes Rikako Ikke (JAP) fez novo RC nos 50 borbo delas com 26.30. Pinta Recorde Mundial Júnior amanhã? Nesta prova, Sarah Marques (Curitibano) fez seu melhor tempo com 28.41 e foi a 26ª.
Amanhã tem mais. Será que tem medalha para o Brasil nos 50 livre? Será que a Austrália continuará dominando? Perguntas, perguntas... mas continua forte este Mundial Júnior e, a cada prova, tem-se a certeza de que ele está imperdível.

(informações da Best Swimming, Yes Swim, CBDA e foto de Satiro Sodré/SSPress)

terça-feira, 25 de agosto de 2015

MUNDIAL JÚNIOR: A 34 centésimoooos... do paraísooooo...


34 centésimos. Reles 34 centésimos. Pode parecer pouquinho, mas na natação separa o céu do inferno, com o perdão do exagero. Foi por este tempo que Felipe Ribeiro (Unisanta, 49.37), Victor Furtado (Corinthians, 50.18), Victor Santos (Pinheiros, 50.52) e Pedro Spajari (Pinheiros, 48.85) não lograram a medalha de bronze na primeira prova em que o Brasil efetivamente tinha chances no MUNDIAL JÚNIOR de Singapura: o revezamento 4 x 100 livre. O Brasil foi o quarto colocado, com 3:18.92, mas a Itália bateu em 3:18.58 para conseguir o bronze. Foi por pouco mesmo, visto que Pedro Spajari fez 48.85, a terceira melhor parcial de todas. A Austrália deitou com 3:17.19 e a melhor parcial foi de Kyle Chalmers, com 48.41, seguidos dos americanos, que fizeram 3:18.42. Mais de um segundo de distância, para você ver como a natação australiana está a quilômetros de distância das outras. No 4 x 200 livre feminino, deu Austrália de novo, 7:56.68, e, mais ainda, Tasmin Cook fez RC com 1:58.16 na prova individual. Canadá (7:57.04, com Taylor Ruck fazendo 1:56.71 e, se abrisse, batendo recorde) e Rússia (7:57.58) completaram o pódio. E as brasileiras Maria Paula Heitmann (Minas, 2:01.03), Rafaela Raurich (Curitibano, 2:00.69), Gabrielle Roncatto (Pinheiros, 2:02.73) e Luisa Zanuzzi Braga (Clube de Campo Piracicaba, 2:07.85), não tendo nenhuma nadadora abaixo dos 2 minutos, ficaram na nona posição, a uma da final.
O maior destaque individual masculino deste primeiro dia de jornadas foi o russo Anton Chupkov, que bateu Recorde Mundial Júnior nos 100 peito, com inacreditáveis 1:00.12 já nas eliminatórias. Na semifinal, ele ficou um pouco acima, 1:00.34, mas talvez na final ele possa nadar abaixo do minuto. Os brazucas ficaram pelo caminho: Eduardo Amaral teve o 19º tempo com 1:03.86 e Caio Pumputis, foi o 22º com 1:04.51. Outro recorde Mundial Júnior a cair foi nos 400 medley, com a britânica Rosie Rudin, campeã com 4:39.01, botando ao chão os 4:40.02 de Ella Eastin (EUA), seguida da compatriota Georgia Coates, 4:39.94.  Também a australiana Minna Atherton fuzilou o Recorde Mundial Júnior nas eliminatórias dos 100 costas, tendo feito 59.83, primeira a ficar abaixo do minuto. Nas semifinais, piorou em três segundos seu tempo e avançou em primeiro nas finais de amanhã. Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube) foi a 30ª colocada, só com 1:05.51.
Dos outros brasileiros, quem foi mais longe foi Guilherme Massê Basseto (Pinheiros), tendo sido ele o 15º posto, 56.00 (e nas eliminatórias, 55.93), na semifinal dos 100 costas masculino. Outro brazuca, Nathan Bighetti (Minas), fez 57.00 e terminou no 26º posto, nas eliminatórias. A melhor marca e novo RC foi do romeno Robert Glinta, 54.56. Nos 400 livre, Guilherme Costa (Unisanta) não foi além do 3:56.29 nas eliminatórias e ficou na 15ª posição. O vitorioso foi o norte-americano Grant Shoults, com 3:48.91.
Amanhã, com eliminatórias começando ainda hoje, o dia é mais completo para quem quiser torcer para o Brasil: teremos 200 Medley Masculino, com Caio Pumputis; 100 Livre Feminino, com Gabi Roncatto e Sarah Marques (Curitibano); 100 Borboleta Masc, com Vinicius Lanza (Minas) e Henrique Painhas (Curitibano); 200 Borboleta Feminino, com Malu Pessanha; 200 Livre Masc, com Felipe e Victor Furtado; o revezamento 4x100m Medley Misto e os 800 Livre Fem, com Luisa Braga nas séries mais fracas. É só o início de um Mundial Júnior que promete!

(informações da Best Swimming, Yes Swim e foto de Satiro Sodré/SSPress)

quarta-feira, 1 de julho de 2015

PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR: um mini-resumo da TV Tribuna

Continuando a série de matérias da televisão santista sobre o CAMPEONATO PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR DE INVERNO - TROFÉU SALVADOR GRANIERI SOBRINHO, o maior da história, vamos à matéria exibida hoje no Tribuna Esporte, da TV Tribuna. Foi apenas um breve resumo e apenas a dupla ceciliana Felipe Ribeiro e Matheus Santana foi ouvida. Confira a matéria:


(gravação da TV Tribuna)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Gabi e Felipe: brilhando nas telinhas!

O MUNDIAL JÚNIOR de Natação está se aproximando. Lembramos que vai rolar de 25 a 29 de Agosto em Singapura, com a presença da nova geração da natação mundial, ou seja, os nascidos a partir de 1997 (eles) e 1998 (elas).
E, como sabem, dois são os grandes nomes da seleção enxuta, mas forte, que vai representar nossas cores em Singapura: a "Iron Baby" Gabrielle Roncatto (Pinheiros) e a fera Felipe Ribeiro de Souza (Unisanta), ambos também garantidos nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Toronto (CAN).
Aqui trazemos duas entrevistas de ambos, destaques em qualquer competição: para a Speedo, Gabi revela o acaso que a trouxe à natação e seus objetivos para 2015, e para o BandSports, Felipe conta que chegou a cabular aula de natação, mas aprendeu a lição e hoje é o mais promissor da natação masculina.
Devido ao ano puxado de ambos, ainda não se sabe se eles vão para o CAMPEONATO PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR DE INVERNO - TROFÉU SALVADOR GRANIERI SOBRINHO de daqui a 16 dias, cá em Santos. Mesmo assim, a torcida por eles é grande e seguiremos os acompanhando, seja onde for!
Confira as entrevistas:

 

(entrevistas retiradas do site da Speedo e do BandSports)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

TORNEIO REGIONAL: Cecilianos passam em último teste

O sábado passado foi quente na piscina da Unisanta, em Santos, que sediará o CAMPEONATO PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR DE INVERNO - XVI TROFÉU SALVADOR GRANIERI SOBRINHO no fim deste mês, com cobertura completa deste site. Lá aconteceu o último TORNEIO REGIONAL antes de tal jornada, contando com 248 atletas de todo o estado, incluindo Corinthians, Paineiras e Pinheiros, que mandaram seus times infantis como treinamento para o CAMPEONATO PAULISTA INFANTIL, na nova piscina pinheirense, semana que vem.
O destaque foi essa menina da foto, Poliana Okimoto, retornando de um treinamento em Colorado Springs, vitoriosa em três provas: 200 livre (2:08.35), 400 livre (4:17.52) e 800 livre (8:43.14), melhor índice técnico da jornada. É bom lembrar que não houve premiação, mas os tempos mostram suas boas evoluções rumo ao MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan. Ela ainda foi quarta colocada nos 100 livre com 1:00.98, em prova vencida por Paula Jardim (58.96).
Falando em 100 livre, aconteceu uma grande sacada por parte do técnico Márcio Latuf com seus pupilos Felipe Ribeiro e Matheus Santana. Ambos fizeram um desafio de 100 livre nas quatro provas que disputaram. OK que seriam desclassificados em três, mas valeu a pena testar as duas maiores promessas da natação masculina. Segundo o Blog do Coach, do Mestre Alexandre Pussieldi, "a proposta foi expor os dois nadadores a um duelo de quatro tiros de 100 metros livre na competição, utilizando toda a estrutura do evento, como cronometragem eletrônica, arbitragem e a disputa lado a lado nas duas sessões da competição no sábado. Os quatro tiros de 100 metros foram realizados na prova dos 100 livre, na prova dos 100 borboleta nadando livre, nos primeiros 100 metros da prova dos 200 livre e dos 400 livre. Por terem nadado livre nos 100 borboleta e não completado a distância completa dos 200 e dos 400 livre, eles acabaram desclassificados destas provas, mas o teste foi feito e muito bem feito". Vejamos os tempos de ambos:

1º) Matheus Santana 51.49 (24.82, 26.21) X Felipe Ribeiro 51.48 (24.82, 26.42)
2º) Matheus Santana 51.50 (25.59, 25.91) X Felipe Ribeiro 51.21 (25.37, 25.84)
3º) Matheus Santana 51.05 (25.09, 25.96) X Felipe Ribeiro 52.27 (25.29, 26.98)
4º) Matheus Santana 51.30 (25.00, 26.30) X Felipe Ribeiro 50.60 (24.68, 25.92)

Aqui e aqui conferem os demais resultados. Agora, é aguardar o Paulista, que é o último grande desafio para os Mundiais.

(informações da Unisanta, do Best Swimming e da FAP, foto da Unisanta)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

TML 2015: Na falta de um, vão quatro mais um.



O TROFÉU MARIA LENK 2015 começou nesta manhã como se esperava: só na base do feijão com arroz. Quem mais levantou a galera na piscina do Fluminense foi a nova geração, que abocanhou quatro índices para o MUNDIAL JÚNIOR de Singapura, de 25 a 31 de Agosto. Os dois primeiros vieram nos 200 livre delas. A Iron Baby Gabrielle Roncatto (Pinheiros), que já tinha índice, resolveu abocanhar mais um: 2:02.45. Rafaela Raurich (Curitibano), que já tinha feito 2:02.66, o que já a garantiu no Mundial Junior, também fez índice com 2:03.10, mas vai disputar a Final B. A novidade foi Maria Paula Heitmann (Minas - foto), que batera na trave muitas vezes no Brasileiro Juvenil de Santos e agora fez seu gol: 2:02.37 e Final A. Já era muito esperada a presença de Heitmann no time brasileiro, mas só agora ela mandou a urucubaca para longe. Entre as, vá lá, adultas, o melhor tempo foi de Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), que resolveu se poupar para a tarde com 2:01.21. A ver se alguém alcança os 1:58.93 exigidos para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan (RUS) na primeira prova da tarde.
Na versão masculina, dois índices: um para Kazan, com Nicolas Nilo Oliveira (Minas), que ficou quatro décimos abaixo dos 1:47.97 do índice, e outro para Singapura, com Felipe Ribeiro (Unisanta), também na bacia das almas: 1:50.24, um décimo abaixo do índice júnior. Destaque também para João de Lucca (Pinheiros), com 1:48.62, João Veras (Corinthians), com 1:49.37, André Pereira (GNU), com 1:49.51 e Leonardo de Deus (Corinthians), com 1:49.75. O Brasil já está certo no revezamento 4 x 200 livre. Resta saber quem vai fazer parte do show.
Nos 100 costas, mais uma vez, puxada de freio. Etiene Medeiros (SESI) fez 1:00.76 e é quase certeza de que ela está deixando para a tarde uma atuação melhor que os 1:00.25 do índice de Kazan. Já Vitor Guaraldo (Pinheiros) fez 55.00 e foi o melhor na manhã. Uma pena que ele nasceu em 1996, pois o tempo era melhor que os 56.19 do índice de Singapura. Quem lá vai é Guilherme Basseto (Pinheiros), este nascido em 1997, que fez 55.87. Thiago Pereira (Minas/Florida), em sua primeira jornada com a Máquina, fez um ótimo 55.03 e é um grande nome. A decepção foi Daniel Orzechowski (Pinheiros), com um amargo regresso ao Lenk (ano passado a lesão no ombro o tirou do Ibirapuera): terá de disputar a final B com 56.43. Aqui você vê os resultados.
Mais tarde, com transmissão da TV CBDA e acompanhamento pelo Twitter @familaquatica, teremos as finais da tarde, com a série mais forte dos 1500 livre e os revezamentos 4 x 50 livre. Oremos.

(informações da Best Swimming e do Blog da Swim Brasil)