Maria Paula Heitmann vai para a América em 2017

E mais uma nadadora deixará o Brasil para realizar o American Dream. Maria Paula Heitmann, do Minas, irá, findado 2016, deixar Belo Horizonte e seguirá para Bloomington, no Indiana, para fazer parte da vitoriosa equipe da Indiana University.

Uma das mais talentosas nadadoras da nova geração, ela recebeu o convite após chamar a atenção da Comissão Técnica da Universidade, comandada por Ray Looze, da seleção americana, durante o último Troféu Maria Lenk, no Rio. As conversas começaram ali e terminaram com a confirmação, no dia 26 de Agosto, de sua vaga na mesma universidade de Lilly King (EUA), campeã olímpica, e de Cody Miller (EUA), bronze nos 100 peito. Também ela terá a companhia de Vinícius Lanza, também nadador do Minas.

Heitmann, que estuda à distância pelo Colégio Anglo-Americano do Rio, ficou há pouco dos JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, chegando em quinto lugar nos 200 livre, com 1:59.95. Ela será mais uma brasileira a fazer história no time, que já contou com Djan e Roger Madruga e o saudoso Rômulo Arantes. Mesmo assim, continuará defendendo o Minas nas competições nacionais e é presença certa no Troféu José Finkel, em Santos.

(informações da Best Swimming e da SwimSwam - foto deste repórter)

Heitmann brilha em seletiva das Ginasíadas

A recém-inaugurada piscina do CTE da UFMG recebeu a novíssima geração de alunos-estudantes para a Seletiva Brasileira das Ginasiadas, uma espécie de Olimpíada Escolar que neste ano vai acontecer em Trabzon, na Turquia, entre 11 e 18 de Julho. E entre eles, grandes nomes que já estiveram em seleções de base.

O maior deles atende pelo nome de Maria Paula Heitmann (Minas). Ela defendeu o Rio de Janeiro porque faz parte do módulo de ensino à distância do Anglo Americano, mas nadou em casa na UFMG. E fez bonito, vencendo os 100, 200 e 400 livre. Destaque para sua sensacional disputa entre ela e Rafaela Raurich (Paraná) nos 200 livre, com ambas tecnicamente empatadas. 2:01.48 para Heitmann, 2:01.97 para Raurich. Uma disputa intensa. E olha que elas mereciam já estar no Rio 2016, mas pena que só quatro vagas havia para seis talentosas nadadoras nos 4 x 200 livre. Nos 100, Heitmann fez 56.63 e nos 400, 4:22.36.

Outros destaques foram os bons 33.38 de Heloiza Guerreiro Alves (Corinthians) nos 50 peito, as duas vitórias de Lucas Peixoto (GNU) nos 400 e 100 livre e Clarissa Rodrigues (SESI), vencedora nas provas borboleta. Os demais resultados estão na Best Swimming.

Serão 16 representantes de cada sexo que vão para Trabzon, com preferência para os vitoriosos. A última competição aconteceu em 2013, em Brasília, com a presença até de Ruta Meilutyte (LIT).

(informações da Best Swimming e foto da Asssessoria de Imprensa do Minas)

BRASILEIRO JUVENIL: Cai o recorde mais antigo da nossa natação!

Não é mais de Daniela Lavagnino o recorde dos 200 borboleta Juvenil 1. O recorde, feito em 18 de Dezembro de 1986, pouco após o nascimento deste repórter (em Agosto), de 2:17.89, foi ao chão na última etapa do CAMPEONATO BRASILEIRO JUVENIL DE VERÃO - TROFÉU CARLOS CAMPOS SOBRINHO, na Vila Olímpica Parahyba, em João Pessoa. Agora, a nova detentora do recorde é Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube), que primeiro derrubou o recorde nas eliminatórias, com 2:17.66, e por fim na final, 2:16.48, sexto melhor tempo do ano. Nas eliminatórias, antes mesmo que Rodolfo Carneiro anunciasse que após "28 anos, 11 meses e 25 dias", o recorde que Lavagnino fizera no Troféu Júlio de Lamare (então envolvendo juvenis), na piscina do Grêmio Náutico União, no Moinhos de Vento, em Porto Alegre, tinha virado poeira, toda a arquibancada urrou, numa ovação nunca antes vista na piscina inaugurada em Março. Quem mais aplaudiu foi o pai dela, Fábio Pessanha, também seu treinador ao lado de Rogério Karfunkelstein. Já Daniela, que à data defendia o Gama Filho e também passou pelo Flamengo, se despede de seu último recorde, já que os de Verão foram fuzilados por Giovanna Diamante (SESI) em 2013.
Além deste momento histórico, a ressaltar as atuações de Rafaela Raurich (Curitibano), Maria Paula Heitmann (Minas) e Caio Pumputis (Pinheiros). Raurich e Heitmann foram o melhor índice técnico e as mais eficientes, respectivamente, no Juvenil 1 e 2. Na sexta, nos 100 livre, Raurich faturou no Juvenil 1 com 56.89 e Heitmann, no 2, com 56.71, e no sábado nos 400 livre, a paranaense tocou primeiro, no 1, com 4:18.15, enquanto a mineira venceu, no 2, com 4:16.32. Se nos 100 não houve RC, nos 400, além do RC, foi o melhor tempo ever de ambas. Já Pumputis foi irreparável no Juvenil 2, vencendo as quatro provas individuais que disputou, com um recorde de campeonato, somando 46 pontos, mais eficiente. E ainda o melhor índice técnico pela prova dos 400 medley, com seus 4:25.55. No Juvenil 1, deu Lucas Peixoto (GNU), mais eficiente e melhor índice técnico pelos 51.62 nos 100 livre. Os resultados completos estão aqui.
No fim das contas, não foi desta vez que o Pinheiros perdeu o trono do Brasileiro Juvenil de Verão. O azulnegro do Jardim Europa foi campeão pela sexta vez seguida, 11ª ao todo, com 433,50. Mas fica nosso aplauso ao Curitibano, que mesmo vencendo o Juvenil 1 com 217 pontos e tendo chances até de título, ficou com o vice geral com 365 pontos. Completou o pódio o Corinthians, 315,50.
Agora, Vitória é o próximo ponto de parada da caravana da CBDA, sendo lá o CAMPEONATO BRASILEIRO JÚNIOR DE VERÃO - TROFÉU JÚLIO DE LAMARE. Fica nossa torcida para que tenha, ao menos, transmissão da TV CBDA.

(informações da Best Swimming, da Yes Swim e da CBDA - foto de arquivo pessoal)

TROFÈU CHICO PISCINA: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, Parabééééns pra vocêêêê... (corrigido)

Um verdadeiro baile de debutantes. São 15 anos seguidos, ininterruptos, de domínio de São Paulo no TROFÉU CHICO PISCINA. E em 2015, não foi diferente. Mais uma vez, desde o início, o estado bandeirante foi, como dizia aquele jingle antigo, dominante, triunfante, e venceu o torneio com expansivos 550 pontos, sendo 291 no Infantil e 259 no Juvenil. O Rio ficou em segundo, com 245 pontos, mostrando que a natação fluminense está saindo do caos. Minas completou o pódio, com 224,5. Entre os não-brasileiros no Torneio Internacional, deu Perú, quinto lugar geral com 128 pontos, com a Argentina logo atrás, 114,5.

A derradeira etapa do Chico, a única a ter transmissão do SporTV (ano que vem esse erro tem que ser corrigido) não teve recordes, mas teve grandes emoções. Nos 100 livre juvenil, por exemplo, repetiu-se o duelo Maria Paula Heitmann (Minas) x Rafaela Raurich (Curitibano), e mais uma vez a mineirinha levou a melhor: 56.57, contra 57.76 da paranaense. Mas a Iron Baby Gabrielle Roncatto (sem clube) ainda é a recordista com os 56 exatos que a levariam a Singapura meses depois. No infantil feminino, prova disputada, mas quem tocou primeiro foi a também paulista Sofia Rondel (São José), com 59.18, tendo após a panamenha Ireyra Tamayo com 59.40 e, um centésimo depois, Aimee Louise (AABB).

Nas versões masculinas, fácil vitória no infantil de Eduardo Martiniano (Flamengo), com 53.76, tendo atrás a grande sensação Murilo Sartori (Rio Branco), com 54.47, e no juvenil, mais fácil ainda para Breno Correia (Fluminense), com 51.29.

Nos 100 costas feminino infantil, a única vitória gringa coube a Lola Cantera (ARG), com 1:07.86, mesmo dezoito centésimos pior do que feito na manhã. No juvenil, Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube) enfim se reencontrou após passar mal, mas com um tempo que já foi melhor, 1:04.34. No masculino, vitórias no Infantil, de Victor Rocha (Minas), com um penteado à lá Neymar nos bons tempos, tendo feito 1:01.43, e no Juvenil, João Victor Pena (Unisanta) venceu bem com 58.47. A se lamentar Pedro Corá Azevedo (Pinheiros) ter escorregado na largada e jogado fora um pódio certo. Chegou em oitavo.

E nos revezamentos 4 x 100 medley, só o Infantil Masculino não foi de São Paulo, mas do Rio, com 4:05.43. De resto, no infantil feminino, com 4:27.13 (a três centésimos do RC), no juvenil feminino, com 4:21.18 e no juvenil masculino, com 3:51.92, superioridade paulista.

Ah, ia me esquecendo dos prêmios individuais: todos os quatro vitoriosos tiveram o melhor índice técnico e mais eficiência. No infantil, desde o início do ano eu falo deles. Maria Eduarda Sumida (Pinheiros) presenteou São Paulo com 37 pontos, sendo a única a vencer três provas, 200 livre, 200 medley e 400 livre, que também foi o melhor índice técnico com 862 pontos. Já Sartori, esse pode nos orgulhar muito ainda. O garoto de Americana juntou 35 pontos ao estado bandeirante e, pelos 400 livre, teve 826 pontos, melhor índice técnico.

A melhor atleta Juvenil Feminina não foi paulista, mas não poderia ser outra que não Maria Paula Heitmann. Voltando de boa prestação em Singapura, teve a maior pontuação técnica de toda a competição, com 927 pontos, frutos dos 2:00.71 dos 200 livre, e tendo dado a Minas 47 pontos. Outrossim, Caio Pumputis (Pinheiros), também vindo do Mundial Júnior, bateu um recorde nos 200 medley histórico e ainda teve o melhor índice técnico: os 2:03.75 viraram 899 pontos, e olha que só duas provas ele fez.

A festa da nova geração terminou, mas com gosto de quero mais. As próximas jornadas da nova geração serão o TROFÉU CARLOS CAMPOS SOBRINHO, no novo Centro Olímpico Parahyba, em João Pessoa, entre 25 e 28 de Novembro, e o TROFÉU MAURÍCIO BEKENN, entre 9 e 12 de Dezembro, na Piscina do Corinthians, no Parque São Jorge, na Capital dos Paulistas.

(informações da Best Swimming, do Yes Swim, do Blog da Swim Brasil, da FAP e foto de Liliane Yoshino - nossos agradecimentos a ela e ao professor Roberto Callero, supervisor da FAP, pela correção do local do Brasileiro Infantil)

TROFÈU CHICO PISCINA: A melhor geração brasileira?

Caros, a julgar pelos bons resultados que temos visto no TROFÉU CHICO PISCINA, em Mococa, parece que vem aí a melhor geração da natação brasileira. Ontem foram nada menos que SETE recordes de campeonato na Mocoquense, um número bastante expressivo para esta competição.

Começamos com mais uma disputa entre Maria Paula Heitmann (Minas) e Rafaela Raurich (Curitibano), desta vez nos 200 livre, e a mineira venceu com 2:00.71 contra 2:02,05, botando ao chão o recorde da Iron Baby Gabrielle Roncatto (que recentemente deixou o Pinheiros e agora treina no Ibirapuera), que era de 2:03,34. Isso no Juvenil. Já no Infantil, Maria Eduarda Sumida (Pinheiros) foi a vitoriosa, chegando perto do recorde de Raurich: 2:06.07.
Mas se não houve recorde nessa, houve nos 200 medley infantil feminino: 2:22.33, pondo ao chão o recorde de Maria Luiza Pessanha (Marina Barra Clube), que era de 2:23.63. A segunda colocada, Bruna Leme (Corinthians), também nadou abaixo de Malu: 2:22.86.
Na versão infantil masculina dos 200 livre, mais uma vez Murilo Sartori (Rio Branco) arrepiou: RC com fáceis 1:56.93, absoluta tranquilidade e caminho aberto para um prêmio individual, tamanha a boa fase que está vivendo. Outro recorde veio nos 200 medley juvenil. Malu até que foi bem nos três primeiros nados, mas no crawl acabou se cansando e foi presa fácil para Fernanda Goeij (Curitibano), que faturou com 2:18.72 e, mesmo debilitada pelo esforço e passando mal, Malu foi a segunda, com 2:20.75. Ambas as duas botaram abaixo o recorde de Júlia Gerotto (Corinthians), 2:20.79, feito há seis anos.
Na versão juvenil masculina desta prova, o sujeito que enfeita esta foto, Caio Pumputis (Pinheiros) destroçou outro recorde importante, que sopraria 12 velas: o de Lucas Salatta (Corinthians), de 2:04.94. Pumputis, que esteve no Mundial Júnior de Singapura, fez 2:03.75 e chegou perto de seu melhor tempo lá feito, a saber, 2:03.67.
Já nos revezamentos 4 x 100 livre, só deu SP, com direito a dois recordes no feminino: Ana Carolina Vieira, Sofia Rondell, Maria Sertã e Maria Eduarda Sumida cravaram 3:58.35, pondo aos chão os 4:01.21 do Rio, no infantil, e Isabel Fagundes, Luanna Oliveira, Isabella Fraioli e Clarissa Rodrigues fecharam em 3:53.34. Os demais resultados aqui conferem.
São Paulo já é a campeã, com 400 pontos. A vice-liderança é disputada a tapas por Rio (156), Minas (154) e Paraná (122 pontos). No Torneio Internacional, tirando os times brasileiros, a liderança é do Peru, com 96 pontos, seguido da Argentina com 66 e do Chile, com 19.
Hoje, pelo menos isso, teremos a transmissão do SporTV, teremos os 100 livre, 100 costas e os revezamentos 4 x 100 medley. Pena que só hoje, porque um torneio tão tradicional merecia bem mais.

(informações da Best Swimming, Blog da Swim Brasil, Yes Swim e foto de Liliane Yoshino)

TROFÉU CHICO PISCINA: O duelo do século!

Quem esteve na Mocoquense para ver a primeira etapa do TROFÉU CHICO PISCINA não se arrependeu. A primeira etapa de um torneio enxuto com relação aos outros anos - tendo mais de 400 nadadores de 18 estados e de Argentina, Chile, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai - teve emoções infinitas. Ainda mais nos 400 livre feminino Juvenil.
Todos esperavam uma disputa entre os três grandes nomes femininos da nova geração da atualidade, Maria Paula Heitmann (Minas), Rafaela Raurich (Curitibano) e Majda Chebaraka (AABB), ambas respectivamente defendendo Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. O problema é que a argelino-brasiliense se cansou e não acompanhou Heitmann e Raurich, que fizeram uma disputaça, a qual peço licença para reproduzir nas palavras do Coach Alexandre Pussieldi, que falam melhor do que eu: "(elas) duelaram desde o início e ambas fizeram suas melhores marcas pessoais destruindo o recorde de campeonato que era de Bruna Primati com 4:19.90. Maria Paula liderou grande parte da prova e venceu com um final muito forte marcando 4:16.86. Rafaela chegou a estar alguns momentos na frente, mas não conseguiu entrar com a perna que a nadadora mineira fechou. Ficou em segundo com 4:17.91.". Majda foi bronze, com 4:22.29 Para vocês terem uma ideia, olhem bem as parciais:

Maria Paula 29.48, 1:01.06, 2:06.71, 3:12.43, 4:16.86
Rafaela 29.64, 1:01.42, 2:07.01, 3:12.45, 4:17.91

Outro grande destaque do primeiro dia foi Murilo Sartori (Rio Branco), que por São Paulo, na mesma prova e na versão infantil, chegou perto do RC de um tal de Brandonn Pierry Almeida (Corinthians): 4:08.19. O recorde do Tsunami Campeão Mundial Júnior era de 4:07.39 feito em 2011. E pode ser que ele seja quebrado por Murilo ano que vem, já que, não é de hoje que estamos falando isso, ele é o novo fenômeno da natação brasileira. Os demais resultados do primeiro dia aqui você vê.

São Paulo, que desde 2000 não sai do alto do pódio de tal torneio, é líder com 149 pontos, seguido de Minas, com 78 pontos e Rio, com 65. Hoje tem 200 livre, 100 borboleta, 200 medley e 4 x 100 livre. O SporTV só transmite a etapa de amanhã. Ê Dilma...

(informações do Best Swimming, do Yes Swim e foto deste repórter)

TML2015: Ninguém segura o Divino!!

Leonardo de Deus (Corinthians). Este é o grande nome do TROFÉU MARIA LENK. Na piscina do Fluminense, mais uma vez ele mostrou que de Deus não é só seu sobrenome. Depois de muitos anos, ele simplesmente detonou o Recorde Sul-Americano dos 400 livre que, até esta tarde-noite, pertencia a Ricardo Monastério (VEN), de 3:50.01, dos Jogos Pan-Americanos de 2003, em Santo Domingo. Agora ele é o novo detentor da marca, sendo também, com seus 3:49.62, o primeiro do continente a nadar abaixo dos 3:50. Mais moral ainda isso lhe dá para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan. "Está sendo um ano maravilhoso para mim. Estou conseguindo conquistar tudo que eu estou planejando. Estou treinando e abdicando muito para o meu sonho ser realizado. Só quero agradecer ao meu técnico, Carlos Matheus, à minha família, aos meus patrocinadores e acima de tudo ao Corinthians por estar vivendo tudo isso com eles. É uma experiência única", comemorou o Divino. Não há dúvidas de que algum prêmio individual vai para ele.

Aliás, o que teve de resultado forte hoje no Fluminense não está no gibi. A começar por Joanna Maranhão (Pinheiros), que melhorou o tempo que já tinha nos 200 medley delas e, com 2:12.78, carimbou o passaporte para Kazan. Virginia Bardach (Minas), a irmã de Georgina, foi a segunda com 4:16.58 e dividiu a prata com Gabrielle Roncatto (Pinheiros). A Iron Baby garantiu também índice para o MUNDIAL JÚNIOR de Singapura nesta prova com 4:17.85. Sobretudo, foi um presente para Andrea, sua mãe, de aniversário hoje. No setor masculino, Henrique Rodrigues (Pinheiros) fará companhia a Thiago Pereira (Minas) porque fez 1:59.28, abaixo dos 1:59.99 que precisava. Mais cedo, Caio Pumputis (Pinheiros), que nadou em observação, carimbou seu passaporte para Singapura porque fez 2:04.05, sete centésimos abaixo do índice.

Nos 50 borboleta, nenhuma novidade. 26.81 para Daynara de Paula (SESI) no feminino. Nem foi necessário chegar no fortíssimo 25.78 do índice, já que ela estava garantida por índices anteriores. Porém no masculino foi um show. Nicholas dos Santos (Unisanta) fez o primeiro 22 do ano, cravando 22.90 (obviamente, o melhor do ano) e deixando pra trás ELE (Cesar Cielo - Minas), o atual campeão mundial da prova, que fez 23.11. Mas para ELE, nada disso importou, já que, ao SporTV, ele anunciou que sua esposa, a modelo Kelly Giesch, está grávida de um menino: "está vindo um tubarãozinho aí, estamos contentes". Parabéns, pois, ao pai do ano nas águas!

Outra que merece os parabéns é Etiene Medeiros (SESI). Se não foi hoje que ela quebrou o recorde mundial de Jing Zaho (CHN - 27.06), nem seu próprio recorde sulamericano (27.37 feitos no Open do ano passado), ela fez o melhor tempo da temporada, um centésimo acima do tempo do Open. A saída mais ou menos foi o fator determinante para o 26 não ser alcançado. Mas quem disse que ela está triste? "Cumpri minha missão. Agora é treinar mais e ajudar mais o SESI", disse a pernambucana campeã mundial. Porém, na parte masculina, nada que comemorar: Daniel Orzechowski (Pinheiros) até conseguiu sua primeira vitória após a operação, mas não irá para Kazan por ter feito 25.19 e o índice era 24.65, o que facilmente ele faria. Pelo menos ele garantiu vaga no Pan de Toronto. Logo, bola pra frente.

Por último: nos 400 livre delas, Manuella Lyrio (Pinheiros) fez um bom 4:12.43 e faturou a prova, mas o destaque mesmo foi para a nova geração. Maria Paula Heitmann (Minas) conseguiu índice para o Mundial Júnior de Singapura com seus 4:20.02 da Final B, seguida pela Pequena Travessa Rafaela Raurich (Curitibano), também índice com 4:20.08, dez centésimos abaixo do exigido. Mas Roncatto tinha feito 4:19,71 no CAMPEONATO BRASILEIRO JUVENIL DE VERÃO - TROFÉU CARLOS CAMPOS SOBRINHO da sua Santos e, se ela não nadar esta prova, vão as duas. Um vento promissor está soprando para o meio-fundo brasileiro.

A uma etapa do final, o Lenk está mais indefinido do que nunca. O Minas segue na frente, com 1759 pontos. O Pinheiros ainda tem chances, com 1670. E o Corinthians ainda pode sonhar com o Bi, com 1422. Amanhã veremos quem tem mais garrafa para vender com os 100 livre, 50 peito, 200 costas e os revezamentos 4 x 100 medley. Que seja um Gran Finale épico!

(informações da CBDA e foto de Satiro Sodré)

TML2015: Alegria de uns, tristeza de outros...

Iniciado oficialmente o TROFÉU MARIA LENK 2015, na piscina do Fluminense, na Cidade Olímpica, a expectativa era de mais gente no trem que levava ao MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS em Kazan (RUS), e o MUNDIAL JÚNIOR de Singapura. Até teve. Mas se por um lado tivemos alegrias, por outros erros fatais custaram caro.

Nos 200 livre feminino, podemos ver a evolução espetacular das nossas meninas. Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) conseguiu um épico 1:58.53, conseguindo o primeiro recorde sul-americano e o 20º tempo do mundo nesta temporada, seguida de Manuella Lyrio (Pinheiros), 1:58.74. Ambas as duas carimbaram seu passaporte para Kazan com uma atuação sensacional. Quem, por agora, completa o 4x200 feminino, até agora, são Jéssica Bruin Cavalheiro (SESI), com 2:00.46 e, pasmem, Gabrielle Roncatto (Pinheiros), 2:01.68. Com isso, a Iron Baby, já em Singapura, pode ter garantido sua vaga também para o Mundial de Kazan, o que depende da confirmação dos resultados. Maria Paula Heitmann (Minas), que, por enfim ter conseguido o tempo dos 200 livre para o Mundial Júnior foi por nós homenageada. melhorou seu tempo e terminou em sexto, com 2:02.37. Há muito tempo não se via evolução tão sensacional, e pode ser que tenhamos o recorde de Atenas fuzilado. A natação feminina brasileira está chegando com tudo, senhores.

Já pelo lado deles, excelente resultado o de Nicolas Nilo Oliveira (Minas), nono tempo do mundo com 1:47.45. Não houve recorde, mas já garantido ele está em Kazan desde cedo. Completaram o pódio João de Lucca (Pinheiros/North Carolina - 1:48.17), André Pereira (GNU - 1:49.49) e Leonardo de Deus (Corinthians - 1:49.82). Mas por agora quem vão são Nicolas, De Lucca, Thiago Pereira (Minas/Florida) e João Altamir (Flamengo), pelos resultados no Open. Time forte, mas acho que precisa de uns reparos.

Nos 100 costas, como foi dito, erros bobos e fatais custaram assaz caro. Etiene Medeiros (SESI) fez seu melhor tempo, 1:00.61. Mas não conseguiu índice porque 1:00.25 era o tempo a ser alcançado. Um erro durante a volta pode ter sido o responsável pelo pífio desempenho da nossa campeã mundial, que, apesar de já ter garantido vaga pelo índice nos 50 costas em Kazan, precisa muito, mas muito mesmo, melhorar essa prova, visto que já tem muita gente com 58. Na prova masculina, mais na trave ainda se bateu: Guilherme Guido já tinha garantido índice porque fizera 53.73, abaixo dos 54.36 do índice. Hoje ele ficou 20 centésimos acima. Só uma pena que Thiago Pereira (Minas/Florida - 54.92), Vitor Guaraldo (Pinheiros - 55.00) e Henrique Handa Machado (Pinheiros/UNLV - 55.00) não melhoraram o suficiente para a vaga em Kazan. Precisamos de melhoras nisso aí. Nos 1500 livre delas, deu a lógica: vitória de Samantha Salinas (EQU/Fluminense), com 16:33.35, seguida de Poliana Okimoto (Unisanta), com 16:39.23 e Ana Marcela Cunha (SESI), 16:51.48.

No revezamento 4 x 50 deles, ELE resolveu definir. Cesar Cielo ajudou o Minas a vencer com 1:27.61 e de lambuja, fez o que poderia ter sido o melhor tempo do ano: 21.36. Entretanto, contam apenas os tempos de abertura de revezamento. Com ele foram Alan Vitória (22.45), Felipe Martins (22.15) e Ítalo Manzine (21.65 - seria o TERCEIRO tempo do mundo). Atrás, Pinheiros, com Bruno Fratus (22.22), Marcelo Chierighini (21.93), João de Lucca (22.17) e Gabriel Santos (21.96) e Unisanta, com Nicholas dos Santos (22.48), Felipe Messias (22.18), Matheus Santana (21.77) e Thiago Sickert (22.65). No delas, novamente deu SESI, com a força de Priscila Souza (25.95), Etiene Medeiros (24.09 - poderia ser recorde sulamericano se ela abrisse), Jéssica Cavalheiro (26.14) e Daynara de Paula (24.85), e o tempo total de 1:41.03. O Minas, de Lorrane Ferreira (25.43), Roberta Albino (25.92), Daiene Dias (25.18) e Daiane Becker (25.47) fez 1:42.00 e o Pinheiros, de Larissa Martins Oliveira (25.69), Júlia Nilton (26.78), Luana Ribeiro (25.39) e Gabi Roncatto (25.47), ficou com 1:43.06. O Pinheiros lidera o Lenk após a etapa de abertura, com 408 pontos, seguido pelo Minas, com 298, pela Unisanta, com 216, e pelo atual campeão Corinthians, 214.

Amanhã, teremos mais. 200 peito, 100 borboleta e 1500 livre deles, todos valendo vaga para os Mundiais. E ainda tem espaço na van.

(informações da CBDA e foto da transmissão da TV CBDA)

Finalmente, Maria Paula!!

A conquista de um triunfo pode custar a acontecer, mas quando acontece tem de ser comemorada. Desde que Maria Paula Heitmann (Minas), no CAMPEONATO BRASILEIRO JUVENIL DE VERÃO - TROFÉU CARLOS CAMPOS SOBRINHO passado, em Santos, ficou a pouquíssimos, muito pouquíssimos centésimos, da vaga (que desde o início lhe era certa) para o MUNDIAL JÚNIOR DE SINGAPURA nos 200 livre, ficou uma ponta de decepção e até preocupação.

Como bem sabeis, o índice para o Mundial que reunirá a nova geração da natação mundial era de 2:03.44. A expectativa era que Heitmann melhorasse os 2:04.25 que fizera no triste Brasileiro Infantil de Vitória, em 2013, seu melhor tempo até então em piscina longa. E ela venceu com sobras a prova na reformada piscina do litoral paulista. Mas quando o placar ceciliano apontou 2:03.90, a tristeza tomou conta do ambiente. A vitória até foi comemorada, mas com um gosto de quero mais. Afinal, ficar fora de um Mundial Júnior por 46 reles centésimos é uma punhalada para qualquer atleta de qualquer nacionalidade.

A expectativa para a belorizontina que no último 31 de Janeiro rompeu 16 verões, poderia ser a carimbada no passaporte no Open do Botafogo. Mas, talvez pelo cansaço, talvez pela decepção de Santos, ou talvez por tudo aquilo, Maria Paula não foi além de 2:05.22 e sequer foi à final.

A preocupação tomou conta dos seus fãs: será que aquele que poderia ser um grande nome no nado livre ficaria fora de Singapura por um bobo detalhe? Hoje, no TROFÉU MARIA LENK, a sua resposta foi: não!

Depois de muito sacrifício e torcida, ela finalmente conseguiu jogar a urucubaca fora e, com os 2:02.37 que a farão largar na raia 6 na final de logo mais à tarde na reformada piscina do Fluminense, ela enfim conseguiu a almejada vaga para o Mundial de Singapura. Podemos dizer que hoje ela marcou um belo gol, após tantas batidas na trave.

Mas irá ela bem hoje e naquele país asiático em Agosto? Só o tempo dirá. Mas essa vaga tem que ser comemorada. Parabéns, Maria Paula! E xô, uruca!!

(opinião pessoal do repórter)

TML 2015: Na falta de um, vão quatro mais um.

O TROFÉU MARIA LENK 2015 começou nesta manhã como se esperava: só na base do feijão com arroz. Quem mais levantou a galera na piscina do Fluminense foi a nova geração, que abocanhou quatro índices para o MUNDIAL JÚNIOR de Singapura, de 25 a 31 de Agosto. Os dois primeiros vieram nos 200 livre delas. A Iron Baby Gabrielle Roncatto (Pinheiros), que já tinha índice, resolveu abocanhar mais um: 2:02.45. Rafaela Raurich (Curitibano), que já tinha feito 2:02.66, o que já a garantiu no Mundial Junior, também fez índice com 2:03.10, mas vai disputar a Final B. A novidade foi Maria Paula Heitmann (Minas - foto), que batera na trave muitas vezes no Brasileiro Juvenil de Santos e agora fez seu gol: 2:02.37 e Final A. Já era muito esperada a presença de Heitmann no time brasileiro, mas só agora ela mandou a urucubaca para longe. Entre as, vá lá, adultas, o melhor tempo foi de Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), que resolveu se poupar para a tarde com 2:01.21. A ver se alguém alcança os 1:58.93 exigidos para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Kazan (RUS) na primeira prova da tarde.

Na versão masculina, dois índices: um para Kazan, com Nicolas Nilo Oliveira (Minas), que ficou quatro décimos abaixo dos 1:47.97 do índice, e outro para Singapura, com Felipe Ribeiro (Unisanta), também na bacia das almas: 1:50.24, um décimo abaixo do índice júnior. Destaque também para João de Lucca (Pinheiros), com 1:48.62, João Veras (Corinthians), com 1:49.37, André Pereira (GNU), com 1:49.51 e Leonardo de Deus (Corinthians), com 1:49.75. O Brasil já está certo no revezamento 4 x 200 livre. Resta saber quem vai fazer parte do show.

Nos 100 costas, mais uma vez, puxada de freio. Etiene Medeiros (SESI) fez 1:00.76 e é quase certeza de que ela está deixando para a tarde uma atuação melhor que os 1:00.25 do índice de Kazan. Já Vitor Guaraldo (Pinheiros) fez 55.00 e foi o melhor na manhã. Uma pena que ele nasceu em 1996, pois o tempo era melhor que os 56.19 do índice de Singapura. Quem lá vai é Guilherme Basseto (Pinheiros), este nascido em 1997, que fez 55.87. Thiago Pereira (Minas/Florida), em sua primeira jornada com a Máquina, fez um ótimo 55.03 e é um grande nome. A decepção foi Daniel Orzechowski (Pinheiros), com um amargo regresso ao Lenk (ano passado a lesão no ombro o tirou do Ibirapuera): terá de disputar a final B com 56.43. Aqui você vê os resultados.

Mais tarde, com transmissão da TV CBDA e acompanhamento pelo Twitter @familaquatica, teremos as finais da tarde, com a série mais forte dos 1500 livre e os revezamentos 4 x 50 livre. Oremos.

(informações da Best Swimming e do Blog da Swim Brasil)