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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

PAN LIMA 2019: Ouro de mão beijada e mais seis medalhas!



Terceiro dia de natação nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima e, uma vez mais, saldo positivo para o Brasil no Centro Aquático. Quando já estávamos satisfeitos com o ouro de Marcelo Chierighini (Pinheiros) nos 100 livre, eis que surpresas aconteceram. Uma delas, a desclassificação da favoritíssima seleção dos Estados Unidos no 4 x 100 medley misto. Com isso, ganhamos dois ouros, duas pratas e três bronzes, ajudando ainda mais a consolidar o Brasil como segundo geral no quadro geral de medalhas - e também segundo na natação, com seis ouros, seis pratas e sete bronzes, dezenove totais, atrás dos EUA, naturalmente (15 ouros, 10 pratas, 5 bronzes, 30 totais).

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

PAN 2019: Dobradinha nota 100 na festa yankee



O segundo dia da natação nos JOGOS PAN-AMERICANOS de Lima teve a afirmação dos Estados Unidos, que, mesmo com seu time misto, tem ainda a melhor natação das Américas. Mas também teve dobradinha brasileira, teve recorde sul-americano, teve medalha inédita para um país no masculino e, infelizmente, ainda um nível abaixo do que esperávamos no Centro Aquático.

sábado, 1 de julho de 2017

PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR: Larissa voltou!



O grande destaque desta manhã no CAMPEONATO PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR DE INVERNO - TROFÉU SALVADOR GRANIERI SOBRINHO, que está acontecendo na Unisanta, em Santos, foi a volta de uma das melhores atletas do país. Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), quatro meses depois do acidente que raspou sua perna e lhe custou a vaga praticamente certa para o MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste, regressou nos 200 livre Sênior quase nadando abaixo dos 2 minutos: 2:00.33. Mas e daí? "Para te ser sincera, não vim pensando em tempo nenhum. Vim pensando em voltar a nadar e ser feliz. Me deixa muito chateada ficar fora das piscinas e agora, com meu retorno, voltei a me divertir. Agora é bola pra frente para voltar às minhas melhores marcas. A gente não pode desistir dos nossos sonhos", disse a juizforana, que está confirmada no TROFÉU JOSÉ FINKEL, cá mesmo no Santa. 
Na mesma prova, Rafaela Raurich (Curitibano) derrubou o RC do Júnior 1 comprovando a grande fase que vive, com 2:02.59. "Eu gostei muito do meu tempo por causa até do meu período de treinamento e estou muito contente de competir aqui porque o nível é muito forte. Estou muito contente de estar competindo aqui", comemorou a Paranaense, que, antes de ir ao MUNDIAL JÚNIOR de Indianapolis, voltará à piscina do Santa para o Finkel. 
Aliás, esta piscina justifica o que Marcelo Teixeira, pró-reitor da Unisanta, falou no Congresso Técnico: ela é Santa de fato. Os recordes não param. Nesta manhã foram oito. Um deles, da agora Sargento da Marinha Gabrielle Roncatto (Unisanta). Nos 400 medley Junior 2, categoria da qual se despede neste ano, é dela o tempo que estará nos balizamentos doravante: 5:00.67. "Estou muito feliz e realizada com tudo o que acontece na minha vida. Estou no meio de uma maratona. Nadei os 200 livre ainda antes, e nadarei os 100 livre e os 400 medley. Vai ser cansativo, mas legal". Na primeira prova, ela só não bateu o RC de Bruna Primati (então no SESI, hoje no Pinheiros, com 4:11.21) por dez centésimos. Mas ela quase perdeu a prova porque Isadora Fraioli (Corinthians) estava inspirada. Ficou a 41 centésimos da Iron Baby e comemorou: "fiquei muito feliz com o tempo. Não estou no meu polimento porque estou focando o Finkel, mas estou bastante feliz e animada". 
Já o casal Gabriel Ogawa e Jhennifer Alves (ambos do Pinheiros) está vivendo grande fase no amor e nas águas. A friburguense bateu RC nos 50 peito Sênior com 31.52. "Almejei vir para cá há muito tempo já e minha pontuação está ajudando muito o clube, mas não só a minha, e sim de todo mundo. Esta competição é só para ajustar algumas coisas e melhorar os tempos", disse Jhennifer, que almeja voltar à Seleção tão logo resolvida a crise na CBDA. Já o Spider fez 4:27.77 nos 400 medley masculino Sênior e segue fenomenal. "De 2012 para cá venho treinando muito e me dedicando bastante. Tomara que eu continue daqui para melhor. 
Também tivemos os recordes de Beatriz Dizotti (Pinheiros) na mesma prova, mas no Juvenil 1 (4:56.79), e nos 50 peito masculino, logo dois: Lucca Paixão (São José) no Júnior 1 (30.05) e Felipe França (Unisanta), no Sênior, fez 27.66. E por fim, tivemos o perfeito empate de Isabel Fagundes (Unisanta) e Emily Lopes (Pinheiros) no Feminino Junior 2, ambas com 33.74.
O Paulista segue com o Santa ainda na frente, com 665 pontos, mas o Pinheiros se aproximou perigosamente, com 518 pontos, e o Corinthians caiu para terceiro, 432 pontos. Teremos em instantes os 100 livre, os 200 medley, os 50 borboleta, os 800 livre e o 4 x 50. Vai esquentar bem mais esse Paulista! 

Confira aqui as fotos da etapa

(direto da Unisanta - informações adicionais da FAP, Best Swimming e Yes Swim - foto deste repórter) 

quinta-feira, 9 de março de 2017

Larissa Martins Oliveira sofre acidente e está fora do Maria Lenk

O temporal forte que caiu em São Paulo na última quarta provocou a primeira baixa do TROFÉU MARIA LENK, que acontece possivelmente no início de Maio, só Deus sabe onde. Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), segundo a assessoria do clube, estava dirigindo seu veículo na Marginal Pinheiros, a caminho de mais um dia de faculdade, quando do nada um raio provocou a queda de uma árvore. Um de seus galhos acabou por perfurar a coxa direita e passou de raspão pela esquerda da juizforana, que não desviou por causa do trânsito lento. Larissa teve de ser internada às pressas, mas nada de muito grave lhe aconteceu porque foi um ferimento superficial que não envolveu vasos, artérias ou ossos.
Entretanto, ela terá de ficar 60 dias em recuperação da distensão que sofreu com o infortúnio e, por isso, não tomará parte da maior competição nacional, voltando, possivelmente, no CAMPEONATO PAULISTA JÚNIOR E SÊNIOR DE INVERNO - TROFÉU SALVADOR GRANIERI SOBRINHO, em Santos. A família da nadadora de 24 anos ainda vai resolver se ela se recuperará em São Paulo ou em Juiz de Fora.
É uma pena, já que Larissa é uma das melhores nadadoras do país e está em grande fase, visto que foi prata nos 4 x 50 medley misto no Mundial de Piscina Curta em Windsor, e por ser a recordista dos 100 livre em piscina longa, era, sem dúvida, uma das favoritas para a vaga no MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS de Budapeste. Ficam então nossos votos de pronta recuperação e que ela volte melhor do que nunca.
Quando a fase não é boa para a natação brasileira...

(informações da Assessoria do Pinheiros e do GloboEsporte.com - foto de Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

quarta-feira, 20 de abril de 2016

TROFÉU MARIA LENK: Sim, tem Cielo mais tarde!!

Metade do caminho já foi. Falta a outra. Agora há pouco, nas eliminatórias dos 50 livre masculino do TROFÉU MARIA LENK 2016, no Parque Aquático Olímpico da Barra, Cesar Cielo (ELE - Minas/Arizona) mostrou que não tá morto quem peleia e fez o melhor tempo da manhã, com 21.99 (o primeiro desde o próprio Maria Lenk do ano passado) e garantiu, por agora, a segunda vaga nos 50 livre dos JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016. Este é o sétimo tempo do ano. O nosso campeão olímpico saiu de lá mostrando que ainda queria mais: "estou tranquilo. Agora eu tenho que ter sangue nos olhos para confirmar meu índice mais tarde", disse ao SporTV.
Ítalo Manzine foi o segundo melhor colocado, com 22.16, enquanto Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn) e Santo Condorelli (CAN) vão à final com 22.22. O outro nadador com índice, Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn) fez uma prova sofrível para os seus padrões e vai largar na raia 7 após fazer 22.35. Porém, pelos 21.50 no Open de Palhoça, ainda é dele o primeiro índice. O tempo de corte para a Final A foi de 22.48, por Gustavo Silva Santos (Pinheiros) e para a B, 22.99, de Daniel Orzechowski (Pinheiros). 22.28 é o índice, lembremos. O vídeo da prova de Cielo está aqui.
Tudo aberto também nos 50 livre feminino. Os índices ainda são de Etiene Medeiros (SESI) e Graciele Herrmann (GNU). Hoje, ambas fizeram 24.84 (no caso de Etiene, 22º tempo mais rápido do mundo este ano) e 25.35, respectivamente. Só que pintou uma adversária fortíssima: Lorrane Ferreira (Minas), que fez 25.06 e passou a ser o terceiro nome feminino com índice para esta prova, que é 25.28. Também estão na briga Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), com 25.41 e Alessandra Marchioro (Unisanta), com 25.67. Olho também nessa prova à tarde. O tempo de corte para a Final A também foi forte: 25.99 de Luana Ribeiro (Pinheiros), e para a B, 26.54 de Clarissa Rodrigues, tempaço para sua idade.
Aliás, falando em idade, que fase a de Vinícius Lanza (Minas/Indiana). O garoto simplesmente voou nos 100 borboleta masculino, fazendo 52.22 e sendo o único nesta manhã a nadar abaixo dos 52.36 do índice. Perigam cair as vagas até agora conseguidas por Henrique Martins (Minas) e Marcos Macedo (Minas), conseguidos com 52.14 e 52.17 respectivamente do Open. Febril, Henrique não nadou esta prova no melhor de suas condições, mas hoje fez 52.71 e Marcos, 52.83. Mas ficar de olho também em Thiago Pereira (Minas/Florida) que, mesmo classificado pelos 200 medley, quer mais e fez 52.48. O tempo de corte para a prova A foi de 53.01, por Kaio Márcio (Minas), e para a final B, 54.34 de Pedro França Vieira (Corinthians).
Nos 200 costas feminino, uma prova pragmática, talvez para que mais tarde venha uma prova forte. O tempo mais rápido coube a Yifan Yang (CHI), com 2:14.97, uma grata surpresa. Natalia de Luccas (Corinthians), que corre atrás da marca de 2:10.60, desta vez fez 2:16.55. A grande surpresa foi a também corintiana Beatriz Lima e Silva, terceiro melhor tempo com 2:17.59, um tempaço para sua idade. O tempo de corte da prova A foi de Aline Saporito (Unisanta), com 2:18.79 e da B, 2:23.18 de Camila Lopes (Minas). O que chamou a atenção foi o número de ausências na primeira eliminatória: quatro. Milena Paiva (Cabo Branco), Chiara Consegliere (CHI), Natsumi Sakai (JAP) e Ines Remersaro (URU) nem vieram, deixando apenas a raia para três nadadoras. Incrível.
Bem, está preparado um grande show para esta tarde. Além das provas que falamos, tem as séries mais fortes das provas de fundo, 1500 livre deles e 800 livre delas. Um grand finale para uma competição sensacional, para formar o mais forte time olímpico da natação brasileira. Ficar de olho!

(informações da CBDA, Best Swimming, Yes Swim, SwimSwam, Terra e Surto Olímpico - foto reprodução de transmissão do SporTV)

terça-feira, 19 de abril de 2016

TROFÉU MARIA LENK: Voa, Larissa, voa!!


E aconteceu o grande momento deste TROFÉU MARIA LENK 2016, a última seletiva da natação para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016: Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), a juizforana voadora, simplesmente foi o nome do dia ao fazer o melhor tempo da história do país sem trajes nos 100 metros livre delas: 54.03, que além de novo recorde sul-americano é tempo Top-20 do mundo! Além disso, Etiene Medeiros (SESI), a ex-recordista (54.25), manteve-se na média ao fazer 54.50, também um bom tempo.
Larissa fez uma prova rápida, nadando como se não houvesse amanhã, mesmo com a largada melhor de Etiene. Na primeira piscina, a virada de Larissa foi melhor, com 26.19 x 26.29. E na volta, Larissa disparou para a vitória e o recorde, aplaudidíssimos pelo Parque Aquático Olímpico. A mineira já tinha a vaga pelos 200 livre, e agora lava a égua depois de ter ficado a centésimos de Londres 2012. "Foi uma boa prova, uma disputa muito boa. Eu vim aqui com dois objetivos: os índices dos 100 e dos 200. Consegui e estou muito feliz", disse Larissa. "Não consegui repetir minha atuação no Open. Mas estou muito feliz porque é mais uma menina perto do 53 para melhorar nosso rev. Parabéns a Larissa e ao Mirco (Cevales, seu técnico). A natação feminina está cada vez mais evoluindo. Isso é muito bacana", respondeu Etiene.
Para completar o que pode ser o mais forte revezamento da história do Brasil, Daynara de Paula (SESI), que fizera 55.02 de manhã e piorou em 20 centésimos à tarde, e Manuella Lyrio (Pinheiros), quatro centésimos mais baixo que de manhã, 55.26. E poderíamos ter Graciele Herrmann (GNU), Luana Ribeiro (Pinheiros), Daiene Becker (Minas), Gabrielle Roncatto (Unisanta) e Maria Paula Heitmann (Minas) também, que a força seria a mesma.
Se nos 100 livre temos um timaço feminino, nos 200 peito... dá uma dor no coração saber que Carolina Mussi e Tatiane Sakemi, nossas melhores peitistas ever, penduraram o maiô. Porque simplesmente levamos um vareio das argentinas. Julia Sebastian (ARG/Unisanta) venceu a prova com 2:28.12, tendo chegado Macarena Ceballos (ARG) nove centésimos depois e Sae Saito (JAP), doze. Foi o primeiro pódio sem brasileiras na história do torneio. A melhor brasileira? Pamela Souza (Corinthians), 2:31.75, a qual foi a QUINTA colocada geral. Cadê a renovação???


Nas provas masculinas, faltou índice de manhã, sobrou índice à noite. Começando pelos 200 costas, quando Leonardo de Deus (Corinthians) foi senhor absoluto da prova e quase quebrou o RC que fizera em 2012 e até o recorde brasileiro de 1:57.19 de Thiago Pereira (Minas/Florida), mas confirmou sua vaga com 1:57.57, 14 centésimos acima do que fizera em Palhoça, mas confirmando presença na prova que é sua especialidade. "Minha estratégia foi nadar tranquilo de manhã e à tarde fazer força, Queria bater o RB do Thiago, mas cheguei pertinho", disse. A disputa do segundo lugar foi intensa, mas Guilherme Guido (Pinheiros) levou a melhor, mas acima do índice, com 1:59.34. Fábio Santi (Pinheiros) completa o pódio com 2:00.21.


Nos 200 medley, foi uma disputa intensa entre Henrique Rodrigues (Pinheiros) e Thiago. Ambos variaram a liderança. Thiago, no melhor borboleta, Henrique no melhor costas. E aí aconteceu o inacreditável: um perfeito empate no quarto melhor tempo do mundo de 1:57.91, sendo que um centésimo apenas mais alto do que o que fizera Michael Phelps (EUA). A confirmação de ambos na prova lhes deu ainda mais moral: "A partir de agora todos nós somos Brasil. Jogamos para o mesmo time. A gente vem no caminho certo. Estamos evoluindo a cada ciclo olímpico. Do mesmo jeito que a gente está treinando, o mundo todo também está e não vai ser fácil pra ninguém, mas podem ter certeza que nós vamos brigar muito para ter um grande resultado", disse o minastenista à CBDA.
Com o resultado de hoje, o Pinheiros "não perde mais", como diria Téo José. É, pela décima quinta vez, campeão do Maria Lenk, com inalcançáveis 1436 pontos, e agora abre dois diante do Flamengo, que tem 13. O Corinthians tem 607, o Minas, 549,5. A novidade é a Unisanta assumir a quarta posição, com 419 pontos, contra 415 do SESI.
E chegamos ao dia decisivo e derradeiro desta competição. Teremos seis provas: os 800 delas, os 1500 deles, 100 borboleta deles, 200 costas delas e a prova mais esperada da competição: os 50 livre. A pergunta toma conta: Cielo vai pro Parque Aquático Olímpico ou pendura o fast? Só Deus sabe...

(informações da CBDA, Best Swimming, Yes Swim, Terra, Band News FM e Surto Olímpico - fotos de Satiro Sodré e Ricardo Sodré/SSPress/CBDA)

domingo, 17 de abril de 2016

TROFÉU MARIA LENK: Por enquanto a vaga é dela



Nesta manhã do terceiro dia de TROFÉU MARIA LENK 2016, que neste ano é a última seletiva da natação para os JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016 e está acontecendo no mesmo Parque Aquático Olímpico da Barra que receberá a natação, além dos índices, estão em disputa as vagas para o revezamento 4 x 200 livre feminino já classificado. Mas também houve a volta de um veterano que vai à sua segunda Olimpíada. 
Comecemos pelos 200 livre delas, que já teve índice logo cedo. Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) está perto de sua primeira Olimpíada porque fez o seu melhor tempo ever: 1:58.52, assim ficando 44 centésimos abaixo do índice. Jessica Bruin Cavalheiro (SESI) teve o segundo melhor tempo (e a terceira vaga do revezamento até agora) com 1:59.43. A quarta vaga, até o momento, é de Gabrielle Roncatto (Unisanta), que fez um bom 2:00.06 e tirou, por agora, Maria Paula Heitmann (Minas) do rev. O tempo de corte para a Final A foi o 2:01.07 da chinesa Liuiyixin Li, o que colocou Manuella Lyrio (Pinheiros, já com índice do Open) e Joanna Maranhão (Pinheiros) na Final B, por terem feito 2:01.29 e 2:01.26, respectivamente. Mas Joanna, Maria, Gabi e Rafaela Raurich (Curitibano) tem tudo, tudo mesmo, para disputar esta quarta vaga. Atenção para mais tarde. Ah, 2:04.51 foi o tempo de corte da final B da prova, feito por Andressa Cholodovskis Lima (Minas) 
As duas, Joanna e Gabi, voltariam mais tarde para os 200 medley delas. E apesar do cansaço, fizeram tempos até bons. Joanna parou em 2:17.10, e Gabi, 2:19.13, o que as garante na Final A. A grata surpresa foi o segundo melhor tempo da prova, o de Nathalia Almeida (Flamengo), 2:17.73, o que a possibilita, sim, de fazer índice A, que é o forte 2:14.26. Os tempos de corte: para a final A, 2:21.34 de Fernanda Goeij (Curitibano), e para a B, 2:24.57 de Beatriz Dizotti (SESI).


Por fim, a única prova masculina deste domingo, os 200 borboleta, consagrando, por agora, a volta do veterano Kaio Márcio (Minas), que se junta a Gustavo Borges, Fernando Xuxa Scherer e Joanna no time das quatro olimpiadas. Ele foi o único, nesta manhã, a nadar abaixo do forte índice de 1:56.97, tendo feito 1:56.40. Até agora, ele e Leonardo de Deus (Corinthians) estão garantidos, porque o Divino fizera 1:56.14 em Palhoça. Outros na briga são Vinícius Lanza (Minas/Indiana), que fez seu melhor tempo, 1:58.18,  e Luiz Altamir Melo (Flamengo), que chegou oito centésimos depois. De Deus, já garantido, tem 1:59.11 e Arthur Mendes (Corinthians/Auburn), 1:59.24. Esta segunda vaga, por isso, também está indefinida. Para a final A, o tempo foi de 2:00.20, de Marcos Ferrari (Pinheiros), e para a B, 2:03.10 de Rafael Mattioli (Minas).
Então, neste dia que promete ser histórico para o povo brasileiro, esqueça o que acontece lá fora a partir de 17:25 e se ligue nas finais de hoje, que podem consagrar novatos e veteranos.

(informações da CBDA, Best Swimming, Yes Swim, Surto Olímpico e Terra - imagens de Satiro Sodré/SSPress/CBDA e da E5+ Comunicação) 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

JOGOS MUNDIAIS MILITARES: Começamos legal!!

Os JOGOS MUNDIAIS MILITARES já estão em ação na cidade sul-coreana de Mungyeong, e nesta terça, começaram as provas da natação. O time militar brasileiro está muito bem reforçado: tem Etiene Medeiros (SESI), Nicholas dos Santos (Unisanta), Guilherme Guido (Pinheiros), Henrique Martins (Minas), Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), Ana Carla Carvalho (Pinheiros), Natalia de Luccas (Corinthians), Graciele Herrmann (GNU), Daynara de Paula (SESI), Poliana Okimoto (Unisanta), Thiago Simon (Corinthians), Nicolas Nilo Oliveira (Minas), João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros), Leonardo de Deus (Corinthians), Pamela Alencar (Corinthians), só para citar alguns. Todos eles são das Forças Armadas e estão mandando muito nestes dois primeiros dias, que agora resumimos.
No primeiro, o grande destaque foi Etiene (na foto acima), que duas vezes levou o Brasil ao mais alto do pódio, com direito a dobradinhas: nos 50 livre, a pernambucana fez 25.21 e Graciele veio logo atrás, 25.48. Já nos 100 costas, Etiene faturou com 1:02.20, tendo chegado de Luccas dez centésimos depois. Depois, tivemos prata para Henrique nos 50 livre, com 22.65, só atrás do favoritíssimo chinês Ning Zetao, que fez 22.35. Nicholas foi o oitavo, 23.15. E bronze para Guilherme Guido nos 100 costas, 55.88, em prova vencida pelo polonês Tomasz Polwewka, 54.92. Nos 200 peito, Pamela nos deu mais um ouro, faturando com 2:31.66. A destacar as batidas na trave de Poliana Okimoto nos 800 livre, que, por 0.67 não viu a medalha de bronze, tendo completado com 8:40.58, na vitória (com RC) de Yuhan Zhang (CHI), 8:29.83, de Leonardo nos 200 borboleta, com 1:58.69, 19 centésimos faltando para o bronze - venceu Evgeny Koptelov (RUS), com 1:57.51, de Simon nos 200 peito deles, a um segundo do pódio com 2:13.75 - Oleg Kostin (RUS) faturou, 2:10.58, e do nosso reveza 200 livre, com 7:29.13, feito João de Lucca 1:53.67, Henrique Rodrigues 1:53.33, Leo de Deus 1:53.13, Nicolas Oliveira 1:49.00, com vitória chinesa (7:20.85).
No segundo dia, dobradinha houve, nos 50 borboleta, com Nicholas fazendo 23.30 e Martins logo atrás, 23.62. No feminino, pouco faltou para Daynara subir ao pódio, 26.67, quarto lugar. A vitória foi da polonesa Anna Dogweyrt, com 26.11. Nos 100 livre feminino, Graciele Hermann, Larissa Oliveira e Viktoria Andreeva disputaram a prata. A ruasa levou a melhor: 56.22. Graciele foi bronze, com 56.47, e Larissa sobrou, chegando um centésimo depois. Charlotte Bonnet, com 54.95, deixou a concorrência comendo poeira. Mesma coisa houve no masculino: o russo Evgeny Lagunov levou a melhor com 49.85 e Nilo foi bronze com 50.19; Sobrou para João de Lucca (Pinheiros/North Carolina), dez centésimos do pódio.
Nos revezamentos 4×100, medalhas: prata para o Brasil com 3:39.67, tendo Henrique Martins no borboleta feito 52.31, além de Guilherme Guido, João Luiz Jr e Nicolas Nilo. Só a Russia bateu antes, com 3:37.95. Na prova feminina, bronze com Etiene Medeiros, Ana Carla Carvalho, Daynara de Paula e Gracielle Hermann (que com 55.10 fez a melhor parcial da prova), contaram 4:12.00, em vitória da China com 4:07.27.
Com tudo isso, até agora, o Brasil está em segundo no quadro de medalhas, com 4 ouros, 5 pratas e 4 bronzes, atrás dos sete ouros da China; E hoje, às 18 tem mais. Você pode acompanhar por aqui.

(informações da Best Swimming, Yes Swim, Blog da Swim Brasil e foto do Instagram de Etiene Medeiros - agradecimentos à Fabiane Lindo pelo link)

sábado, 22 de agosto de 2015

FINKEL: a Máquina girou de novo!

Foi o TROFÉU JOSÉ FINKEL mais disputado de todos os tempos. Se a competição ontem terminada na piscina do Pinheiros não valeu vaga ainda para os Jogos Olímpicos da Cidade Maravilhosa daqui a um pouquinho menos de um ano, e com algumas estrelas que estiveram em Kazan e no Pan não completamente polidas, e ainda sem transmissão de televisão, quem não esteve no Jardim Europa, zona sudoeste da Capital dos Paulistas, perdeu uma grande festa da natação brasileira.
Mais festa ainda fez o Minas Tênis Clube. Desde 2011, a Máquina de Natação (apelido dado por este site) domina o Brasileiro Absoluto de Inverno, e ontem não foi diferente: após intensa disputa com o time da casa e o Corinthians, o "não perde mais" veio no revezamento 4 x 100 medley feminino, quando Tatiana Zago, Taylor McKeown, Daiene Dias e Daiane Becker fuzilaram o RC com 4:06.78 e colocaram de novo BH no alto do mapa da natação. Minas pentacampeão, pois, com 2318, tendo atrás o Azulnegro do Jardim Europa, 53 pontos de distância, com 2265, e o Timão, com 1857. Quanto a prêmios indivíduais, a australiana Taylor dominou eficiência e índice técnico com o RC nos 200 peito, enquanto Leonardo de Deus (Corinthians) foi o mais eficiente e João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros) voltou com tudo, sendo o melhor índice técnico nos 50 peito. Resumamos, então, o quinto e o sexto dia do Finkel.


QUINTO DIA (RECORDES E FOFURAS)
Este repórter precisou sair antes do início das finais por razões pessoais, mas perdeu talvez uma grande etapa. Primeiro, pela presença dos herdeiros de uma geração que fez história na natação, como Joaquim, filho de Flávia Delaroli, Louise, filha de Fabíola Molina e Diogo Yabe (foto acima) e Nicolas, filho de Carolina Bergamaschi. E segundo, pelos fortíssimos tempos registrados.
Até que Joanna Maranhão (Pinheiros) tentou dominar os 200 medley delas, mas o peito de McKeown foi mais forte e a fez vencer com 2:13.25, novo RC, seguida da pernambucana com 2:15.22, da argentina Florencia Perotti (GNU, 2:17.34), de Fernanda Carobino (Unisanta, 2:18.31) e de Nathalia Almeida (Flamengo, 2:18.90), que volta, assim, a um pódio de categoria absoluta. No masculino, fácil vitória de Henrique Rodrigues (Pinheiros), 1:59.40, bom tempo sem raspagem, com os corinthianos Thiago Simon (2:01.60) e Lucas Salatta (2:01.92) completando o pódio.
Já nos 400 livre, dois RCs: Leah Neale (AUS, Minas) foi dominante nesta prova e liderou do tiro ao azulejo final: 4:11.14 e recorde anterior de Joanna Maranhão, 4:13.31, esquecido. A melhor brasileira foi Manuella Lyrio (Pinheiros, 4:12.37), também abaixo do RC anterior. No masculino, Leo pôs ao chão ao recorde de Rodrigo Castro, que era 3:52.68. Agora, a marca a ser superada nos futuros balizamentos de Finkel em piscina longa será 3:50.81, seguido de João Veras (Corinthians) e Luiz Altamir (Minas).
Nos 50 borbo e costas feminino, nenhuma surpresa: com tempos nada espantosos, Daynara de Paula e Etiene Medeiros (SESI, ambas) cravaram favoritismo e venceram, respectivamente, com 26.45 e 28.05. Claro, como nada valia o Finkel, ambas vieram só para ganhar. O "pra valer" vai ser mesmo no Open de Dezembro, em Santa Catarina. Nos 50 costas masculino, Daniel Orzechowski (Pinheiros) ficou a pouco do RC fazendo 24.71. "Foi meu melhor tempo depois da operação. Mas vou ver o que posso melhorar para tentar a vaga olímpica no Open", disse. Nos 50 borbo deles, por fim, Nicholas Santos (Unisanta), com tempo melhor do que no Mundial, conseguiu levantar a galera: 23.00 para o vice em Kazan (que lê nosso site, inclusive!)

DERRADEIRO DIA ("O JOÃO VOLTOOOOOU...")
"O João voltooooooou...". A superlotada arquibancada da piscina do Esporte Clube Pinheiros evocou o nome do capixaba, que mostrou que o doping do início do ano não o abalou. Antes pelo contrário: fez o novo RC com 27.03, melhor índice técnico da jornada, e chorou, amparado pela família. "Foi uma grande prova para esquecer de tudo. Agora vou focar para a frente, treinar mais, porque o sonho olímpico segue vivo e tenho certeza que chego lá", comemorou. Felipe França (Corinthians) foi o segundo com 27.13 e o outro Felipe, o Lima (Minas/Auburn), foi bronze com 27.40. No feminino, deu Jhennifer da Conceição (Flamengo), com 31.50, deixando para trás Taylor McKeown e Julia Sebastian (Unisanta), e colocando no pódio também Renata Sander (Minas) e Ana Carla Carvalho (Pinheiros). Pela manhã, com 34.52, Andressa Bachner (Pinheiros) se despediu das piscinas.
Nos 100 livre, a juizforana Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) fez um tempo até bom para ganhar a prova feminina: 55.29, com Daynara de Paula chegando a três centésimos para ficar com a prata. "O objetivo era mais ajudar o time. Não estava preocupada com tempos. Queria mesmo somar pontos e ver no que acertava e errava", disse. No masculino, sem Bruno Fratus (Pinheiros/Auburn), desclassificado de manhã por erro na largada, Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn) foi dominante e fez um grande tempo: 48.43, com Matheus Santana (Unisanta) fazendo um ótimo tempo: 48.82, para a prata. Foi a primeira vitória de Lelo em provas absolutas aqui no Brasil.
Nos 200 costas, Duane da Rocha (ESP, Pinheiros) foi atrás do recorde sulamericano e não logrou êxito. Para compensar, RC, com 2:12.49. A melhor brasileira foi Bruna Primati (SESI), com 2:17.61. Uma curiosidade: Natalia de Luccas (Corinthians) poderia ser campeã brasileira se, pela manhã, não tivesse feito tempo insuficiente para tirá-la da Final B, que ganhou com incríveis 2:14.79. Na prova masculina, Léo de Deus confirmou ser o grande nome desta jornada, com 1:59.17. Não foi o melhor tempo dele, mas nadando abaixo de 2 minutos, vale a pena comemorar.
A duas provas do fim, parecia tudo indefinido entre Minas e Pinheiros. Mas, como acima dissemos, as meninas do 4 x 100 medley minastenistas colocaram pá de cal nos sonhos do time da casa e garantiram o justo penta da Máquina, não adiantando de nada os 3:35.40 que Daniel Orzechowski (com 54.13, melhor tempo ever no costas do catarinense), João Luiz Gomes Júnior, Guilherme Rosolen e Bruno Fratus fizeram para o azulnegro na versão masculina.

Agora, a natação brasileira entra de férias. O próximo encontro das feras já tem data e lugar: Palhoça (SC), de 16 a 19 de Dezembro, no OPEN CBDA/CORREIOS, na Unisul.

(informações da Yes Swim, do Best Swimming, da Globo.com, deste repórter e fotos deste repórter e de Jeannie Volkers)

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

KAZAN 2015: Missão cumprida!

Pouco importava uma vaga para a final. O que Joanna Maranhão (Pinheiros), Larissa Martins Oliveira (Pinheiros), Manuella Lyrio (Pinheiros) e Jessica Bruin Cavalheiro (SESI) queriam era voltar a uma Olimpíada com o revezamento 4 X 200 livre. E conseguiram, com os 7:57.15, décimo tempo das eliminatórias de poco fa.
Apesar de não lograrem a vaga para a final, o tempo foi comemorado, já que é parecido com o da Prata no Pan de Toronto. 
O melhor tempo foi o da Itália, com 7:52.51, seguida dos Estados Unidos, Austrália, Suécia (com Sarah Sjostrom fazendo o melhor tempo entre todas, 1:55.69), China, Japão, Grã-Bretanha e França.
Leonardo de Deus (Corinthians) foi o único semifinalista brasileiro qualificado, com décimo tempo nos 200 costas. Felipe França (Corinthians), Thiago Simon (Corinthians), Gracielle Hermann (GNU) e Larissa Martins Oliveira não lograram êxito nas suas provas, 200 peito e 100 livre.
As finais começam às 11:30, com expectativa total para os 50 costas.

(Informações da Yes Swim e foto de Satiro Sodré/SSPress)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

JOGOS PAN-AMERICANOS: Reconhece a queda e não desanima...

Esta, senhoras e senhores, para nós, brasileiros, e até para a história dos JOGOS PAN-AMERICANOS, foi a mais simbólica de todo o terceiro dia da natação. Thiago Pereira (Minas/Florida), às 20:50 desta quinta, com o tempo de 4:14.08, se convertia no maior medalhista pan-americano de todos os tempos, com 22 medalhas, junto ao ginasta cubano Erick Flores. Mas, às 20:55, o placar do Centro Aquático de Toronto anunciava que o vencedor era Brandonn Pierry Almeida (Corinthians), novo Recordista Mundial Júnior com o tempo de 4:14.47, e que Thiago estava DESCLASSIFICADO.
Uma pergunta tomou conta dos presentes e dos telespectadores mundo afora: o que houve? Que pecado cometeu Thiago que o impediu de entrar para a história do Pan? A solução veio de Cyro Delgado, medalha de bronze nas Olimpiadas de Mosco|u em 1980 no revezamento 4 x 200 livre: Thiago teria virado com apenas um braço do nado peito para o crawl, e a regra diz que a virada tem que ser com os dois braços. "Parece que a mão esquerda não toca. Continua se deslocando, porque ele está embaixo da água. A mão direita está saindo da parede, mas parece que a esquerda está se deslocando. Seria o toque deslocado. Acho difícil que Thiago ganhe esta medalha", garantiu, na transmissão do SporTV, o Coach Alexandre Pussieldi. A comissão oficial também entendeu assim e confirmou a vitória do Dragão do Timão, sua primeira em Pans.
Ele fez a prova de sua vida. Além de se credenciar como grande favorito no MUNDIAL JÚNIOR DE SINGAPURA, sua vitória (ou não) foi comemorada por todos nas redes sociais. O garoto tem estrela e, independente do que acontecer, vai ser um grande astro da nossa natação.
Cedo, algo parecido aconteceu com a canadense Emily Overholt, na mesma prova: errou na virada do costas para o peito e perdeu o ouro e o recorde panamericano para Catlin Leverenz (EUA), que fez 4:35.46. Quem também vibrou foi Joanna Maranhão (Pinheiros), que havia chegado em quarto com seu novo recorde sulamericano de 4:38.07 que se converteu num bronze com sabor de ouro: "comemorei muito. Para mim não importou se veio medalha ou não: importou o tempo e exorcizei meu segundo fantasma", disse a noiva de Luciano Corrêa. 
Ela ainda ajudou as meninas do 4 x 200 livre a garantir uma sensacional prata, após disputa com os Estados Unidos. Maranhão, ao lado de Jéssica Bruin Cavalheiro (SESI), Manuella Lyrio (Pinheiros) e Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) só não foram ouro pela boa atuação de Alison Smitt (EUA) e pela estratégia norte-americana. No fim, os 7:56.36 são dignos de aplausos. Olha a natação feminina do Brasil chegando!!
De outros resultados, vale a pena destacar o quarto lugar de Daynara de Paula (SESI) nos 100 borboleta. Se não fosse o cansaço no final, poderia ter alcançado americana Kelsi Worrell, e as canadenses Noemi Thomas e Katerine Savard. Mas ela não ficou triste: ainda tem muito o que melhorar. Já na versão masculina, novo recordista temos: Giles Smith (EUA) fez 52.04 e quebrou o recorde de Kaio Márcio. Arthur Mendes (Corinthians/Auburn) foi só o sétimo com 52.73.
Amanhã, o Brasil pode reagir. Thiago pode reagir. Agora, é torcer pelos 100 costas, 400 livre, 100 peito e, em especial, os 50 livre. Agora é levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, porque grandes coisas ainda estão por vir.

(capturas da transmissão do SporTV, foto de Satiro Sodré e informações da Best Swimming e da Yes Swim)

quinta-feira, 9 de abril de 2015

TML2015: Viva a Larissa de Minas...

Juiz de Fora é uma cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, fundada pelos tropeiros para ser posto de repouso no Caminho Novo de Minas, mas emancipada de Barbacena - então a cidade mais importante daquela região - em 31 de Maio de 1850. É bem localizada na Região Sudeste, ficando num triângulo que envolve Belo Horizonte, a capital dos mineiros, São Paulo, a capital dos paulistas e o Rio de Janeiro. Entretanto, por se localizar mais perto da Cidade Maravilhosa e Olímpica, muitos dizem que os lá nascidos são "Cariocas do Brejo", por terem características mais fluminenses do que mineiras. A beleza e o pioneirismo da cidade, que sedia, entre outras coisas, a primeira usina hidrelétrica da América do Sul, a Usina de Martelos, hoje museu, fizeram que ela fosse conhecida por Princesa de Minas. A tradição têxtil de outrora originou outro codinome: a Manchester Mineira. E a alta tradição cultural, de Atenas Mineira.
De lá vieram grandes nomes artísticos, culturais, políticos e esportivos aplaudidos aqui e lá fora: Murilo Mendes, Pedro Nava, Ana Carolina, Giovane Gávio, Márcia Fu, Itamar Franco (tá, ele não nasceu lá, mas foi em JF que ele fez sua história), as já saudosas Beatriz Thielmann e Valéria Sffeir, Francisco Barbosa, Luiz Penido, este repórter (é, nasci lá)... mas hoje vamos falar daquele que é o maior orgulho da natação vindo de lá, aquele que é o maior nome feminino deste TROFÉU MARIA LENK; Larissa Martins Oliveira.
Com 22 anos desde o último dia 16 de Fevereiro, esta juizforana morena dos cabelos de mel e olhos verdes começou a carreira nas piscinas do Instituto Granbery, de lá seguindo para o Clube Bom Pastor, onde começou a ser treinada pelo Professor Gerson Moreira, contabilizando também uma efêmera passagem pelo Botafogo. Os bons resultados nos Brasileiros de Categoria desde o infantil já credenciaram Larissa para competições internacionais, como o Multinations. Foi num deles que conheceu Carlos Matheus, que logo a convidou para um teste no Corinthians. Passou e, em 2010, ainda morando em JF e ainda patrocinada pelo CBP, competiu seus primeiros certames paulistas pelo Timão, com excelentes resultados. Foi só com o terceiro ano do Ensino Médio completo que Larissa deixou a cidade natal, mas para vestir outra camisa: em 2011, foi convidada pelo Pinheiros para fazer parte do time de André Amendoim, o Amen, que a treina até hoje.
De lá para cá, ladeira acima: campeã brasileira e paulista várias vezes, pódios e vitórias em revezamento no Sul-Americano de natação, participação no Mundial de Barcelona com o revezamento 4 x 100 livre. E uma evolução espetacular que a faz mais forte do que os 56 kg distribuídos no 1,68 de altura, que se viu com a quebra dos recordes sul-americanos nos 200 livre, com 1:58.53, e o histórico revezamento 4 x 200 livre do Pinheiros, de 8:03.22, com Joanna Maranhão, Gabi Roncatto e Manuella Lyrio, que a coloca como nome certo para o seu segundo MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS e, talvez, para as Olimpíadas do Rio, em 2016. Diante de tudo isso, não se surpreendam se a mineirinha estiver em alguma final. É fruto do merecimento e do esforço.
Para terminar, peço licença a Cincinato Duque Bicalho para uma pequena modificação no primeiro verso de seu poema que tornou-se o Hino da Cidade de Juiz de Fora: "viva a Larissa de Minas..."

(baseado em entrevista para o Blog da Swim Brasil e Toque de Bola)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

TML2015: Alegria de uns, tristeza de outros...



Iniciado oficialmente o TROFÉU MARIA LENK 2015, na piscina do Fluminense, na Cidade Olímpica, a expectativa era de mais gente no trem que levava ao MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS em Kazan (RUS), e o MUNDIAL JÚNIOR de Singapura. Até teve. Mas se por um lado tivemos alegrias, por outros erros fatais custaram caro.
Nos 200 livre feminino, podemos ver a evolução espetacular das nossas meninas. Larissa Martins Oliveira (Pinheiros) conseguiu um épico 1:58.53, conseguindo o primeiro recorde sul-americano e o 20º tempo do mundo nesta temporada, seguida de Manuella Lyrio (Pinheiros), 1:58.74. Ambas as duas carimbaram seu passaporte para Kazan com uma atuação sensacional. Quem, por agora, completa o 4x200 feminino, até agora, são Jéssica Bruin Cavalheiro (SESI), com 2:00.46 e, pasmem, Gabrielle Roncatto (Pinheiros), 2:01.68. Com isso, a Iron Baby, já em Singapura, pode ter garantido sua vaga também para o Mundial de Kazan, o que depende da confirmação dos resultados. Maria Paula Heitmann (Minas), que, por enfim ter conseguido o tempo dos 200 livre para o Mundial Júnior foi por nós homenageada. melhorou seu tempo e terminou em sexto, com 2:02.37. Há muito tempo não se via evolução tão sensacional, e pode ser que tenhamos o recorde de Atenas fuzilado. A natação feminina brasileira está chegando com tudo, senhores.
Já pelo lado deles, excelente resultado o de Nicolas Nilo Oliveira (Minas), nono tempo do mundo com 1:47.45. Não houve recorde, mas já garantido ele está em Kazan desde cedo. Completaram o pódio João de Lucca (Pinheiros/North Carolina - 1:48.17), André Pereira (GNU - 1:49.49) e Leonardo de Deus (Corinthians - 1:49.82). Mas por agora quem vão são Nicolas, De Lucca, Thiago Pereira (Minas/Florida) e João Altamir (Flamengo), pelos resultados no Open. Time forte, mas acho que precisa de uns reparos.
Nos 100 costas, como foi dito, erros bobos e fatais custaram assaz caro. Etiene Medeiros (SESI) fez seu melhor tempo, 1:00.61. Mas não conseguiu índice porque 1:00.25 era o tempo a ser alcançado. Um erro durante a volta pode ter sido o responsável pelo pífio desempenho da nossa campeã mundial, que, apesar de já ter garantido vaga pelo índice nos 50 costas em Kazan, precisa muito, mas muito mesmo, melhorar essa prova, visto que já tem muita gente com 58. Na prova masculina, mais na trave ainda se bateu: Guilherme Guido já tinha garantido índice porque fizera 53.73, abaixo dos 54.36 do índice. Hoje ele ficou 20 centésimos acima. Só uma pena que Thiago Pereira (Minas/Florida - 54.92), Vitor Guaraldo (Pinheiros - 55.00) e Henrique Handa Machado (Pinheiros/UNLV - 55.00) não melhoraram o suficiente para a vaga em Kazan. Precisamos de melhoras nisso aí. Nos 1500 livre delas, deu a lógica: vitória de Samantha Salinas (EQU/Fluminense), com 16:33.35, seguida de Poliana Okimoto (Unisanta), com 16:39.23 e Ana Marcela Cunha (SESI), 16:51.48.
No revezamento 4 x 50 deles, ELE resolveu definir. Cesar Cielo ajudou o Minas a vencer com 1:27.61 e de lambuja, fez o que poderia ter sido o melhor tempo do ano: 21.36. Entretanto, contam apenas os tempos de abertura de revezamento. Com ele foram Alan Vitória (22.45), Felipe Martins (22.15) e Ítalo Manzine (21.65 - seria o TERCEIRO tempo do mundo). Atrás, Pinheiros, com Bruno Fratus (22.22), Marcelo Chierighini (21.93), João de Lucca (22.17) e Gabriel Santos (21.96) e Unisanta, com Nicholas dos Santos (22.48), Felipe Messias (22.18), Matheus Santana (21.77) e Thiago Sickert (22.65). No delas, novamente deu SESI, com a força de Priscila Souza (25.95), Etiene Medeiros (24.09 - poderia ser recorde sulamericano se ela abrisse), Jéssica Cavalheiro (26.14) e Daynara de Paula (24.85), e o tempo total de 1:41.03. O Minas, de Lorrane Ferreira (25.43), Roberta Albino (25.92), Daiene Dias (25.18) e Daiane Becker (25.47) fez 1:42.00 e o Pinheiros, de Larissa Martins Oliveira (25.69), Júlia Nilton (26.78), Luana Ribeiro (25.39) e Gabi Roncatto (25.47), ficou com 1:43.06. O Pinheiros lidera o Lenk após a etapa de abertura, com 408 pontos, seguido pelo Minas, com 298, pela Unisanta, com 216, e pelo atual campeão Corinthians, 214.
Amanhã, teremos mais. 200 peito, 100 borboleta e 1500 livre deles, todos valendo vaga para os Mundiais. E ainda tem espaço na van.

(informações da CBDA e foto da transmissão da TV CBDA)

sexta-feira, 6 de março de 2015

OPEN DO MEDITERRÂNEO: pé direito na França!


Não poderia ter começado melhor o OPEN DO MEDITERRÂNEO, em Marselha (FRA). Das finais brasileiras, só Guilherme Guido (Pinheiros) não medalhou nos 50 costas deles, chegando em quinto lugar, com 25.74, em prova vencida pelo local Camille Lacourt, que fez 24.85.
Mas o Brasil deu show na primeira jornada da terceira etapa da Golden Tour da Federação Francesa de Natação. Show este que começou já na primeira prova, os 50 costas delas, com a campeã mundial Etiene Medeiros (SESI). A pernambucana comprovou a sua grande fase com a primeira vitória internacional da temporada: parou o relógio após 27.84, terceiro melhor tempo do ano. Completaram o pódio a dinamarquesa Mie Nielsen, com 27.94, e a norte-americana Natalie Coughlin, 28.09. Nos 200 borboleta deles, Leonardo de Deus (Corinthians) também dominou geral, do início ao fim, e venceu com 1:56.20, deixando em segundo Stefanos Dimitriadis (GRE, 1:56.89) e em terceiro Victor Bromer (DIN, 1:56.93). O alto nível da prova comprova-se porque os três foram os únicos que bateram em 1:56, o que valoriza mais a vitória do De Deus.
E que volta sensacional às competições internacionais a de Joanna Maranhão (Pinheiros)? Duas pratas, nos 200 borboleta (2:09.77) e nos 400 medley (4:42.66), com tempos espetaculares. Eu poderia dizer que foi a melhor entre as normais, porque chegou "apenas e tão somente" atrás de uma tal de Katinka Hosszu (HUN), vitoriosa com 2:08.66 e 4:39.96. O problema é que a "Iron Lady" não é deste planeta. Outra prata foi para Nicolas Nilo Oliveira (Minas), que chegou a fazer o melhor tempo nas eliminatórias, com 1:49.00. Mas o favoritismo era para o local Yannick Agnel, que se poupou de manhã para dar show à tarde, com 1:47.11, vitorioso de ponta a ponta. Nilo foi 6 décimos pior que na eliminatória, mas abocanhou a prata. Nos 400 medley deles, Brandonn Pierry Almeida mostrou que podemos correr o risco de ouvir nosso Hino em Singapura, no Mundial Júnior de Agosto. Caçula entre os finalistas, ele bronzeou com 4:19.74, atrás apenas do vencedor David Verraszto (HUN, 4:15.99) e do prateado Jacob Heldtmann (ALE, 4:19.02). Mais um pouco, seria prata...
Outro destaque foi para Larissa Martins Oliveira (Pinheiros). A juizforana venceu a final B dos 200 livre com 1:59.67, ficando a 15 centésimos do recorde sulamericano. O tempo foi melhor do que muitas que nadaram final A, que foi de Charlotte Bonnet (FRA), com 1:57.27.
Os tempos completos você aqui confere. Amanhã, destaque para os 50 livre. Será que Florent, o Manaudou (FRA), vai conquistar mais um triunfo e melhor tempo do ano? Ou será que Bruno, o Fratus (Pinheiros/Auburn), vai surpreender?

(informações da Best Swimming e fotos da Globo.com)